Disse-lhes então Jesus: «Quando levantardes o Filho do homem, então  sabereis que ‘Eu sou’ e que por Mim nada faço, mas falo como o Pai Me  ensinou. Aquele que Me enviou está comigo: não Me deixou só, porque Eu  faço sempre o que é do seu agrado». Enquanto Jesus dizia estas palavras,  muitos acreditaram n’Ele (Jo 8, 21-30).
       Hão-de olhar para Aquele que trespassaram. As palavras proféticas são agora assumidas por Jesus Cristo, diante dos fariseus e dos Seus discípulos. A certeza de um desfecho negativo dá lugar a outra certeza: que o Filho do Homem levantado da terra atrairá a Si todas as coisas. Com efeito, a cruz e sobretudo quem está na cruz obriga os que estão em terra a levantar os olhos, fisicamente, mas e neste contexto também espiritualmente.
       Em paralelo surge, na primeira leitura de hoje, a murmuração do povo, o "castigo" de Deus e a serpente de bronze, que é remédio para todos aqueles que olharem para ela, levantada por Moisés. É um sinal antecipatório de Jesus na Cruz como Salvador da humanidade inteira.
       Ressalve-se a intimidade e a confiança de Jesus em Deus, Seu e nosso Pai.

 
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