Bento XVI tornou-se, no passado sábado, 21 de maio, o primeiro Papa a comunicar com astronautas em missão espacial, considerando-os “representantes da humanidade numa exploração que introduz novos espaços e possibilidades de futuro”.
“Admiramos a valentia, a disciplina e a extrema responsabilidade com que se preparam para esta missão e estamos convencidos de que tem como finalidade colocar os resultados à disposição do bem comum” sublinhou o Papa, numa conversa via satélite com 12 tripulantes da Estação Espacial Internacional, e transmitida em direto da Biblioteca do Vaticano.
Segundo a Rádio Vaticano, “o modo como a ciência pode contribuir para a causa da paz” ou a responsabilidade que os seres humanos têm sobre o futuro do planeta, ajudando a desenvolver uma maior “consciência” ambiental, foram alguns dos temas abordados, durante os cerca de 20 minutos de ligação.
Entre os elementos que se encontravam no vaivém espacial Endeavour seguiam dois astronautas italianos, Robeto Vittori e Paolo Nespoli.
Bento XVI disse acreditar que se trata de uma “aventura do espírito humano, um poderoso estimulo para refletir sobre a origem e o futuro do universo e da humanidade”.
Mostrou-se também curioso sobre se, no meio do “intenso compromisso de trabalho e pesquisa”, existem momentos de “oração ao Criador”.
“Quando temos um momento para olhar para baixo, a beleza tridimensional do nosso planeta captura o nosso coração” explicou Roberto Vittori, que confirmou rezar “por si, pela família e pelo futuro.
O Papa terminou este “colóquio espacial” expressando os “melhores desejos para o desenvolvimento do trabalho e pelo resultado desta grande missão ao serviço da ciência, da colaboração internacional, do progresso autêntico e da paz”.
“Continuarei a segui-los com o meu pensamento e a minha oração”, conclui Bento XVI.
Notícia: Agência Ecclesia.
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