1 – Disse Jesus aos seus discípulos: «Se Me amardes, guardareis os meus mandamentos... Não vos deixarei órfãos: voltarei para junto de vós. Daqui a pouco o mundo já não Me verá, mas vós ver-Me-eis, porque Eu vivo e vós vivereis... Se alguém aceita os meus mandamentos e os cumpre, esse realmente Me ama. E quem Me ama será amado por meu Pai e Eu amá-lo-ei e manifestar-Me-ei a ele».
Jesus é um grande pedagogo. Guia-nos pela mão para que possamos captar a Sua mensagem. Quando as palavras podem ser dúbias, apresenta-nos exemplos, imagens, comparações, parábolas. Permitindo-nos também uma escolha, pessoal, livre, despreconceituosa. Deixa margem para que possamos dizer não, ou para que sintamos que o nosso sim é mesmo nosso, é interior. Não se impõe, mas também não lava as mãos, oferece-Se por nós e coloca-nos diante de uma proposta de vida. A Sua tolerância não é de todo indiferença, mas acolhimento, compreensão, perdão, desafio. É Amor. Quer o nosso sim, mas como o Pai, também Jesus age numa dinâmica paterna, respeita o nosso não, ou dá-nos tempo para repensarmos, está sempre disponível, espera por nós, impele-nos para Ele, sem forçar.
Quando sabe próxima a Sua hora, como morte e entrega, mas também como ressurreição/ascensão ao Céu, Jesus não deixa os Seus discípulos às escuras, em incerteza absoluta. A incerteza pode provocar medo e este por sua vez pode tornar-se uma fonte de poder e de controlo. Jesus deixa claro os tormentos por que vai passar, e a que estarão sujeitos os que O seguirem. Para que mais à frente não se sintam defraudados. Mas e ao mesmo tempo, a garantia que a Sua morte, como a Sua ascensão aos Céus, não será um abandono, mas um "até já", Ele enviará o Espírito Santo Consolador.
Mais, Ele fica connosco se guardarmos os Seus mandamentos. É a oportunidade para Lhe mostrarmos o quanto O amamos, e a certeza que Ele e o Pai permanecem em nós, fazem em nós a Sua morada.
2 – São Pedro sustenta o fundamento da justiça e do bem: Jesus Cristo. O bem deverá ser o horizonte de todo o crente, mesmo que implique, por vezes, a perseguição, a prisão e a própria morte!
A este propósito, São Pedro, na sua primeira epístola, é categórico: "... Mais vale padecer por fazer o bem, se for essa a vontade de Deus, do que por fazer o mal. Na verdade, Cristo morreu uma só vez pelos nossos pecados o Justo pelos injustos para nos conduzir a Deus. Morreu segundo a carne, mas voltou à vida pelo Espírito".
Com efeito, Jesus, prosseguindo a vontade de Deus, passando pelo mundo fazendo o bem, optando pela verdade e pela justiça, é morto. Mas morre pelo Seu projecto de amor para com toda a humanidade. Na cruz, todos nós fomos/somos redimidos. Cumpre com a vontade de Deus. E a vontade de Deus é que leve até às últimas consequências o amor, a entrega por amor, mesmo que as últimas consequências signifiquem a morte.
Assim como Jesus Cristo em relação a nós, também nós, pela nossa parte, deveremos prosseguir com o bem, mesmo que isso acarrete padecimentos. Sabendo, por outro lado, que Jesus Cristo está vivo e a agir em nós e no mundo através do Espírito Santo.
3 – O início da Igreja é fulgurante, se pensarmos no número de discípulos e nos meios disponíveis para o anúncio da Palavra de Deus. Para se deslocarem de terra em terra precisavam de dias, de semanas, ou mesmo anos. Mas o que é certo, depois da ressurreição/ascensão de Jesus aos Céus, os discípulos espalham a boa notícia em Jerusalém e arredores.
A perseguição a que estão sujeitos a partir daquela que deveria ser a cidade principal do cristianismo, Jerusalém – e foi-o nos primeiros tempos –, vai acelerar a evangelização. Obrigados a abandonar a cidade santa, vislumbram uma nova oportunidade para testemunhar em nome de Jesus Cristo, falando dos Seus tormentos e sobretudo do Seu projecto de amor para com todos.
O Livro dos Actos dos Apóstolos, que nos narra os progressos da evangelização, hoje, fala-nos de Filipe e como este espalha a boa nova, seguindo-se a ligação à Igreja-Mãe no apostolado de Pedro e de João.
"Filipe desceu a uma cidade da Samaria e começou a pregar o Messias àquela gente. As multidões aderiam unanimemente às palavras de Filipe, ao ouvi-las e ao ver os milagres que fazia... houve muita alegria naquela cidade. Quando os Apóstolos que estavam em Jerusalém ouviram dizer que a Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram-lhes Pedro e João. Quando chegaram lá, rezaram pelos samaritanos, para que recebessem o Espírito Santo, que ainda não tinha descido sobre eles. Então impunham lhes as mãos e eles recebiam o Espírito Santo".
Jesus é um grande pedagogo. Guia-nos pela mão para que possamos captar a Sua mensagem. Quando as palavras podem ser dúbias, apresenta-nos exemplos, imagens, comparações, parábolas. Permitindo-nos também uma escolha, pessoal, livre, despreconceituosa. Deixa margem para que possamos dizer não, ou para que sintamos que o nosso sim é mesmo nosso, é interior. Não se impõe, mas também não lava as mãos, oferece-Se por nós e coloca-nos diante de uma proposta de vida. A Sua tolerância não é de todo indiferença, mas acolhimento, compreensão, perdão, desafio. É Amor. Quer o nosso sim, mas como o Pai, também Jesus age numa dinâmica paterna, respeita o nosso não, ou dá-nos tempo para repensarmos, está sempre disponível, espera por nós, impele-nos para Ele, sem forçar.
Quando sabe próxima a Sua hora, como morte e entrega, mas também como ressurreição/ascensão ao Céu, Jesus não deixa os Seus discípulos às escuras, em incerteza absoluta. A incerteza pode provocar medo e este por sua vez pode tornar-se uma fonte de poder e de controlo. Jesus deixa claro os tormentos por que vai passar, e a que estarão sujeitos os que O seguirem. Para que mais à frente não se sintam defraudados. Mas e ao mesmo tempo, a garantia que a Sua morte, como a Sua ascensão aos Céus, não será um abandono, mas um "até já", Ele enviará o Espírito Santo Consolador.
Mais, Ele fica connosco se guardarmos os Seus mandamentos. É a oportunidade para Lhe mostrarmos o quanto O amamos, e a certeza que Ele e o Pai permanecem em nós, fazem em nós a Sua morada.
2 – São Pedro sustenta o fundamento da justiça e do bem: Jesus Cristo. O bem deverá ser o horizonte de todo o crente, mesmo que implique, por vezes, a perseguição, a prisão e a própria morte!
A este propósito, São Pedro, na sua primeira epístola, é categórico: "... Mais vale padecer por fazer o bem, se for essa a vontade de Deus, do que por fazer o mal. Na verdade, Cristo morreu uma só vez pelos nossos pecados o Justo pelos injustos para nos conduzir a Deus. Morreu segundo a carne, mas voltou à vida pelo Espírito".
Com efeito, Jesus, prosseguindo a vontade de Deus, passando pelo mundo fazendo o bem, optando pela verdade e pela justiça, é morto. Mas morre pelo Seu projecto de amor para com toda a humanidade. Na cruz, todos nós fomos/somos redimidos. Cumpre com a vontade de Deus. E a vontade de Deus é que leve até às últimas consequências o amor, a entrega por amor, mesmo que as últimas consequências signifiquem a morte.
Assim como Jesus Cristo em relação a nós, também nós, pela nossa parte, deveremos prosseguir com o bem, mesmo que isso acarrete padecimentos. Sabendo, por outro lado, que Jesus Cristo está vivo e a agir em nós e no mundo através do Espírito Santo.
3 – O início da Igreja é fulgurante, se pensarmos no número de discípulos e nos meios disponíveis para o anúncio da Palavra de Deus. Para se deslocarem de terra em terra precisavam de dias, de semanas, ou mesmo anos. Mas o que é certo, depois da ressurreição/ascensão de Jesus aos Céus, os discípulos espalham a boa notícia em Jerusalém e arredores.
A perseguição a que estão sujeitos a partir daquela que deveria ser a cidade principal do cristianismo, Jerusalém – e foi-o nos primeiros tempos –, vai acelerar a evangelização. Obrigados a abandonar a cidade santa, vislumbram uma nova oportunidade para testemunhar em nome de Jesus Cristo, falando dos Seus tormentos e sobretudo do Seu projecto de amor para com todos.
O Livro dos Actos dos Apóstolos, que nos narra os progressos da evangelização, hoje, fala-nos de Filipe e como este espalha a boa nova, seguindo-se a ligação à Igreja-Mãe no apostolado de Pedro e de João.
"Filipe desceu a uma cidade da Samaria e começou a pregar o Messias àquela gente. As multidões aderiam unanimemente às palavras de Filipe, ao ouvi-las e ao ver os milagres que fazia... houve muita alegria naquela cidade. Quando os Apóstolos que estavam em Jerusalém ouviram dizer que a Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram-lhes Pedro e João. Quando chegaram lá, rezaram pelos samaritanos, para que recebessem o Espírito Santo, que ainda não tinha descido sobre eles. Então impunham lhes as mãos e eles recebiam o Espírito Santo".
No cristianismo o que se recebe de graça, de graça se dá, se comunica. E desta forma, os Apóstolos comunicam o Espírito Santo que receberam de Jesus Cristo, para que todos os que adiram a Jesus possuam o Espírito de Deus e se convertam em suas testemunhas.
Textos para a Eucaristia (ano A): Act 8,5-8.14-17; 1 Ped 3,15-18; Jo 14,15-21
Reflexão Dominical na página da Paróquia de Tabuaço
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