"... Peçamos-Le que acompanhe as pessoas que amamos ou com quem estamos preocupados. Peçamos-Lhe que Se torne eficazmente presente na sua Igreja.
E porque não pedir-Lhe que nos conceda também hoje testemunhas novas da sua presença, nas quais Ele mesmo Se aproxime de nós?...
Jesus parte abençoando. Abençoando, parte; e, na bênção, permanece. As suas mãos continuam estendidas sobre este mundo. As mãos de Cristo que abençoam são como um tecto que nos protege; mas, ao mesmo tempo, são um gesto de abertura que fende o mundo para que o Céu penetre nele e nele possa afirmar a sua presença.
No gesto das mãos que abençoam, exprime-se a relação duradoura de Jesus com os seus discípulos, com o mundo. Ao partir, Ele eleva-nos acima de nós mesmos e abre o mundo a Deus. Por isso os discípulos puderam transbordar de alegria quando voltaram de Betânia para casa.
Na fé, sabemos que Jesus, abençoando, tem as suas mãos estendidas sobre nós. Tal é a razão permanente da alegria cristã".
Joseph Ratzinger/Bento XVI, Jesus de Nazaré, pp 236.
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