"Jesus de Nazaré" é o segundo volume do mais recente livro de Bento XVI/Joseph Ratzinger.
Era um projecto que tinha antes de ser eleito Papa, em 2005, e que levou para a frente, propondo a figura de Jesus, reportando-se sobretudo aos Evangelhos. Depois da fragmentação que muitos teólogos e estudiosos fizeram de Jesus, acentuando o Jesus da história em contraponto ao Cristo da fé, vem a "síntese" da fé. Embora tendo em conta os dados da história e da crítica literária, a acentuação vai para a fé.
“Em Jesus aparece o ser humano como tal. Nele se manifesta a miséria de todos os prejudicados e arruinados. Na sua miséria, reflecte-se a desumanidade do poder humano, que assim esmaga o impotente”...
“A humanidade encontrar-se-á sempre de novo perante a mesma alternativa: dizer «sim» àquele Deus que age apenas com o poder da verdade e do amor ou apoiar-se no concreto, naquilo que está ao alcance da mão, na violência”...
O primeiro volume de «Jesus de Nazaré» tinha sido publicado em 2007 e era dedicado à vida de Cristo desde o Baptismo à Transfiguração.
O segundo volume, a apresentar, no Vaticano, no próximo dia 10 de Março, reporta-se essencialmente à Semana Santa
Um terceiro volume está a ser escrito por Bento XVI, que vai abordar os chamados «Evangelhos da infância», sobre os primeiros anos da vida de Jesus.
Toda a obra começou a ser escrita nas férias de 2003, antes da eleição de Joseph Ratzinger como Papa.
Fonte e desenvolvimento da notícia: Agência Ecclesia.
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