Há tempo para nascer e tempo para morrer,
tempo para plantar e tempo para arrancar;
tempo para matar e tempo para curar,
tempo para demolir e tempo para construir;
tempo para chorar e tempo para rir,
tempo para gemer e tempo para dançar;
tempo para atirar pedras e tempo para as juntar,
tempo para se abraçar e tempo para se separar;
tempo para ganhar e tempo para perder,
tempo para guardar e tempo para deitar fora;
tempo para rasgar e tempo para coser,
tempo para calar e tempo para falar;
tempo para amar e tempo para odiar,
tempo para a guerra e tempo para a paz.
Que aproveita ao homem com tanto trabalho? Tenho observado a tarefa que Deus atribuiu aos homens, para nela se ocuparem. Ele fez todas as coisas apropriadas ao seu tempo e pôs no coração do homem a sucessão dos séculos, sem que ele possa compreender o princípio e o fim da obra de Deus. (Co 3, 1-11)
Deus fez todas as coisas com sentido, expressão da abundância do Seu amor, que transborda e cria todo o Universo. E fez tudo admiralvelmente. O facto de nem sempre compreendermos o mundo e o tempo que nos envolve, isso não significa que os acontecimentos, a sucessão dos tempos e a história não esteja no coração de Deus.
O texto de Coeleth aponta-nos para a sabedoria de Deus e para a nossa confiança no Senhor de todas as coisas. Se Deus estivesse ausente do Universo, tudo seria vaidade, passageiro, rotina, vazio, efémero, como líamos ontem. Se Deus é o autor também do tempo, tudo tem um sentido de eternidade.
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