No nono dia, o Pe. Ricardo conduziu-nos com Maria até à Cruz de Jesus. Ela diz pouco. Faz silêncio. Sofrimento e lágrimas. É hora de falar a cruz. A vida não é perfeita. Maria faz essa experiência. A dor está presente na Sua vida. A cruz é um espinho cravado no seu coração. A dor em si mesma nem sempre é mal, é um aviso que alguma coisa não está bem. E, por conseguinte, a dor pode levar à cura.
A cruz é como um espinho cravado no coração. No de Maria e no nosso. E como a dor relembra-nos que a nossa vida não é perfeita, temos de continuar a caminhar.
A Cruz é como um elevador, que se levanta da terra. Mas enquanto o elevador sobre e desce, a cruz sobe, não desce, eleva-nos. Está cravada na terra, como espinha no coração, para faz-nos ascender para o alto.
É como uma chave de fendas, gira sobre a terra. A CRUZ como que gira sobre a terra, apertando, apertando para compor, para ajustar. À memória a lembrança da estória de um rapazito que estava a "chatear" o pai, cientista famoso, enquanto este tentava trabalhar. Decidiu dar ao filho um puzzle do mundo, sabendo que o filho, de 5/6 anos nunca tinha visto o mapa mundo. Passados uns minutos a criança, para admiração do pai, entrega o puzzle completo. O pai pergunta muito admirado - como é que conseguiste compor tão rapidamente o mundo. Resposta do filho, por detrás do mundo, estava a figura de um homem... para consertar o mundo é necessário começar pelo homem, por nós...
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