Continuamos em DIA de PÁSCOA, uma semana como se fora um só DIA, tal é o mistério e a grandeza do AMOR de Deus para com a humanidade que Se revela em plenitude em Jesus Cristo, na extensão de toda a Sua vida e mensagem, mas mais expressivamente na Morte, Paixão redentora e Ressurreição. Com efeito, a Ressurreição é surpreendente. A morte do Mestre já fora uma surpresa, ninguém esperava que o Messias prometido e esperado, e que viria para trazer o esplendor a Israel, acabasse pregado numa cruz como malfeitor. Surpresa maior, Aquele que foi morto afinal vive e está no meio de nós. Três dias depois, Ele aparece ressuscitado, dando prosseguimento ao Seu projeto de amor e salvação:
Jesus ressuscitou na manhã do primeiro dia da semana e apareceu em primeiro lugar a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demónios. Ela foi anunciar aos que tinham andado com Ele e estavam mergulhados em tristeza e pranto. Eles, porém, ouvindo dizer que Jesus estava vivo e fora visto por ela, não acreditaram. Depois disto, manifestou-Se com aspecto diferente a dois deles que iam a caminho do campo. E eles correram a anunciar aos outros, mas também não lhes deram crédito. Mais tarde apareceu aos Onze, quando eles estavam sentados à mesa, e censurou-os pela sua incredulidade e dureza de coração, porque não acreditaram naqueles que O tinham visto ressuscitado. E disse-lhes: «Ide por todo o mundo e proclamai o Evangelho a toda a criatura» (Mc 16, 9-15).
A ressurreição e o encontro com o Ressuscitado há de dar lugar ao testemunho e à missão (a missão parte do testemunho): ide por todo o mundo e anunciai a todos os Evangelho. A Diocese de Lamego continua a acentuar esta dimensão missionária, ainda que com os olhos colocados na família: IDE E CONSTRUÍ COM MAIS AMOR A FAMÍLIA DE DEUS. Os Apóstolos fazem a experiência de encontro com Jesus Cristo e não mais deixarão de dar testemunho acerca d'Ele, mesmo colocando em perigo a próprio vida e sofrendo todo o tipo de ataques e perseguições:
Os chefes do povo, os anciãos e os escribas, vendo a firmeza de Pedro e de João e verificando que eram homens iletrados e plebeus, ficaram surpreendidos. Reconheciam-nos como companheiros de Jesus, mas, como viam diante deles o homem que fora curado, nada podiam replicar. Mandaram-nos então sair do Sinédrio e começaram a deliberar entre si: «Que havemos de fazer a estes homens? Que se realizou por meio deles um milagre, sabem-no todos os habitantes de Jerusalém e não podemos negá-lo. Mas para que isto não continue a divulgar-se entre o povo, vamos intimá-los com ameaças que não falem desse nome a ninguém. Chamaram-nos então e proibiram-nos terminantemente falar ou ensinar em nome de Jesus. Mas Pedro e João responderam: «Se é justo aos olhos de Deus obedecer-vos antes a vós que a Ele, julgai-o vós próprios. Nós é que não podemos calar o que vimos e ouvimos». Depois de novas ameaças, puseram-nos em liberdade, pois não encontravam modo de os castigar, por causa do povo, uma vez que todos davam glória a Deus pelo que tinha acontecido (Atos 4, 13-21).
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