"... tudo vai passar... exceto o amor, a caridade. Então, que esse amor seja colocado como programa, prioridade, urgência. Um amor que nos chama a amar, não pelo nosso coração, mas pelo coração de Deus. Quando a nossa vontade se abre à vontade de Deus, o amor torna-se a sinfonia silenciosa da vida, a sua exalação humilde e profusa, o seu perfume. Mesmo sabendo que o amor verdadeiro é crucificante. Amando, não vamos amontoar, certamente ficaremos mais pobres, ficaremos mais velhos mais cedo, gastamo-nos e perdemo-nos. A medida do amor é dar-se sem medida. É um contrassenso pensar que o amor tem horário, um turno, um guiché. Quem amam vive na atenção solícita, tem antenas, sensores, olhos que não se habituam nem se conformam ao desamor".
Pe. José Tolentino de Mendonça, Pai-nosso que estais na terra.
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