"Se é verdade que não há humanidade sem história e sem comunidade; se o nosso falar é sempre resposta a uma voz que nos chamou primeiro (e, em última instância, à Voz que nos fez ser), que outro sentido pode ter a liberdade que não seja a possibilidade de «ser com os outros»? Para que quero ser livre se não tenho nem um cão que me ladre? Para que quero construir um mundo se nele vou estar só, numa prisão de luxo? A liberdade, deste ponto de vista, não «termina» mas «começa» onde começa a dos outros. Como todo o bem espiritual, é maior quanto mais partilhado for.
Mas viver a liberdade «positiva» implica também, como se indica acima, uma completa «revolução» de características imprevisíveis, outra forma de entender a pessoa e a sociedade. Uma forma que não se centra em obejetos de posse, mas em pessoas a quem promover e amar".
in Jorge Bergoglio/Papa Francisco, O Verdadeiro poder é servir.
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