A ex-piloto de testes de Fórmula 1 Maria de Villota, encontrada hoje sem vida num quarto de hotel em Sevilha, faleceu por causas naturais, de acordo com fontes da investigação citadas pela agência EFE. A autópsia realizada no Instituto Anatómico Forense de Sevilha confirmou que a antiga piloto, que em 2012 sofreu um grave acidente, no qual perdeu um olho, morreu por causas «absolutamente naturais». Maria de Villota, cujo corpo foi encontrado esta manhã no quarto de hotel em que estava hospedada para participar numa conferência na capital da Andaluzia, foi levada pelas 10h00 locais ao Instituto Anatómico, onde foi realizada a autópsia. De Villota, 33 anos, estava em Sevilha, onde hoje deveria participar num evento no centro de Congressos da cidade, dias antes da apresentação de um livro sobre a sua vida. Filha do ex-piloto de F1 Emilio De Villota, Maria de Villota sofreu um grave acidente em junho de 2012 durante testes realizados pela escuderia Marussia, perdendo o olho direito. Para a próxima segunda-feira estava previsto que apresentasse o livro sobre a sua vida: “La vida es um regalo” (A vida é um presente).
FONTE da notícia: AQUI.
Post publicado em 14 de outubro de 2012:
María de Villota - 32 anos - era piloto de Fórmula 1. Apaixonada pela velocidade e pelos carros, conseguira atingir o seu sonho. Era a única mulher num mundo dominado por homens. Um dia teve um acidente grave e azarado: regressando dos testes na pista - sem que se perceba porquê - acelerou e embateu contra a traseira de um camião. Na altura pensou-se que teria a vida em risco. "María, te hemos salvado la vida... pero tenemos que decirte que has perdido el ojo" - disse-lhe o médico, depois da operação. "Usted es cirujano?" - respondeu María - "… y usted necesita dos manos para operar? pues yo soy piloto de Fórmula 1 y necesito dos ojos!…". Passados três meses de recuperação, em conferência de imprensa, partilha com todos a transformação interior que sofreu: "…te dás cuenta que ves más que antes… porque yo antes sólo veía la Fórmula 1, sólo me veía encima de un coche compitiendo, y no veía lo que era realmente importante en la vida; la claridad de decir "joder, estoy viva" y que en ese momento no estaba valorando lo más grande que es que esa persona que estaba allí me haya salvado"; "este ojo me ha devuelto el Norte; me ha devuelto lo importante"; "esta nueva oportunidad la voy a vivir al cien por cien"; "hoy cuando me miro al espejo estoy orgullosa porque realmente pienso que mi aspecto actual dice más de quién es María de Villota"; "llevo mi historia y la llevo con mucho cariño y orgullo". Mais nada.
María de Villota - 32 anos - era piloto de Fórmula 1. Apaixonada pela velocidade e pelos carros, conseguira atingir o seu sonho. Era a única mulher num mundo dominado por homens. Um dia teve um acidente grave e azarado: regressando dos testes na pista - sem que se perceba porquê - acelerou e embateu contra a traseira de um camião. Na altura pensou-se que teria a vida em risco. "María, te hemos salvado la vida... pero tenemos que decirte que has perdido el ojo" - disse-lhe o médico, depois da operação. "Usted es cirujano?" - respondeu María - "… y usted necesita dos manos para operar? pues yo soy piloto de Fórmula 1 y necesito dos ojos!…". Passados três meses de recuperação, em conferência de imprensa, partilha com todos a transformação interior que sofreu: "…te dás cuenta que ves más que antes… porque yo antes sólo veía la Fórmula 1, sólo me veía encima de un coche compitiendo, y no veía lo que era realmente importante en la vida; la claridad de decir "joder, estoy viva" y que en ese momento no estaba valorando lo más grande que es que esa persona que estaba allí me haya salvado"; "este ojo me ha devuelto el Norte; me ha devuelto lo importante"; "esta nueva oportunidad la voy a vivir al cien por cien"; "hoy cuando me miro al espejo estoy orgullosa porque realmente pienso que mi aspecto actual dice más de quién es María de Villota"; "llevo mi historia y la llevo con mucho cariño y orgullo". Mais nada.
[Fotografia de GrandPrixMotoriOnline]
FONTE: Ver para além do olhar.
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