O Pe. Joaquim Correia Duarte tem-se afirmado um exímio escritor. Como historiador já publicou diversos trabalhos. Como romancista vai no quarto romance: Uma Carta que Chegou tarde Demais; As Meninas da Comenda; As Monjas de Portujães, e agora a Viúva de Goujoim. Em todos eles há pontos de ligação, a Igreja, a religiosidade popular, a idiossincrasia das terras do Douro, Diocese de Lamego.
Li cada um deles. Entramos facilmente nas histórias aí contadas. Tem a ver connosco, com as nossas gentes, com a nossa cultura, com os espaços que frequentamos.
"A Viúva de Goujoim" revisita terras como a Ribeira, Ganja do Tedo, Santa Leocádia, Santo Adrião, Pinheiros, Barcos, Tabuaço,... O contexto espacial tem muito a ver com Armamar e Tabuaço; o contexto temporal, muito a ver com a debandada de portugueses para o Brasil à procura de fortuna...
Vale a pena ler.
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