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quarta-feira, 16 de maio de 2018

Não peço que os tires do mundo...

       Eu sei que, depois da minha partida, se hão-de introduzir entre vós lobos devoradores que não pouparão o rebanho. De entre vós mesmos se hão-de erguer homens com palavras perversas, para arrastarem os discípulos atrás de si. Por isso, sede vigilantes e lembrai-vos que, durante três anos, noite e dia, não cessei de exortar com lágrimas cada um de vós. Agora entrego- vos a Deus e à palavra da sua graça, que tem o poder de construir o edifício e conceder a herança a todos os santificados (Atos 20, 28-38).
       Jesus ergueu os olhos ao Céu e orou deste modo: «Pai santo, guarda-os em teu nome, o nome que Me deste, para que sejam um, como Nós. Quando Eu estava com eles, guardava-os em teu nome, o nome que Me deste. Guardei-os e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição; e assim se cumpriu a Escritura. Mas agora vou para Ti; e digo isto no mundo, para que eles tenham em si mesmos a plenitude da minha alegria. Dei-lhes a tua palavra e o mundo odiou-os, por não serem do mundo, como Eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Eles não são do mundo, como Eu não sou do mundo. Consagra-os na verdade. A tua palavra é a verdade. Assim como Tu Me enviaste ao mundo, também Eu os enviei ao mundo. Eu consagro-Me por eles, para que também eles sejam consagrados na verdade» (Jo 17, 11b-19).

       Jesus é o Sacerdote por excelência. O único Mediador entre Deus e os homens. N'Ele a verdadeira humanidade e a verdadeira divindade. Traz-nos Deus, e coloca a nossa natureza em Deus. Também na Oração Jesus assume o Seu sacerdócio a favor da humanidade. Reza pedindo por nós. Consagra-Se por nós, por nossa salvação.
       Nesta parte da oração fica bem claro: o mundo é o espaço de compromisso dos seguidores de Jesus. Ele não pede ao Pai para nos tirar do mundo, mas para nos livrar do mal.
       Jesus, na Oração Sacerdotal, ao pedir ao Pai pelos discípulos, despede-se deles. O mesmo acontece com São Paulo que se despede da comunidade de Éfeso. Explicitamente Jesus reza para que Deus Pai proteja os Seus discípulos do mal. A consciência é apurada: eles não são do mundo mas estão no mundo. O desejo de Jesus é que os seus seguidores partilhem da Sua alegria e da verdade.
       Por seu lado, São Paulo, que esteve três anos em Éfeso, despede-se da comunidade com palavras de advertência, na consciência que depois de partir alguns "lobos" se converterão em cordeiros para adulterar o trabalho realizado. Ecoam as palavras de Bento XVI, que ao chegar a Portugal, ainda no avião, utiliza palavras próximas das de São Paulo, alguns dentro da própria comunidade, ou nas palavras do Papa, alguns dos ataques mais ferozes vem do interior da Igreja, do pecado dos seus membros. A vigilância deve ser constante.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Se o teu irmão te ofender, vai ter com ele...

       Disse Jesus aos seus discípulos: «Se o teu irmão te ofender, vai ter com ele e repreende-o a sós. Se te escutar, terás ganho o teu irmão. Se não te escutar, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão fique resolvida pela palavra de duas ou três testemunhas. Mas se ele não lhes der ouvidos, comunica o caso à Igreja; e se também não der ouvidos à Igreja, considera-o como um pagão ou um publicano. Em verdade vos digo: Tudo o que ligardes na terra será ligado no Céu; e tudo o que desligardes na terra será desligado no Céu. Digo-vos ainda: Se dois de vós se unirem na terra para pedirem qualquer coisa, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos Céus. Na verdade, onde estão dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles» (Mt 18, 15-20).
       A delicadeza e a atenção ao próximo não é uma abstração da vida, mas uma atitude dos seguidores de Jesus Cristo e que há de resultar em encontro e diálogo. O amor, mais que o romantismo repentino das novelas e dos filmes, é um sentimento de fundo, uma postura que nos leva a olhar para os outros como irmãos, como iguais, como merecedores do nosso cuidado. Amar implica serviço. Implica olhar o outro nos olhos. Implica fazer sentir o outro como pessoa importante na minha vida. Implica dar todas as oportunidades possíveis para que o outro se reabilite.
       O amor pressupõe a disponibilidade para o perdão, para aceitar os limites dos outros. Se um irmão te ofender, vai ter com ele. O primeiro passo: ir ter com o irmão. Ainda que sejas o ofendido, vai tu, toma a iniciativa. Não deixes que o teu irmão se perca. Insiste. Se te escutar, ótimo. Se não, pede ajuda a outros irmãos para cooperarem contigo. Pede ajuda à comunidade.
       Vê-se que a ofensa, ainda que pessoal, tem implicações comunitárias, quebra a comunhão com os outros. Quando ofendo alguém ou por alguém me sinto ofendido, toda a comunidade sofrerá, pois todos estamos implicados com todos.
       Por outro lado, ainda na riqueza deste Evangelho, Jesus enquadra a oração também numa dinâmica comunitária. Certamente que Deus nos escuta quando rezamos individualmente. Mas mais força terá a nossa oração quando nos reunimos em comunidade o fazemos em nome de Jesus. Com efeito, a oração já nos liga a todos os filhos de Deus. Se nos unimos a alguém para rezar ao mesmo Pai já estamos a caminho de realizarmos este projeto da família de Deus.

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Paróquia de Tabuaço | Sacramento do Crisma | 2017

       A comunidade paroquial de Nossa Senhora da Conceição de Tabuaço teve muitas razões para celebrar em grande festa, no passado dia 27 de maio de 2017, o Sacramento do Crisma dos jovens do 10.º ano de catequese, juntamente com um grupo de adultos.
       Os conteúdos dos catecismos foram trabalhados em sessões semanais, com 4 jovens, ao longo dos anos catequéticos. O grupo de 5 adultos frequentaram as sessões (mensais) das Escolas da fé durante o ano pastoral, realizando algumas outras sessões, específicas e mais próximas, de aprofundamento da mensagem cristã.
       O importante era “despertar e abrir os corações” para a beleza de serem cristãos e seguir Jesus em comunidade.
       Pelas 21h00, do dia 23 de maio, fomos brindados com a presença do Sr. Bispo, D. António, que veio enriquecer-nos ainda mais com as explicações dadas sobre a origem da palavra “Crisma”, que vem do grego e que é também a origem da palavra Cristo. Também nos falou dos santos óleos, perfumados com bálsamo, que servem para ungir. E disse-nos ainda que no Antigo Testamento os reis, sacerdotes, juízes eram ungidos com um “balde” de óleo para que este penetrasse mais nos corpos, até ao coração.
       Deu-nos a conhecer o sentido da imposição das mãos. O Sr. Bispo, o Sr. Pró Vigário Geral, Pe. João Carlos, e o nosso Pároco, Pe. Manuel, na celebração do Crisma, de mãos abertas e estendidas em sinal de partilhar, viver, de testemunhar o Amor de Deus e servir os outros.
       À hora marcada, iniciámos a Procissão de entrada, do Centro Paroquial para a Igreja, com a Cruz paroquial e respetivas lanternas, com os crismandos e padrinhos, e com os meninos da catequese, com as suas catequistas. Chegados à Igreja, início da Solenidade da Ascensão do Senhor.
       Na homilia, o Sr. Bispo D. António convidou-nos a viver na força (“dýnamis” em grego), dinâmica ou dinamismo, melhor, dinamite, do Espírito Santo que desce sobre os crismandos e sobre a comunidade. Também focou que precisamos de trabalhar afincadamente na construção de um mundo novo, com a luz do Espírito Santo, para sermos verdadeiras testemunhas da Sua palavra: “Ide e anunciai o Evangelho a toda a criatura”.
       No momento do ofertório, os crismados levaram à mesa da refeição do Senhor o pão e o vinho, a água e um ramo de flores, bem como “dados” (lembranças para os crismados), com diversas orações para antes das refeições.
       A celebração decorreu com bastante dignidade, entusiasmo e toda a comunidade cristã (grupo coral, grupo de jovens, catequese, acólitos, zeladoras, membros de diferentes grupos paroquiais) contribuiu para dar mais brilho à celebração. Estamos todos de parabéns.
       No final, o nosso Pároco fez os agradecimentos ao Sr. Bispo, ao Sr. Pró Vigário Geral, aos crismados, meninos da catequese, catequistas, às pessoas que cuida(ra)m da limpeza e arranjo da Igreja, a todos os que ao longo do ano contribuem, com generosidade e alegria, nas diferentes tarefas, zelando para que os espaços e as celebrações tenham a maior dignidade. Finalizou convidando toda a comunidade para participar no lanche-convívio, que teria lugar no centro paroquial. A alma precisa do alimento de Deus, mas o corpo também necessita do outro alimento.
       Mais uma vez… Bem haja Sr. Bispo.

Elisa Lacueva Pinto dos Santos
Texto publicado na Voz de Lamego, edição de 30 de maio de 2017

Fotos da celebração do Crisma:
 Encontro de D. António Couto com os Crismandos - 23 de maio de 2017
Celebração do Crisma - 27 de maio de 2017 - Procissão de Entrada
 Teresa Maria
 Daniela Filipa
 Paula Margarida
 Cátia Vanessa
 Mariana
 Guilherme
 José Carlos
 Ana Patrícia
 Rosa Maria
 D. António José da Rocha Couto, Bispo de Lamego
Catequista: Elisa Adelaide Lacueva Pinto dos Samtos

Outras fotos disponíveis: Paróquia de Tabuaço no Facebook.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Paróquia de Tabuaço: Imaculada Conceição | 2014

       Festa da comunidade. A Paróquia de Tabuaço tem como Padroeira a Imaculada Conceição (PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO), daí que este dia, 8 de dezembro, seja a Festa da Comunidade, envolvendo os crentes, os paroquianos, os Guias e Escuteiros da Europa, os Bombeiros Voluntários de Tabuaço, que A adotaram como Madrinha.
       Depois de uma novena de preparação, a grande solenidade. É em dias como este que a Igreja se torna maior, para congregar todos os que se sentem filhos de Maria, pelos que acompanham os seus familiares, ou por outros tantos motivos que só Deus saberá. Aí estão imagens da Eucaristia, da Procissão e da bênção de mais uma Ambulância. Na celebração da Eucaristia, presidida pelo pároco, a presença amiga do Pe. Jorge Giroto e do Pe. Rui Manuel Borges (Pároco de Caria e do Carregal), o Pregador da Novena e da Festa.
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