A terceira Carta Encíclica de Bento XVI empresta o título a este blogue. A Caridade na Verdade. Agora permanecem a fé, a esperança e a caridade, mas só esta entra na eternidade com Deus. Espaço pastoral de Tabuaço, Távora, Pinheiros e Carrazedo, de portas abertas para a Igreja e para o mundo...
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sexta-feira, 2 de junho de 2017
terça-feira, 11 de agosto de 2015
O DIÁRIO DE MARY BERG - sobrevivente do holocausto
A segunda Guerra Mundial gerou milhares de vítimas, com plano nazi e conquistar o mundo e eliminar os judeus. Para o efeito bastava ter alguma ascendência judaica: se eram aptos para trabalhar, para se tornarem escravos, sobreviviam, pelo menos até morrerem de fome, de doença, ou em consequência do trabalho; se não eram aptos, então eram encaminhados para campos de concentração, para serem mortos. Muitas vezes eram mortos por brincadeira, por capricho ou simplesmente para provocar pânico aos outros judeus.
O Diário da Mary Berg narra os dias passados no Gueto de Varsóvia, um conjunto de ruas, de casas, de bairros onde foram confinados os judeus, com regras restritas, em que se vivia com as ameaças, com a possibilidade de serem contratados para trabalhar, passaportes para sobreviverem mais tempo, buscando alguma normalidade, ajudando e sendo ajudado, metendo "cunhas" para ocupar melhores trabalhos, contrabandeando pão, comida e outros bens, dedicando-se à arte e à cultura.
O projeto final era eliminar todo o gueto, todos os judeus. Os que tinha alguma ligação estrangeira, como a autora/protagonista, cuja cidadania americana da Mãe a tornam também uma privilegiada, apesar de tudo, com uma maior probabilidade de sobreviver.
Será solta por troca dos prisioneiros de guerra alemães. Pouco tempo depois, os 12 caderninhos de apontamentos são publicados em livro para revelarem a atrocidade contra o povo judeu, mas também contra polacos (judeus ou cristãos) e alertar a comunidade internacional para se apressar e fazer alguma coisa.
Para trás ficam amigos e um vislumbre de miséria, pobreza, violência gratuita e a tentativa de viver a normalidade da vida, estudando, cultivando-se, criando laços. É um diário "arrepiante" e sobretudo por visualizar a vida tal como foi vivida pelos intervenientes numa página negra da história e que se deseja que não volte a acontecer, ainda que os sinais apontem a um risco maior de intolerância, xenofobia, racismo, fanatismo religioso...
Passados poucos anos da publicação e do diário, e do fim da segunda guerra mundial, Mary Berg (1924-2013) desapareceu dos focos da ribalta, talvez para viver uma vida normal...
O Diário de Anne Frank é dos mais conhecidos e divulgados, mas outras histórias que entretanto foram postas por escrito e divulgadas para que a nossa memória não esmoreça e se torne vigilante perante indícios de tamanha vilipêndia...
Setenta anos depois já vários tentarem negar, esconder, suavizar a tragédia nazi. Por conseguinte, esta é mais uma leitura obrigatória para avivar o compromisso com a verdade e com a justiça, com a dignidade humana e com o respeito por todas as vidas, desde a concepção até à morte natural.
Vale a pena ler:
quarta-feira, 3 de junho de 2015
FRANCISCO: misérias sociais que afetam as famílias
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Nestas quartas-feiras temos refletido sobre família e sigamos adiante neste tema, refletir sobre família. E a partir de hoje, as nossas catequeses se abrem, com a reflexão à consideração da vulnerabilidade que tem a família, nas condições da vida que a colocam à prova. A família tem tantos problemas que a colocam à prova.
Uma dessas provas é a pobreza. Pensemos em tantas famílias que povoam as periferias das megapolis, mas também nas zonas rurais. Quanta miséria, quanta degradação! E depois, para piorar a situação, em alguns lugares chega também a guerra. A guerra é sempre uma coisa terrível. Essa também afeta especialmente as populações civis, as famílias. Realmente a guerra é a “mãe de todas as pobrezas”, a guerra empobrece a família, uma grande predadora de vidas, de almas e dos afetos mais sagrados e mais queridos.
Apesar disso tudo, há tantas famílias pobres que com dignidade procuram conduzir a sua vida quotidiana, muitas vezes confiando abertamente na bênção de Deus. Esta lição, porém, não deve justificar a nossa indiferença, mas sim aumentar a nossa vergonha pelo fato de existir tanta pobreza! É quase um milagre que, mesmo na pobreza, a família continua a se formar e até mesmo a conservar – como pode – a especial humanidade das suas relações. O fato irrita aqueles progrmadores de bem-estar que consideram os afetos, as relações familiares como uma variável secundária da qualidade de vida. Não entendem nada! Em vez disso, nós deveríamos nos ajoelhar diante dessas famílias que são uma verdadeira escola de humanidade que salva a sociedade das barbáries.
O que nos resta, de fato, se cedemos à chantagem de César e do Dinheiro, da violência e do dinheiro, e renunciamos também aos afetos familiares? Uma nova ética civil chegará somente quando os responsáveis da vida pública reorganizarem os laços sociais a partir da luta contra a espiral perversa entre família e pobreza, que nos leva ao abismo.
A economia de hoje muitas vezes é especializada no gozo do bem-estar individual, mas pratica largamente a exploração dos laços familiares. Esta é uma contradição grave! O imenso trabalho da família não é cotado nos balanços financeiros, naturalmente! De fato, a economia e a política são mesquinhas de reconhecimento a tal respeito. No entanto, a formação interior da pessoa e a circulação social dos afetos têm justamente ali o seu pilar. Se os tiram, tudo vem a baixo.
Não é somente questão de dinheiro. Falamos de trabalho, falamos de educação, falamos de saúde. É importante entender bem isso. Ficamos sempre muito comovidos quando vemos imagens das crianças desnutridas e doentes, que nos são mostradas em tantas partes do mundo. Ao mesmo tempo, também nos comove muito o olhar brilhante de muitas crianças, privadas de tudo, que estão em escolas feitas de nada, quando mostram com orgulho sua caneta e o seu caderno. E como olham com amor o seu professor ou a sua professora! Realmente, as crianças sabem que o homem não vive só de pão! Mesmo o afeto familiar; quando há a miséria as crianças sofrem, porque elas querem o amor, as relações familiares.
Nós cristãos devemos estar sempre mais próximos às famílias que a pobreza coloca à prova. Mas pensemos, todos nós, conhecemos alguém: um pai sem trabalho, uma mãe sem trabalho…e a família sofre, as relações se enfraquecem. Isso é ruim. De fato, a miséria social atinge a família e às vezes a destrói. A falta ou a perda de trabalho, ou a sua forte precariedade, incidem pesadamente sobre a vida familiar, colocando à dura prova as relações. As condições de vida nos bairros mais desfavorecidos, com os problemas de habitação e de transportes, bem como a redução dos serviços sociais, de saúde, de escola, causam dificuldades. A estes fatores materiais se soma o dano causado à família pelos pseudo-modelos, difundidos pelos meios de comunicação baseados no consumismo e o culto da aparência, que influenciam as classes sociais mais pobres e incrementam a desagregação das relações familiares. Cuidar das famílias, cuidar do afeto, quando a miséria coloca a família à prova!
A Igreja é mãe e não deve esquecer este drama dos seus filhos. Também essa deve ser pobre, para se tornar fecunda e responder a tanta miséria. Uma Igreja pobre é uma Igreja que pratica uma simplicidade voluntária na própria vida – nas suas próprias instituições, no estilo de vida dos seus membros – para abater todo muro de separação, sobretudo dos pobres. É preciso oração e ação. Rezemos intensamente ao Senhor, que nos sacode, para tornar as nossas famílias cristãs protagonistas desta revolução da proximidade familiar, que agora é tão necessária! Dessa, dessa proximidade familiar, desde o início, é feita a Igreja. E não esqueçamos que o julgamento dos necessitados, dos pequenos e dos pobres antecipa o julgamento de Deus (Mt 25, 31-46). Não esqueçamos isso e façamos tudo aquilo que podemos para ajudar as famílias a seguir adiante na provação da pobreza e da miséria que atingem os afetos, as relações familiares.
Eu gostaria de ler outra vez o texto da Bíblia que escutamos no início e cada um de nós pense nas famílias que são provadas pela miséria e pela pobreza, a Bíblia diz assim: “Meu filho, não negues esmola ao pobre, nem dele desvieis os olhos. Não desprezes o que tem fome, não irrites o pobre em sua indigência. Não aflijas o coração do infeliz, não recuses tua esmola àquele que está na miséria; não rejeiteis o pedido do aflito, não desvieis o rosto do pobre. Não desvieis os olhos do indigente, para que ele não se zangue” (Eclo 4,1-5a). Porque isso será aquilo que fará o Senhor – o diz no Evangelho – se não fazemos essas coisas.
PAPA FRANCISCO
Vaticano, Audiência Geral, 3 de junho de 2015
terça-feira, 2 de setembro de 2014
EVA SCHOLOSS - A Rapariga de AUSCHWITZ
EVA SCHOLOSS, com Karen Bartlett (2014). A Rapariga de Auschwitz. Barcarena: Marcador Editora. 282 páginas.
Meia-irmã póstuma de Anne Frank, a autora desta história de vida, Eva Schloss, conta, a partir da sua experiência pessoal e da sua família, a experiência terrível dos campos de concentração, os antecedentes e como a vida, com as marcas do sofrimento e da perda de familiares e amigos, se foi refazendo aos poucos. Os acontecimentos marcantes da infância e da juventude e a militância por uma causa, para que no presente e no futuro, a descriminação por motivos de pele, de nacionalidade, de religião, de opção de vida, não se torne no tormento que foi a guerra liderada por Hitler e pelo regime nazi, cuja Solução Final era eliminar os judeus da face da terra. Pouco a pouco os campos de concentração levaram à morte milhares de pessoas inocentes, mulheres, homens e crianças, escolhidos (quase) aleatoriamente para morrerem primeiro, ou por que eram muito novos ou muito doentes para trabalhar, ou por que levantaram a cabeça ou ousaram perguntar alguma coisa. O motivo principal e único: ser judeu.
Eva Schloss (que viria a casar com Zvi Schloss, de quem adoptou o apelido), encontrou-se com Anne Frank em Amesterdão, na Holanda, depois de ter saído da Áustria, sua terra natal, com a família, já sob a perseguição e ameaça nazi. Viviam perto da família de Anne Frank. Não eram amigas especiais, mas encontraram-se com idades muito próximas, 15 anos, sendo a Anne um mês mais velha, embora esta, reconhece a autora, parecesse mais senhora do seu nariz. Tinham amigos comuns. As famílias viviam com a mesma esperança de viverem num jardim que os protegeria das investidas nazis. Mas a Holanda não aguentou a invasão. Escondendo-se em casa de amigos, mas uma e outra família foram traídas e entregues às autoridades.
Anne Frank viria a morrer em Auscwitz-Birkenau, juntamente com a irmã, poucos dias antes da libertação. A mãe de Anne Frank morreu um pouco antes. Sobreviveu-lhes o pai, Otto Frank. Da parte da família de Eva, o pai e o irmão morreram, também pouco antes da libertação.
Entretanto chega a hora a libertação, Eva cruza-se com Otto Frank, muito reservado e abatido pela morte das suas filhas. No regresso a Amesterdão voltam a encontrar-se e pouco a pouco Otto passa a ser uma visita habitual da casa. O pai de Anne Frank e a mãe de Eva compreendem-se, reconfortam-se na dor e na perda dos seus familiares. Mutti - a mãe de Eva - vai estar muito envolvida na publicação e divulgação do Diário de Anne Frank, colaborando com Otto, com quem se casa pouco depois da filha Eva se casar.
Como apontamento da capa deste livro, a Rapariga de Austchwitz começa onde o Diário de Anne Frank termina, pois aqui a história e as vidas continuam. A autora herda a máquina fotográfica Leica com a qual Otto tirava fotos às filhas. Por um momento da sua vida dedicar-se-á à fotografia, depois às antiguidades, e finalmente, o que mudou a sua vida, dedica-se à causa de Anne Frank, contando a sua própria experiência, não tanto para desenterrar o passado mas para deste ajudar no presente e no futuro a eliminar a intolerância, as injustiças, a descriminação.
É uma leitura envolvente desde logo por nos colocar dentro dos acontecimentos que feriram os judeus, diretamente, mas toda a civilização ocidental.
(Anne Frank; Eva Geiringer; Eva ao colo da mãe e com o irmão)
«Filhos, prometo-vos isto», disse o meu pai: «Tudo o que fazem deixa algo para trás; nada se perde. Todo o bem que praticarem continuará nas vidas das pessoas que tocaram. Fará a diferença para alguém, em algum lugar, algum dia, e os vossos atos serão continuados. Tudo está ligado como uma corrente que não pode ser quebrada» (p 13)
"Há sempre esperança... as circunstâncias da vida mudarão sempre - às vezes para melhor, outras para pior. Nada se mantém na mesma..." (p 163)
"Viver a vida num mundo ao qual todos podem «pertencer» não é um ideal altruísta aos meus olhos - tem sido sempre uma das maiores e mais perturbadoras questões da minha vida...
Comecei a minha vida na Áustria, tornei-me uma refugiada apátria, e depois vi-me reduzida a um número, dolorosamente tatuado no antebraço. Depois da guerra, os Aliados decidiram que os judeus não deveriam ser tratados como um grupo separado e que deveriam ser de novo designados como «austríacos» (curiosamente, fomos agrupados com os mesmos nazis que nos tinham perseguido e considerados «inimigos estrangeiros»). Nunca obtive a cidadania holandesa e, alguns anos mais tarde, acabei por morar em Inglaterra, onde jamais imaginei que me casaria e teria uma família...
Este livro contou-vos algumas das minhas memórias dessa época, mas as recordações deveriam ocupar um lugar menor no mundo, pois o importante é mudar as coisas para melhor" (p. 276)
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Proibido dizer...
Em nome de todas as crianças sem pão
e de todas as crianças com pão a mais,
proibimos a palavra FOME.
Em nome de todos os pobres envergonhados
e de todos os ricos avarentos,
proibimos a palavra INJUSTIÇA.
Em nome de todas as palavras sem corpo
e de todas as almas sem rosto,
proibimos a palavra MENTIRA.
Em nome de todos os velhos sem luz
e de todos os jovens sem verdade,
proibimos a palavra IGNORÂNCIA.
Em nome de todos os pretos
e de todos os brancos,
proibimos a palavra RACISMO.
Em nome de todos os vencidos
e de todas as vitórias mal ganhas
proibimos a palavra VINGANÇA.
Em nome de todos os emigrantes sem voz
e de todos os oportunistas com sorte,
proibimos a palavra DISCRIMINAÇÃO.
Em nome de todos os doentes sem cura
e de todos os médicos sem escrúpulos,
proibimos a palavra INDIFERENÇA.
Em nome de todas as vítimas da violência
e de todos os que proíbem a paz,
proibimos a palavra GUERRA.
Em nome de todos os pais
e de todos os que amam a vida,
proibimos a palavra MORTE
(Frei Manuel Rito Dias, in CJovem)
sexta-feira, 18 de março de 2011
Shahbaz Bhatti - mártir cristão deste mês
"Shahbaz Bhatti (9 Setembro 1968 – 2 Março 2011) foi um político paquistanês e membro eleito da Assembleia Nacional desde 2008. Foi o primeiro Ministro Federal para as Minorias até ao seu assassinato em 2 de Março de 2011 em Islamabas.
Bhatti, era Católico e um destemido crítico da lei da blasfémia em vigor no Paquistão e o único cristão no gabinete ministerial
Tehrik-i-Taliban do Paquistão reclamaram responsabilidade pelo assassinato e acusaram de blasfémia conta Maomé"
Para ler o texto clique sobre a palavra Fullscreen:
Fonte: O POVO.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
sábado, 7 de agosto de 2010
A resposta está no vento...
quinta-feira, 27 de maio de 2010
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Quando falar de Amor...
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para absorver cada frase que brote do coração.
Quando falar sobre a dor,
deixe abertas as janelas da alma para compreender
que amor e dor são tão parecidos que até os confundimos,
ao vê-los bem de pertinho.
Quando falar sobre a paz,
faça-o no rumor da guerra, para ser ouvido na mais alta voz.
Quando falar sobre sonhos,
acorde, para vivê-los na melhor lucidez do seu dia.
Quando falar de amizade,
estenda a mão aos seus inimigos,
para que possa provar a si mesmo
aquilo que gosta de dizer aos outros.
Quando falar de fome,
faça um minuto de jejum,
para lembrar daqueles que jejuam todos os dias, mesmo sem querer.
Quando falar de frio, abrace alguém.
Quando falar de calor, estenda a mão.
Quando estender a mão, sustenha o braço para que perdure.
Quando falar de felicidade, acredite nela.
Quando falar de fé,
cerre os olhos para encontrar a razão daquilo em que crê.
Quando falar de Deus, faça-o pelo silêncio de sua fé.
Quando falar de si mesmo,
aprenda a calar, para entender o amor, a dor, a paz, os sonhos....
Ah quando tudo isso acontecer...
será estupendo
Quão bom e quão suave é que sejamos contemplados pelo amor
Por isso quando falar de amor...
fale de coração.
Mandamento de Deus >< tradição dos homens
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A tradição, ou as tradições, podem, em muitas situações, ser um desculpa para não evoluir, para que a pessoa ou a comunidade não se comprometa com iniciativas novas e diferentes. E como vemos no evangelho até pode ser uma "motivação" para não cumprir a vontade de Deus.
No diálogo com os fariseus, Jesus recorda-lhes precisamente como algumas tradições anulam os Mandamentos de Deus. Com efeito, a religião nunca deveria servir para nos distanciarmos dos outros e da resolução dos seus problemas. Veja-se, como exemplo, as guerras feitas em nome de Deus!!!
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Bento XVI e a libertação de Auschwitz
Bento XVI recordou esta Quarta-feira a libertação do campo de extermínio nazi de Auschwitz, que aconteceu no dia 27 de Janeiro de 1945, pedindo que a memória do Holocausto faça que “nunca mais se repitam tais tragédias”.
No final da audiência geral que decorreu no Vaticano, o Papa deixou um “apelo”, assinalando que “há 65 anos, eram abertas as cancelas do campo de concentração nazi da cidade polaca de Oswiecim, conhecida com o nome alemão de Auschwitz, e foram libertados os poucos sobreviventes”.
Auschwitz foi o maior centro de extermínio do Terceiro Reich. 7000 sobreviventes foram libertados nesse 27 de Janeiro, mas dias antes, as SS tinham evacuado mais de 60 mil prisioneiros, muitos dos quais acabariam por falecer.
“Tal evento e os testemunhos dos sobreviventes revelam ao mundo o horror dos crimes de crueldade inaudita cometidas nos campos de extermínio criados pela Alemanha nazi”, indicou hoje Bento XVI, também ele alemão.
Na celebração do “Dia da memória”, o Papa evocou “todas as vítimas destes crimes, especialmente o aniquilamento planificado dos judeus, e em honra dos que, arriscando a própria vida, protegeram os perseguidos, opondo-se à loucura homicida”.
Recentemente, em visita à Sinagoga de Roma, Bento XVI afirmou que a Santa Sé “desenvolveu obra de socorro, frequentemente escondida e discreta” em favor dos judeus perseguidos durante a II Guerra Mundial.
Na sua intervenção de hoje, o Papa apresentou-se “comovido” ao recordar “as inumeráveis vítimas de um cego ódio racial e religioso, que sofreram a deportação, a prisão, a morte naqueles lugares aberrantes e desumanos”.
“A memória de tais factos, em particular o drama da Shoah que atingiu o povo judaico, suscite um respeito cada vez mais convicto da dignidade de cada pessoa, para que todos os homens se percebam como uma única grande família humana”, concluiu.
Bento XVI visitou Auschwitz no dia 28 de Maio de 2006, tendo ali proferido um dos discursos mais marcantes do seu pontificado.
“Num lugar como este faltam as palavras, no fundo pode permanecer apenas um silêncio aterrorizado um silêncio que é um grito interior a Deus”, disse, “um grito ao Deus vivo para que jamais permita uma coisa semelhante”.
Acompanhado por um grupo de Cardeais e Bispos, o Papa caminhou rumo ao muro das execuções, diante do qual rezou. O silêncio foi absoluto quando Bento XVI se inclinou, colocou uma vela num candelabro de três braços e fez o sinal da cruz.
Notícia: Agência Ecclesia.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
A resposta está no vento (Blowin'in the wind)
Uma das canções mais emblemáticas dos anos 60, obra do poeta do rock Robert Zimmerman, (Bob Dylan).
Hino da luta que a juventude americana e o mundo inteiro travaram e finalmente venceram para terminar a Guerra do Vietnam. Aos 21 anos, Bob Dylan compôs a canção "Blowin' in the Wind".
1962... Tempos de crises, guerras, discriminação racial e religiosa, conflitos sociais, violência, ódio...
A letra apresenta uma série de questões filosóficas sobre a paz, a guerra, a compaixão, a liberdade.
É a esperança com que trata estes temas e o carácter transcendente e intemporal que lhe permite conservar a sua veracidade por mais de 40 anos depois...
Hino da luta que a juventude americana e o mundo inteiro travaram e finalmente venceram para terminar a Guerra do Vietnam. Aos 21 anos, Bob Dylan compôs a canção "Blowin' in the Wind".
1962... Tempos de crises, guerras, discriminação racial e religiosa, conflitos sociais, violência, ódio...
A letra apresenta uma série de questões filosóficas sobre a paz, a guerra, a compaixão, a liberdade.
É a esperança com que trata estes temas e o carácter transcendente e intemporal que lhe permite conservar a sua veracidade por mais de 40 anos depois...
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Uma história sobre amizade verdadeira
Esta história é sobre um soldado que finalmente voltava para casa, após a terrível guerra do Vietname.
Ele ligou para seus pais, em São Francisco, e disse-lhes:
Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, eu tenho um favor a vos pedir.
Claro meu filho (emocionados), pede o que quiseres!
Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.
Claro meu filho, nos adoraríamos conhecê-lo!!!!
Entretanto, há algo que vocês precisam saber, ele foi terrivelmente ferido na última batalha, ele pisou uma mina e perdeu um braço e uma perna. O pior é que ele não tem nenhum lugar para onde ir e, por isso, eu quero que ele venha morar connosco.
Eu sinto muito em ouvir isso filho, nós talvez possamos ajudá-lo a encontrar um lugar onde ele possa morar e viver tranquilamente! (assustados).
Não, eu quero que ele venha morar connosco! (emocionado e muito nervoso)
Filho, disse o pai, tu não sabes o que nos estás a pedir. Alguém com tanta dificuldade, seria um grande fardo para nós. Nós temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver. Acho que tu deverias voltar para casa e esquecer esse rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo (constrangidos) Neste momento, o filho desligou o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele.
No entanto, alguns dias depois, eles receberam um telefonema da polícia de São Francisco. O filho deles havia morrido depois de ter caído de um prédio. A polícia acreditava em suicídio. Os pais angustiados voaram para São Francisco e foram levados para o necrotério a fim de identificar o corpo do filho. Eles o reconheceram, mas, para o seu horror, descobriram algo que desconheciam: O filho deles tinha apenas um braço e uma perna.
Os pais, nesta história são como muitos de nós. Achamos fácil amar aqueles que são bonitos ou divertidos, mas, não gostamos das pessoas que nos incomodam ou nos fazem sentir desconfortáveis.
De preferência, ficamos longe destas e de outras que não são saudáveis, bonitas ou "espertas" como nós acreditamos que somos. Graças a DEUS, há alguém que não nos trata desta maneira. Alguém que nos ama com um amor incondicional, que nos acolhe dentro de uma só família. Esta noite, antes de nos recolhermos, façamos uma pequena prece para que DEUS nos dê a força que precisamos para aceitar as pessoas como elas são, e ajudar a todos, a compreender aqueles que são diferentes de nós. Há um milagre chamado AMIZADE, que mora em nosso coração. Nós não sabemos como ele acontece ou quando surge. Mas, nós sabemos que este sentimento especial aflora e percebemos que a AMIZADE é o presente mais precioso de Deus. Amigos são como jóias raras. Eles fazem-nos sorrir e nos encorajam para o sucesso. Eles nos emprestam um ouvido, compartilham uma palavra de incentivo e estão sempre com o coração aberto para nós. Mostre aos seus amigos o quanto você se importa e é grato a eles.
(Autor desconhecido)
Ele ligou para seus pais, em São Francisco, e disse-lhes:
Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, eu tenho um favor a vos pedir.
Claro meu filho (emocionados), pede o que quiseres!
Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.
Claro meu filho, nos adoraríamos conhecê-lo!!!!
Entretanto, há algo que vocês precisam saber, ele foi terrivelmente ferido na última batalha, ele pisou uma mina e perdeu um braço e uma perna. O pior é que ele não tem nenhum lugar para onde ir e, por isso, eu quero que ele venha morar connosco.
Eu sinto muito em ouvir isso filho, nós talvez possamos ajudá-lo a encontrar um lugar onde ele possa morar e viver tranquilamente! (assustados).
Não, eu quero que ele venha morar connosco! (emocionado e muito nervoso)
Filho, disse o pai, tu não sabes o que nos estás a pedir. Alguém com tanta dificuldade, seria um grande fardo para nós. Nós temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver. Acho que tu deverias voltar para casa e esquecer esse rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo (constrangidos) Neste momento, o filho desligou o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele.
No entanto, alguns dias depois, eles receberam um telefonema da polícia de São Francisco. O filho deles havia morrido depois de ter caído de um prédio. A polícia acreditava em suicídio. Os pais angustiados voaram para São Francisco e foram levados para o necrotério a fim de identificar o corpo do filho. Eles o reconheceram, mas, para o seu horror, descobriram algo que desconheciam: O filho deles tinha apenas um braço e uma perna.
Os pais, nesta história são como muitos de nós. Achamos fácil amar aqueles que são bonitos ou divertidos, mas, não gostamos das pessoas que nos incomodam ou nos fazem sentir desconfortáveis.
De preferência, ficamos longe destas e de outras que não são saudáveis, bonitas ou "espertas" como nós acreditamos que somos. Graças a DEUS, há alguém que não nos trata desta maneira. Alguém que nos ama com um amor incondicional, que nos acolhe dentro de uma só família. Esta noite, antes de nos recolhermos, façamos uma pequena prece para que DEUS nos dê a força que precisamos para aceitar as pessoas como elas são, e ajudar a todos, a compreender aqueles que são diferentes de nós. Há um milagre chamado AMIZADE, que mora em nosso coração. Nós não sabemos como ele acontece ou quando surge. Mas, nós sabemos que este sentimento especial aflora e percebemos que a AMIZADE é o presente mais precioso de Deus. Amigos são como jóias raras. Eles fazem-nos sorrir e nos encorajam para o sucesso. Eles nos emprestam um ouvido, compartilham uma palavra de incentivo e estão sempre com o coração aberto para nós. Mostre aos seus amigos o quanto você se importa e é grato a eles.
(Autor desconhecido)
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
O Muro da Vergonha
O muro de Berlim, imagem de marca da guerra fria entre os dois blocos ocidental, capitalista, e soviético comunista, dividindo ao meio a Alemanha, mas também o mundo. Foi muitas vezes chamado o Muro da Vergonha. Fisicamente dividiu, mas as feridas abertas nas pessoas e nos povos foram muito mais profundas e permanecem para lá de qualquer separação física.
O Muro começou a ser construído em 1961, para evitar a emigração da Alemanha Oriental para a Alemanha Ocidental, que ocorria desde a Segunda Guerra Mundial.
O Muro começou a ser construído em 1961, para evitar a emigração da Alemanha Oriental para a Alemanha Ocidental, que ocorria desde a Segunda Guerra Mundial.
O Muro foi derrubado em 9 de Novembro de 1989, há 20 anos.
O Papa João Paulo II, vindo de um país onde o comunismo soviético imperou, a Polónia, ficou para sempre associado à queda dos regimes comunistas, e à deste de blocos e cimento e de outros muros de mentalidade, de cultura e de ideologia.
O Papa João Paulo II, vindo de um país onde o comunismo soviético imperou, a Polónia, ficou para sempre associado à queda dos regimes comunistas, e à deste de blocos e cimento e de outros muros de mentalidade, de cultura e de ideologia.
1 - O Muro de Berlim (1961-1989)
2 - Partes do Muro, em exposições e museus
2 - Partes do Muro, em exposições e museus
3 - Bloco do Muro no Santuário de Fátima
Actualmente ergue-se na Jordânia um outro muro de vergonha, que divide Israel da Palestina, como se a humanidade tivesse necessidade de mais barreiras além das que já possui da língua, da religião, da política, da cultura, do sexo, das ideologias. Barreiras deveriam ser fronteiras de encontro, de diálogo, de caminho, de partilha, de comunhão solidária.
Pode ver um vídeo/reportagem sobre o muro de Berlim no YouTube.
Pode ver um vídeo/reportagem sobre o muro de Berlim no YouTube.
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