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sábado, 20 de novembro de 2021

Isabel Galriça Neto - CUIDADOS PALIATIVOS

ISABEL GALRIÇA NETO (2020). Cuidados Paliativos. Conheça-os melhor. Lisboa: Fundação francisco Manuel dos Santos. 104 páginas.


Em fim de mandato, a Assembleia da República, à pressa, fez aprovar a lei da Eutanásia, não seja a alterar-se a configuração do Parlamento e não poderem dar seguimento a tais propostas de lei. Sabe-se, contudo, que mais tarde ou mais cedo, como as leis da despenalização e, progressivamente, liberalização do aborto, esta lei seria aprovada, no Parlamento, tendo os deputados necessários ou, em alternativa, os proponentes levá-la-iam a referendo, as vezes que fossem necessárias para a aprovar. Desta vez era mais fácil não possibilitar o referendo e agregar os defensores da mesma, com um debate sempre muito apressado e feito quase nas trevas. Sendo que a vida, como direito e valor inalienável, não pode ser referendada, porém, quando foi do aborto facilitou os referendos que se foram fazendo!
Um tema que anda muito ligado à eutanásia (bem entendida, seria boa morte, morte digna), é este dos cuidados paliativos que visam eliminar/controlar/aliviar o sofrimento, sem retirar tempo de vida à pessoa ou beliscar a sua dignidade, ajudando-a nas doenças crónicas, em situação terminal ou não. Os cuidados paliativos visam não apenas ajudar o doente, mas as suas famílias e os cuidadores, acompanhá-los no decorrer da doença, refletir as intervenções, no domicilio, em lares ou centros especializados nestes cuidados. E, quanto às famílias, acompanhá-las também no processo de luto, que pode iniciar-se mesmo antes da morte do familiar.
Isabel Neto explica detalhadamente, mas de forma muito clara e acessível, o que são os cuidados paliativos, os avanços em Portugal e no mundo, como há leis que respondem satisfatoriamente, mas como a operacionalização é lenta, a distinção entre cuidados paliativos especializados e ações paliativas; como estes cuidados não têm como "missão" retirar a consciência aos doentes, nem diminuir-lhes as capacidades, pelo contrário, como podem dar-lhes qualidade de vida, sem lhes diminuírem o tempo...
Um dado curioso e preocupante: 70 % dos doentes que precisam de cuidados paliativos, em Portugal, não têm acesso a eles. Já se fez caminho, mas ainda há muito para fazer e melhorar, e investir.
Fica também claro que os cuidados paliativos não têm como propósito "prolongar" a vida. Ou seja, nem prolongá-la usando a desproporcionalidade de meios, nem encurtá-la para poupar recursos, ainda, como sublinha a autora, é possível poupar recursos investindo-se nos cuidados paliativos, pois muitas vezes a insistência em curar o que não tem cura desgaste médicos e enfermeiros e exige muitos mais recursos.
O prefácio é do Professor Marcelo Rebelo de Sousa. Percebe-se que faz visitas a doentes nos cuidados paliativos!

Isabel Galriça Neto é médica desde 1985. Dedica-se aos Cuidados Paliativos (CP) há mais de 25 anos. Foi presidente da Associação Portuguesa de CP. É diretora da Unidade de CP do Hospital da Luz-Lisboa, docente da Faculdade de Medicina de Lisboa e da Universidade Católica. Preside à Competência de Medicina Paliativa da Ordem dos Médicos. Assume que tem sido um privilégio trabalhar nesta área e já cuidou de mais de seis mil doentes e respetivas famílias. Foi deputada à Assembleia da República durante dez anos. É comendadora da Ordem do Mérito desde 2004.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

LUIGI EPICOCO - SOMENTE OS DOENTES SE CURAM

LUIGI MARIA EPICOCO (2018). Somente os doentes se curam. O lado humano do (não) crente. Lisboa: Paulus Editora. 120 páginas.
       Quem recomenda um livro, uma leitura, é porque acha oportuno para que outros possam apreciar a escrita e sobretudo o conteúdo. Este é um pequeno livro que parte do encontro de Jesus com os discípulos de Emaús, para nos falar do cuidado, a atenção, a cura, a Igreja como estalagem, como lugar para retemperar forças, readquirir coragem, regressar com a dignidade refeita.
       Mas nada melhor que ler alguns pedaços deste belíssimo trabalho. Numa altura que a questão da eutanásia se levanta na sociedade portuguesa, o que podemos fazer antes de chegarmos aí, antes de desistirmos do outro que sofre e pede ajuda?!

"A verdadeira viagem não é só chegar. A verdadeira viagem é tudo o que acontece entre a partida e a chegada"
"A autenticidade é aquilo que resta de nós quando perdemos tudo"
"Se não podemos viver, como poderemos ser livres?"
"A amizade é aquela relação que nos fazer permanecer humanos quando a vida nos tira tudo e nos leva até a perder a nossa humanidade"
"Preciso da amizade. Porque só onde houver amigos poderei encontrar coragem para dar a vida"
"Quando um homem não encontra amizade na mulher que ama, quando muito levará pão para casa, mas não dará a vida por aquela mulher.."
"Não somos amigos porque temos a mesma fé; somos amigos porque temos a mesma humanidade"
É a ausência de amigos que, às vezes, torna a vida insuportável. Não é nem a dor nem o mal que torna a vida impossível de viver, mas a ausência de amigos.
"O pedido de eutanásia é o grito da solidão pela ausência de amigos".
Precisamos mais de amigos do que de pão.
Sozinhos só conseguimos perceber as contradições, os absurdos, os vazios da vida...
"O infinito do verbo amar é ficar, é permanecer apesar de tudo.
Amar é ficar ao pé da cruz de quem se ama, bebendo até ao fim do cálice amargo da impotência.
A maior dor é não poder fazer nada perante o sofrimento de quem se ama.
Mas o amor verdadeiro é ficar apesar da impotência, apesar de não podermos carregar aquela cruz.
O amor é Maria e João aos pés da Cruz.
O amor é Cristo que morre apesar de tudo, mas não estando sozinho...
Amamos quando permanecemos, mesmo quando já não vale a pena ficar"

"O amor é ficar quando o Sol se põe e o dia escurece."

Estalagem - Igreja

"Só o Templo e o Sagrado nos preparam para reconhecer Deus misturado na história"
"O erro é pensarmos que o Sagrado pode conter Deus"
"É a beleza da liturgia que me pode ajudar a reconhecer Cristo mesmo no rosto dos pobres, ou na beleza da criação ou nas sombras de uma dor ou no esplendor de uma alegria..."

A estalagem também é familiaridade, acolhimento e refúgio para a noite. Com frequência pergunto a mim mesmo se a Igreja será ou não um lugar onde paramos para restaurar forças. Um lugar não para morar, mas antes e sempre um pedacinho da casa que encontramos, um lar onde possamos reaquecer-nos, onde encontramos uma iguaria quente para satisfazer aquela fome de felicidade que nos instigou ao caminho.
A Igreja é a estalagem, não a habitação definitiva que, para nós, cristãos, é o Céu.
A Igreja é feita de homens e os homens fazem-se também das suas quedas, das suas fragilidades e das suas incoerências; mas podem, no entanto, ser tocados pela misericórdia de Deus. E a experiência da misericórdia não consiste na anulação da nossa humanidade, mas na posse da íntima certeza de que, por mais que caiamos, fomos feitos para estar de pé. Que, por mais que possamos errar, fomos feitos para as coisas certas. Que, embora possamos fazer mal, somos feitos para amar. A misericórdia e Deus são aqueles braços de mãe de de pais que nos põem de pé quando caímos, quando ainda estávamos a aprender a caminhar. Não podemos evitar que na Igreja haja quedas, mas podemos fazer com que a Igreja tenha a experiência da misericórdia. E a experiência da misericórdia não é uma esmola dada de cima para baixo. A misericórdia é a experiência de sentir-se acolhido, escutado e levado a sério. A misericórdia é a experiência da verdade que ilumina e aquece, mais ainda do que aquela verdade que julga e humilha.... A misericórdia é a beleza que une as nossas liturgias ao rosto dos pobres, e a nossa caridade ao único pão que realmente conta: Jesus Cristo. Aso nossos pobres damos roupas e comida, mas quase nunca nos apercebemos de que a única verdadeira caridade é dar-lhes Cristo juntamente com as roupas e a comida. A estalagem não é só um prato quente e um lugar abrigado. Por isso, a Igreja nunca é simplesmente um espaço, é, antes de tudo, alguém. A Igreja é o povo de Deus.
Esta hospedaria é, antes de mais, aquele lugar onde a Eucaristia acontece à mesa. Não basta estarmos juntos para dizer que somos Igreja. Não basta o culto das festas para tornar-nos comunidade. Não basta que nos sentemos uns ao lado dos outros para dizer que também encontrámos Cristo. A experiência da Igreja é a experiência daquele lugar onde acontece Eucaristia. Onde Aquele estrangeiro parte o pão diante dos nossos olhos e faz que O reconheçamos precisamente «ao partir do pão». Sem Eucaristia, a estalagem torna-se um mero entretenimento....

"Todos se sentam igualmente à volta da mesma mesa. No máximo uma hierarquia de lugares, mas existe igualdade de perspetiva. Sentados à mesa podemos olhar-nos olhos nos olhos. Mas olhar nos olhos não faz que cada um de nós deixe de ser ele próprio."

Há uma tremenda intimidade no gesto de comer do mesmo prato... a partilha cria comunhão... Sem partilha não há comunhão... É a comunhão que nos torna mais humanos....

Jesus escolhe os pés. Talvez o faça porque debaixo da planta dos pés da pessoa está o mapa do caminho que percorreu. Onde foi, em que poça caiu, que veredas fatigantes percorreu ou quanta erva fresca calcou. Os pés são o símbolo de tudo aquilo que percorremos com a nossa vida. Lavá-los significa libertar-se de toda aquela terra, , muito frequentemente feita de dor, que ficou agarrada a eles. Só quando alguém se afastou significativamente da sua própria história é que pode sentar-se à mesa com Jesus e ouvi-l'O; diferentemente, continuará  manter o pensamento naquela terra, naquela dor, naqueles pedras cravadas na carne, e já não haverá tempo para aperceber-se de mais nada além dos seus próprios pés. Não haverá pores do sol ou paisagens, rostos ou amor, esperanças ou silêncios, cores ou músicas. Toda a atenção se fixará sempre no seu mapa secreto relegado para o fundo do nosso corpo, naquela parte que toca a terra com todo o resto do corpo, da cabeça ao coração... Jesus liberta os discípulos de uma atenção errada e habilita-os a sentir, a ver, a aperceber-se, a comer, a saborear, a chorar...
O cristianismo é pôr-se de joelhos diante dos pés dos outros e não a curvar-se aos próprios... Deixar que nos lavem os pés e lavarmos os pés uns aos outros.

"Comer é partir, despedaçar, mastigar, destruir...
Quem não tem fé é que precisa de ver...

"O cristão é um porteiro que não deve adormecer... Na prática somos cristãos não só para nós mesmos mas principalmente para os outros.
O Senhor deu-nos a fé como um posto de trabalho"

"Depois da Ressurreição de Jesus, há fundamentalmente dois lugares onde podemos encontrar Cristo: na Eucaristia e no ser humano.
A Eucaristia, representada pela pobreza do pão, é o lugar onde Ele continua a estar presente na História. Isto é escandaloso, como Paulo no-lo recorda; e é escandaloso porque nos é inconcebível que Deus possa estar numa coisa tão simples tão frágil.

"Como homens não somos chamados à Cruz, mas à Ressurreição, tal como um mãe não é chamada às dores mas ao parto. As coisas estão ligadas entre si, mas com um diferença radical: as dores são temporárias e subordinadas ao parto. E o que nasce é infinitamente mais do que aquele momento doloroso. ... Ele não nos trouxe uma cruz para também nós sermos crucificados. Ele não é um Deus que ama o nosso sofrimento, porque até foi pregado nas cruzes de cada um de nós, recordando-nos de que são provisórias, precárias e a prazo, como todas as coisas desta jornada da vida.

Alberto Mendes - CUIDADOS PALIATIVOS

MENDES, A.P.M. (2016). Cuidados Paliativos. Diagnóstico e intervenção espiritual. Lisboa: Multinova. 144 páginas.
       A vida é a raiz, o fundamento, o início de tudo o que tem a ver com o ser humano. Só depois vem o sofrimento, a morte, os conflitos, a desistência, a comodidade, a inveja, o egoísmo! Por conseguinte, para a Igreja, para os cristãos, mas também para cada pessoa de boa vontade, a vida deveria estar em primeiro lugar, a vida e o bem, a verdade e a beleza, a bondade e a ternura, a compaixão e o amor!
       Num tempo em que a comodidade é colocada em primeiro lugar, o sofrimento surge como um empecilho mortal, e aqueles que sofrem roubam-nos a tranquilidade de uma vida indolor! Com efeito, tudo devemos fazer para resistir ao mal e combater o sofrimento! Tudo, tudo o que nos humaniza e dá mais qualidade à nossa vida e das pessoas que estão à nossa beira. O sofrimento, a doença e a morte estão no horizonte da vida, mas deveria prevalecer a amizade, a empatia, a audácia de gastar a vida a favor dos outros.
       Aproximamo-nos perigosamente do fim, pois a vida parece deixar de ser mistério, dom, e de ser inviolável, para ser descartável, tal como as pessoas. A vida é manipulável desde o início até ao fim, logo que surjam dificuldades ou se vislumbre sofrimento. A resposta de alguns ou de muitos, e do Estado parece ser: acabe-se com a vida para acabar com o sofrimento! Depois da despenalização do aborto, da sua legalização e do financiamento do mesmo, em nome da modernidade, é agora tempo de discutir e propor a eutanásia e suicídio assistido, legalizando, promovendo e financiando a morte, quando, por todas as razões, se deveria apoiar, promover, proteger, financiar, celebrar a vida, dispensando recursos para tal!
       Neste contexto, pode ser incluído e recomendado um livro como este, que enfrenta as incompreensões do sofrimento, da doença e da morte inevitável, procurando ajudar, envolver e minorar o sofrimento dos doentes (terminais), apoiando também as suas famílias, reconhecendo-os como interlocutores, respeitando os seus ritmos, os silêncios.
       A proposta é abrangente, multidisciplinar, contemplado clínicos, psicólogos, capelão, atendendo aos aspetos físicos, psicológicos, espirituais, procurando uma permanente ligação à família. A diminuição da dor passa também por dignificar o mistério da pessoa, as suas dúvidas e anseios, os seus medos e os seus ritmos. 

segunda-feira, 20 de junho de 2016

LEITURAS - Lucien Israël . CONTRA A EUTANÁSIA

LUCIEN ISRAËL (2016). Contra a Eutanásia. Lisboa: Multinova. 136 páginas.
       A temática da Eutanásia, a suposta defesa da dignidade humana, através da morte induzida a quem nos parece estar a sofrer, por decisão do próprio ou da família, ou por opção médica... volta a estar na moda para alguns partidos políticos... Depois da introdução de temas fraturantes, na sociedade portuguesa, voltam-se agora para a Eutanásia, colocando-a em paralelo com o aborto ou a defesa dos animais... infelizmente vai chegar o tempo e já chegou, que é crime matar ou maltratar um animal, mas é legal e justo maltratar e matar um ser humano.
       Vejamos algumas razões por que Lucien Israël é contra a eutanásia e a favor da vida e da dignidade da pessoa:
  • Os defensores da despenalização/liberalização da eutanásia são pessoas saudáveis 
  • Quando ficam doentes, os defensores da eutanásia, deixam de a pedir para si próprios 
  • Os idosos holandeses têm emigrado para a França ou outros países onde a eutanásia não é legalmente aceite 
  • Os familiares, por motivos diversos, por cansaço, porque a pessoa doente ou idosa se tornou um fardo, porque não querem deparar-se com o sofrimento e com a morte, desejam a eutanásia, isto é, a morte para os seus familiares... porque adiar por 6 meses se já não vai sobreviver... 
  • Seis meses, diz o autor, pode significar, novas terapêuticas, e ganhar 4 ou 5 anos, ao fim dos quais podem ter surgido novos fármacos capazes de dar mais qualidade e mais tempo à vida 
  • Como médico oncologista, o autor só se deparou com um caso de pedido expresso do próprio doente... 
  • A longevidade da vida... 4 gerações que podem ser 5 que convivem... fardo para a Segurança Social e para os sistemas de providência e seguro, que tornam oneroso a sobrevivência dos mais idosos ou das pessoas doentes... 
  • Com o avanço da medicina, é possível aliviar os sofrimento de maneira aceitável, ainda que se aumentem as doses e em consequência se possa diminuir o tempo de vida... 
  • Com o avanço da medicina, mais camas são ocupadas... é preciso disponibilizar camas para os que vão chegando... 
  • A aposta na eutanásia vai significar a não-aposta na medicina, na investigação, nos cuidados paliativos. A eutanásia pode ter mais motivos económico-financeiros que compaixão pela pessoa em sofrimento. 
  • O pedido da eutanásia muitas vezes é uma cedência aos familiares, para não se ser um fardo, um estorvo... deixam-se convencer... um exemplo de uma mulher com uma doença terminal... os filhos, vendo que não haveria cura, convenceram a mãe que era melhor acabar com a vida, para ela e, sobretudo para os filhos, ela aceitou, já que os filhos achavam que era o melhor... 
  • Muitos dos defensores da eutanásia colocam-se como defensores da liberdade e todos os que não estão de acordo são retrógradas, conservadores, ditatoriais... 
  • Os médicos estão no lado da vida, da defesa da vida, procurando com a sua arte ajudar as pessoas, curando-as, aliviando-lhes o sofrimento, dando sentido às suas vidas... os médicos não podem tornar-se carrascos... quem irá confiar num médico, em quem confia e coloca a vida, sabendo que em algum momento esse médico optará pela morte?! 
  • A solidariedade intergeracional começa a estar em causa. A eutanásia significa que as gerações anteriores estão em risco, porque as mais novas não se comprometem com a sua sobrevivência... porquê gastar dinheiro em centros de cuidados paliativos quando se pode acabar com o sofrimento dos outros, herdar mais cedo o que lhe pertencerá posteriormente e aliviando o peso da Segurança Social?
       Lucien Isräel, um não-crente e homem da ciência. Este francês foi médico e professor universitário de Pneumologia e Oncologia. Deu aulas em França, Estados Unidos da América, Canadá e Japão. Fez parte também de várias organizações da área da oncologia e da investigação, chegando mesmo a fundar o Laboratório de Oncologia Celular e Molecular Humana, em Paris. Foi membro da Academia de Ciências de Nova Iorque.
       É um livro-entrevista, publicado em França em 2002, mas com uma atualidade surpreendente.

terça-feira, 6 de março de 2012