Mostrar mensagens com a etiqueta Francisco e Jacinta. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Francisco e Jacinta. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Santos Francisco e Jacinta Marto


Nota Biográfica:
       Francisco Marto nasceu em Aljustrel, Fátima, no dia 11 de Junho de 1908, e sua irmã Jacinta Marto nasceu na mesma localidade, no dia 11 de Março de 1910. Na sua humilde família aprenderam a conhecer e louvar a Deus e a Virgem Maria. Em 1916 viram três vezes um Anjo e em 1917 seis vezes a Santíssima Virgem que os exortavam a rezar e a fazer penitência pela remissão dos pecados, para obter a conversão dos pecadores e a paz para o mundo. Ambos quiseram imediatamente responder com todas as suas forças a estas exortações. Inflamados cada vez mais no amor a Deus e às almas, tinham uma só aspiração: rezar e sofrer de acordo com os pedidos do Anjo e da Virgem Maria. Francisco faleceu no dia 4 de Abril de 1919 e Jacinta no dia 20 de Fevereiro de 1920. O papa João Paulo II deslocou-se a Fátima no dia 13 de Maio de 2000 para beatificar as duas primeiras crianças não mártires.
       A 13 de maio de 2017, centenário das Aparições, o Papa Francisco, em Fátima, canonizou os Pastorinhos.

Oração:
       Deus de infinita bondade, que amais a inocência e exaltais os humildes, concedei, pela intercessão da Imaculada Mãe do vosso Filho, que, à imitação dos bem-aventurados Francisco e Jacinta, Vos sirvamos na simplicidade de coração, para podermos entrar no reino dos Céus. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Da Homilia de João Paulo II, na Missa da Beatificação de Francisco e Jacinta Marto no dia 13 de Maio 2000, em Fátima

Os pequeninos privilegiados do Pai

Eu te bendigo, ó Pai, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelastes aos pequeninos. Com estas palavras, Jesus louva os desígnios do Pai celeste: Sim, Pai, Eu Te bendigo, porque assim foi do Teu agrado. Quiseste abrir o Reino aos pequeninos. Por desígnio divino, veio do céu a esta terra, à procura dos pequeninos privilegiados do Pai, uma mulher revestida com o Sol. Fala-lhes com voz e coração de Mãe: convida-os a oferecerem-se como vítimas de reparação, oferecendo-se ela para os conduzir, seguros, até Deus. Foi então que das suas mãos maternais saiu uma luz que os penetrou intimamente, sentindo-se imersos em Deus como quando uma pessoa – explicam eles – se contempla num espelho. Mais tarde, Francisco, um dos três privilegiados, exclamava: nós estávamos a arder naquela luz que é Deus e não nos queimávamos. Como é Deus? Não se pode dizer. Isto sim que a gente não pode dizer. Deus: uma luz que arde mas não queima. A mesma sensação teve Moisés quando viu Deus na sarça ardente.
Ao beato Francisco, o que mais o impressionava e absorvia era Deus naquela luz imensa que penetrara no íntimo dos três. Na sua vida, dá-se uma transformação que poderíamos chamar radical; uma transformação certamente não comum em crianças da sua idade. Entrega-se a uma vida espiritual intensa que se traduz em oração assídua e fervorosa, chegando a uma verdadeira forma de união mística com o Senhor. Isto mesmo leva-o a uma progressiva purificação do espírito através da renúncia aos seus gostos e até às brincadeiras inocentes de criança. Suportou os grandes sofrimentos da doença que o levou à morte, sem nunca se lamentar. Grande era no pequeno Francisco, o desejo de reparar as ofensas dos pecadores, esforçando-se por ser bom e oferecendo sacrifícios e oração. E Jacinta sua irmã, quase dois anos mais nova que ele, vivia animada pelos mesmos sentimentos.
Na sua solicitude materna, a Santíssima Virgem veio a Fátima, pedir aos homens para não ofenderem mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido. Dizia aos pastorinhos: Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver que se sacrifique e peça por elas.
A pequena Jacinta sentiu e viveu como própria esta aflição de Nossa Senhora, oferecendo-se heroicamente como vítima pelos pecadores. Um dia – já ela e Francisco tinham contraído a doença que os obrigava a estarem de cama – a Virgem Maria veio visitá-los a casa, como conta a pequenita: Nossa Senhora veio-nos ver e diz que vem buscar o Francisco muito em breve para o céu. E a mim perguntou-me se queria ainda converter mais pecadores. Disse-lhe que sim. E, ao aproximar-se o momento da partida do Francisco, Jacinta recomenda-lhe: Dá muitas saudades minhas a Nosso Senhor e a Nossa Senhora e diz-lhes que sofro tudo quanto Eles quiserem para converter os pecadores. Jacinta ficara tão impressionada com a visão do inferno, durante a aparição de treze de Julho, que nenhumas mortificação e penitência era demais para salvar os pecadores.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Jacinta: Grupo de Jovens de Tabuaço voltou ao Cinema

       No dia 11 de fevereiro, o Grupo de Jovens foi ao Cinema para ver o filme "Silêncio", de Martin Scorsese, baseado no romance, com o mesmo nome, da autoria de Shusaku Endo, católico japonês. Era um contexto que provocava reflexão, sobre a fé, sobre o martírio, sobre o testemunho cristão, sobre a negação da fé, procurando entender as situações de sofrimento e de perseguição.
       No âmbito do Centenário das Aparições, o filme "Jacinta", como outros que estão a sair para o mercado cinematográfico e televisivo, foi uma oportunidade para reunir o Grupo de Jovens numa atividade lúdica, cultural e religiosa, permitindo aprofundar os laços de amizade entre os membros do grupo e simultaneamente refletir sobre a mensagem de Fátima e das Aparições de Nossa Senhora aos Pastorinhos, desta feita a partir da figura mais nova, do seu olhar e da sua fé.
       Assim, no sábado 22 de abril, depois da Festa de São Vicente, partimos em direção a Vila Real para assistirmos a esta produção nacional de grande qualidade, forma séria de divulgar a mensagem e os acontecimentos de Fátima.

sábado, 11 de março de 2017

Conferência com a Irmã Ângela Coelho sobre Fátima

       No âmbito do Centenário das Aparições de Nossa Senhora aos Pastorinhos de Fátima, e a convite do Pe. Diamantino Alvaíde, a presença da Irmã Ângela Coelho, Postuladora para a Canonização dos Pastorinhos Francisco e Jacinta e Vice-Postuladora para a beatificação da Irmã Lúcia, no Auditório Municipal, Padre Bento da Guia, a 10 de março de 2017.
       O evento foi promovido e alargado a todo o Arciprestado de Moimenta da Beira, Sernancelhe, Tabuaço. A nossa paróquia de Tabuaço contou com uma belíssima participação, com forte incidência do Grupo de Jovens (GJT).
       O encontro foi moderado pelo anfitrião, Pe. Diamantino Alvaíde. O Grupo Coral da Paróquia de Moimenta da Beira ajudou a criar um belíssimo ambiente para acolher e escutar a Irmã Ângela, que nos apresentou a Mensagem de Fátima a partir, principalmente, dos dois Beatos, Francisco e Jacinta, com muitos dados curiosos, partindo sobretudo da simplicidade das duas crianças.
       No final da exposição, tempo para responder a algumas questões colocadas pela assembleia.
       A Irmã Ângela surpreendeu muito positivamente, pela sabedoria, pela simplicidade de comunicação, pela alegria do testemunho, pela interação fácil com a assembleia, deixando algumas mensagens incisivas como, por exemplo: A minha vida vale pelo tamanho do meu amor... Fátima apela ao essencial e sobretudo a recentrar a vida em Deus... Francisco remete para o essencial - Deus; Jacinta, a generosidade do coração... Irmã Lúcia - pessoa muito inteligente, muito alegre, ensina a perseverança no meio das dificuldades, sentido de fidelidade... comunicar alegria aos outros... A mensagem de Fátima... apocalíptica? Duas dimensões essenciais: dimensão mística, oração, união a Cristo, e dimensão profética - Deus continua a caminhar connosco, conta comigo, sou responsável pela história...

       Algumas fotos deste encontro:

Outras fotos disponíveis: Paróquia de Tabuaço no Facebook.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

João César das Neves - LÚCIA DE FÁTIMA e os seus primos

JOÃO CÉSAR DAS NEVES (2014). Lúcia de Fátima e os seus primos. Lisboa: Paulus Editora. 168 páginas.
       João César das Neves é um conhecido economista, e um reconhecido católico, com intervenções oportunas em diversas áreas, com o pano de fundo da mensagem do Evangelho. Mais um original contributo de um tema incontornável para os católicos (portugueses), o acontecimento de Fátima e as Aparições aos três Pastorinhos, dois deles já beatificados, em 2000, pelo Papa João Paulo II, que se deslocou a Fátima com esse propósito, no dia mais importante, 13 de maio, altura em que foi também revelada a terceira parte do segredo. A Irmã Lúcia viria a falecer cinco anos depois, a 13 de fevereiro de 2005, uns meses antes do Papa João Paulo II, que faleceu a 2 de abril de 2005. Três anos depois, Bento XVI dispensou do prazo para se iniciar o processo de beatificação, que são cinco anos, mas que passados três anos se iniciou o processo.
       O título, desde logo, nos centra no papel preponderante de Lúcia, pela extensão de vida, grande parte dos quais como mensageira da Senhora de Fátima. É do seu testemunho, respondendo aos diversos processos paroquiais, diocesanos, ou em resposta ao Vaticano, seja pelos escritos e pelas respostas que vão dando. O centro de toda a mensagem é DEUS. Outra protagonista é Nossa Senhora. E no serviço de divulgar o amor e a misericórdia de Deus, através da veneração do Imaculado Coração de Jesus e de Maria, os Pastorinhos.
       Se o título nos aponta imediatamente para a irmão Lúcia, o autor não deixa de contextualizar os acontecimentos de Fátima, com o lugar e o ambiente do interior de Portugal, aquela época, a proximidade à primeira guerra mundial, os erros espalhados pela Rússia, os costumes da época, o que envolveu a auscultação dos factos e a evolução dos acontecimentos.
       Antes de Lúcia, os dois primos: Francisco - reservado, decidido, disposto a tudo fazer para consolar Nosso Senhor, sério, não se importando de perder nos jogos. Jacinta - a mais nova. Determinada. Emotiva. A que colhe mais simpatia por parte das pessoas. A primeira a revelar a aparição de Nossa Senhora. Oferece os seus sacrifícios pela conversão dos pecadores, para consolar o Imaculado Coração de Jesus e de Maria, e pelo Santo Padre, a quem vê em grande sofrimento. Sensível, mas ao mesmo tempo corajosa, permanecendo dócil a Nossa Senhora, mas guardando para si o que é necessário guardar. Com a pneumónica sabe que não há nada a fazer, revelação de Nossa Senhora, mas aguenta todos os tratamentos para a conversão dos pecadores e pelo Santo Padre. Morre sozinha.
       Certamente que as Memórias da Irmã Lúcia são imprescindíveis para compreender o acontecimento de Fátima e o desenvolvimento de devoções e da consagração do mundo a Nossa Senhora, o carácter dos seus primos, e o desenrolar das investigações, e os padecimentos a que estiveram sujeitos. No entanto, tem surgido um enorme volume de textos, reflexões, e outras devoções decorrentes da Mensagem de Fátima. João César das Neves apresenta aqui um belíssimo testemunho sobre Fátima, com as PESSOAS incontornáveis nesta Mensagem vinda do Céu, que concorre com Lúcia, Jacinta e Francisco, para fazer chegar o Evangelho mais longe.
        É uma leitura leve, no sentido que é acessível a todos. Em pouco texto diz muito, leva-nos ao essencial. É um daqueles livros sobre o qual não existe dificuldade em recomendar, e que nos permite perceber um acontecimento sobrenatural.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Jacinta Marto nasceu há 100 anos

       Jacinta Marto, irmã de Francisco Marto, a mais nova dos três pastorinhos nasceu em Aljustrel, no dia 11 de Março de 1910. Pouco depois das aparições, Jacinta Marto morreu em 20 de Fevereiro de 1920, no Hospital de D. Estefânia, em Lisboa, após longa e dolorosa doença. Foi beatificada em Fátima, por João Paulo II, a 13 de Maio de 2000, juntamente com Francisco.
       No dossier que a Agência ECCLESIA apresenta, a Irmã Ângela de Fátima Coelho, Vice-Postuladora da Causa de Canonização de Francisco e Jacinta Marto, escreve: "Tentando encontrar uma imagem que exprima os traços próprios da Jacinta surge-nos o coração, porque toda ela é marcada por uma paixão que conduz as suas escolhas e a sua forma de viver. Certamente que falamos do coração em sentido bíblico, que 'significa o centro da existência humana, uma confluência da razão, vontade, temperamento e sensibilidade, onde a pessoa encontra a sua unidade e orientação interior'. O coração fala-nos de uma forma profunda de ver a vida e de pensar os acontecimentos".
       "Na Jacinta encontramos uma característica pouco comum em crianças da sua idade e muitas vezes ausente na sociedade actual. Falamos da sua tendência para interiorizar as experiências que vivia, para meditar no significado dos acontecimentos, para encontrar razões para o seu agir. Nesta criança é marcante uma grande interioridade e profundidade. Esta sua atitude pode ser percebida em diversos momentos da sua vida", prossegue.
       Para o Pe. Jacinto Farias, professor de Teologia na UCP, o centenário do nascimento da Jacinta "deve ser uma oportunidade para avivar entre nós o sentido da Igreja como corpo místico de Cristo e os grandes temas da escatologia, especialmente da escatologia intermédia, cujo esquecimento ou não consideração põe em causa o sentido e a compreensão do presente".
       "Além disso, seja uma ocasião para incentivar nas comunidades a prática da adoração reparadora. A adoração reparadora e a contemplação das realidades últimas não alienam o homem do mundo; pelo contrário, oferecem-lhe a possibilidade de ver toda a realidade partir do sentir de Deus", acrescenta.
       Dário Pedroso, padre jesuíta, refere que “a Jacinta entendeu bem, na visão que lhe foi dado contemplar, que o Papa sofria muito, que necessitava de orações. Escreve o director do Secretariado Nacional do Apostolado da Oração que Jacinta ficou “apaixonada” pelo Papa.
       “A paixão pelo Papa levava-a a rezar muito pelo Santo Padre, a sacrificar-se por ele, mesmo, ao que parece, sem saber bem quem era e que nome tinha”, sublinha o Pe. Dário Pedroso.
       No contexto das comemorações do centenário do nascimento de Jacinta Marto, o Santuário de Fátima vai realizar, além de outras iniciativas, um congresso sobre esta criança, que decorrerá de 4 a 6 de Junho de 2010, no Centro Paulo VI, do Santuário de Fátima, e terá como título “Jacinta Marto: Do encontro à compaixão”.

Pode ler o desenvolvimento da notícia na "Agência Ecclesia".