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quarta-feira, 23 de março de 2022

D. António Couto - Olhar a Família com os olhos de Deus

D. ANTÓNIO COUTO (2022).Olhar a Família com os olhos de Deus. Apelação: Paulus Editora. 156 páginas.


Enquanto decorre o Ano da Amoris Laetitia, o Bispo da Diocese de Lamego, D. António José da Rocha Couto, serve-nos, com mestria, esta obra dedicada à família, partindo de diferentes textos bíblicos. 

Nada melhor do que ser o próprio a apresentar este livro:

“Em ano dedicado à família, e estando ela, em qualquer das suas dimensões (família de sangue, família eclesial, família religiosa…), tão corroída e anémica, mas sendo também célula perseguida por diferentes viroses ideológicas que percorrem o nosso tempo, decidi compor este pequeno livro, de sabor bíblico e cultural sério, que intitulo Olhar a família com os olhos de Deus, e que consta de três ensaios, que intitulei: «Deus e Israel. As metáforas da família nos Profetas» (1), «Aliança conjugal. Fundamentos bíblicos da família» (2) e «Identidade e missão da família a partir da Bíblia» (3).
São abordados os temas e problemas principais que assolam o nosso tempo sem compromissos e sem nascimentos, e com os mais debilitados e idosos, a quem roubámos já a sua liberdade de escolha, nas ágoras e átrios públicos tão apregoada e defendida, atirados para um limbo eterno, mais ou menos amorfo e anódino, onde os seus afetos não são correspondidos, as suas emoções vão para o baú dos trapos e para o canto das bonecas, e assuas razões não valem nada, e vão para o caixote! Que mundo é este, atravessado por tantas contradições, e conduzido ao que parece por tantos «Eu» sem «me» (Maurice Blanchot).
É como tentar destilar a Bíblia, que é uma explosão de vida, de dramas, de tensões e de emoções, para a tentar reduzir a uma série de princípios, mais ou menos como tentar reduzir uma pessoa viva a uma diagrama! (Abraham Joshua Heschel). Não há compromissos duradouros. Metem medo a quem ainda tem liberdade de escolha! O que há, no campo sentimental, são «relações de bolso» (Catherine Jarvie) ou «compromissos enlatados» (Anthony Giddens), tudo rápido, estéril e descartável, assente apenas na satisfação corrente, sem obrigações, tudo pronto a «consumir de preferência antes de…» (Anthony Giddens).
Percebe-se agora talvez melhor por que razão a questão do «outro», que é o «não identificável», o «sem eu», o «me sem eu», o «sem nome», seja hoje a questão do Ocidente, e que conceitos como responsabilidade, liberdade, alteridade, socialidade, hospitalidade, mandamento, obediência tenham de ganhar hoje novas tonalidades e articulações.
E fica igualmente a descoberto que quem quiser levantar esta sociedade desencantada, anestesiada, desinfetada, medicada, esvaziada, dependurada, tem primeiro de lhe restituir tudo o que lhe roubou: Deus, a Providência, a alma, os pais, os filhos, os netos, o chão, o céu, a casa, o sonho, as canções, o amor, a emoção, a comoção, a história, as histórias, a tradição, o rosto, o rosto do outro, a heteronomia, a exterioridade, a socialidade, a responsabilidade pelo outro. Ninguém levanta um saco vazio. Só se pode dependurá-lo. Assim também não é possível levantar uma sociedade esvaziada e dependurada, a não ser restituindo-lhe tudo o que lhe foi roubado.
Deixo nas tuas mãos este pequeno livro. Podes saboreá-lo devagar. Tem múltiplos aromas e sabores”.

terça-feira, 2 de junho de 2020

Luigi Maria Epicoco - O QUE ÉS PARA MIM

LUIGI MARIA EPICOCO (2019). O que és para mim. Palavras sobre a intimidade. Lisboa: Paulus Editora. 104 páginas.
       Este pequeno livro foi recomendado pelo Papa Francisco a sacerdotes e bispos.
       Italiano, o padre Luigi Epicoco escreveu alguns apontamentos para os exercícios espirituais de alguns sacerdotes americanos, já que não lhe era possível naquele momento deslocar-se à América. O livro resulta destas meditações, tendo em cada uma delas um texto bíblico e algumas questões/desafios para a reflexão e vida de cada um. Embora os destinatários sejam antes de mais os consagrados, é um belíssimo texto de reflexão para todos, para crentes cristãos, podendo ser um bom texto para aqueles que andam em busca de Algo ou de Alguém.
       As reflexões deram origem a dois outros livros: "Somente os doentes que curam" (já o sugerimos como leitura aqui na Voz de Lamego) e "A Estrela no caminho, o Menino", para leitura futuro quando estiver disponível.
      Cinco meditações: primeira pausa ou realismo de misericórdia; segunda pausa ou do pão e do silêncio: terceira pausa ou do tesouro escondido; quarta pausa ou do êxodo da competência ao abandono confiante; quinta pausa ou da parábola do Pai reencontrado.
  1. Na primeira pausa somos desafiados a colocar Deus em primeiro lugar, amor único e exclusivo, que não faz concorrência, antes alimenta o amor aos outros. "Um cristão é aquele que faz a sua vida em intimidade com Deus e vive tudo e só por Deus, com Deus e em Deus, o que quer que faça e em qualquer circunstância em que se encontre". Reconhecer que só Deus é Deus, para não converter ninguém em ídolo, numa perfeição que não existe.
  2. Na segunda etapa da viagem, a certeza de que Deus caminha connosco em todos os momentos, também quando as trevas nos assolam. Como acontece com os discípulos de Emaús, Cristo faz-Se ver especialmente na Eucaristia. "O nosso Amado faz-Se, de novo, pão e vinho, corpo e sangue. E, de novo, estamos ali, naquele cenário, sob a cruz, diante do sepulcro vazio... comemos aquela bússola e tornamo-nos direção. O caminho está em nós, em nós a verdade, em nós a vida. Já não são só os nossos olhos a ver, mas é todo o nosso ser a viver daquilo que apenas tínhamos visto". Por outro lado, "desde que Cristo encarnou, cada fragmento da realidade é, potencialmente, um lugar de encontro com o Senhor".
  3. A viagem continua.O reino de Deus que Jesus nos traz não é apenas para o além."Esta existência não pode ser apenas um vazio à espera de ser preenchido, porque esta vida não pode conter toda a plenitude da vida eterna, uma vez que é, ela própria, um tempo limitado, um recipiente demasiado pequeno para conter o céu... O cristianismo não é uma dieta que possamos começar na segunda-feira da próxima semana. O cristianismo ou é verdadeiro agora ou nunca será verdadeiro".
  4. A pausa leva-nos a colocar-nos diante de Deus com a nossa vulnerabilidade. "Amamos verdadeiramente quando nos entregamos com a nossa fragilidade à pessoa que amamos. Uma pessoa que se defende é uma pessoa que estudo de tal modo o seu inimigo que imagina o movimento seguinte... Aquele a quem nos deveríamos entregar na nossa vulnerabilidade torna-se naquele de quem nos defendemos. Procuramos, deste modo, conhecer o outro não para amar mas para dele nos defendermos... É a confiança em nós próprios e no próximo aquilo que nos falta... um inseguro é alguém que não tem disponibilidade para se ocupar do outro, porque passa a maior parte do tempo a tentar permanecer à tona".
  5. A última incursão leva-nos a refletir sobre o Pai que vai ao encontro de Jesus para que liberte o seu filho (cf. Mt 17, 14-21). Os discípulos não conseguem libertar aquela crianças do demónio que a atormenta. O pai vai até Jesus. Ser pai é ter a noção dos seus limites. Faz tudo o que pode, quando não pode pede ajuda. Um pai não vive em lugar do filho e nem é a única resposta credível para o filho. "Às vezes falta-nos a inteligência, porque nos falta a humildade. Às vezes falta-nos, mesmo, esta simplicidade: o pedir".

sábado, 11 de janeiro de 2020

MARCELO REBELO DE SOUSA - o Presidente dos Afetos

CLÁUDIA SEBASTIÃO (2018). Marcelo Rebelo de Sousa, o Presidente dos Afetos. Lisboa: Paulus Editora. 184 páginas.
O Professor Marcelo Rebelo de Sousa dispensa apresentações e, por certo, todos temos uma opinião formada sobre o atual Presidente da República, tal é a exposição a que está sujeito diariamente, nomeadamente através dos meios de comunicação social e das redes sociais. Já antes de ser Presidente, o que se acentuou a partir da candidatura, da campanha e da eleição para o mais alto cargo da nação.
Mas, como constatará, caso aceite a nossa sugestão de leitura, que há dimensões que podem ser investigadas, colocando a descoberto outras dimensões ou, pelo menos, clarificando a personalidade por detrás do Presidente. Este livro, da autoria de Cláudia Sebastião, editado pela Paulus Editora, procura mostrar a consistência de Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente que, desde a primeira hora, tem privilegiado a proximidade às pessoas, sem barreiras, e os afetos, procurando estar presente para todos, especialmente nos momentos de aflição, sofrimento, perda, como nos incêndios de 2017 em Pedrógão Grande, em junho, e na região centro, em outubro. Depois do estudo dos técnicos, que sublinharam que a presença de políticos quando se estavam a combater os incêndios, só trouxe dificuldades, então tem refreado a imediatez com que se deslocava às tragédias…
A obra que sugerimos mostra a consistência de Marcelo na atenção aos mais frágeis, vem de longe, da infância, em que acompanhava a mãe, que era assistente social, da educação católica, da pertença a vários movimentos juvenis católicos, com a preocupação de se envolver na ajuda às pessoas mais carenciadas, fazendo “voluntariado” desde jovem, no empenho social que o junta, por exemplo, ao amigo e companheiro António Guterres, atual Secretário Geral das Nações Unidas.
Inabalável a sua identidade cristã-católica, que o compromete também como e enquanto Presidente da República. Na página da Presidência da República, começa assim a sua apresentação: “Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa nasceu a 12 de dezembro de 1948. É católico, participou em vários movimentos da Igreja Católica”. Só depois outros “afazeres”! Ele próprio caracteriza: “Eu sou católico, influenciado pelo Vaticano II, concílio bem presente hoje no ministério do Papa Francisco, português defensor da lusofonia com especiais relações em África e no Brasil… O fim maior na política é o combate à pobreza, é a luta contra as desigualdades, é a afirmação da justiça social… ninguém se salva sozinho e é preciso construir pontes”.
Num outro momento afirma taxativamente em relação à intervenção política dos cristãos: “Quem não intervém comete um erro porque a sua voz não será substituída por nenhuma outra voz. Mais vale às vezes intervir em excesso, cometendo erros, a não intervir”. Por outro lado, a opção clara pelos mais frágeis: “Cristo define o seu programa de vida. E o nosso programa de vida. Anunciar a eternidade. Mas também dar esperança aos pobres, vista aos cegos, libertação aos presos e oprimidos. Tudo está aí. Vida eterna, mas também justiça na vida terrena. Justiça que não ignore ninguém, mas prefira os excluídos e sofredores – na economia, na sociedade, na cultura, na política”

"Porque acredito em Jesus Cristo? Porque Deus acredita em mim. Tão simples quanto isso . Dirigiu-se-me e eu aceitei".
"Um cristão católico que não é otimista é profundamente ingrato. Nós estamos disponíveis para fazer misérias para ganhar o Euromilhões todas as semanas e não percebemos que o Euromilhões dos Euromilhões é a graça da fé. Não é contingente, não é semanal, não é conjuntural, não é limitado. É uma oportunidade única no caminho para a eternidade e no começo da construção da eternidade neste mundo".

Sobre a recitação do terço: “Fica às vezes a meio, mas depois prossegue. Há alguns mistérios que são sacrificados. Mas ao fim do dia está completo. Não é um mandamento. É como respirar. Há coisas que eu faço naturalmente. Não é uma obrigação, é assim. Faz parte da minha via. Não me passa pela cabeça haver um dia se Terço”.

sábado, 7 de janeiro de 2017

Marta Arrais - DESCALÇA AS TUAS FERIDAS

MARTA ARRAIS (2016). Descalça as tuas feridas. Crónicas para todos os dias. Lisboa: Paulus Editora. 136 páginas.
       Descalça as tuas feriadas é um daqueles títulos de excelência. É como a água fresca em pleno Verão, brisa suave que alivia qualquer cansaço, leitura envolvente que nos conduz ao nosso interior, ao que somos, aos dons recebidos, às forças que ainda há para gastar; leva-nos a perscrutar a vida e o sofrimento dos outros, valorizando o essencial, a vida, o amor, o serviço, a alegria. Marta Arrais é transparente, simples, acessível, profunda. Toca diversos temas e diria, toca o coração de quem a escuta (ou lê). Enternecedora, desafia, interpela, questiona, faz-nos refletir.
       Primeiro o contacto com os seus textos o sítio iMissio. Já tínhamos lido e partilhado algumas das suas reflexões. Depois o contacto com o livro. Na livraria da Diocese de Lamego, Gráfica de Lamego, peguei no livro e, como noutras ocasiões, perguntei à responsável, Paula Magalhães, se recomendava, se valia a pena. Também ela já tinha perguntado mas não lhe souberam responder. Voltei a olhar para o título, para o nome da autora e para a contracapa. E fez-se luz: acho que já li algumas reflexões, se for a autora dessas reflexões (do iMissio) então vale a pena. Vou levar. Fiquei convencido que era a autora das (tais) crónicas do iMissio e deixei a certeza à responsável que, sendo quem julgava ser, valeria bem a pena a compra e sobretudo e a leitura. E cá estou a confirmar o que então afirmei.
       É um livro que se lê bem. Algumas das crónicas podem ser lidas no sítio sugerido: iMISSIO ou também na página criada (julgo eu) para secundarizar a publicação deste livro: MARTA ARRAIS, o Barco de Sonhar. Mesmo tendo lido algumas das crónicas e podendo ler outras, prefiro ter o livro, ler, sublinhar, rever os sublinhados.
       E por falar em sublinhados, aqui ficam alguns:
"É a alegria que precisa de nos engordar! A vontade de fazer impossíveis, de gritar que não há dor que valha a pena. A tua dor não vale a pena. Vai encolher-te até deixares de saber quem és. Vai mirrar-te os horizontes e deixar-te sozinho. O colo da dor é muito frio. O da alegria. É nesse colo que deves enxugar as tuas lágrimas..."
"O amor sabe a pão acabado de sair do forno e é impossível que não queiramos empanturrar-nos dele. Mas o amor não chega se os que amamos não merecerem a nossa esperança. Merecem a nossa outra face aqueles que transformam a nossa esperança em luz e nos iluminam, boicotando todas as trevas que nos anoiteciam."
"Mas que pena. Que pena estar aqui esta sombra de gente a fazer-me pensar que um dia também poderei ficar assim. Sozinho. A beber cafés para chamar o sono. Quem mora no avesso do mundo bebe cafés para adormecer. Como quem ouve uma história de embalar. Isso de beber café para acordar é mania de gente que tem tudo. Quem não tem nada inventa novos sentidos para tudo. Até para o café"
"Somos mudados pela vida que os outros nos dão. Pela vida que os outros são para nós. A fé da Rosa não eram orações nem palavras repetidas. A fé da Rosa era a vida dela e era com a vida que a Rosa rezava (e reza) quando se sentava ao pé de mim na Eucaristia. Era a vida dela que se ajoelhava e que me ajudava, a mim, a rezar e a ser melhor.
"É tempo de colocar feridas à mostra. É tempo de deixar que o sol, que é Jesus, nos aqueça até transformar as feridas em água fresca. Costumamos ter vergonha das nossas cicatrizes porque nos lembram as nossas feridas. As cicatrizes são um grito costurado de silêncio mas, ainda assim, um grito... Não há nada que esteja mais perto da alma e da pele do que a presença de uma ferida. De um golpe. Ou do desenho que resta dele. Somos a cruz de Jesus. Somos a coroa de espinhos. Somos a humilhação, a mágoa, a tristeza, o sofrimento acabado em infinito. É tremenda esta responsabilidade. Jesus vem rezar connosco esta verdade que nos une profundamente a todos: somos as feridas de Jesus. “Tu és a minha ferida”... Nunca te esqueças que foste (e és!) tu a ferida mais querida de Jesus. Ele colocou-te no Seu colo e, do alto da Cruz ensanguentada, ofereceu-te ao Pai".
"Ser feliz é não saber onde acabamos. É não ter fim, não ter pressa, não ter nada. É apreciar profundamente essa maravilha que é não ter nada. Não te mintas. Não me venhas dizer que tens tudo o que te faz falta e que não precisas de mais um bocadinho de nada. Se pensas assim, inverte o sentido da marcha. Mas inverte agora. Porque ser feliz é nunca ter tudo. Ser feliz é querer ser tudo. É sentir que ter uma vida só é pouco para tudo o que se quer ser e fazer."
"Somos um perigo quando, de repente, deixamos de ter medo. Sentimos que nada podem contra nós, nada nos derruba, nada nos falta. Temos tudo. Podemos tudo. Cuidado. Piso escorregadio. Curva apertada à esquerda. À direita. Em todas as direções. Somos um risco e um perigo quando o nosso coração deixa de bater... Achávamos que íamos voar e caímos. Somos o maior perigo. É quando achamos que podemos tudo que podemos perder tudo. E perder-nos. Deformamos o mapa que somos e arriscamos demais. Queremos viver a vida toda num segundo. Queremos valer a pena. De uma vez só. Queremos engolir a vida de um só trago e despedaçamo-nos. Depois, lá sacudimos as lágrimas dos joelhos, atamos os arranhões com cicatrizes e dizemos como quem se quer convencer: “o que não te mata faz-te andar. Levanta-te”
Fazer o bem é fazer a única coisa que está ao nosso alcance. Estamos enganados quando achamos que o bem dá trabalho. Fazer o bem dá menos trabalho do que fazer qualquer outra coisa. Não é uma opção: é uma maneira de estar e de viver. A verdadeira e única forma de escrever o bem na nossa vida é pensar que para além de tudo o que é mau, ainda podemos fazer o bem. Apesar de todos os apesares que nos pesam, há um colo que se ilumina perante a possibilidade de fazer o bem. E sabes que colo é esse? É o teu. Quando fazes o bem, apesar de todos os tudos, o teu colo fica maior. Aparece aos olhos dos outros como uma risquinha do colo do próprio Jesus. O Bem também faz arder, sim. Faz arder os impossíveis, as lutas, as mágoas, e todas as outras palavras que rimam com a palavra triste.
Quando não puderes fazer mais nada quanto a isto ou aquilo, faz o bem.
Quando não puderes ver nada de bom, faz o bem.
Quando não puderes fazer o bem, faz melhor."

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

YOUTRAVEL - a viagem do YouCat, em Lamego

       No sábado, 19 de janeiro, o projeto YOUTRAVEL, que andará pelo país, a divulgar o Catecismo Jovem da Igreja Católica, oportunidade para rezar e dizer a FÉ que professámos e que testemunhamos aos outros.
       Youcat é uma ferramenta, neto do Concílio Vaticano II, e filho do Catecismo da Igreja Católica, para tornar perceptível aos jovens a linguagem do Catecismo, balizando os princípios e valores fundamentais da fé cristã e da inserção à comunidade crente.
       Adaptado para os jovens, será oportuno e benéfico também para os adultos. Com a ligação ao Catecismo, com testemunhos, imagens, citações, numa apresentação muito juvenil.
       O desejo do Papa Bento XVI é que este jovem Catecismo fosse estudo, individualmente, em grupo, por jovens, catequsitas, em encontros de cristãos. O projeto YOUTRAVEL responde ao desafio do Papa. O Departamento Nacional da Juventude e a Editora Paulus fazem viajar o Youcat pelas Dioceses portugueses.
       Foi a vez da Diocese de Lamego, em encontro realizado no Centro Pastoral de Almacave, promovido pelo Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil e pelo Secretariado Diocesano da Catequese, contoou com jovens e catequistas da paróquia de Tabuaço e da paróquia de Barcos.
       Mais um momento de oração e formação, que reverte a favor dos participantes, mas, logicamente, a favor das comunidades de origem.