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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Tudo Passa

Certo dia um sacerdote percebeu a seguinte frase num pergaminho pendurado aos pés da cama de seu mestre: "ISSO TAMBÉM PASSA", e com a curiosidade inerente de cada ser humano resolveu perguntar: Mestre, o que significa essa frase em cima de sua cama dizendo: "ISSO TAMBÉM PASSA"? E o mestre sem titubear lhe responde: A vida nos prega muitas peças, que podem ser boas ou não tão boas assim, mas tudo significa aprendizado. Recebi esta mensagem de um anjo protector num desses momentos de dor onde quase perdi a fé. Ela é para que todos os dias antes de me levantar e de me deitar possa ler e reflectir, para que quando tiver um problema, antes de me lamentar eu possa me lembrar que... "ISSO TAMBÉM PASSA", e para quando estiver exaltado de alegria, que tenha moderação e possa encontrar o equilíbrio, pois. "ISSO TAMBÉM PASSA", Tudo na vida é passageiro assim como a própria vida, tanto as tristezas como também as alegrias, praticar a paciência e perseverar no bem e nas boas ações, ter simplicidade, fé e pensamentos positivos mesmo perante as mais difíceis situações é saber viver e fazer da nossa vida um constante aprendizado. É ter a consciência de que todas as pessoas erram, de que o ser humano ainda é um ser imperfeito em busca da perfeição e por isso ainda sofre, é saber que se muitas vezes nos decepcionamos com pessoas é porque esperamos mais do que elas estão preparadas para dar, dentro de seu contexto e grau de compreensão. Deste modo meu amigo, toda vez que olho para essa frase, meu coração se aquieta e a paz me invade, pois sei que... "ISSO TAMBÉM PASSA"!

sábado, 28 de novembro de 2009

Céu e Inferno íntimos

A porta entre nós e o céu não poderá abrir-se enquanto esteja fechada a que fica entre nós e o próximo. Conta-se que um dia um samurai, grande e forte, conhecido pela sua índole violenta, foi procurar um sábio monge em busca de respostas para suas dúvidas.

- Monge, disse o samurai com desejo sincero de aprender, ensina-me sobre o céu e o inferno. O monge, de pequena estatura e muito franzino, olhou para o bravo guerreiro e, simulando desprezo, disse-lhe:
- Eu não poderia ensinar-lhe coisa alguma, você está imundo. Seu mau cheiro é insuportável. - Ademais, a lâmina da sua espada está enferrujada. Você é uma vergonha para a sua classe.

O samurai ficou enfurecido. O sangue subiu-lhe ao rosto e ele não conseguiu dizer uma palavra, tamanha era sua raiva. Empunhou a espada, ergueu-a sobre a cabeça e preparou-se para decapitar o monge.
- "Aí começa o inferno", disse-lhe o sábio mansamente. O samurai ficou imóvel. A sabedoria daquele pequeno homem o impressionara. Afinal, arriscou a própria vida para lhe ensinar sobre o inferno.

O bravo guerreiro baixou lentamente a espada e agradeceu ao monge pelo valioso ensinamento. O velho sábio continuou em silêncio.
Passado algum tempo o samurai, já com a intimidade pacificada, pediu humildemente ao monge que lhe perdoasse o gesto infeliz. Percebendo que seu pedido era sincero, o monge disse-lhe:
- "Aí começa o céu".

Para nós, resta a importante lição sobre o céu e o inferno que podemos construir na própria intimidade. Tanto o céu quanto o inferno, são estados de alma que nós próprios elegemos no nosso dia-a-dia. A cada instante somos convidados a tomar decisões que definirão o início do céu ou o começo do inferno.

É como se todos fôssemos portadores de uma caixa invisível, onde houvesse ferramentas e materiais de primeiros socorros. Diante de uma situação inesperada, podemos abri-la e lançar mão de qualquer objecto do seu interior. Assim, quando alguém nos ofende, podemos erguer o martelo da ira ou usar o bálsamo da tolerância. Visitados pela calúnia, podemos usar o machado do revide ou a gaze da autoconfiança...

Quando a injúria bater à nossa porta, podemos usar o aguilhão da vingança ou o óleo do perdão.
Diante da enfermidade inesperada, podemos lançar mão do ácido dissolvente da revolta ou empunhar o escudo da fé.

Ante a partida de um ente caro, nos braços da morte inevitável, podemos optar pelo punhal do desespero ou pela chave da aceitação.
Enfim, surpreendidos pelas mais diversas e infelizes situações,poderemos sempre optar por abrir abismos de incompreensão ou estender a ponte do diálogo que nos possibilite uma solução feliz.

A decisão depende sempre de nós mesmos.

Somente da nossa vontade dependerá o nosso estado íntimo.
Portanto, criar céus ou infernos, dentro da nossa alma, é algo que ninguém poderá fazer por nós.

Pense nisso!
A sua vontade é soberana.

A sua intimidade é um santuário do qual só você possui a chave.

Preservá-la das investidas das sombras e abri-la para que o sol possa iluminá-la só depende de você.

Pense nisso!

domingo, 20 de setembro de 2009

Crianças por Mestres

Num dos blogues que seguimos, do Fei Filipe, Retalhos de Vida, encontramos a letra de uma canção, em conformidade com o Evangelho deste Domingo (Mc 9, 30-37), de Carlos Queirós, "Canção inocente", que aqui apresentamos:

Menino: queres ser meu mestre?
- Contigo teria tanto que aprender!
A ser casto, sem querer;
a ser bom, sem o saber;
a ser alegre, sem termotivos para o ser.
Menino: queres ser meu mestre?
- Deixa o teu arco aí.
Vem-me ensinara sorrir e a confiar;
a ter esperança e a perdoar;
a esquecer e a chorar...
Menino, que brincas no jardim:
- Tu sim,podias ser um mestre para mim!

(O ícon foi retirado do mesmo blogue)