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quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Comemoração dos Fiéis Defuntos


       Dois dias que se completam: solenidade de TODOS OS SANTOS e Comemoração dos FIÉIS DEFUNTOS.
       Nestes dias recordamos todos os que já partiram para a eternidade, agradecendo os benefícios que Deus através deles, nos concedeu, pedindo que na eternidade gloriosa intercedam por nós. A nossa oração pelos nossos entes queridos ressoará até ao coração de Deus.
       A certeza da fé na ressurreição conforta a dor e o luto da separação e da perda "aparente". Este dia, como o dia anterior, é um dia de festa, porque juntos, aqui na terra, e na eternidade, unimo-nos a Deus. Como diria São Cipriano, os que já morreram não os perdemos, "simplesmente os mandámos à frente".
       Para a liturgia da Igreja é um dia de esperança. Deus virá em nosso auxílio.

A liturgia da Igreja propõe a celebração de três Missas.
Fica aqui a referência à primeira missa.

Primeira Leitura: 
       "Eu sei que o meu Redentor está vivo e no último dia Se levantará sobre a terra. Revestido da minha pele, estarei de pé; na minha carne verei a Deus. Eu próprio O verei,  meus olhos O hão-de contemplar" (Job 19, 1.23-27a).

Segunda Leitura: 
       "Como sabemos, irmãos, Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos há-de ressuscitar com Jesus e nos levará convosco para junto d’Ele...
       Ainda que em nós o homem exterior se vá arruinando, o homem interior vai-se renovando de dia para dia.
       Porque a ligeira aflição dum momento prepara-nos, para além de toda e qualquer medida, um peso eterno de glória.... (2 Cor 4, 14 - 5, 1). 

Evangelho:
       "Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos" (Mt 11, 25-30).

Da segunda Missa proposta:

Primeira Leitura:
       "Porque, se ele não esperasse que os que tinham morrido haviam de ressuscitar, teria sido em vão e supérfluo orar pelos mortos. Além disso, pensava na magnífica recompensa que está reservada àqueles que morrem piedosamente. Era um santo e piedoso pensamento" ( 2 Mac 12, 43-46).

Segunda Leitura:
       "Nós sabemos que, se esta tenda, que é a nossa morada terrestre, for desfeita, recebemos nos Céus uma habitação eterna, que é obra de Deus e não é feita pela mão dos homens" ( 2 Cor 5, 1.6-10).

Evangelho:
       "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em Mim, ainda que tenha morrido, viverá; e todo aquele que vive e acredita em Mim nunca morrerá" (Jo 11, 21-27).

Da terceira Missa proposta para este dia:

Primeira Leitura: 
       "Ele destruirá a morte para sempre. O Senhor Deus enxugará as lágrimas de todas as faces e fará desaparecer da terra inteira o opróbrio que pesa sobre o seu povo (Is 25, 6a.7-9).

Segunda Leitura: 
       "Se acreditamos que Jesus morreu e ressuscitou, do mesmo modo, Deus levará com Jesus os que em Jesus tiverem morrido" (1 Tes 4, 13-18).

Evangelho:
       "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia. A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim e Eu nele" ( Jo 6, 51-58).

sábado, 16 de setembro de 2017

São Cornélio, Papa, e São Cipriano, Bispo

São Cornélio:
       Foi papa de 251 a 253, eleito 14 meses depois do Papa São Fabião ter sido morto. As perseguições à Igreja era devastadoras.
       São Cipriano disse acerca de São Cornélio: “Depois de ter sido elevado à dignidade episcopal,... por vontade de Deus, ...quanta fé, quanta virtude e quanta resolução mostrou no valor com que tomou a cadeira episcopal, no tempo em que o tirano, inim igo dos bispos de Deus, sofreria de melhor vontade um competidor ao trono, do que um bispo de Roma…” 
       Padeceu diversos tormentos, mas confessou sempre a fé em Jesus Cristo. Cansou os juízes e os verdugos. Condenaram-no à morte, e foi morto a 14 de Setembro de 253.

São Cipriano
       É uma das figuras maiores da Igreja dos primeiros séculos. Foi bispo de Cartago de 249 a 258. Terá nascido em 210. Antes da conversão era professor. Foi baptizado cerca do ano 245 e desde então procurou levar uma vida santa. Pelo seu valor e virtude, tornou-se chefe dos cristãos de África, reunindo à sua volta cerca de 100 bispos.
       A perseguição ao cristianismo levou-o à morte. Foi condenado à espada. Chegou ao local da execução, tirou o manto, prostrou-se por terra e rezou… quando chegou o carrasco, Cipriano mandou que lhe dessem 25 moedas de ouro para o animarem. Os cristão presentes estenderam lençóis e toalhas em seu redor. Colocou ele mesmo a venda nos olhos e um sacerdote, Juliano, com um subdiácono, atou-lhe as mãos, a seu pedido, porque ele o não podia fazer. Assim foi morto à espada.

Oração de colecta:
       Senhor, que destes ao vosso povo, em São Cornélio e São Cipriano, pastores dedicados e mártires invencíveis, concedei-nos, por sua intercessão, que, fortalecidos pela fé, trabalhemos incansavelmente pela unidade da Igreja. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Das Cartas de São Cipriano, bispo e mártir

Fé generosa e firme

Cipriano a Cornélio, irmão no episcopado.
Tivemos conhecimento, irmão caríssimo, do glorioso testemunho da vossa fé e fortaleza, e a glória da vossa pública confissão de fé deu-nos tanta alegria que nos consideramos participantes e companheiros dos vossos méritos e louvores. De facto, se formamos todos uma só Igreja, se temos um só coração e uma só alma, qual é o sacerdote que não se congratula com a glória de outro sacerdote, como se fosse própria, e qual é o irmão que não se alegra com a felicidade dos seus irmãos?
Não se pode exprimir suficientemente a alegria e o contentamento que aqui se manifestaram, quando fomos informados da vossa vitória e fortaleza, quando soubemos que vós fostes um verdadeiro chefe dos irmãos na confissão da fé e que a mesma confissão de fé do chefe foi confirmada pela confissão dos irmãos. Deste modo, sendo o primeiro a caminhar para a glória, levastes muitos companheiros a participar da mesma glória; e sendo o primeiro a confessar a fé em nome de todos, persuadistes o povo à confissão da mesma fé. Não sabemos o que mais havemos de louvar em vós, se a vossa fé generosa e inquebrantável, se a inseparável caridade dos irmãos. Assim se manifestou publicamente a coragem do bispo à frente do seu povo e se afirmou claramente a fidelidade do povo em plena solidariedade com o seu bispo. Em vós toda a Igreja de Roma deu um magnífico testemunho, unida num só coração e numa só voz.
Brilhou em todo o seu esplendor, irmão caríssimo, a fé que o Apóstolo elogiava na vossa comunidade. Já então ele previa em espírito esta gloriosa coragem e fortaleza. Já então, anunciando o futuro, celebrava a glória dos vossos méritos e, exaltando os louvores dos pais, estimulava a coragem dos filhos. Com a vossa perfeita concórdia e com a vossa fortaleza, destes a todos os cristãos um magnífico exemplo de união e constância.
Irmão caríssimo, a providência do Senhor nos adverte que está iminente a hora do nosso combate. A bondade divina nos vai prevenindo, com salutares inspirações, de que se aproxima o dia da nossa prova. Por isso, em nome da caridade que nos une, ajudemo-nos uns aos outros, perseverando assiduamente com todo o povo nos jejuns, vigílias e orações. Estas são as nossas armas celestes que nos conservam firmes, fortes e perseverantes. Estes são os dardos espirituais e os baluartes divinos que nos protegem.
Lembremo-nos uns dos outros, em perfeita concórdia e unidade de espírito; oremos sempre e em toda a parte uns pelos outros; e procuremos aliviar esta hora de tribulação e angústia com a nossa mútua caridade.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

São FABIÃO, papa e mártir

Nota biográfica:
       Foi eleito bispo da Igreja Romana no ano 236. Recebeu a coroa do martírio no ano 250, ao começar a perseguição de Décio, como testemunha S. Cipriano. Foi sepultado no cemitério de Calisto.
Oração:
       Senhor, que sois a glória dos vossos sacerdotes, fazei que, por intercessão do mártir São Fabião, cresçamos sempre na comunhão da mesma fé e no desejo de Vos servir cada vez melhor. Por Nosso Senhor.
São Cipriano, bispo e mártir, e Igreja de Roma sobre o martírio de São Fabião, papa

Fabião dá-nos exemplo de fé e de virtude

Quando foi informado da morte do papa Fabião, São Cipriano mandou aos presbíteros e diáconos de Roma a seguinte carta:
«Quando era ainda incerta entre nós a notícia da morte daquele homem justo, meu companheiro no episcopado, recebi de vós, irmãos caríssimos, a carta que me mandastes pelo subdiácono Cremêncio, pela qual fiquei perfeitamente informado do martírio glorioso de Fabião. Muito me alegrei por ter sido coroada a integridade do seu governo com tão nobre fim.
A este respeito felicito-vos também sinceramente, por terdes honrado a sua memória com um testemunho tão esplêndido e ilustre. Destes-nos a conhecer a recordação gloriosa que conservais do vosso pastor e que é para nós um exemplo de fé e de virtude.
De facto, assim como é um precedente pernicioso para os súbditos a queda daquele que preside, assim também é útil e salutar o testemunho de um bispo que aos irmãos dá o exemplo de firmeza na fé».
Antes ainda de receber esta carta, a Igreja de Roma oferecia à de Cartago um testemunho da sua fidelidade na perseguição:
«A Igreja permanece firme na fé, embora alguns, dominados pelo medo – ou porque eram pessoas importantes, ou vencidos pelo terror dos homens – tenham caído. Mas nós não os abandonamos, apesar de se terem separado de nós; antes os encorajamos e exortamos a fazer penitência, para que obtenham o perdão d’Aquele que o pode conceder, não seja caso que, ao verem-se abandonados por nós, a sua ruína se agrave mais ainda.
Vede portanto, irmãos, como deveis proceder vós também: corrigindo com a vossa exortação aqueles que caíram, se eles forem de novo presos, confessarão a fé, para reparar o erro anterior. Igualmente vos lembramos outros deveres que haveis de ter em conta: se aqueles que sucumbiram nesta provação adoecem e, arrependidos do que fizeram, desejam reentrar na comunhão, devem ser socorridos; também as viúvas e os indigentes que não podem valer-se a si mesmos, os que estão na prisão, os que foram afastados para longe de suas casas, todos devem ter quem os ajude; do mesmo modo, devem ser socorridos os catecúmenos que adoecem, para que não se sintam desiludidos na sua esperança.
Saúdam-vos os irmãos que estão prisioneiros, bem como os presbíteros e toda a Igreja, que com grande solicitude vela por todos os que invocam o nome do Senhor. E também vos pedimos que, por vossa parte, vos recordeis de nós».

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Santos Cornélio e Cipriano


Unidos pela fé e sangue, encontramos como exemplo de amizade e santidade estas testemunhas de Cristo, que foram martirizados no mesmo dia, porém, com diferença de cinco anos.

São Cornélio

Cornélio tinha sido eleito Papa em 251, após um grande período de ausência do pastor por causa da terrível perseguição de Décio. Sua eleição foi contestada por Novaciano, que acusava o Papa de ser muito indulgente para com os que haviam renegado a fé (lapsos) e separaram-se da Igreja.
Por causa dos êxitos obtidos com sua pregação, foi processado e exilado para o lugar hoje chamado Civitavecchici, onde Cornélio morreu. Foi sepultado nas catacumbas de Calisto.


São Cipriano

Uma das grandes figuras do século III, Cipriano, de família rica de Cartago, capital romana na África do Norte. Quando pagão era um ótimo advogado e mestre de retórica, até que provocado pela constância e serenidade dos mártires cristãos, converteu-se entre 35 e 40 anos de idade.
Por causa de sua radical conversão muitos ficaram espantados já que era bem popular. Com pouco tempo foi ordenado sacerdote e depois sagrado Bispo num período difícil da Igreja africana.
Duas perseguições contra os cristãos ocorreram: a de Décio e Valeriano. Estas perseguições marcaram o começo e o fim de seu episcopado, além de uma terrível peste que assolou o norte da África, semeando mortes. Problemas doutrinários, por outro lado, agitavam a Igreja daquela região.
Diante da perseguição do imperador Décio em 249, Cipriano escolheu esconder-se para continuar prestando serviços à Igreja. No ano 258, o santo Bispo foi denunciado, preso e processado. Existem as atas do seu processo de martírio que relatam suas últimas palavras do saber da sua sentença à morte: "Graças a Deus!"

Santos Cornélio e Cipriano, rogai por nós!

São Cornélio, Papa, e São Cipriano, Bispo

Oração de colecta:
       Senhor, que destes ao vosso povo, em São Cornélio e São Cipriano, pastores dedicados e mártires invencíveis, concedei-nos, por sua intercessão, que, fortalecidos pela fé, trabalhemos incansavelmente pela unidade da Igreja. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

São Cornélio, Papa, e São Cipriano, Bispo

São CornélioFoi papa de 251 a 253, eleito 14 meses depois do Papa São Fabião ter sido morto. As perseguições à Igreja era devastadoras.
São Cipriano disse acerca de São Cornélio: “Depois de ter sido elevado à dignidade episcopal,... por vontade de Deus, ...quanta fé, quanta virtude e quanta resolução mostrou no valor com que tomou a cadeira episcopal, no tempo em que o tirano, inim
igo dos bispos de Deus, sofreria de melhor vontade um competidor ao trono, do que um bispo de Roma…”
Padeceu diversos tormentos, mas confessou sempre a fé em Jesus Cristo.
Cansou os juízes e os verdugos. Condenaram-no à morte, e foi morto a 14 de Setembro de 253.

São Cipriano
É uma das figuras maiores da Igreja dos primeiros séculos. Foi bispo de Cartago de 249 a 258. Terá nascido em 210. Antes da conversão era professor. Foi baptizado cerca do ano 245 e desde então procurou levar uma vida santa. Pelo seu valor e virtude, tornou-se chefe dos cristãos de África, reunindo à sua volta cerca de 100 bispos.
A perseguição ao cristianismo levou-o à morte. Foi co
ndenado à espada. Chegou ao local da execução, tirou o manto, prostrou-se por terra e rezou… quando chegou o carrasco, Cipriano mandou que lhe dessem 25 moedas de ouro para o animarem. Os cristão presentes estenderam lençóis e toalhas em seu redor. Colocou ele mesmo a venda nos olhos e um sacerdote, Juliano, com um subdiácono, atou-lhe as mãos, a seu pedido, porque ele o não podia fazer. Assim foi morto à espada.