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sábado, 31 de julho de 2021

Pe. João Miguel - Primeira Missa em Tabuaço

Ordenado no dia 4 de julho de 2021, na Sé de Lamego, pelas mãos do nosso Bispo, D. António, o P. João Miguel, natural de Freigil, veio celebrar connosco, presidindo à Eucaristia, com a presença de paroquianos de Tabuaço, Távora, Pinheiros e Carrazedo.

 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

São Tomás de Aquino, Presbítero e Doutor da Igreja

Nota Biográfica:
       Nasceu cerca do ano 1225, na família dos Condes de Aquino. Estudou primeiramente no mosteiro do Monte Cassino e depois em Nápoles. Entrou na Ordem dos Pregadores e completou os seus estudos em Paris e em Colónia, tendo tido como professor S. Alberto Magno. Escreveu muitas obras de grande erudição e exerceu o professorado, contribuindo notavelmente para o progresso da Filosofia e da Teologia. Morreu perto de Terracina no dia 7 de Março de 1274. A sua memória celebra-se a 28 de Janeiro, dia em que o seu corpo foi trasladado para Tolosa, no ano 1369.
Oração:
       Senhor nosso Deus, que fizestes de São Tomás de Aquino um exemplo admirável de santidade e de amor às ciências sagradas, dai-nos a graça de compreender os seus ensinamentos e de imitar a sua vida. Por Nosso Senhor...

Curiosidade:
       Conta-se que um dia um monge foi ter com São Tomás de Aquino e disse-lhe que andava um boi a voar. O santo levantou-se e foi à janela para ver tal fenómeno. O colega monge começou a rir-se por ele ter acreditado em algo tão surpreendente. São Tomás respondeu-lhe: é mais fácil ver um burro a voar que um monge a mentir...
Dos Comentários de São Tomás de Aquino, presbítero
(Collatio 6 super Credo in Deum) (Sec. XIII)

A cruz, exemplo de todas as virtudes

Que necessidade havia para que o Filho de Deus sofresse por nós? Uma necessidade grande e, por assim dizer, dupla: para remédio contra o pecado e para exemplo do que devemos fazer.
Foi em primeiro lugar um remédio, porque na paixão de Cristo encontramos remédio contra todos os males em que incorremos por causa dos nossos pecados.
Mas não é menor a utilidade que tem como exemplo. Na verdade, a paixão de Cristo é suficiente para orientar toda a nossa vida. Quem quiser viver em perfeição, basta que despreze o que Cristo desprezou na cruz e deseje o que Ele desejou. Nenhum exemplo de virtude está ausente da cruz.
Se queres um exemplo de caridade: Não há maior prova de amor do que dar a vida pelos seus amigos. Assim fez Cristo na cruz. E se Ele deu a vida por nós, não devemos considerar penoso qualquer mal que tenhamos de sofrer por Ele.
Se procuras um exemplo de paciência, encontras na cruz o mais excelente. Reconhece-se uma grande paciência em duas circunstâncias: quando alguém suporta com serenidade grandes sofrimentos, ou quando pode evitar os sofrimentos e não os evita. Ora Cristo suportou na cruz grandes sofrimentos, e com grande serenidade, porque sofrendo não ameaçava; e como ovelha levada ao matadouro, não abriu a boca. É grande portanto a paciência de Cristo na cruz: corramos com paciência a prova que nos é proposta, pondo os olhos em Jesus, autor e consumador da fé, que em lugar da alegria que lhe era proposta suportou a cruz, desprezando-lhe a ignomínia.
Se queres um exemplo de humildade, olha para o crucifixo: Deus quis ser julgado sob Pôncio Pilatos e morrer.
Se procuras um exemplo de obediência, segue Aquele que Se fez obediente ao Pai até à morte: assim como pela desobediência de um só, isto é, Adão, muitos foram constituídos pecadores, assim também pela obediência de um só muitos serão justificados.
Se queres um exemplo de desprezo pelas honras da terra, segue Aquele que é Rei dos reis e Senhor dos senhores, no qual se encontram todos os tesouros de sabedoria e de ciência e que na cruz está despojado dos seus vestidos, escarnecido, cuspido, espancado, coroado de espinhos e dessedentado com fel e vinagre.
Não te preocupes com trajes e riquezas, porque repartiram entre si as minhas vestes; nem com as honras, porque troçaram de Mim e Me bateram; nem com as dignidades, porque teceram uma coroa de espinhos e puseram-Ma sobre a cabeça; nem com os prazeres, porque para a minha sede Me deram vinagre.

sábado, 4 de agosto de 2018

São João Maria Vianney, presbítero

Nota biográfica:
       Nasceu em Lião no ano 1786. Depois de superar muitas dificuldades, pôde ser ordenado sacerdote. Tendo-lhe sido confiada a paróquia de Ars, na diocese de Belley, o santo promoveu nela admiravelmente a vida cristã, por meio duma eficaz pregação, com a mortificação, a oração e a caridade. Revelou especiais qualidades na administração do sacramento da Penitência e na direcção espiritual, e por isso acorriam fiéis de todas as partes para escutar os seus santos conselhos. Morreu em 1859.
Oração (de coleta):
       Deus omnipotente e misericordioso, que fizestes de São João Maria Vianney um sacerdote admirável no zelo pastoral, concedei-nos, que, imitando o seu exemplo, ganhemos para Vós no amor de Cristo os nossos irmãos e com eles alcancemos a glória eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Da Catequese de São João Maria Vianney, presbítero

Belo dever do homem: Orar e amar

Prestai atenção, meus filhos: o tesouro do homem cristão não está na terra, mas no Céu. Por isso, o nosso pensamento deve voltar-se para onde está o nosso tesouro.
O homem tem este belo dever e obrigação: orar e amar. Se orais e amais, tendes a felicidade do homem sobre a terra.
A oração não é outra coisa senão a união com Deus. Quando alguém tem o coração puro e unido a Deus, experimenta em si mesmo uma certa suavidade e doçura que inebria e uma luz admirável que o circunda. Nesta íntima união, Deus e a alma são como dois pedaços de cera, fundidos num só, de tal modo que ninguém mais os pode separar. Como é bela esta união de Deus com a sua pequena criatura! É uma felicidade que supera toda a compreensão humana.
Nós tornámo-nos indignos de orar; mas Deus, na sua bondade, permite-nos falar com Ele. A nossa oração é o incenso que mais Lhe agrada.
Meus filhos, o vosso coração é pequeno, mas a oração dilata-o e torna-o capaz de amar a Deus. A oração faz-nos saborear antecipadamente a suavidade do Céu, é como se alguma coisa do Paraíso descesse até nós. Ela nunca nos deixa sem doçura; é como o mel que se derrama sobre a alma e faz com que tudo nos seja doce. Na oração bem feita desaparecem as dores, como a neve aos raios do sol.
Outro benefício nos traz a oração: o tempo passa depressa e com tanto prazer que não se sente a sua duração. Escutai: quando era pároco em Bresse, em certa ocasião tive de percorrer grandes distâncias para substituir quase todos os meus colegas, que estavam doentes; e podeis estar certos disto: nessas longas caminhadas rezava ao bom Deus e o tempo não me parecia longo.
Há pessoas que se submergem profundamente na oração, como os peixes na água, porque estão completamente entregues a Deus. O seu coração não está dividido. Oh como eu amo estas almas generosas! São Francisco de Assis e Santa Coleta viam Nosso Senhor e conversavam com Ele do mesmo modo que nós falamos uns com os outros.
Nós, pelo contrário, quantas vezes vimos para a igreja sem saber o que havemos de fazer ou que pedir! No entanto, sempre que vamos ter com algum homem, sabemos perfeitamente o motivo por que vamos. Mais: há pessoas que parecem falar a Deus deste modo: «Só tenho a dizer-Vos duas palavras para ficar despachado...». Muitas vezes penso: Quando vimos para adorar a Deus, conseguiríamos tudo o que pedimos se pedíssemos com fé viva e coração puro.
Sobre o Santo Cura d'Ars, no âmbito do Ano Sacerdotal, clique aqui.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

A vida do Santo Cura d'Ars

       Estamos a viver o ano sacerdotal. convocado pelo papa Bento XVI, por ocasião dos 150 anos da morte de João Maria Vianney, apresentando-o como exemplo para todos os sacerdotes, mas também para cada cristão, na sua dedicação permanente à vivência do Evangelho, à intimidade com Jesus Cristo, na proximidade com os mais pobres e os mais pecadores, para a todos levar ao bom Deus.
       De entre outros trabalhos, fica aqui esta breve biografia do Santo Cuira d'Ars, em formato de Banda Desenhada...

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Papa Bento XVI: 61 anos de sacerdócio

       Bento XVI refere-se ao dia 29 de Junho de 1951 como o dia mais importante da sua vida. Na autobiografia que escreveu quando ainda não era Papa, Ratzinger recorda: “Era um esplêndido dia de verão, um dia que permanece inesquecível, como o momento mais importante da minha vida. Não devemos ser supersticiosos, mas no momento em que o arcebispo impôs as suas mãos sobre mim, um passarinho voou do altar-mor da catedral e entoou alegremente um pequeno canto; para mim foi como se uma voz do alto me dissesse: está bem assim, estás no caminho certo” (La mia vita, pág.63).
       Na mesma obra, Ratzinger recorda com espanto a desproporção entre a pessoa do sacerdote e o poder que ele tem, testemunhando que, no final da sua missa nova, foi acolhido calorosamente por conhecidos e desconhecidos e que isso é “revelador da expectativa que os homens têm dos sacerdotes e da sua bênção que deriva da força do sacramento". "Não se tratava da minha pessoa, nem do meu irmão [foram ordenados no mesmo dia]: o que poderiam significar dois jovens como nós para tanta gente? O que eles viam em nós era pessoas a quem Cristo tinha confiado uma tarefa, a de levar a Sua presença ao meio dos homens.” (ibidem, pág. 64)
       Para explicar o próprio espanto que o sacerdote experimenta diante do seu poder, ninguém melhor do que o Santo Cura d’Ars, referido, aliás, na Carta de Bento XVI para o Ano Sacerdotal:
       “Oh como é grande o padre! (....) Deus obedece-lhe: ele pronuncia duas palavras e, à sua voz, Nosso Senhor desce do Céu e encerra-se numa pequena hóstia”. É pois significativo que o actual Papa tenha centrado na figura do Santo Cura d’Ars toda a iniciativa e celebrações do Ano Sacerdotal, proclamando-o padroeiro de todos os párocos do mundo e modelo de santidade para todos os sacerdotes sem excepção.
       Ainda a propósito do dia 29 de Junho de 1951, o actual Papa fez uma interessante reflexão quando, em Setembro de 2006, visitou a catedral de Freising, onde foi ordenado sacerdote. No encontro que aí teve com um grupo de sacerdotes, Bento XVI revelou o que sentiu enquanto, prostrado no chão, se invocava o Espírito Santo e entoava a ladainha dos santos: “quando estava aqui prostrado por terra e, como que envolvido pela ladainha de todos os santos, pela intercessão de todos os santos, dei-me conta de que, neste caminho, não estamos sozinhos, mas que a grande multidão dos santos caminha connosco e os santos ainda vivos, os fiéis de hoje e de amanha, nos apoiam e nos acompanham.” E acrescentou: “Quando o cardeal bradou: Já não vos chamo servos, mas amigos, então experimentei a ordenação sacerdotal como a iniciação na comunidade dos amigos de Jesus, que são chamados para permanecer com Ele e anunciar a sua mensagem” (discurso 14.09.2006).
        Esta ideia de comunidade de amigos de Jesus viria a ser aprofundada na sua homilia de entronização como Sucessor de Pedro. Por diversas vezes, Bento XVI referiu-se a esta grande companhia de amigos – quer a propósito dos santos (cuja ladainha se entoou por diversas vezes naqueles dias), quer a propósito da comunidade dos fiéis que é a Igreja: “Quem faz entrar Cristo, nada perde, nada absolutamente nada daquilo que torna a vida livre, bela e grande. Não! Pelo contrário, só nesta amizade se abrem de par em par as portas da vida. Só nesta amizade se abrem realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só nesta amizade experimentámos o que é belo e o que liberta”. (homilia 24.04.2005)

Aura Miguel, Rádio Renascença.
Veja também a notícia na Agência Ecclesia.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

São Tomás de Aquino, presbítero e doutor da Igreja

Nota Biográfica:
       Nasceu cerca do ano 1225, na família dos Condes de Aquino. Estudou primeiramente no mosteiro do Monte Cassino e depois em Nápoles. Entrou na Ordem dos Pregadores e completou os seus estudos em Paris e em Colónia, tendo tido como professor S. Alberto Magno. Escreveu muitas obras de grande erudição e exerceu o professorado, contribuindo notavelmente para o progresso da Filosofia e da Teologia. Morreu perto de Terracina no dia 7 de Março de 1274. A sua memória celebra-se a 28 de Janeiro, dia em que o seu corpo foi trasladado para Tolosa, no ano 1369.

Oração:
       Senhor nosso Deus, que fizestes de São Tomás de Aquino um exemplo admirável de santidade e de amor às ciências sagradas, dai-nos a graça de compreender os seus ensinamentos e de imitar a sua vida. Por Nosso Senhor...

Curiosidade:
       Conta-se que um dia um monge foi ter com São Tomás de Aquino e disse-lhe que andava um boi a voar. O santo levantou-se e foi à janela para ver tal fenómeno. O colega monge começou a rir-se por ele ter acreditado em algo tão surpreendente. São Tomás respondeu-lhe: é mais fácil ver um burro a voar que um monge a mentir...

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Veio em auxilio dos descendentes de Abraão

       Uma vez que os filhos dos homens têm o mesmo sangue e a mesma carne, também Jesus participou igualmente da mesma natureza, para destruir, pela sua morte, aquele que tinha poder sobre a morte, isto é, o diabo, e libertar aqueles que estavam a vida inteira sujeitos à servidão, pelo temor da morte. Porque Ele não veio em auxílio dos Anjos, mas dos descendentes de Abraão. Por isso devia tornar-Se semelhante em tudo aos seus irmãos, para ser um sumo sacerdote misericordioso e fiel no serviço de Deus, e assim expiar os pecados do povo. De facto, porque Ele próprio foi provado pelo sofrimento, pode socorrer aqueles que sofrem provação ( Hebr 2, 14-18).

       A Espístola aos Hebreus, nesta passagem, faz-nos lembrar o início da Epístola de São Paulo aos Filipenses, lembrando-nos, uma e outra, a filiação divina de Jesus, que não se vale da Su omnipotência, mas identifica-Se em tudo com o ser humano.
       Ele é da mesma carne e do mesmo sangue dos homens, Não veio em auxílio de anjos, mas das pessoas, de carne e osso.
       Torna-se semelhante em tudo, para nos libertar do poder do pecado e da morte, como o Sumo-sacerdote que nos conduz a Deus.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Morreu Bispo Auxiliar de Lisboa

D. Tomaz Barbosa da Silva Nunes,
       bispo auxiliar de Lisboa, faleceu durante a noite desta Quarta-feira, 1 de Setembro, confirmou o Patriarcado de Lisboa à Agência ECCLESIA.
       D. Tomaz Nunes nasceu em Lisboa a 3 de Dezembro de 1942.
       O prelado era licenciado em Ciências Geofísicas pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e em Teologia pela Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, era também Mestre em Ciências da Educação pela mesma Universidade, especializando-se em Administração e Gestão Escolar.
       Ordenado presbítero em Novembro de 1973, D. Tomaz foi assistente adjunto em Lisboa da Liga Operária Católica (LOC), em 1977, passando, a partir de Janeiro de 1981, a assistente diocesano, cargo que exerceu até 1998. Durante nove anos foi também assistente da Juventude Operária Católica (JOC).
       Desde 1989, era director do Secretariado Diocesano do Ensino Religioso.
       O prelado foi assistente da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, leccionando no Curso de Licenciatura em Ciências Religiosas.
       Em Março de 1998, foi nomeado Bispo Titular de Elvas e Auxiliar do Patriarcado de Lisboa. A ordenação episcopal decorreu em Maio, na Igreja Nossa Senhora de Fátima, na paróquia a que pertencia.
       Durante seis anos foi Secretário da Conferência Episcopal Portuguesa, eleito em 13 de Abril de 1999 e reconduzido em 11 de Abril de 2002.
       Desde 2005 era Vigário-Geral e Moderador da Cúria do Patriarcado de Lisboa.
       Durante os últimos anos foi o intermediário com o Governo para a Educação Cristã nas Escolas, no âmbito da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica.
       Era presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e vogal da Comissão da Pastoral Social.

domingo, 8 de agosto de 2010

Bodas de Ouro Sacerdotais: Pe. Luís

       Pe. Luís Ribeiro da Silva:
       Nasceu em 27 de Dezembro de 1933, na paróquia e freguesia de Magueija, Lamego e foi ordenado sacerdote no dia 15 de Agosto de 1960. Faz os 50 anos de ordenação sacerdotal no próximo dia 15 de Agosto, mas por disponibilidade do Sr. D. Jacinto, Bispo de Lamego, e que chegou a ser colega de Seminário, realiza-se hoje a festa, em Barcos.
       Foi co-pároco com o Pe. Manuel Pinto Afonso, em Tabuaço e Pinheiros, durante 11 anos, assumindo a paroquialidade de novo, provisoriamente, com a saída do Pároco e até à posse de um novo pároco.
       Paroquiou também Távora e Granjinha, nos primeiros anos de sacerdote e antes das Comissões como Capelão na Guerra, em Angola.
       É pároco de Barcos, de Adorigo e de Santa Leocádia e Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Tabuaço.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Como descobrir a vocação sacerdotal

       No dia em que se comemora o nascimento do Santo Cura d'Ars para a eternidade e depois de um ano dedicado ao sacerdócio, convocado pelo papa Bento XVI, por ocasião do 150.º aniversário da morte de João Maria Vianney, patrono dos párocos do mundo inteiro, deixamos este belíssimo vídeo, proposto pela Canção Nova, e postado a partir daqui, sobre o chamento vocacional e no caso concreto ao sacerdócio. 

São João Maria Vianney, presbítero

Nota biográfica:
       Nasceu em Lião no ano 1786. Depois de superar muitas dificuldades, pôde ser ordenado sacerdote. Tendo-lhe sido confiada a paróquia de Ars, na diocese de Belley, o santo promoveu nela admiravelmente a vida cristã, por meio duma eficaz pregação, com a mortificação, a oração e a caridade. Revelou especiais qualidades na administração do sacramento da Penitência e na direcção espiritual, e por isso acorriam fiéis de todas as partes para escutar os seus santos conselhos. Morreu em 1859.

Oração (de colecta):
       Deus omnipotente e misericordioso, que fizestes de São João Maria Vianney um sacerdote admirável no zelo pastoral, concedei-nos, que, imitando o seu exemplo, ganhemos para Vós no amor de Cristo os nossos irmãos e com eles alcancemos a glória eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Sobre o Santo Cura d'Ars, no âmbito do Ano Sacerdotal, clique aqui.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Ordenações Sacerdotais - Diocese de Lamego

       A Diocese desde ontem conta com 4 novos sacerdotes: André Pereira, António Giroto, Bernardo Magalhães e José Filipe. A Celebração, presidida pelo Sr. Bispo D. Jacinto Botelho, contou com a presença de mais dois Bispos, D. António José Rafael, Bispo emérito de Bragança-Miranda, e D. Manuel António dos Santos, Bispo de S. Tomé e Príncipe, tio de André Pereira, e cerca de 100 sacedotes das dioceses de Lamego, Viseu, Bragança, Porto.
       Neste vídeo, do Gabinete de Impressa da Diocese de Lamego, podem visualizar-se algumas imagens da celebração de ordenação. Outros vídeos podem ser consultados no Canal da Diocese de Lamego no Youtube, ou no Blogue da Diocese.

sábado, 19 de junho de 2010

Ordenação de 4 novos sacerdotes

       O Ano Sacerdotal, para o qual o Santo Padre Bento XVI convocou toda a Igreja, terá a sua conclusão assinalada, na Diocese de Lamego, com a ordenação de quatro novos sacerdotes e com a reunião do Conselho de Presbíteros, a realizar na próxima Sexta-feira, 25 de Junho.
       Mas como corolário deste ano as ordenações sacerdotais que serão no próximo Domingo, 20 de Junho, com início pelas 16h na Sé de Lamego, e serão presididas pelo Bispo da Diocese, D. Jacinto Botelho que, nos 10 anos que leva à frente dos destinos da Diocese, ordenou, até agora, 20 sacerdotes.
(António Giroto; José Filipe; Bernardo Maria; André Pereira)

       Os novos 4 sacerdotes da Diocese de Lamego serão: André Filipe Mendes Pereira, da paróquia de S. Joaninho, concelho de Castro Daire; António Jorge Gomes Giroto, de Mós, Paróquia de Parada de Ester, concelho de Castro Daire; Bernardo Maria Furtado de Mendonça Gago de Magalhães, da Paróquia de Carvalhido, concelho do Porto; José Filipe Mendes Pereira, da Paróquia de Nespereira, concelho de Cinfães.
       Todos eles esceveram um breve testemunho, que pode ser lido no blogue da Diocese.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Ser padre, segundo Bento XVI

       Bento XVI, na Vigília de Encerramento do Ano Sacerdotal, perante 11 mil sacerdotes procurou responder a algumas questões colocadas pelos sacerdotes presentes. Uma das questões foi sobre o celibato. Em tempo que a moda "é não casar", tanta constestação ao celibato...

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Nas Tuas mãos, ó Cristo, eu me perco e me encontras!

       No próximo Domingo, 20 de Junho, a Diocese de Lamego vai ordenar 4 novos sacerdotes: André Pereira e António Giroto, de Castro Daire (São Joaninho e Parada de Ester, respctivamente), Bernardo Magalhães, de Paços de Ferreira, e José Filipe Pereira, de Cinfães.
       O testemunho dos 4, encontra-se no blogue da Diocese de Lamego. Transcrevemos o do André Pereira, por o conhecermos melhor: quando precisamos de pautas de cânticos litúrgicos, recorremos a ele, e no passado dia 5 de Junho tivemos a oportunidade de estar no Seminário de Resende, onde faz o seu estágio pastoral, com a catequese. Leia o belíssimo testemunho:

       Não há nada de mais belo do que viver segundo a vontade de Deus e entregarmo-nos completamente aquele que sabemos que nos ama. Ser padre, para mim, é realizar e aceitar, em primeiro lugar, esse convite que Jesus faz aos seus Discípulos: Vem e segue-me! Aceitando esse convite, nós vamos descobrindo alguém extraordinário, que é verdadeiramente nosso amigo, e que nós vamos descobrindo, mais cedo ou mais tarde, que vale mesmo apena uma entrega radical a Ele, sendo seu discípulos e apóstolo. Aliás, Ele não vale apena; vale a vida!
       É esta a grande certeza que descobri ao longo destes anos de caminhada em Seminário. E é com esta convicção que, ao abraçar a mensagem de amor, esperança e salvação de Deus e ir anunciá-la àqueles que mais precisam, que darei mais um passo, o grande passo, para uma entrega total a Ele.
       Que ao longo da minha vida poderei concretizar tudo aquilo que Deus espera de mim, com as minhas qualidades e defeitos. Que nos momentos de desconfiança, Ele transforme-os em momentos de confiança. Que nos tempos de medo, Ele transforme-os em momentos de coragem.
       É nas Tuas mãos, ó Cristo, mão de amor, mãos de ternura, mãos que transformam tudo o que tocam, eu consiga perder-me, neste gesto de entrega e abnegação radicais, acolhendo a tua mensagem e transmitindo-a aos irmãos mais necessitados. Faz, Senhor, que tudo aquilo que fizer em teu nome seja realmente feito para Tua memória.
       Nas Tuas mãos, ó Cristo, eu me perco e me encontras! - Este é o lema que me irá guiar na minha caminhada no sacerdócio, porque tenho a certeza que, quanto maior é a entrega maior é a perdição (de nós mesmos) e maior é a alegria do encontro (que Tu realizas e provocas).
       Assim Deus me ajude!

Diác. André Pereira

terça-feira, 15 de junho de 2010

Ser cristãos nos dias de hoje

Para ser cristão é preciso, antes de tudo, ser “humano”.

 
       Para nos salvar Jesus assume a humanidade e a vive integralmente, mostrando que não se pode fazer a vontade de Deus na terra a não ser através da humanidade. Olhar para a humanidade de Jesus é olhar para o que Deus espera de nós, seres humanos.
       Para compreender o sentido de ser “humano” é necessária a calma, a tranquilidade para mergulhar no próprio interior e descobrir “quem somos”, sem qualquer sombra de julgamento. Pois assim como Deus estava em Jesus, assim também está em nós.
       Quem procura Deus tem que procurar a si mesmo, à sua verdade.
       Nos dias atuais, o ser humano é assombrado por três medos fundamentais:

Medo de ser determinado pelos outros:
       – isto é, agir segundo a vontade de outras pessoas abrindo mão do seu livre arbítrio. Quando a Bíblia nos diz que Jesus foi obediente a Deus (Fl 2,8) não significa que agiu contra a própria vontade, mas que ouvindo a Deus que falava em seu íntimo aceitou e assumiu o projeto do Pai como seu próprio protejo e determinou-se a ser fiel a esse protejo, mesmo diante da morte tramada pelos que detinham o poder.
       No mundo actual, onde impera o individualismo, muitos vêem a vontade de Deus como empecilho à liberdade individual. No entanto, Deus não está em nós para quebrar a nossa própria vontade, ao contrário Ele vem dar o sentido da nossa existência humana. A vontade de cada um tem diferentes dimensões, mas a base será sempre a manifestação da vontade de Deus, que também se manifesta nos anseios do povo e nos clamores da sociedade. Quando Jesus, no Horto das Oliveiras, pede ao Pai que afaste o cálice do sofrimento (Mt 26,39), no mesmo instante Ele reafirma a sua base ao pedir que se faça a vontade de Deus. Jesus sabe que o Pai não deseja seu sofrimento, mas apenas a fidelidade ao seu protejo de amor. O sofrimento pelo qual Jesus passará é fruto da maldade do homem e não da vontade de Deus. Assim, a obediência evangélica é aquela que nos leva a agir sendo fiéis a Deus, ao que somos e aos valores humanos.
 
Medo da fome:
       – de não ter o necessário para sobreviver. “Olhai as aves do céu: não semeiam nem ceifam, nem recolhem nos celeiros e vosso Pai celeste as alimenta. Não valeis vós muito mais que elas?” (Mt 6,26). Ser pobre é não ter nada, não pensar nada e não querer nada. Não ter nada não significa não possuir bens, mas também não querer possuir Deus. A pobreza evangélica é aquela que nos leva a não considerar os bens como propriedade exclusiva, e mais ainda não considerar Deus como nossa propriedade.
       A riqueza não é ruim em si, mas tem a capacidade de reforçar em nós o apego e a induzir as pessoas a usar máscaras, o que provoca o vazio interior. Quem não consegue renunciar às coisas, jamais conseguirá fortalecer o próprio “EU”. Somos chamados a viver a generosidade da partilha total, conscientes de que o que possuímos é temporário e jamais deverá ser estocado, mas deve servir para o bem de todos; “Não se pode servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16,13).
 
Medo da solidão:
       – de não ser amado, ser abandonado. Empreendemos uma busca desesperada de agradar os outros passando por cima dos nossos próprios valores e anseios esperando com isso a atenção desses. Com isso perdemos a própria identidade. “Amai ao próximo como a ti mesmo” (Mt 19,19) – aqui Jesus deixa claro que só podemos amar aos outros se nos amarmos primeiro, e quem se ama se respeita e procura se conhecer. Assim, devemos descobrir quem somos no mais profundo do nosso íntimo e nos amarmos. E quando isso acontece, nos encontramos com Deus que nos ama do modo mais profundo e descobrimos que jamais estaremos sozinhos. A partir daí, construiremos a base da nossa vida no próprio Deus. A castidade evangélica é fruto de uma vida construída sobre alicerces de integração da sexualidade e não da sua negação, identificando para onde ela nos leva.
       Encontramos na Bíblia belíssimos relatos impregnados de sexualidade que nos falam do amor de Deus pela humanidade, o “Cântico dos Cânticos” é um exemplo disso.

Para desenvolver a integração da sexualidade é necessário:
  • Desenvolver uma cultura de vida saudável. Hoje há um movimento de destruição da vida, é preciso cultivar a vida saudável, a própria casa e o próprio ser como lugar onde se habita com paz e bem estar.
  • Cultivar a amizade sincera, deixando que as pessoas cheguem ao coração, deixando-se cativar.
  • Cultivar a criatividade, usando-a como meio de expressão pessoal e até mesmo da própria sexualidade.
  • Cultivar a espiritualidade mística, que tem a ver com experimentar Deus, com silêncio e meditação. A espiritualidade mística não leva a perder o contato com a realidade, nem a ficar girando em torno de si mesmo na busca pelo próprio bem estar e a própria salvação, mas induz ao questionamento pessoal do que pensamos, sentimos e fazemos na busca da comunhão e do bem comum.
       Cada pessoa tem o desejo de amar e ser amado que leva à experiência de sentir-se pleno ou vazio, acolhido ou rejeitado. É essa experiência que nos leva a compreender que permanecer no amor é permanecer em Deus.
 
Desafios são vencidos quando se vive o Baptismo:
       O baptismo nos confere o ser rei, sacerdote e profeta; e cada um desses selos tem um significado próprio que nos identifica com Jesus.
  • Ser rei ou rainha é ter a capacidade de viver por si mesmo, sem se deixar levar pelos outros, é ser soberano de si mesmo e da própria dignidade.
  • Ser sacerdote é ser guardião do sagrado, é guardar em si o espaço sagrado interior. Jesus afirmou que o Reino de Deus está em nós (cf. Lc 17, 20-24). O sagrado está livre do mundo e dá liberdade para que possamos estar no mundo sem nos deixarmos prender por ele ou por seus julgamentos. O espaço sagrado é o espaço da autenticidade, da originalidade; é o lugar da entrega, onde não há espaço para o sentimento de culpa.
  • Ser profeta é dizer algo de Deus a partir da própria experiência que se tem dele e da sua presença em nossa vida. É ter sensibilidade para falar sobre coisas que ferem o ser humano e clamam contra Deus.
       O desejo de controle absoluto, de si e do outro, nos coloca na contramão da caminhada cristã e impede as pessoas de serem “humanas”; quanto mais nos entregamos ao amor de Deus e nos deixamos guiar e transformar por esse amor, mais nos aproximamos da humanidade perfeita, perfeição a que Jesus nos chamou (Mt 5,48).
 
postado a partir do blogue: Nos Passos de Jesus.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Ser sacerdote...

       No Ano Sacerdotal, este diaporama mostra-nos o que significa ser sacerdote e a importância do mesmo na comunidade crente.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Padres: sejam homens de paz e alegria

Papa diz que os cristãos não devem aceitar injustiças como o aborto, mesmo que sejam legais

       Bento XVI pediu esta Quinta-feira que os padres de todo o mundo sejam homens de paz e de alegria ao longo da sua vida.
       “Como sacerdotes, somos chamados a ser, na comunhão com Jesus Cristo, homens de paz, somos chamados a opor-nos à violência e a confiar no poder maior do amor”, assinalou.
       O Papa falava na homilia da chamada “Missa Crismal”, esta manhã, celebração que se repete em todo o mundo e reúne o clero de cada Diocese em torno do seu Bispo.
       Para Bento XVI, é urgente rezar para que os padres sejam capazes de levar a alegria “a um mundo tão urgentemente necessitado da alegria que brota da verdade”.
       Os apelos do Papa alargaram-se a todos os cristãos, que apelidou de “pessoas de paz, pessoas que reconhecem e vivem o mistério da Cruz como mistério da reconciliação”.
       Recordando os mártires dos primeiros séculos do Cristianismo, Bento XVI indicou que a sua luta “consistia, e consiste, não no uso da violência”, mas no facto de estarem “prontos a sofrer pelo bem, por Deus”.
       “Também hoje, é importante para os cristãos não aceitar uma injustiça que é elevada a direito – por exemplo, quando se trata do assassinato de crianças inocentes ainda por nascer”, apontou, condenando o aborto.
       Na celebração são abençoados os óleos dos catecúmenos e dos enfermos e consagrado o Óleo do Crisma, a homilia de Bento XVI centrou-se na explicação do que significam os Sacramentos e os elementos da natureza a eles associados.
       O Papa recordou que na Igreja antiga “o óleo consagrado foi considerado, particularmente, como sinal da presença do Espírito Santo”, “o óleo da alegria”.
       “Esta alegria é uma realidade diversa do divertimento ou da alegria exterior que a sociedade moderna deseja”, precisou.
       Bento XVI declarou que “o divertimento não é tudo” e que “quando pretende ser tudo, torna-se uma máscara por detrás da qual se esconde o desespero ou, pelo menos, a dúvida”.
       “A alegria, que nos vem de Cristo, é diferente. Essa também nos dá contentamento, mas pode sem dúvida coexistir com o sofrimento”, apontou.

Notícia: Agência Ecclesia.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A religião foi inventada pelos homens?

Vejamos o  comentário pertinente e sugestivo que nos foi feito por Joaquim Santos:
       "Senhor Padre,
       Não me refiro concretamente a este post, mas pedia-lhe que nos ajudasse a dar respostas convincentes a colegas de trabalho. Sim, nós cristãos, somos muitas vezes confrontados com questões pelos nossos colegas e nem sempre somos capazes de dar as melhores respostas por falta de formação. Eu gosto do seu blog que leio, mas penso que poderia ir mais ao encontro dos reais problemas que hoje enfrentamos para nos ajudar.
       Por isso, pedia-lhe que fosse publicando uns posts sobre questões que hoje são postas aos cristãos.
       Ponho já duas frequentes:
       - A religião foi inventada pelos homens...
       - O que os padres fazem não está na Bíblia
       Muito obrigado pela atenção. Joaquim Santos"

       Boa tarde. Antes de mais, agradecemos a visita, o comentário e a solicitação. Este blog, feito de partilha, acolhe de bom grado todas as sugestões e achegas que tenham um preocupação de contribuir positivamente para o debate, para o esclarecimento, para a vivência, tendo sempre como pano de fundo Jesus Cristo, rosto de Deus.
       Tentaremos colocar post's que vão ao encontro das questões colocadas, recolhendo um ou outro texto, reflectindo, ponderando, meditando.
       Naturalmente que em muitas situações há perguntas que todos temos dificuldade em responder. Suponhamos, uma pessoa ferida, com uma desilusão profunda com a vida e com as pessoas, revoltada com Deus, será difícil encontrar as palavras certas...
       Quanto à primeira questão, dependerá sempre do ponto de vista: crente, não crente, desencantado, descrente das vivências concretas do cristianismo ou da religião. Em todo o caso, pode dizer-se que a religião é a busca que o ser humano faz de um sentido pleno e definitivo que garanta a sua vida, do passado para a eternidade, a certeza que não somos fruto do ocaso, mas do pensamento de Deus e que não desapareceremos da face da terra com a nossa morte biológica. Neste propósito, cada religião é a busca do homem, procurando responder aos seus anseios. Ainda que se possa dizer que é uma criação humana, isso não é desprestigiante, está inscrito no nosso íntimo o desejo de eternidade... Para o crente, a religião é a busca humana, mas inspirada, suscitada pelo próprio Deus. Antes de nós pensarmos em Deus, já Deus nos "provocou" para que O encontrássemos...
       Na segunda questão é mais complexa, por não ser muito concreta. A Bíblia é Palavra de Deus em palavras humanas, palavra inspirada, mas que narra acontecimentos do Povo Eleito, de Jesus e dos Seus discípulos e da Igreja nascente. O padre, o crente, não tem de fazer o que está na Bíblia, tem de procurar realizar a vontade de Deus. Aqui está o busilis da questão, como saber qual a vontade de Deus? Como cristãos: leigos, sacerdotes, religiosos, todos procuramos seguir os ensinamentos de Cristo, mas Ele não nos diz: nesta situação tens que fazer assim ou assado, desta ou daquela maneira. Podemos tentar: se Jesus Cristo (se Deus) estivesse nesta situação como é que Ele agiria?, sabendo que Ele se predispôs a salvar-nos, mesmo à custa da sua vida...
       Quanto à Igreja, ao longo dos tempos, foi procurando purificar a sua missão, tentando conciliar a instituição com o carisma, a estrutura com a inspiração do Espírito Santo. Nem sempre foi fácil. Por vezes falou mais alto a estrutura, por vezes falou mais alto o carisma de pessoas e de grupos. A Igreja tem o seu fundamento em Jesus Cristo, mas é constituída por pessoas, com qualidade e com limitações. Daía que se insista muitas vezes que a "minha" fé deve ser testada pela prática, mas também pela vivência comunitária, deverá ser reflectida, amadurecida, aprofundada em comunidade...
       Vou continuar a reflectir nestas duas questões, agradecendo outras constribuições...
       Recomendamos também a visita aos blogues de dois sacerdotes desta diocese de Lamego: Asas da Montanha, onde as mesmas questões poderão ser colocadas ao reverendo Pe. Carlos, e Ubi Caritas, com o reverendo Pe. José Alfredo. Da nossa parte vamos aprofundar o tema. Obrigado.