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quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

AUGUSTO CURY: TREINAR AS EMOÇÕES PARA SER FELIZ

AUGUSTO CURY (2014). Treinar as emoções para ser feliz. Alfragide: Lua de Papel. 168 páginas.
       A TIM - Teoria da Inteligência Multifocal é uma das teses estudadas ao longo de anos e de milhares de páginas por Augusto Cury. Não se trata apenas de uma teoria ao lado de outras para estudiosos testarem, refutarem, compararem. Trata-se de uma opção psicoterapéutica para ajudar pessoas, famílias, escolas, projetos educativos, líderes...
       Para qualquer um de nós seria muito difícil pegar num livro de 3 mil páginas e tentar acompanhar o texto, os passos, o conteúdo. Por certo, só o tamanho já seria suficiente para desmobilizar muitos de nós. O autor, através de diversos artigos, livros, tem procurado tornar mais acessível a teoria, com os diferentes enfoques, utilizando uma linguagem mais simples, com exemplos, muito exemplos, com os quais nos podemos identificar, ou pelo menos, dos quais poderemos tirar ilações para as nossas dificuldades.
       Neste livro, Augusto Cury desafia-nos a cuidar das nossas emoções, que são por demais importantes para a nossa vida, mas que devem ser doseadas com a nossa inteligência, com a nossa razão. Podemos e deveremos duvidar das impossibilidades da nossa vida, criticar os pensamentos e as emoções negativas, e escolhermos viver positivamente, determinando ser autores da nossa história e não meros observadores (DCD - duvidar, criticar, determinar).
       O ser humano é um mistério. Nem a nós nos conhecemos bem quanto mais àqueles que nos são mais próximos. A nossa mente regista todas as informações (RAM - Registo automático da memória), mas sobretudo os momentos mais tensos da nossa vida, os mais significativos. A memória não poderá ser apagada, como quando queremos apagar dados de um computador, mas podemos reeditar as memórias, optando pela vida, pela luta, deixando-nos ajudar pelos outros. O subtítulo ajuda-nos a perceber o conteúdo deste livro: "Não procure a felicidade no mundo lá fora. Ela está dentro de si".
       Cada um de nós é um vencedor. Vencedor na maior das batalhas, a batalha pela vida. Outrora, ainda não tínhamos consciência, nem pensávamos, e lutamos, contra milhões de outros idênticos a nós, prosseguimos a maior das viagens, sem muitos meios. Claro que houve um conjunto de fatores que concorreram para chegarmos ao destino. O espermatozóide que fomos prosseguiu corajosamente até perfurar o óvulo, a outra metade de nós e da qual dependemos para viver. Os fatores que concorreram, outros que foram forçando o óvulo, até que cedeu connosco.
       Vejam-se os oito capítulos em que se divide o livro e que fazem referência direta ao início da vida, à fecundação, mas também ao Mestre dos Mestres, Mestre da Vida, Mestre da Sensibilidade, Mestre do Amor, Mestre da Emoção, Jesus Cristo:

  1. Você venceu o maior concurso da história
  2. Você foi o maior nadador da história
  3. Você foi o maior alpinista da história
  4. Você viveu o maior romance da história
  5. O mais excelente mestre da emoção
  6. O treino da emoção do Mestre dos mestres
  7. A corrida pela vida o grande encontro
  8. Você é insubstituível: um ser único no universo
       Umas das obras de referência de Augusto Cury é sobre a inteligência de Jesus Cristo. A análise parte de uma perspetiva psicológica, pedagógica, e não do ponto de vista religioso e divide-se em 5 volumes: O Mestre dos Mestres, O Mestre da Sensibilidade, O Mestre do Amor, O Mestre Inesquecível, O Mestre da Vida. Jesus tinha tudo para ser uma pessoa ansiosa, stressada, derrotista. Desde as condições em que nasceu às dificuldades que teve que enfrentar ao longo da vida. Quando se aproxima a morte, no Horto das Oliveiras, a ansiedade é tão grande que se dá com ele uma fenómeno muito raro: suor com gotículas de sangue. Mas logo desperta os seus discípulos, fala-lhes do que está a sentir, sem medo, sem se esconder numa suposta supremacia.
       "O mestre da emoção andou com o seu traidor, Judas, por muito tempo e, embora tivesse consciência da sua traição, não o baniu do convívio do seus discípulos. Previu que Pedro iria negá-lo de maneira dramática e não fez nada para impedi-lo. Que homem é este que não desiste nem de um traidor e que suporta ser negado com paciência? ... Ele sabia navegar e ser livre nas águas da emoção!"
       Este é mais um contributo de Augusto Cury para que nunca desistamos da vida. Já fomos os melhores alpinistas, os maiores nadadores da história, já vivemos o maior romance da história, então não desistamos agora ou no momento em que a nossa vida pareça desfeita.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Augusto Cury - ANSIEDADE. Enfrentar o mal do século

AUGUSTO CURY (2015). Ansiedade. Como enfrentar o mal do século. Lisboa: Pergaminho. 160 páginas.
       Augusto Cury tornou-se um escritor de renome, que lhe vem da formulação de algumas teorias em psicologia e psiquiatria. Durante 17 anos estudou e produziu um nova teoria: Inteligência Multifocal (TIM), escrevendo milhares de páginas. A tese inicial tinha mais de 3 páginas. Para conseguir que publicassem o seu trabalho teve de batalhar muito. Ao longo do tempo têm vindo a público diversas publicações, que partem daquela teoria, exemplificam-na, tornam-na explícita e acessível a todos.
       Este livro coloca em evidência o SPA - Síndrome do Pensamento Acelerado. Pensar faz bem. Não temos forma de parar o pensamento. É o maior centro de lazer do ser humano. No entanto pensar demasiado é prejudicial à saúde mental e, consequentemente, à pessoa.
        Temos muita informação, mas não somos mais felizes. A ciência e a tecnologia permite-nos resolver muitos problemas mas não têm acrescentado muita qualidade à nossa vida emocional, afetiva. A esperança média de vida é muito mais elevada, mas começamos a morrer muito antes, a envelhecer, ficando pessimistas, agressivos, doentes. E com um forte poder da mente, o surgimento de doenças corporais. O corpo e a mente estão interligadas. Somos psicossomáticos.
       Um dos males maiores do nosso tempo, segundo Augusto Cury, é o SPA, a ansiedade. Não estamos satisfeitos com nada. Pensamos em demasia, fazemos luto antes do tempo, andamos demasiado ocupados e preocupados, não temos tempo para apreciar a vida, a beleza à nossa volta, trabalhamos muitas horas que nem temos tempo para as pessoas que nos são queridas.
       Lembra-nos o autor, que a nossa mente regista milhares de informações, num fenómeno que chama de RAM (Registo automático da memória). Num computador podemos apagar o que não nos interessa, na nossa mente não, não podemos apagar partes da memória, quando muito podemos reeditar as memórias. Com efeito, a memória regista privilegiadamente os acontecimentos, momentos, mais significativos, positivos ou negativos. Se não fizermos a crítica aos nossos pensamentos, se não duvidamos do nosso pessimismo, então poderemos viver num campo minado de emoções.
       Outro dos termos utilizados por Augusto Cury, as janelas killer, pensamentos assassinos. Um clique e disparamos, por vezes sem saber bem porquê. Vem uma lembrança e caímos derrotados, antecipando problemas ou criando-os, deixando-nos abater por uma crítica ou uma derrota. O desafio do autor é a que façamos higiene mental através da técnica de DCD - duvide, critique, determine... Duvide da sua incapacidade, critique os seus pensamentos sobretudo os que são negativos. Seja determinado em promover pensamentos e decisões positivas.

Algumas expressões do autor neste livro:
"Quem não estiver preparado para perder o trivial não é digno de conquistar o essencial. E, se formos amigos da sabedoria, descobriremos que o essencial são as pessoas que amamos... " (p 7).
"O dinheiro compra bajuladores, mas não amigos; compra pacotes turísticos, mas não a alegria; compra todo e qualquer tipo de produto, mas não uma mente livre; compra seguros, mas não o seguro emocional" (pp 10-11).
"Tudo o que mais detestamos ou rejeitamos será registado com maior poder, formando janelas traumáticas, que denomino killer. Se o leitor detesta alguém, tenha a certeza de que essa pessoa dormirá consigo e estragará o seu sono" (p 27).
"A loucura e a racionalidade são mais próximas uma da outra do que imaginamos. Por isso, uma pessoa inteligente jamais discrimina ou diminui os outros" (p 30).
"Quem vence sem riscos triunfa sem dignidade" (p 33).
"Quem vence sem dificuldade triunfa sem grandeza" (p 86).
"Quem vence sem crises e acidentes vence sem glória" (p 144).
"Não há céu sem tempestade" (p 40).
"Ser sábio não significa ser perfeito, não falhar, não chorar e não ter momentos de fragilidade. Ser sábio é aprender a usar cada dor como uma oportunidade para aprender lições, cada erro como ocasião para corrigir caminhos, cada fracasso como hipótese de recomeçar" (p 45).
"A maturidade psíquica não exige que sejamos heróis, mas seres humanos com uma humildade inteligente, capazes de reconhecer a nossa pequenez e imaturidade e de construir uma nova estratégia, uma plataforma de janelas saudáveis, um novo «bairro» na nossa memória. O heroísmo deve ser enterrado" (p 61).
"Pais que querem ensinar os seus filhos a ser pacientes quando eles são impulsivos... o exemplo grita mais do que as palavras... quem trai as suas palavras com as suas ações precisa de aumentar o tom de voz e exercer pressão para ser ouvido. É, portanto, um péssimo líder. Devemos plantar janelas light para contribuir para a formação de mentes livres e de emoções saudáveis" (p 68-69).
"É fundamental que os pais não deem presentes e roupas em excesso aos filhos nem os coloquem em múltiplas atividades. É igualmente fundamental que conquistem o território da emoção deles e saibam transferir o capital das suas experiências, ou seja, que lhes deem o que o dinheiro não pode comprar. Não deixá-los o dia inteiro ligados às redes sociais e a usar smartphones. A utilização ansiosa destes aparelhos pode causar dependência psicológica como algumas drogas..." (p 110).
"Um Eu saudável e inteligente percebe que todos os seres humanos são igualmente complexos no processo de construção de pensamentos, embora essa construção implique diferentes manifestações culturais, velocidade de raciocínio, coerência e sensibilidade (p 84).
"O Eu gestor faz uma higiene mental diária: duvida dos pensamento perturbadores, critica as falsas crenças e determina ou decide estrategicamente aonde quer chegar; portanto, usa a técnica do duvidar, criticar e determinar (DCD)" (p 86).
"Duvidar de tudo o que nos aprisiona, criticar cada pensamento que nos fere e determinar estrategicamente aonde queremos chegar quanto à nossa qualidade de vida e relações sociais são tarefas fundamentais do Eu" (p 136).
"Quem exige demasiado de si retira o oxigénio da própria liberdade, asfixia a sua criatividade e, o que é pior, estimula o registo automático da memória produzir janelas killer sempre que falha, tropeça, claudica ou não corresponde às suas altíssimas expectativas" (p 92)
"Quem faz muito do pouco é muito mais estável e saudável do que quem precisa de muito para sentir migalhas de prazer" (p 92).
"A imaturidade emocional acompanha algumas necessidades neuróticas: de poder, de estar sempre certo, de não saber lidar com os limites, de controlar os outros, de querer tudo rapidamente e de ser o centro das atenções sociais" (p 122).
"Quem não luta pelos seus sonhos e quer tudo rapidamente será uma eterna criança" (p 123).
"Só os amigos nos traem; os inimigos dececionam-nos. Só as pessoas a quem nos damos nos podem ferir tanto" (p 145).
Outros livros que já sugerimos anteriormente (clique sobre o título):

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Memória e consciência!

       É a consciência que define quem somos, como estamos, onde estamos, qual o nosso papel e quais as nossas responsabilidades e habilidades sociais. Representa o centro consciente da personalidade, representa a motivação consciente do homem actuar no mundo e de ser um agente modificador da sua história. Portanto, por ser identidade consciente do homem, o eu nunca se destrói, apenas se transforma. A única coisa que pode levar o eu à destruição é a morte ou a lesão da memória...

A memória não é livre, é automática...

       "Podemos ser livres para ir aonde quisermos, mas não somos livres para decidir o que queremos registar na nossa memória. Se viveu experiências más, elas irão depositar-se nos recantos inconscientes da memória. Se hoje passou por uma angústia, uma situação de medo, uma crise de agressividade, tenha a certeza de que tudo isso está registado na sua memória.
       Cuidar da qualidade daquilo que é registado na nossa memória é mais importante do que cuidar das nossas contas bancárias. Nestas, depositamos dinheiro; naquelas, fazemos os depósitos que financiarão a nossa riqueza emocional".
        "... As crianças têm de ter infância, têm de registar uma história de prazer, criatividade e interacção. Uma criança alegre gerará um adulto com um grande prazer de viver. Uma criança rígida gerará um adulto bloqueado, tímido, inseguro....
       "A memória de uma criança é como uma folha em branco, pronta para ser escrita, embora aos sete anos de idade uma criança já tenha milhões de experiências arquivadas...
       "A memória não pode ser apagada, extinta e nem sequer eliminada, mas sim reeditada".
     

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Do sucesso e da vida...

"O sucesso não é ser-se continuamente feliz, mas construir a felicidade com as coisas simples da vida. O Mestre dos Mestres da escola da vida, Jesus, apesar de ser Alguém poderoso e famoso, ainda arranjava tempo para contemplar atenta e embevecidamente os lírios do campo".

Todos somos aprendizes da vida!

       "Não há gigantes no território da emoção. Todos somos aprendizes na escola da vida, quer sejamos psiquiatras quer sejamos pacientes. Se o eu aprender a intervir com lucidez, crítica e determinação nos pensamentos e emoções tensas e negativas, ele pode geri-los, controlá-los e, consequentemente, reescrevê-los".

terça-feira, 3 de abril de 2012

Limpar a sujidade da alma...

       "Se ficarmos a gravitar em torno dos nossos fracassos, continuaremos a ser fracassados. Se gravitarmos em torno das nossas frustrações, derrotas e faltas, continuaremos frustrados, angustiados, insatisfeitos e, o que é pior, não mudaremos os pilares das nossas vidas...
       Limpamos a sujidade do mundo físico, mas não a sujidade da alma. se quisermos ser pessoas doentes, o melhor caminho é não intervir nos pensamentos negativos e nas angústias que produzimos no íntimo de nossos seres. Contudo, se desejamos ser livres, precisamos de aprender a trabalhar os nossos pensamentos, a superar as nossas dores e proteger as nossas emoções perante as turbulências da vida..."

sexta-feira, 30 de março de 2012

... perder o prazer de viver...

       A espécie humana é a única que mata pelo prazer de matar sem qualquer necessidade; que se aprisiona, embora ame desesperadamente a liberdade; que se droga, embora deteste a prisão da emoção. É a única espécie cujos membros podem perder o prazer de viver e desistir da sua própria vida.

quinta-feira, 15 de março de 2012

O destino do homem é PENSAR!

       "Quem consegue interromper a construção de pensamentos? Só aquele que está morto. É impossível interrompê-la. A própria tentativa de interrupção já é pensamento. Pensamos nos sonhos, enquanto dormimos, pensamos acordados, quando estamos a trabalhar, a andar, a conduzir o carro.
       Pensar é o destino do homem. Às vezes, pensamos tanto que fazemos grandes viagens sem sair do lugar. Em algumas situações, ficamos aborrecidos connosco próprios, pois não ouvimos nada do que as pessoas nos disseram. Por vezes temos de fazer uma «ginástica mental» para elas não perceberem que estávamos a viajar no mundo das ideias...
       Como é que passa a maior parte do seu tempo? A pensar. Grande parte das nossas angústias, distracções, sonhos, dúvidas, expectativas, não é motivada directamente pelos estímulos externos, mas pelo conjunto de pensamentos que diariamente produzimos.
       O mundo das ideias (...) é a maior fonte de prazer natural ou a maior fonte de terror humano. Se as ideias que produzimos nos estimulam a ter sonhos, metas, ideais, projectos, certamente nos induzirão ao prazer, mas se forem negativas, derrotistas e ligadas a doenças, morte, acidentes, então levar-nos-ão à angústia e ao humor deprimido".

sexta-feira, 9 de março de 2012

Destruir a memória seria destruir a consciência

       "Os arquivos da memória contêm o tecido das nossas experiências conscientes e inconscientes. Tais arquivos nunca podem ser destruídos, a não ser involuntariamente, por meio de um temor cerebral, um traumatismo craniano ou uma degeneração das células nervosas, como na doença de Alzheimer. destruir estes arquivos significa destruir a nossa consciência, eliminar a nossa identidade...
       Isso produziria a morte da identidade. Deixaríamos de saber quem somos, como estamos e onde estamos. Tornar-nos-íamos animais irracionais, pois não teríamos mais consciência da existência... seria conspirar contra a própria liberdade, pois sem a memória não poderíamos produzir pensamentos e tomar decisões. Portanto, Ele protegeu a memória contra ataques do eu, contra possíveis crises que o homem atravessa. Apagar a memória é impossível, só é possível reeditá-la.

quarta-feira, 7 de março de 2012

O Sábio vê para além do Inverno...

"O pior Inverno
pode anunciar a mais bela Primavera.
Sábio é aquela pessoa que consegue ver aquilo que as imagens não revelam.
É a pessoa que,
ao ver cair a última folha do Inverno,
é capaz de erguer os olhos e ver as flores da Primavera que ainda não brotaram"

segunda-feira, 5 de março de 2012

Amar a perseverança como um amigo

       "A história do Mestre da Galileia deve ensinar-nos importantes lições de vida. Podemos chorar e angustiar-nos pelas nossas dificuldades e conflitos, mas nunca devemos desistir de nós mesmos. Podemos estar abatidos, mas nunca desanimar. Devemos amar a perseverança como quem ama o melhor amigo.
       A capacidade de recomeçar tudo, quantas vezes forem necessárias, faz dos fracos fortes. A firme convicção de continuar sempre a lutar, ainda que com algumas derrotas, alimenta o sonho da vitória. Estar inconformado com as nossas doenças e com as nossas misérias é o primeiro passo para sermos saudáveis. Enfrentar a nossa passividade e sentimento de incapacidade abre as portas da liberdade...

       O Mestre era o único na sua época que conseguia ver o que ninguém via. À Sua frente só havia pedras e areia, mas Ele conseguia erguer os olhos e ver os campos a branquear, embora estivesse apenas a lançar as primeiras sementes na terra".

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

domingo, 19 de fevereiro de 2012

A vida é o maior espectáculo...

       A vida é o maior espectáculo no palco da existência. Devemos ser realizadores do guião da nossa vida, mas temos de saber que nunca conseguiremos controlar todos os actores e todas as variáveis desse complexo palco. Viver é uma aventura, e saber viver é um arte.

Extraia VIDA das cinzas...

       "Comece tudo de novo. Recomece quantas vezes forem necessárias. Dê sempre uma nova oportunidade. Extraia vida das cinzas. refaça as forças para uma nova batalha. saiba que o sábio é aquele que reconhece os seus erros e é capaz de os usar como alicerces da sua maturidade e não aquele que nunca erra. Pais e educadores, nunca desistam!"

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Ser livre é ter tempo para amar...

"A pior prisão não é a que aprisiona o corpo,
mas a que asfixia a mente e subjuga as emoções.
Sem liberdade, as mulheres retraem o seu prazer, os homens tornam-se máquinas de trabalhar.
Ser livre é não ser servo das culpas do passado,
nem escravo das preocupações do amanhã.
Ser livre é ter tempo para as coisas que se ama,
é abraçar, dar-se, sonhar, recomeçar.
É desenvolver a arte de pensar e proteger as emoções.
Mas acima de tudo... ser livre é ter uma relação de amor com a própria vida"

Augusto Cury, Liberte-se da prisão das emoções, Dom Quixote: 2009.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Esperar não quer dizer desistir...

       Nunca deveríamos sentir vergonha dos outros, nunca deveríamos abandonar as pessoas. Um pai nunca deve desistir do seu filho, mesmo que este seja um rebelde e possua uma grave farmacodependência, pois, por pior que sejam os seus erros, ele ainda é um ser humano. A sociedade pode rejeitá-lo e discriminá-lo ao máximo, mas devemos estender-lhe as nossas mãos, mesmo que ele as rejete. Se ela rejeitar a nossa ajuda, devemos usar toda a habilidade para criar um novo clima na relação social e familiar e, assim, despertar o seu interesse pela vida...
       Devemos esperar. Esperar não quer dizer desistir, mas aguardar até que a pessoa dependente o procure. repito, não devemos impor a nossa ajuda, mas sempre colocá-la à disposição com gentileza e dignidade.

domingo, 19 de dezembro de 2010

A maior riqueza está no que somos!

Os prazeres mais ricos da existência, tais como a tranquilidade, a amizade, o prazer de viver, o diálogo, a contemplação do belo, são conquistados pelo que somos e não pelo que temos. Infeliz o homem que só consegue estar rodeado de pessoas pelo que tem e não pelo que é.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Sofrimentos que nos enriquecem!

       "A sabedoria de um homem não está em não errar e não passar por sofrimentos, mas no destino que ele dá aos seus erros e sofrimentos. Quem consegue eliminar todos os erros e angústias da vida? Ninguém! Não há uma pessoa sequer que não passe por desertos emocionais. Os sofrimentos podem destruir-nos ou enriquecer-nos...

       "Não devemos esquecer de que os que passam pelo caos e o superam ficam mais bonitos por dentro. Os que passam pela depressão, síndrome de pânico, dependência de drogas, e as vencem, tornam-se poetas da vida. Conquistam experiência, solidariedade e sabedoria..."

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A qualidade (ou não) da nossa infância

       A qualidade das experiências que tivemos na infância determina as características que teremos quando adultos, tais como descontracção, segurança, sensibilidade, ansiedade. Podemos não ter consciência das misérias do nosso passado, mas elas infectam o nosso presente. Também podemos não ter consciência dos prazeres que tivemos, mas eles irrigam a nossa capacidade de ser e de pensar.
       Se tivemos uma infância regada de alegria, brincadeiras, criatividade e com alto grau de socialização, certamente temos grandes possibilidades de ter uma personalidade tranquila, que contempla o belo e que aprecia o convívio social. Se, pelo contrário, tivemos uma infância saturada de experiências punitivas, sem afectividade, desprovida de apoio, carente de elogios e restrita de amigos, então, temos grandes possibilidades de ter uma personalidade rígida, pouco sociável, insatisfeita, com baixa auto-estima e com humor relativamente triste.