Mostrar mensagens com a etiqueta Mistério. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Mistério. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Revelastes estas verdades aos pequeninos!

       Jesus exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, Eu Te bendigo, porque assim foi do teu agrado. Tudo Me foi dado por meu Pai. Ninguém conhece o Filho senão o Pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar» (Mt 11, 25-27).
        A soberba e o orgulho fecham-nos aos outros, ao futuro, a novas descobertas, ao conhecimento.
       A dúvida, a humildade, a curiosidade, abrem-nos aos outros, fazem-nos encarar o futuro com esperança, ajudam-nos a acolher as novidades e as surpresas da vida, permitem-nos contemplar a vida, o mundo, os mistérios que se nos apresentam.
       Jesus sabe disso. Só a humildade nos permite acolher o mistério que vem de Deus.
        Os pequeninos são os predilectos de Jesus. Grandes em generosidade, em humildade, em acolhimento, prontos para aprender, para escutar, para servir o semelhante, prontos para receber o amor de Deus, simples para se deixarem cativar pelo olhar de Deus. Disponíveis para amar e para levar aos outros a alegria da vida.

quinta-feira, 3 de março de 2011

O Ano Litúrgico

Liturgia é o trabalho de salvação que Deus realiza em favor do seu Povo. É a obra pela qual Jesus viveu, à qual Se dedicou e entregou toda a Sua vida.

1. Ano Litúrgico
Chama-se Ano Litúrgico ao tempo em que a Igreja celebra os feitos salvadores operados por Deus, em Jesus Cristo.
 Com início no primeiro domingo do Advento, o Ano Litúrgico termina no sábado da 34ª semana do Tempo Comum, depois da festa de Cristo Rei do Universo, simbolizando a realeza absoluta de Cristo no fim dos Tempos. Divide-se em dois grandes ciclos: ciclo do Natal, que celebra o Mistério da Encarnação do Filho de Deus, e, o ciclo da Páscoa, que celebra o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor. Estes ciclos são unidos pelo Tempo Comum.

2. Tempos Fortes da Liturgia
Como tempos fortes da liturgia temos:
O Natal, com início no primeiro domingo do Advento e termo na Festa do Batismo do Senhor. Além da solenidade principal, a 25 de Dezembro, com a vigília e as três missas do Natal, temos as solenidades de Santa Maria Mãe de Deus, no primeiro de janeiro, a solenidade da Epifania, manifestação de Jesus ao mundo como Salvador Universal, Festa da Sagrada Família e a já referida Festa do Batismo do Senhor.
À semelhança do Natal, a Páscoa é precedida de um tempo de cinco semanas, 40 dias a que chamamos Quaresma, tempo forte de conversão e penitência, Jejum, esmola e oração. Começa na quarta-feira de Cinzas e termina em quarta-feira Santa.
A Celebração da Páscoa, inicia-se com a Ceia do Senhor, na quinta-feira Santa: neste dia celebra-se a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. É o dia do amor fraterno. Na sexta-feira Santa, celebra-se a Paixão e Morte de Jesus, é o único dia do ano que não tem missa. No sábado Santo, temos a solene Vigília Pascal que, com quinta e sexta-feira Santas, formam o Tríduo Pascal, centro não só da Páscoa, mas de toda a vida da Igreja. Trata-se de uma única celebração em três momentos distintos. É um Tríduo celebrativo do Mistério Pascal de Cristo, que culmina com a Missa vespertina de domingo de Páscoa, Dia da Ressurreição, Dia do Senhor.
A festa da Páscoa continua com Oitava da Páscoa, a semana a seguir à Páscoa, e o Tempo Pascal, que se prolonga até ao Pentecostes, 50 dias depois da Páscoa, quando Jesus Ressuscitado volta ao Pai e nos envia o Seu Espírito Santo.
O Tempo Comum tem início na segunda-feira após o Batismo do Senhor e termina na véspera de quarta-feira de cinzas. Recomeça, depois da solenidade do Pentecostes e vai até sábado anterior ao primeiro domingo do Advento. Ao todo são 34 semanas. É um período de grandes acontecimentos. É um tempo que nos mostra que Deus se fez presente nas coisas mais simples. É um tempo de esperança e acolhimento da Palavra de Deus.
Através do presente gráfico, podemos visualizar o esquema do Ano Litúrgico com suas festas, tempos fortes, cor dos paramentos, etc. Tal como dissemos o Centro da Liturgia é o Mistério Pascal de Cristo, simbolizado na cruz do centro.

3 – A Igreja de Jesus Cristo
Através do Ano Litúrgico, a Igreja, nossa mãe e mestra, dá-nos a conhecer, amar, saborear e beneficiar da presença e ação de Deus na História colectiva e pessoal. Ou seja, durante o Ano Litúrgico celebramos o Passo de Deus pelo nosso mundo e pelas nossas vidas. É um tempo repleto de sentido e de simbolismo religioso. Não devemos esquecer que é em Igreja que Deus Se revela mais intensamente e em toda a Igreja, cristãos de todo o mundo, reunimo-nos em assembleia, para celebrar os mesmos Mistérios.
O centro de toda a Liturgia é Jesus Cristo, Encarnação, Vida, Morte e Ressurreição. A pessoa e mensagem de Jesus é de uma riqueza tal, que, toda a nossa vida é insuficiente, não só para compreender mas, sobretudo, para assimilar e saborear todo o seu conteúdo.
Em cada domingo e em cada Eucaristia actualizamos, tornamos presente, o Mistério de Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, temos a oportunidade de interiorizar esse Grande Mistério de amor infinito de Deus a cada um de nós e beneficiar das Suas Graças. Deus quer-nos felizes; sejamos dóceis, abramos nosso coração à Sua ação Redentora e tudo será bem diferente, porque mais alegre, mais rico, com mais sabor e sentido.

sábado, 24 de julho de 2010

Mistérios: a santidade e a morte

       Vivemos cercados de mistérios.
       O mistério da vida, em que da mais mirrada e pequenina semente jorra a planta mais bela e frondosa que a Natureza tem.
      Nós, humanos, vindos também de uma minúscula semente, somos um fruto perfeito, um santo em potência, sim porque todos nós podemos ser Santos!
       Os Santos são pessoas que pelas virtudes que revelaram durante a sua vida e pelos milagres que realizaram mesmo depois de mortos recebem a honra de serem venerados depois da canonização.
       A morte: outro mistério. Às vezes as plantas cheias de seiva morrem num abrir e fechar de olhos. As pessoas, cheias de vigor, caem, num pestanejar, derrubam para a vida terrena. O seu espírito permanecerá junto do Seu Criador, para juntos cantarem no Juízo final «morte onde estás ó morte, onde está a tua vitória?».
       Se meditarmos um pouco, não nos esquecemos das personagens da Bíblia no Antigo Testamento: Daniel, David, Rute. E, no Novo Testamento. João Baptista, que anunciou a chegada próxima do Messias Salvador. Mas o primeiro Santo da Igreja cristã foi Santo Estêvão, cuja história é contada nos Atos dos Apóstolos, capitulo 6, 7 e 8…
Maria Goretti, in Voz Jovem, Julho 2010