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sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Solenidade da Imaculada Conceição - 8 de dezembro

       1 – «Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra».
       Não é preciso dizer muito mais. O Evangelho é Jesus Cristo. A Boa Notícia da Salvação. Nossa alegria e nossa esperança. Nossa Páscoa. É Ele que definitivamente rasga os céus. Enviado pelo Pai, entra na história e no tempo. Vivendo como verdadeiro homem, assume-nos por inteiro, no tempo e na finitude, na fragilidade e no sofrimento. Vive entre nós. Levado a um julgamento iníquo, carrega-nos até ao Calvário, obriga-nos a olhar para o alto, para além de nós, acima deste chão que nos irmana e nos faz mais iguais. Morre, mas volta, ressuscita, regressa para nós. Pelo Espírito Santo permanece connosco até ao fim dos tempos.
       Mas antes, antes de tudo, antes da criação e do mundo, desde sempre no pensamento de Deus, uma Mulher sonhada e criada para amar, para "facilitar" um caminho de liberdade e de respeito pela dignidade humana. Deus criou-nos com inteligência e vontade. Livres para amar ou para odiar. Livres para Lhe respondermos, ou para nos afastarmos d'Ele. Como os pais que querem o melhor para os filhos e, muitas vezes, têm ganas de os obrigar porque é para o bem deles... mas a vida é deles. Deus dá-nos a vida como dom e como tarefa. Cabe-nos viver.
       A história que deveria ser harmoniosa instala a discórdia, e às tantas, vem ao de cima o que nos separa e não o que nos liga e nos identifica como irmãos. Esquecemo-nos dos outros. Ou temos os outros como inimigos cuja vida parece estorvar a nossa. Deus não desiste nunca. Ainda que nos cansemos de O acolher. É nesta história de amor que Deus escolhe um povo. Envia mensageiros. Vem Ele próprio, como Deus e Senhor, não por cima impondo-se, mas debaixo, nascendo, vindo do mesmo pó da terra. Terra que se mistura com o sopro do Seu Espírito. Assim connosco, assim com Jesus. Respeitando a Sua obra criadora, Deus, para nascer como Homem precisa, melhor, quer precisar, de uma mulher. E a aí está Maria, a cheia de graça.
       2 – «Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra».
       Deus espera por nós, sempre espera, aguarda, pacientemente, como o Pai da parábola, cujo filho se prodigaliza. Criou-nos sem nós, diz Santo Agostinho, mas não nos salva contra a nossa vontade. Espera o nosso SIM mas não força. Quando o Anjo anuncia Aquele que está para vir há uma espera infinita: o Todo-poderoso fica a depender da vontade de uma Mulher, cujo coração desde sempre preparou, virginal e fiel, cheio de graça e de amor. O projeto inicial, que em Eva encontrou resistência, encontra agora um coração singelo. Deus não se enganou antes. Mas só a Nova Eva – Maria – é plena de graça.
       Deus não abandou o Homem à sua sorte mesmo quando este se quis independente e longe do Criador. O rumor dos passos de Deus fazem-se ouvir no jardim. Diante d'Ele não podemos estar vestidos, disfarçados, pois Ele contempla o nosso interior. Vem ao nosso encontro, ainda que nos escondamos. O mal maior não é o pecado mas aquilo que provoca em nós, a vergonha, o medo, a falta de confiança em Deus. Também a nós nos pergunta onde nos encontramos, em que situação vivemos, o que fazemos do tempo e dos dons que nos dá. Refira-se que o conhecimento não é, a priori, um bem ou mal em si mesmo, mas o que fazemos com o nosso saber e com a nossa vontade, com os caminhos que escolhemos seguir. Se o utilizamos com sabedoria, orientando-nos para o bem e para os outros, então o conhecimento é facilitador. Se o utilizamos para benefício próprio, por egoísmo, e contra os outros, então o conhecimento é nefasto.
       Por outro lado, neste texto é visível o respeito de Deus pela nossa autonomia e liberdade. Quer e procura o nosso convívio, mas permite que nos escondamos. Ao mesmo tempo mostra como é Pai, não tem vergonha de nós, não Se cansa de perdoar, nós é que nos cansamos de lhe abrir o coração e a vida, para que nos encontre e de novo nos transforme.
 
       3 – «Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra».
       Inesperadamente, um Anjo entra na vida de Maria, saudando-A: Ave, ó cheia de graça, o Senhor está contigo. Irás ser Mãe do Filho de Deus. Maria, como pessoa inteligente e livre, com vontade própria, não se deixa iludir nem manipular. Logo questiona: como será isso se Eu não conheço homem? A resposta do Anjo encontra eco em toda a Palavra de Deus, no Antigo e Novo Testamento: não temas, Maria, «o Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra». Curioso, quantas vezes perscrutamos a voz de Deus a transmitir-nos confiança. Para tornar mais fácil a perceção do que está para a acontecer, o Anjo Gabriel informa Maria que a Sua prima Isabel, estéril, se encontra grávida. Os mistérios de Deus são insondáveis. Não queiramos escrutinar tudo. O mistério, por mais que se desvele, permanece mistério. Por conseguinte, não nos impõe nada que não acolhamos de livre vontade.
       Maria fica extasiada. Como é possível? Mas não faz perguntas indefinidamente, pergunta o essencial: como é que Deus pode nascer de uma mulher, de uma Virgem? Com a resposta do Anjo, Maria não hesita: realize-Se em Mim a Tua santa vontade.
       O sim de Maria altera para sempre a história da salvação e a relação de Deus com o ser humano, que não mais se fará por intermediários, do exterior para o interior, mas pelo próprio Filho, dentro da história e do tempo, dentro da humanidade, o único Mediador entre Deus e os homens. O sim de Maria é anterior à expressão dos lábios, é um Sim que Ela trazia no peito, no coração, um sim sempre pronto a dar-se, a perder a própria vida para que outros pudessem ter vida própria. Quando as palavras do Anjo se fazem ouvir no Seu coração, Ela exalta de alegria, não apenas por si, mas por se tornar morada do Deus Altíssimo, dando à humanidade a mesma possibilidade. Também agora podemos ser morada de Deus, templos do Espírito Santo. Mas atenção, o sim de Maria não é estático, mas dinâmico, logo que o Anjo ascende, Maria corre para a montanha para ajudar a Sua prima Isabel.
        4 – «Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra».
       O projeto de Deus é concretizável pela resposta humana, por esta primeira resposta de Maria. Concebida sem mancha, sem pecado, cheia de graça, salva, por antecipação e privilégio, em atenção à redenção que para todos vem da Cruz e da Ressurreição de Jesus, Maria acolhe a Palavra de Deus e fá-la crescer no seu ventre e na sua vida.
       Com Ela também nós podemos cantar um cântico novo, «pelas maravilhas que Ele operou. O Senhor deu a conhecer a salvação, revelou aos olhos das nações a sua justiça. Recordou-Se da sua bondade e fidelidade em favor da casa de Israel. Os confins da terra puderam ver a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor, terra inteira, exultai de alegria e cantai».
       O Evangelho, a Boa Notícia que nos chega ao ouvido e ao coração, suscita Alegria e confiança. Alegra-Te Senhora, vais ser Mãe de Deus. Alegra-Te Maria que nos hás de dar o Salvador. Alegremo-nos nós também, ouvindo a Sua voz, exultemos de alegria, em altos brados. Façamos frutificar em nós, na nossa vida, Jesus. N'Ele «fomos constituídos herdeiros, para sermos um hino de louvor da sua glória, nós que desde o começo esperámos em Cristo... Bendito seja Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto dos Céus nos abençoou com toda a espécie de bênçãos espirituais em Cristo. N’Ele nos escolheu, antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, em caridade, na sua presença. Ele nos predestinou, a fim de sermos seus filhos adotivos, por Jesus Cristo, para louvor da sua glória e da graça que derramou sobre nós, por seu amado Filho».
       A condição para sermos morada do Deus altíssimo, para que em nós se realizem as maravilhas do amor e da paz, da justiça e do bem, é imitar Maria, em humildade e prontidão para servir: realize-se em mim a Tua vontade. Vem, nasce em mim, ilumina-me com a Tua bondade, dá-me o Teu perdão, guia-me para Ti, faz-nos reconhecer-te e a amar-te em cada irmão.

Textos para a Eucaristia: Gen 3,9-15.20; Sl 97 (98); Ef 1,3-6.11-12; Lc 1,26-38.

terça-feira, 20 de março de 2018

VL – Acolher Maria, escutá-la e viver ao jeito de Jesus

Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, embeleza e humaniza toda a vida da Igreja, desde sempre e por todas as gerações. É Bem-aventurada, escolhida e preparada por Deus para ser a Mãe de Jesus, Deus humano que vem para habitar connosco, como um de nós, assumindo-nos na nossa humanidade, na nossa fragilidade e na nossa finitude.

Entramos em modo de Advento, para prepararmos interior e exteriormente a vinda de Jesus, o nascimento do nosso Salvador. Maria conduz-nos ao Presépio, Maria dá-nos Jesus, Ela mostra-nos Jesus e ensina-nos a gerá-l’O em nós, nas diferentes circunstâncias da vida. 

A solenidade da Imaculada Conceição, Padroeira de Portugal, Rainha e Senhora Nossa, litúrgica e cronologicamente divide o Advento. Corrijamos, Maria recentra-nos na pureza original, no silêncio que perscruta a voz de Deus, na disponibilidade total para perceber a vontade de Deus. Faz com que o Advento não seja formal, não fique num conjunto de gestos, de adereços, de adornos, ainda que importantes, introduz-nos no mistério misericordioso do Pai, na ternura materna de Deus. Ela é concebida sem qualquer marca de pecado, toda santa, por vontade de Deus que partilha a Sua santidade para n’Ela fazer a Sua morada humana, terrena, histórica. É um mistério que nos vai sendo revelado e que nos desafia, nos envolve e nos provoca, nos compromete e nos dá esperança. 

Ela é uma de nós! E ainda assim é escolhida por Deus! Sabemos então que n’Ela Deus nos ama e nos ama tanto que está disposto a fazer-Se pequeno, a fazer-Se um de nós, carne da nossa carne, sangue do nosso sangue, osso dos nossos ossos. "No momento da queda começa também a promessa… Na saudação do anjo torna-se claro que a bênção é mais forte que a maldição. O sinal da mulher tornou-se sinal de esperança, a mulher torna-se a guia da esperança… Tal como a fé de Abraão esteve no início da Antiga Aliança, assim a fé de Maria inicia a Nova Aliança na cena da Anunciação... Maria põe o seu corpo, todo o seu ser à disposição de Deus para abrigar a Sua presença..." (Joseph Ratzinger – Bento XVI). 

Louvar e bendizer Maria é predispormo-nos a imitá-la, a seguir as suas instruções que, em última análise, nos colocam a agir ao modo de Jesus, pois o seu mandato é esse: “Fazei tudo o que Ele vos disser”. O olhar de Maria que nos acolhe faz-nos olhar na direção de Jesus. É um olhar cheio de graça que transluz o seu filho Jesus.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Paróquia de Tabuaço | Imaculada Conceição | 2017

       Solenidade da Imaculada Conceição, Padroeira e Rainha de Portugal. Padroeira da Paróquia de Tabuaço. Madrinha dos Bombeiros Voluntários de Tabuaço.
       Este é um momento muito especial para a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Tabuaço.
Depois de 9 dias de preparação mais espiritual, com a Novena, o dia da festa, envolvendo a comunidade paroquial, as instituições de Tabuaço e crentes das comunidades vizinhas.
       Autarquia, Bombeiros Voluntários, GNR, Guias e Escuteiros da Europa. Grupos paroquiais: zeladoras, conselhos pastoral e para os assuntos económicos, GJT, Grupo de Acólitos, Grupos corais, mordomas e tanta gente a contribuir e a participar com alegria.

CRÉDITOS:
Fotos: Daniela Rodrigues - Paróquia de Tabuaço
Músicas de fundo: Laetare - Mãe de Deus, Minha Mãe; Grupo Coral de Santa Maria de Almacave - Avé Maria.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Paróquia de Tabuaço: Festa da Imaculada Conceição

       A Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, de Tabuaço, mais uma vez viveu a festa em honra da Sua Padroeira. A comunidade compareceu em força, como é habitual. Sendo a Madrinha dos Bombeiros Voluntários de Tabuaço, também uma presença sempre significativa dos membros desta Corporação, no transporte e guarda de honra ao Andor, e este ano com o regresso da Fanfarra, tornando ainda mais majestosa a celebração festiva.


       A Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Maria preenche a igreja, mas sobretudo o coração dos seus fiéis. Referência para Tabuaço, referência para o País, pois Ela é a Rainha e Padroeira de Portugal. Também a Santa Casa da Misericórdia de Tabuaço A tem como Padroeira.
       A Celebração da Eucaristia coroou esta festa, com a contribuição generosa do Grupo Coral de de quantas pessoas quiseram participar ativamente, pessoas e grupos paroquiais, que ajudam na celebração, preparam o espaço, zelam para que tudo esteja acolhedor para quem vem. Seguiu-se a Procissão, por algumas das ruas da Vila e Paróquia de Tabuaço, com a participação habitual da Banda de Música de Sendim. Na ordenação do trânsito e prestando guarda de honra a Guarda Nacional Republicana de Tabuaço, a quem agradecemos na pessoa do seu Comandante, a disponibilidade neste e em tantos dias ao longo de todo o ano.
        A pregação esteve a cargo do Pe. Joaquim Proença Dionísio, Reitor do Seminário Maior de Lamego e Diretor da Voz de Lamego, Jornal Diocesano, sublinhando, na homilia, o COLO de Maria, que da parte de Deus, nos acolhe, nos protege e nos aproxima de Deus.
        Ao longo de nove dias - NOVENA -, o Pe. Joaquim fez-nos caminhar com Nossa Senhora, como testemunha de fé, como exemplo do seguimento de Jesus e da vontade do Pai, como discípula e missionária, mostrando a Misericórdia de Deus, sintonizando-nos na confiança a Deus.
       Pode encontrar os resumos de cada dia nas seguintes hiperligações:

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Pe. Joaquim Dionísio: a Imaculada Conceição

Imaculada Conceição da Virgem Maria


       Vivemos hoje, dia 8 de dezembro, a festa em honra da Imaculada Conceição da Virgem Maria, padroeira principal do nosso país e desta paróquia de Tabuaço. Tal celebração, vivida nos primeiros dias do novo ano litúrgico e em pleno advento, recorda-nos o singular destino desta jovem judia escolhida por Deus, bem como o que poderá acontecer connosco se decidirmos viver em obediência a Deus.
       Para a fé cristã, Maria é indissociável do Menino que trouxe ao mundo, Jesus, em quem se manifestou plenamente o Deus vivo. Por isso, ela é chamada, desde o concílio de Éfeso (431), “Mãe de Deus”. E segundo a tradição católica, desde a proclamação do dogma, feita pelo Papa Pio IX (08/12/1854), Maria foi proclamada preservada do pecado original desde a sua concepção: “Declaramos que a doutrina que diz que Maria foi concebida sem pecado original é doutrina revelada por Deus e que a todos obriga a acreditá-la como dogma de fé”.
       Assim se afirma, defende e ensina que, para acolher o Filho de Deus, Maria não podia ter no coração nenhum traço de hesitação ou de recusa. Qual fruto antecipado do perdão oferecido por Jesus na cruz, Maria é a imaculada, preservada de todo o pecado e da separação de Deus que marca a humanidade desde os princípios, o pecado original.
       Diante de Maria, da sua disponibilidade e mediação, certamente nos sentimos admiradores e gratos, sabendo que estamos diante de uma criatura e que tudo nela é obra do Omnipotente, o mesmo Senhor da Vida que a todos quer salvar.
       Quem, como Maria, na espera do nascimento do filho, poderá mostrar à Igreja e a cada um de nós, como dispor o coração para o receber? Ela é a figura da discípula atenta, da espera ativa e da confiança total em Deus.

A caminho, com Maria!


       A novena preparatória desta festa foi mais uma oportunidade para contemplar aquela a que, familiarmente, nos habituámos a olhar e a invocar como Mãe. E lembrar Maria como mãe é contemplá-la como aquela cuja presença nos sossega e cuja ação nos dá confiança.
       Mas não basta admirar e agradecer a ação maternal e protetora de Maria; urge estar atento ao seu exemplo e disponível para acatar o seu convite:
  • contemplar a misericórdia de Deus. Deus não desiste de nenhum de nós e o Seu amor concede-nos alegria, esperança e alento para avançar, apesar dos limites assumidos;
  • disponibilidade para escutar e seguir. Deus concede-nos dons que se transformam em deveres para nós, na medida em que a melhor forma de os guardar é gastá-los. O comodismo perturba o seguimento e a obediência que importa protagonizar quando está em jogo a vontade de Deus e a nossa felicidade;
  • silêncio eficiente. Nem sempre o ruído ou o gozo são sinónimos de acção profícua ou de exemplo meritório. Mais do que proclamar bem alto a intenção de ser ou de fazer, têm muito mais valor a escolha e a acção acertadas. As palavras são dispensáveis quando os gestos falam por si.
  • escolher bem. Nem sempre as estradas mais largas levam às metas desejadas. O Senhor convida-nos para a felicidade, mas tal meta não se atinge com facilidade.
  • não desistir de caminhar. Por vezes, as dificuldades que a vida nos traz pode pôr à prova a nossa perseverança e a nossa fé; desistir surge como opção. Mas sabemos que não estamos sós e que o Senhor nos leva “ao colo”. Por outro lado, Jesus Cristo sempre nos disse que a meta não se alcança sem esforço.
Invocando a intercessão de Nossa Senhora da Conceição, pedimos e esperamos, com alegria e confiança, a bênção e as graças do Senhor que vem.

Pe. Joaquim Dionísio

Imaculada Conceição, Senhora do Advento

       A Solenidade da Imaculada Conceição marca o ritmo do Advento em algumas paróquias. Com propriedade é evocada como Nossa Senhora do Advento. Através d’Ela, do Seu sim, Deus dá-nos Jesus que sendo Filho do Altíssimo Se faz pequenino para nos elevar.
       Rainha e Padroeira de Portugal, muitas comunidades colocaram-se sob o seu protetorado, para que Ela seja guia, seja Mãe, seja guardiã da nossa fé e da nossa vida, nos auxilie nas dificuldades, nos encaminhe para Jesus caminhando connosco, relembrando-nos a vontade de Deus.
       Com Maria somos convocados para a oração, para o silêncio que perscruta Deus, para a escuta atenta da Palavra divina. Ela nos dá Jesus, Ela nos aponta para Jesus. No Seu seio virginal começa a efetivar-se a obra da salvação, a Encarnação de Deus. Podia ser doutra maneira. Talvez. Mas Deus quis contar com a humanidade. Fez germinar um rebento do tronco de Jessé, da descendência de David. O Universal concretiza-se no particular, a eternidade sujeita-se ao tempo. Deus não Se impõe. Não passa por cima. Não força. Recomeça debaixo, da raiz, começa enxertando-Se na humanidade. Maria foi a escolhida, a eleita do Senhor. Toda a eleição acarreta uma resposta, uma missão. Deus chama-nos, mas espera por nós. Chama Maria e Ela responde-Lhe: «Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lc 1, 38).
       Com Ela começa o Advento no tempo. Desde sempre, Deus viveu a transbordar de amor. Criou-nos livres e amáveis. Mas não ficou impávido e sereno à espera que a humanidade se destruísse, afastando-Se de tal forma que não houvesse regresso possível. Deus não desiste de nós. Nunca desiste de nós. De diferentes modos, comunica-Se, deixando-Se perceber, deixando-Se intuir, fazendo-Se notar pelos Seus mensageiros, profetas, sacerdotes e reis. Ainda de longe vai preparando a Sua chegada ao mundo em carne e osso, em Pessoa. Permanece em Advento até à plenitude dos tempos.
       No tempo devido, a humanidade é convocada para cooperar de forma mais entranhada. A humanidade responde a Deus por Maria e começa o Advento histórico. No seio de Maria, Deus faz a Sua morada mais sublime. Ela tornar-Se-á a Mãe do Filho de Deus. Imaculada Conceição. Deus preparou-A, para que através d’Ela também nós possamos acolher Deus, perceber o Seu amor por nós, alimentar-nos da Sua misericórdia que nos faz irmãos uns dos outros.
       Senhora do Advento, Virgem Santa Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, Imaculada Conceição, cheia da Graça de Deus, rogai por nós!

Publicado na Voz de Lamego, n.º 4390, de 6 de novembro de 2016

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Paróquia de Tabuaço: Imaculada Conceição | 2014

       Festa da comunidade. A Paróquia de Tabuaço tem como Padroeira a Imaculada Conceição (PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO), daí que este dia, 8 de dezembro, seja a Festa da Comunidade, envolvendo os crentes, os paroquianos, os Guias e Escuteiros da Europa, os Bombeiros Voluntários de Tabuaço, que A adotaram como Madrinha.
       Depois de uma novena de preparação, a grande solenidade. É em dias como este que a Igreja se torna maior, para congregar todos os que se sentem filhos de Maria, pelos que acompanham os seus familiares, ou por outros tantos motivos que só Deus saberá. Aí estão imagens da Eucaristia, da Procissão e da bênção de mais uma Ambulância. Na celebração da Eucaristia, presidida pelo pároco, a presença amiga do Pe. Jorge Giroto e do Pe. Rui Manuel Borges (Pároco de Caria e do Carregal), o Pregador da Novena e da Festa.
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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Paróquia de Tabuaço: Compromisso dos Acólitos - 2014

       Como habitualmente, no sábado anterior à solenidade da Imaculada Conceição, Padroeira da Paróquia de Tabuaço, o Compromisso dos Acólitos. Este ano calhou no dia 6 de dezembro, e realizou-se na mesma celebração da Festa do Acolhimento aos meninos do primeiro ano da catequese.
       Depois de um tempo de preparação, teórica e prática, o compromisso de 3 novos acólitos: o Marco, a Liliana e o Virgílio. Para os acolherem os Acólitos mais crescidos. A catequista deste ano da catequese, a Márcia Ribeiro, ambientou o contexto do compromisso na ligação à catequese. O Pedro, um dos representantes do Grupo de Acólitos no Conselho Pastoral Paroquial, convocou os Acólitos ao compromisso e apresentou os novos acólitos.
       Ficam algumas imagens:
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