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quinta-feira, 15 de abril de 2021

MONICA HESSE - A GUERRA AQUI TÃO PERTO

MONICA HESSE (2019). A guerra aqui tão perto. Amadora: Topseller. 320 páginas.

Na cidade de Crystal City, durante a Segunda Guerra Mundial, foi criado o Campo de Detenção Familiar de Crytal City. A autora foi à procura do local e das diferentes aéreas de construção, e procurou 8 placas com inscrições sobre o campo, com fotos de mulheres e crianças a saírem dos comboios... Nessa ocasião, decorria um jogo de futebol na escola secundária. Como só encontrou seis placas, perguntou a uma mulher, mãe de uma aluna, onde poderia encontrar as placas em falta. A mulher respondeu que nem sabia que estavam na localização de um antigo campo de detenção. Razão que acentua a necessidade de escrever sobre a Segunda Guerra Mundial e doutros momentos da história que, de contrário, ficam esquecidos. A memória alerta-nos para os perigos que poderemos enfrentar no futuro e previne-nos, eventualmente, de cair nos mesmos erros.
"A Guerra aqui tão perto", embora seja um romance ficcionado, é baseado em factos reais e históricos sobre campos de detenção de alemães, japoneses e italianos, residentes nos EUA, e muitos nascidos e/ou com nacionalidade americana, durante do período da Segunda Guerra Mundial. A história fala de duas jovens, uma de ascendência alemã e outra de ascendência japonesa, que constroem uma cumplicidade muito forte. Com elas, percorremos o campo de Crystal City, com alemães e japoneses, com escolas separadas, bem como uma vida cultural e social específica de cada comunidade, ainda que haja eventos comuns. A trama mostra o desenrolar da vida, com amizades que se constroem, com traições que se verificam, com leituras diferentes sobre os mesmos acontecimentos.
As histórias contadas através de Haruko e de Margot são baseadas em muitas histórias que a autora leu, através da investigação, de testemunhos escritos, cartas, e testemunhos orais, ou lendo outras obras. O local e a forma como as pessoas eram arbitrariamente detidas e levadas para os campos, a correspondência dos soldados com as famílias e muitos outros contextos, embora sejam criação ficcionada, corresponde ao que se viveu naqueles tempos.

A Autora:
Monica Hesse, além de escritora de romances para jovens adultos, é jornalista do Washington Post. Devido à sua versatilidade jornalística, esta autora norte-americana é convidada frequentemente para comentar temas da atualidade na televisão e na rádio.
Os seus artigos valeram-lhe já diversas nomeações para prémios jornalísticos como o Livingston Award e o James Beard Award. A Rapariga do Casaco Azul é o seu primeiro romance histórico para jovens adultos e é também a estreia da autora em Portugal, e que sugerimos anteriormente. Um pouco por todo o mundo, tem sido amplamente aplaudido pela crítica, contando já com as mais diversas nomeações e distinções.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

VL – O perigo de endeusar políticos como salvadores

       Por estes dias assistimos à tomada de posse de um novo presidente dos EUA. Em linha do que tem sucedido em alguns países europeus e/ou ocidentalizados, tende-se a enveredar por extremismos que excluem quem se assumem diferentes e, para quem se senta no poder, inimigos. Os extremos tocam-se. Expressão popular, que mostram que as extremidades se tocam, pois a perspetiva é excluir, afastar, criar ruturas, oposição entre bons, os que são da minha fação, e maus, os que pensam e vivem de maneira diferente.
       De 18 a 25 de janeiro, de cada ano, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, respondendo à oração e à missão de Jesus Cristo: que todos sejamos um, como Ele e o Pai são Um. Para haver conflito basta haver duas pessoas, uma vez que por mais parecidas que sejam e mais sintonizadas que estejam há de haver algum momento em que uma palavra ou um gesto possam provocar um esfriamento ou afastamento. É importante lidar com as diferenças e com os conflitos. A discussão gera luz, clareando as convicções de cada um, fortalecendo os motivos que nos levam a ter consideração pelos outros e pelos dons que cada um pode colocar ao serviço da sociedade. Estamos onde estamos, para o bem e para o mal, à custa de muitas pessoas, muitas ideias, descobertas, invenções, criatividade, reflexão. Procurar a unidade não é, de todo, diminuir, descredibilizar ou submeter os que pensam de outra maneira, é caminhar em conjunto, trabalhando pela justiça e pela paz, procurando estabelecer pontes de diálogo, de convivência saudável, para uma sociedade mais justa. É o caminho da fraternidade proposto e iniciado por Jesus.
       O Papa Francisco, numa entrevista concedida ao “El País”, na passada sexta-feira, alertava para o perigo de idolatrar alguns líderes, achando que são salvadores, com os próprios a apresentarem-se como tal. "O caso da Alemanha, em 1933, é típico. Havia um povo que estava em crise, em busca da sua identidade e apareceu este líder carismático [Adolf Hitler] que prometeu dar-lhes uma. Deu-lhes uma identidade distorcida e depois já sabemos o que aconteceu”. E o Papa continua: “Procuramos um salvador que nos devolva a identidade e defendemo-nos com muros, com arames farpados, com o que for, dos outros povos que nos podem roubar a identidade e isso é muito grave. Por isso, procuro sempre dizer: dialogai entre vós, dialogai entre vós”. Em relação ao presidente norte-americano, Donald Trump, o Papa pede-lhe que esteja atento aos mais frágeis e, embora com alguns sinais menos positivos, há que lhe dar tempo.

publicado na Voz de Lamego, n.º 4396, de 24 de janeiro de 2017

terça-feira, 21 de junho de 2011

Nunca desista dos seus sonhos

AUGUSTO CURY, Nunca desista dos seus sonhos. Pergaminho, 3.ª edição. Lisboa 2011.
       Mais uma leitura que recomendamos vivamente. Quem já leu ou costuma ler Augusto Cury, nem precisa que lhe digam duas vezes para ler um trabalho como este. Lê-se bem, é simples, é envolvente, e, ao mesmo tempo, um desafio a melhorarmos a nossa qualidade de vida, tendo sonhos.
       Logo na capa um lema: "Uma mente saudável é uma fábrica de sonhos".
       Abrimos e na dedicatória vislumbra-se o que será toda a reflexão:
"Sem sonhos, as pedras tornam-se insuportáveis,
as pedras do caminho tornam-se montanhas,
os fracasos transformam-se em golpes fatais.
Mas se você tiver grandes sonhos...
os seus erros produzirão crescimento,
os seus desafios produzirão oportunidades,
os seus medos produzirão coragem.
Por isso, o meu ardente desejo é que você
NUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS".
       Nesta obra, Augusto Cury parte de quatro figuras muito importantes e conhecidas para nos mostrarem que embora tivessem tudo para desistir, para fracassarem, abraçaram os seus sonhos e nunca desistiram, pelo contrário, plantaram sonhos nos outros, lutaram, acreditaram, fizeram da sua vida um jardim onde tudo se preparava para haver deserto.
       Jesus Cristo, que Se rodeia de pessoas simples, para neles semear o sonho do Reino de Deus. Os discípulos eram pessoas o mais vulgar que se pode imaginar. Judas era o que estava preparado (talvez o único) para ter sucesso como Apóstolo. Jesus nunca desistiu daqueles que chamou. E também não deixou que o medo o paralisasse, mesmo nos momentos de maior sofrimento, Jesus assumiu com lucidez a sua missão, conseguindo perdoar aos que O maltratavam...
       Abrahan Lincoln, que de derrota em derrota e depois de muitas derrotas nunca desistiu de deixar o seu nome inscrito como Presidente dos Estados Unidos da América. Seria ele a abolir a escravatura no seu país. Foi morto precisamente por um radical esclavagista radical.
       Martin Luther king, o negro que revolucionou a América nunca deixando de sonhar e de partilhar o seu sonho de ver uma América em que bancos e negros fossem iguais. Também ele viria a ser assassinado. Mas nunca desistiu do seu sonho.
       E o próprio Augusto Cury, por quem ninguém dava nada, desorganizado, com uma caderno mas sem apontamento, com fracas novas na escola, dos alunos mais fracos, passando por uma depressão, tornando-se famoso e por opção deixando de o ser, a dificuldade em publicar os seus estudos... Quando tinha tudo para desistir por já ter tentado várias vezes, insistiu...

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

MEDJUGORJE - A Mensagem

Encontrámos este livro na Livraria Religiosa de Lamego, a Gráfica de Lamego, e imediatamente comprámos. O sr. Guerra, o responsável, começou por dizer que valia a pena, pois já tinham sido vendidas mais de 1 milhão de cópias, em todo o mundo. Não foi esse o motivo, até porque dias antes tinha adquirido "A Cabana" que já tinha vendido mais de 7 milhões de cópias em todo o mundo. Comprei pela mensagem e pelo fenómeno das aparições de Nossa Senhora.
Quando estive na Equipa Formadora do Seminário Menor de Resende, nos anos de 1998-2000, o sr. Reitor, Pe. Manuel Esteves, falou-nos muitas vezes de Medjugorje (mediugorje, como prenunciámos), quer à Equipa Formadora, quer aos seminaristas, lendo textos referentes às mensagens de Nossa Senhora a seis videntes, todos os dias, ao longo de vários anos, numa localidade da ex-Jugoslávia, Medjugorje, sob domínio comunista.
Este livro é um testemunho na primeira pessoa, Wayne Weible, protestante, que ministrava catequese aos adultos e que se encontra com este fenómeno numa sessão de catequese. Recolhe informações. Prepara um artigo para um dos seus jornais, que desdobra em 4 artigos, que vão tendo cada vez mais saída, até que são impressos num opúsculo, que em pouco tempo ultrapassa os 2 milhões de exemplares, espalhados pelos EUA.

O autor faz várias incursões a Medjugorje, à Irlanda, a Inglaterra. Várias viagens, várias conferências, várias entrevistas. Sente dentro de si a voz de Nossa Senhora, convidando-o a espalhar a mensagem. Descobre a beleza da recitação do terço. A mensagem fundamental de Medjugorje é a mesma de Fátima, de Lourdes, do Evangelho: jejum, oração, penitência, conversão, mudança de vida, seguimento de Jesus Cristo.
Estas aparições não foram validadas pela Igreja, mas em todo o caso a mensagem que veiculam está de acordo com o Evangelho, leva as pessoas à conversão, à confissão, à reza do terço, à celebração da Eucaristia, à comunhão, à transformação interior e exterior.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Barack Obama é Nobel da Paz


Barack Obama foi hoje distinguido com o prémio Nobel da Paz, depois de, em 4 de Novembro de 2008, ter sido o primeiro Presidente negro dos EUA.
Nasceu em Honolulu (Havai) a 04 de Agosto de 1961, quando o seu pai, um economista queniano, e a mãe, antropóloga norte-americana do Kansas, estudavam na universidade do Havai.
Os pais separaram-se quando Obama tinha dois anos e, com o casamento seguinte da mãe, foi viver para Jacarta (Indonésia) durante quatro anos, voltando ao Havai aos 10.
Formou-se em Relações Internacionais na Universidade de Columbia em 1983 e em Direito em 1991 em Harvard, onde foi o primeiro afro-americano presidente da prestigiada Harvard Law Review.
Antes de chegar ao Senado dos Estados Unidos, Obama esteve sete anos no Senado do Illinois, depois de ter trabalhado como organizador da comunidade e advogado de direitos civis.
É num escritório de advogados que encontra a sua futura mulher, Michelle, mãe das duas filhas, Malia e Sasha.
Em 1992, organizou uma das maiores inscrições de votantes na história de Chicago para ajudar Bill Clinton nas eleições desse ano, mas foi na convenção do partido democrata no Verão de 2004 que roubou o protagonismo ao candidato à presidência, John Kerry, com um discurso simples.
"Não há uma América negra, uma América branca e uma América hispânica: há os Estados Unidos da América", disse Obama.
  
Texto recolhido em: MAIS QUE UM LUGAR...

sábado, 11 de julho de 2009

Bento XVI recebeu Barack Obama

A cimeira do G8, em Itália, terminou. O papa Bento XVI esteve muito atento ao desenrolar dos trabalhos, pedindo a oração dos católicos para os dirigentes mundiais, para que tomassem decisões úteis para os povos, especialmente para os mais pobres.
Durante a Cimeira, recebeu as mulheres dos dirigentes, onde se encontrava também a mulher do português Durão Barroso.
Ontem recebeu, no Vaticano e pela primeira vez, o Presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama. Oportunidade para debaterem os resultados da cimeira do G8. As primeiras palavras de Obama: "É uma grande honra para mim, muito obrigado". Em resposta, o Papa Bento XVI: "Deve estar muito cansado, depois destes encontros".
Fonte: Agência Ecclesia.