
A terceira Carta Encíclica de Bento XVI empresta o título a este blogue. A Caridade na Verdade. Agora permanecem a fé, a esperança e a caridade, mas só esta entra na eternidade com Deus. Espaço pastoral de Tabuaço, Távora, Pinheiros e Carrazedo, de portas abertas para a Igreja e para o mundo...
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Memória e consciência!

sexta-feira, 9 de março de 2012
Destruir a memória seria destruir a consciência

sábado, 21 de novembro de 2009
O que pensa a Igreja sobre o casamento homossexual?

Congregação para a Doutrina da Fé, Considerações sobre os projectos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais, n.º 11.
Vale a pena ler este Documento na íntegra. Apresenta uma exposição objectiva sobre o que a Igreja pensa sobre o tema da homossexualidade e da união entre pessoas do mesmo sexo.
Fonte: Ubi Caritas
Leia também um texto de Maria José Nogueira Pinto sobre o Casamento dos Homossexuais.
domingo, 4 de outubro de 2009
S. Francisco de Assis (Santo dos pobres e humildes. Protector dos animais)
Ao analisar a relação homem-animal ao longo da história da humanidade, percebemos que muitos erros e atrocidades foram cometidos contra os animais, por falta de conhecimento, pela ganância ou em nome de tradições culturais. Com o desenvolvimento de estudos, análises e teorias sobre comportamento animal, o homem passou a modificar sua postura, pois percebeu que os animais também sofriam e sentiam medo, dor e angústia. Isso aconteceu graças ao trabalho dos cientistas e estudiosos do comportamento animal e dos defensores de animais - pessoas que, mesmo sem nenhuma formação académica, lutam pelos direitos dos animais, tirando-os das ruas, protegendo-os, criando e cuidando de abrigos.Ainda hoje vemos situações que não podem ser aceites sem pelo menos o sentimento de forte indignação, abrigos superlotados com animais abandonados à própria sorte por seus donos, maus-tratos, envenenamentos, venda ilegal de animais silvestres, rodeios, touradas, farra do boi, ursos torturados na China, circos, feiras de animais sem controle sanitário, uso de animais em testes para cosméticos, projectos de lei que perpetuam os maus-tratos e uso em experiências científicas.
Por isso, vamos aproveitar a data para reflectir por alguns instantes sobre tudo aquilo que devemos aos animais, sobre todos os erros cometidos até agora. Existe um caminho a ser seguido, que é o respeito a todas as formas de vida, tanto aos aspectos mais básicos, como abrigo e alimentação, quanto ao direito a afecto, liberdade e à vida.
Gostaria que o 4 de Outubro fosse muito mais divulgado, porque são poucos os que reconhecem a data e muito menos a história de São Francisco de Assis. Esta data deveria ter uma divulgação tão importante como qualquer outra data memorável e com ela todas as manifestações de afecto que um ser pode e deve dar a outro. O 4 de Outubro é todos os dias e isso podia estar mais presente em todos nós.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Deficiências

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direcção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
A Ligação à natureza

- A luz do sol aquece-nos, ao passo que a chuva alimenta as culturas em crescimento. As abelhas podem picar, mas também contribuem para o nascimento de lindas flores. O equilíbrio da vida manifesta-se por toda a parte na natureza.
- Deus ama cada membro da criação - desde os lírios do campo às aves do céu. Ao tomar consciência do poder deste amor, e ao transmiti-lo aos que nos rodeiam, aprendemos a viver em paz.
De Molly Wigand
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Somos o que queremos ser...
É a perspectiva acertada de Madre Teresa de Calcutá.
Sozinho posso não transformar o mundo inteiro. Mas posso contribuir com a minha parte.
O Oceano é imenso. Uma gota de orvalho não se nota nessa imensidão. Mas a gota de orvalho também faz parte do oceano, altera-o, sem essa gota o grande oceano não está completo.
Podemos ser gotas de orvalho.
Somos o que queremos ser. A vida, a nossa vida, depende de nós. E os outros também podem depender de nós, da nossa felicidade, da nossa alegria...
(reflexões publicadas anteriormente no Blogue Sapo)
Somos o que Deus quiser
Vêm-nos sempre à lembrança o poema de Manuel Sérgio: O Natal é quando o homem quiser ("Quando o homem quiser, é Natal"). Tem a ver com a atitude que deveríamos assumir durante o ano inteiro: estar sempre atento aos que mais precisam.
Vem também à liça, a expressão de João César das Neves: "O Natal é quando Deus quiser". Deus quer e por isso há Natal (nascimento de Jesus, Filho de Deus).
Deus quer o que o homem quer.
Somos o que queremos ser porque Deus quer connosco, quando é para nosso bem e bem para os que nos rodeiam, para o mundo inteiro.
Somos o que as circunstâncias nos permitem
Somos o que as circunstâncias nos permitem ser.
Não vivemos numa ilha isolada, vivemos num mundo real: com pessoas, pessoas de diferentes culturas e com sensibilidades diferentes, num determinado lugar e num tempo determinado. Até o tempo influencia a minha vida. O sol ou a chuva podem modificar o meu estado de espírito e até mesmo a minha reacção diante de alguma provocação...
Mas em último caso, sou eu que decido da minha vida. Ainda que o mundo inteiro desabe, posso não permitir que o mundo me destrua.
Esta é também uma lição de Jesus Cristo.
Somos o que nos deixam ser
Não dependemos apenas de nós.
Os outros estão na nossa vida, fazem parte do nosso mundo.
Obviamente, que a presença de outros e a reacção dos outros, também me diz respeito e também afecta positiva ou negativamente a minha vida. Aliás, quantas vezes ao agir penso no acolhimento que terão as minhas propostas e as minhas decisões?
Em todo o caso, está nas minhas mãos ser assim, agir desta ou daquela maneira. Mesmo quando condicionado, não me posso imiscuir de decidir por mim a minha vida!
Somos o que queremos ser...
Somos o que queremos ser.
A vida depende de nós e da atitude que assumirmos diante das pessoas do nosso tempo e do mundo que nos rodeia.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
O apelo dos pobres
o mundo rico corre o risco de deixar de ouvir tais apelos
à sua porta por causa de uma consciência
já incapaz de reconhecer o humano.
Deus revela o homem ao homem;
a razão e a fé colaboram para lhe mostrarem o bem,
desde que o queira ver;
a lei natural, na qual reluz a Razão criadora,
indica a grandeza do homem,
mas também a sua miséria quando ele desconhece
o apelo da verdade moral".
Bento XVI, A Caridade na Verdade, 75.