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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Memória e consciência!

       É a consciência que define quem somos, como estamos, onde estamos, qual o nosso papel e quais as nossas responsabilidades e habilidades sociais. Representa o centro consciente da personalidade, representa a motivação consciente do homem actuar no mundo e de ser um agente modificador da sua história. Portanto, por ser identidade consciente do homem, o eu nunca se destrói, apenas se transforma. A única coisa que pode levar o eu à destruição é a morte ou a lesão da memória...

sexta-feira, 9 de março de 2012

Destruir a memória seria destruir a consciência

       "Os arquivos da memória contêm o tecido das nossas experiências conscientes e inconscientes. Tais arquivos nunca podem ser destruídos, a não ser involuntariamente, por meio de um temor cerebral, um traumatismo craniano ou uma degeneração das células nervosas, como na doença de Alzheimer. destruir estes arquivos significa destruir a nossa consciência, eliminar a nossa identidade...
       Isso produziria a morte da identidade. Deixaríamos de saber quem somos, como estamos e onde estamos. Tornar-nos-íamos animais irracionais, pois não teríamos mais consciência da existência... seria conspirar contra a própria liberdade, pois sem a memória não poderíamos produzir pensamentos e tomar decisões. Portanto, Ele protegeu a memória contra ataques do eu, contra possíveis crises que o homem atravessa. Apagar a memória é impossível, só é possível reeditá-la.

sábado, 21 de novembro de 2009

O que pensa a Igreja sobre o casamento homossexual?

A Igreja ensina que o respeito para com as pessoas homossexuais não pode levar, de modo nenhum, à aprovação do comportamento homossexual ou ao reconhecimento legal das uniões homossexuais. O bem comum exige que as leis reconheçam, favoreçam e protejam a união matrimonial como base da família, célula primária da sociedade. Reconhecer legalmente as uniões homossexuais ou equipará-las ao matrimónio, significaria, não só aprovar um comportamento errado, com a consequência de convertê-lo num modelo para a sociedade actual, mas também ofuscar valores fundamentais que fazem parte do património comum da humanidade. A Igreja não pode abdicar de defender tais valores, para o bem dos homens e de toda a sociedade.

Congregação para a Doutrina da Fé, Considerações sobre os projectos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais, n.º 11.

Vale a pena ler este Documento na íntegra. Apresenta uma exposição objectiva sobre o que a Igreja pensa sobre o tema da homossexualidade e da união entre pessoas do mesmo sexo.

Fonte: Ubi Caritas
Leia também um texto de Maria José Nogueira Pinto sobre o Casamento dos Homossexuais.

domingo, 4 de outubro de 2009

S. Francisco de Assis (Santo dos pobres e humildes. Protector dos animais)

S. Francisco de Assis tinha uma relação muito especial, de muito respeito com os animais. No Cântico das criaturas,ele louva a Deus por todas as criaturas, o sol, a lua, as estrelas... Há alguns anos o Papa João Paulo II decretou São Francisco de Assis como o padroeiro da ecologia, pelo reconhecido amor a todas as criaturas.
Ao analisar a relação homem-animal ao longo da história da humanidade, percebemos que muitos erros e atrocidades foram cometidos contra os animais, por falta de conhecimento, pela ganância ou em nome de tradições culturais. Com o desenvolvimento de estudos, análises e teorias sobre comportamento animal, o homem passou a modificar sua postura, pois percebeu que os animais também sofriam e sentiam medo, dor e angústia. Isso aconteceu graças ao trabalho dos cientistas e estudiosos do comportamento animal e dos defensores de animais - pessoas que, mesmo sem nenhuma formação académica, lutam pelos direitos dos animais, tirando-os das ruas, protegendo-os, criando e cuidando de abrigos.Ainda hoje vemos situações que não podem ser aceites sem pelo menos o sentimento de forte indignação, abrigos superlotados com animais abandonados à própria sorte por seus donos, maus-tratos, envenenamentos, venda ilegal de animais silvestres, rodeios, touradas, farra do boi, ursos torturados na China, circos, feiras de animais sem controle sanitário, uso de animais em testes para cosméticos, projectos de lei que perpetuam os maus-tratos e uso em experiências científicas.
Por isso, vamos aproveitar a data para reflectir por alguns instantes sobre tudo aquilo que devemos aos animais, sobre todos os erros cometidos até agora. Existe um caminho a ser seguido, que é o respeito a todas as formas de vida, tanto aos aspectos mais básicos, como abrigo e alimentação, quanto ao direito a afecto, liberdade e à vida.
Gostaria que o 4 de Outubro fosse muito mais divulgado, porque são poucos os que reconhecem a data e muito menos a história de São Francisco de Assis. Esta data deveria ter uma divulgação tão importante como qualquer outra data memorável e com ela todas as manifestações de afecto que um ser pode e deve dar a outro. O 4 de Outubro é todos os dias e isso podia estar mais presente em todos nós.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Deficiências

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive.

"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.


"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.


"Paralítico" é quem não consegue andar na direcção daqueles que precisam de sua ajuda.


"Diabético" é quem não consegue ser doce.

"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:

"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.

"A amizade é um amor que nunca morre".


Mário Quintana - Escritor gaúcho.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A Ligação à natureza

- Se nos pusermos a contemplar a natureza, aprendemos muita coisa sobre a harmonia que deve reinar na vida.
- A luz do sol aquece-nos, ao passo que a chuva alimenta as culturas em crescimento. As abelhas podem picar, mas também contribuem para o nascimento de lindas flores. O equilíbrio da vida manifesta-se por toda a parte na natureza.
- Deus ama cada membro da criação - desde os lírios do campo às aves do céu. Ao tomar consciência do poder deste amor, e ao transmiti-lo aos que nos rodeiam, aprendemos a viver em paz.

De Molly Wigand

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Somos o que queremos ser...

Uma gota de orvalho pode fazer toda a diferença.
É a perspectiva acertada de Madre Teresa de Calcutá.
Sozinho posso não transformar o mundo inteiro. Mas posso contribuir com a minha parte.
O Oceano é imenso. Uma gota de orvalho não se nota nessa imensidão. Mas a gota de orvalho também faz parte do oceano, altera-o, sem essa gota o grande oceano não está completo.
Podemos ser gotas de orvalho.
Somos o que queremos ser. A vida, a nossa vida, depende de nós. E os outros também podem depender de nós, da nossa felicidade, da nossa alegria...
(reflexões publicadas anteriormente no Blogue Sapo)

Somos o que Deus quiser

Vêm-nos sempre à lembrança o poema de Manuel Sérgio: O Natal é quando o homem quiser ("Quando o homem quiser, é Natal"). Tem a ver com a atitude que deveríamos assumir durante o ano inteiro: estar sempre atento aos que mais precisam.

Vem também à liça, a expressão de João César das Neves: "O Natal é quando Deus quiser". Deus quer e por isso há Natal (nascimento de Jesus, Filho de Deus).

Deus quer o que o homem quer.

Somos o que queremos ser porque Deus quer connosco, quando é para nosso bem e bem para os que nos rodeiam, para o mundo inteiro.

Somos o que as circunstâncias nos permitem

Somos o que as circunstâncias nos permitem ser.

Não vivemos numa ilha isolada, vivemos num mundo real: com pessoas, pessoas de diferentes culturas e com sensibilidades diferentes, num determinado lugar e num tempo determinado. Até o tempo influencia a minha vida. O sol ou a chuva podem modificar o meu estado de espírito e até mesmo a minha reacção diante de alguma provocação...

Mas em último caso, sou eu que decido da minha vida. Ainda que o mundo inteiro desabe, posso não permitir que o mundo me destrua.

Esta é também uma lição de Jesus Cristo.

Somos o que nos deixam ser

Não dependemos apenas de nós.

Os outros estão na nossa vida, fazem parte do nosso mundo.

Obviamente, que a presença de outros e a reacção dos outros, também me diz respeito e também afecta positiva ou negativamente a minha vida. Aliás, quantas vezes ao agir penso no acolhimento que terão as minhas propostas e as minhas decisões?

Em todo o caso, está nas minhas mãos ser assim, agir desta ou daquela maneira. Mesmo quando condicionado, não me posso imiscuir de decidir por mim a minha vida!

Somos o que queremos ser...

Somos o que queremos ser.

A vida depende de nós e da atitude que assumirmos diante das pessoas do nosso tempo e do mundo que nos rodeia.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

O apelo dos pobres

"Enquanto os pobres do mundo batem às portas da opulência,
o mundo rico corre o risco de deixar de ouvir tais apelos
à sua porta por causa de uma consciência
já incapaz de reconhecer o humano.
Deus revela o homem ao homem;
a razão e a fé colaboram para lhe mostrarem o bem,
desde que o queira ver;
a lei natural, na qual reluz a Razão criadora,
indica a grandeza do homem,
mas também a sua miséria quando ele desconhece
o apelo da verdade moral".

Bento XVI, A Caridade na Verdade, 75.