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sábado, 15 de setembro de 2018

Pinheiros - Novena de Santa Eufémia 2018 - 9.º Dia

Nossa Senhora das Dores

       "Estavam junto à cruz de Jesus sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cleófas, e Maria Madalena. Ao ver a sua Mãe e o discípulo predilecto, Jesus disse a sua Mãe: «Mulher, eis aí o teu filho». Depois disse ao discípulo: «Eis aí a tua Mãe». E a partir daquela hora, o discípulo recebeu-a em sua casa" (Jo 19, 25-27).

       "O pai e a mãe do Menino Jesus estavam admirados com o que se dizia d’Ele. Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua Mãe: «Este Menino foi estabelecido para que muitos caiam ou se levantem em Israel e para ser sinal de contradição; – e uma espada trespassará a tua alma – assim se revelarão os pensamentos de todos os corações» (Lc 2, 33-35).
       A memória de Nossa Senhora das Dores mostra-nos o drama desta Mãe e de tantas mães que sofrem mais pelo que os filhos passam que pelas suas próprias dores. Maria acompanha o Seu Filho até à morte, prisão, acusação, mal tratos, crucifixão, escárnio. Jesus dá-nos Maria por Mãe, e confia-nos a Maria, como filhos.
       Depois de morto, colocam Jesus nos braços de Maria, sua Mãe. Os mesmos braços que O acariciaram ao nascer, O acolhem depois de morrer.

Oração de Colecta:
       Senhor, que, na vossa admirável providência, quisestes que, junto do vosso Filho, elevado sobre a cruz, estivesse sua Mãe, participando nos seus sofrimentos, concedei à vossa Igreja que, associada com Maria à paixão de Cristo, mereça ter parte na sua ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Bento XVI - Nossa Senhora das Dores

SANTA MISSA COM OS DOENTES 
HOMILIA DO PAPA BENTO XVI

Sagrado da Basílica de Nossa Senhora do Rosário, Lourdes
Segunda-feira, 15 de Setembro de 2008

Amados Irmãos no Episcopado e no Sacerdócio,
Queridos doentes, prezados acompanhantes e enfermeiros,
Caros irmãos e irmãs!

Ontem celebrámos a Cruz de Cristo, instrumento da nossa salvação, que nos revela em plenitude a misericórdia do nosso Deus. A Cruz é realmente o lugar onde se manifesta perfeitamente a compaixão de Deus pelo nosso mundo. Hoje, ao celebrarmos a memória de Nossa Senhora das Dores, contemplamos Maria que partilha a compaixão do Filho pelos pecadores. Como afirmava São Bernardo, a Mãe de Cristo entrou na Paixão do Filho através da sua compaixão (cf. Homilia do Domingo na Oitava da Assunção). Ao pé da Cruz cumpre-se a profecia de Simeão: o seu coração de Mãe é trespassado (cf. Lc 2, 35) pelo suplício infligido ao Inocente, nascido da sua carne. Tal como Jesus chorou (cf. Jo 11, 35), também Maria terá certamente chorado diante do corpo torturado do Filho. Todavia, a sua discrição impede-nos de medir o abismo da sua dor; a profundidade desta aflição é apenas sugerida pelo tradicional símbolo das sete espadas. Como sucedeu com seu Filho Jesus, é possível afirmar que este sofrimento levou-A também a Ela à perfeição (cf. Heb 2, 10), de modo a torná-La capaz de acolher a nova missão espiritual que o Filho Lhe confia imediatamente antes de “entregar o espírito” (cf. Jo 19, 30): tornar-Se a Mãe de Cristo nos seus membros. Naquela hora, através da figura do discípulo amado, Jesus apresenta cada um dos seus discípulos à Mãe dizendo-Lhe: “Eis o teu filho” (cf. Jo 19, 26-27).

Maria vive hoje na alegria e glória da Ressurreição. As lágrimas derramadas ao pé da Cruz transformaram-se num sorriso que nada mais apagará, embora permaneça intacta a sua compaixão materna por nós. Atesta-o a intervenção da Virgem Maria em nosso socorro ao longo da história e não cessa de suscitar por Ela, no povo de Deus, uma confidência inabalável: a oração Memorare (“Lembrai-Vos”) exprime muito bem este sentimento. Maria ama cada um dos seus filhos, concentrando a sua atenção de modo particular naqueles que, como o Filho d’Ela na hora da Paixão, se acham mergulhados no sofrimento; ama-os, simplesmente porque são seus filhos, por vontade de Cristo na Cruz.

O Salmista, vislumbrando de longe este vínculo materno que une a Mãe de Cristo e o povo crente, profetiza a respeito da Virgem Maria: “Os grandes do povo procurarão o teu sorriso” (Sal 44, 13). E assim, solicitados pela Palavra inspirada da Escritura, sempre os cristãos procuraram o sorriso de Nossa Senhora, aquele sorriso que os artistas, na Idade Média, tão prodigiosamente souberam representar e engrandecer. Este sorriso de Maria é para todos: no entanto, dirige-se de modo especial para os que sofrem, a fim de que nele possam encontrar conforto e alívio. Procurar o sorriso de Maria não é uma questão de sentimentalismo devoto ou antiquado; antes, é a justa expressão da relação viva e profundamente humana que nos liga Àquela que Cristo nos deu por Mãe.
Desejar contemplar este sorriso da Virgem não é de forma alguma deixar-se dominar por uma imaginação descontrolada. A própria Escritura nos revela tal sorriso nos lábios de Maria, quando canta o Magnificat: “A minha alma glorifica ao Senhor e o meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador” (Lc 1, 46-47). Quando a Virgem Maria dá graças ao Senhor, toma-nos por suas testemunhas. Maria, como que por antecipação, partilha com os futuros filhos, que somos nós, a alegria que mora no seu coração, para que uma tal alegria se torne também nossa. E cada proclamação do Magnificat faz de nós testemunhas do seu sorriso. Aqui em Lourdes, durante a aparição de 3 de Março de 1858, Bernadete contemplou de maneira muito especial este sorriso de Maria. Foi esta a primeira resposta dada pela Bela Senhora à jovem vidente, que queria saber a sua identidade. Antes de apresentar-Se-lhe alguns dias mais tarde como “a Imaculada Conceição”, Maria fez-lhe conhecer antes de mais nada o seu sorriso, como se tal fosse a porta mais apropriada para a revelação do seu mistério.

No sorriso da mais eminente de todas as criaturas, que a nós se dirige, reflecte-se a nossa dignidade de filhos de Deus, uma dignidade que nunca se extingue em quem está doente. Aquele sorriso, verdadeiro reflexo da ternura de Deus, é a fonte duma esperança invencível. Acontece infelizmente – bem o sabemos – que o sofrimento prolongado quebre os equilíbrios melhor consolidados duma vida, abale as mais firmes certezas da confiança e chegue por vezes até a fazer desesperar do sentido e valor da vida. Há combates que o homem não pode sustentar sozinho, sem a ajuda da graça divina. Quando a palavra já não consegue encontrar expressões adequadas, subentra a necessidade duma presença carinhosa: procuramos então a solidariedade não só daqueles que compartilham o nosso próprio sangue ou estão ligados connosco por vínculos de amizade, mas também a solidariedade de quantos se acham intimamente unidos a nós pelo laço da fé. E quem de mais íntimo poderíamos nós ter além de Cristo e da sua santa Mãe, a Imaculada? Mais do que qualquer outrem, Eles são capazes de nos compreender e perceber a dureza do combate que travamos contra o mal e o sofrimento. A Carta aos Hebreus, referindo-se a Cristo, afirma que Ele não é alguém incapaz de “compadecer-Se das nossas fraquezas; pelo contrário, Ele mesmo foi provado em tudo” (Heb 4, 15).

Queria, humildemente, dizer àqueles que sofrem e a quantos lutam e se sentem tentados a virar as costas à vida: Voltai-vos para Maria! No sorriso da Virgem, encontra-se misteriosamente escondida a força para continuar o combate contra a doença e a favor da vida. Junto d’Ela, encontra-se igualmente a graça para aceitar, sem medo nem mágoa, a despedida deste mundo na hora querida por Deus.

Quão justa era a intuição daquela bela figura espiritual francesa que foi o Padre Jean-Baptiste Chautard, quando, na obra A alma de todo o apostolado, propunha ao cristão fervoroso frequentes “trocas de olhar com a Virgem Maria”! Sim, procurar o sorriso da Virgem Maria não é um pio infantilismo; é a inspiração – diz o Salmo 44 – daqueles que são “os grandes do povo” (v. 13). “Os grandes”, entenda-se, na ordem da fé, aqueles que possuem a maturidade espiritual mais elevada e sabem por isso reconhecer a sua fraqueza e pobreza diante de Deus. Naquela manifestação muito simples de ternura que é o sorriso, apercebemo-nos de que a nossa única riqueza é o amor que Deus nos tem e que passa através do Coração d’Aquela que Se tornou nossa Mãe. Procurar este sorriso significa em primeiro lugar perceber a gratuidade do amor; significa também saber suscitar este sorriso com o nosso empenho em viver segundo a palavra do seu dilecto Filho, tal como a criança procura suscitar o sorriso da mãe fazendo aquilo que é do agrado dela. E nós sabemos o que agrada a Maria pelas palavras que Ela mesma dirigiu aos serventes em Caná: “Fazei o que Ele vos disser” (Jo 2, 5).

O sorriso de Maria é uma fonte de água viva. “Do seio daquele que acredite em Mim – disse Jesus –, correrão rios de água viva” (Jo 7, 38). Maria é Aquela que acreditou e, do seu seio, correram rios de água viva, que vêm regar a história dos homens. A fonte indicada por Maria a Bernadete, aqui em Lourdes, é o sinal humilde desta realidade espiritual. Do seu coração de crente e de mãe corre uma água viva que purifica e cura. Inúmeros são aqueles que, mergulhando nas piscinas de Lourdes, descobriram e experimentaram a doce maternidade da Virgem Maria, agarrando-se a Ela para melhor se prenderem ao Senhor! Na sequência litúrgica desta festa de Nossa Senhora das Dores, Maria é honrada sob o título de “Fons amoris”, “Fonte de amor”. Realmente, do coração de Maria, brota um amor gratuito que suscita uma resposta filial, chamada a aperfeiçoar-se sem cessar. Como toda a mãe, e melhor do que qualquer outra mãe, Maria é a educadora do amor. É por isso que tantos doentes vêm aqui, a Lourdes, para dessedentar-se nesta “Fonte de amor” e deixar-se conduzir até à única fonte da salvação, o seu Filho, Jesus Salvador.

Cristo dispensa a sua salvação através dos sacramentos e, de modo especial, às pessoas que estão doentes ou são portadoras de qualquer deficiência, através da graça da Unção dos Enfermos. Para cada um, o sofrimento é sempre um estranho. Não nos habituamos nunca à sua presença. Por isso é difícil suportá-lo, e mais difícil ainda – como fizeram algumas grandes testemunhas da santidade de Cristo – acolhê-lo como parte integrante da própria vocação, ou aceitar, segundo a expressão de Bernadete, “tudo sofrer em silêncio para comprazer Jesus”. Para se poder dizer isto, é necessário ter percorrido já um longo caminho em união com Jesus. Em contrapartida, é possível imediatamente desde já abandonar-se à misericórdia de Deus tal como esta se manifesta por meio da graça do sacramento dos doentes. A própria Bernadete, no decurso duma existência frequentemente marcada pela doença, recebeu este sacramento quatro vezes. A graça própria deste sacramento consiste em acolher em si mesmo Cristo médico. Cristo, porém, não é médico à maneira do mundo. Para nos curar, Ele não fica fora do sofrimento que se experimenta; mas alivia-o vindo habitar naquele que está atingido pela doença, para a suportar e viver com ele. A presença de Cristo vem quebrar o isolamento que a dor provoca. O homem deixa de carregar sozinho a sua provação, mas enquanto membro sofredor de Cristo, fica conformado a Ele que Se oferece ao Pai e n’Ele participa no parto da nova criação.

Sem a ajuda do Senhor, o jugo da doença e do sofrimento pesa cruelmente. Recebendo o sacramento dos doentes, não desejamos levar outro jugo que não seja o de Cristo, fortalecidos pela promessa que Ele nos fez, isto é, que o seu jugo será fácil de levar e leve o seu peso (cf. Mt 11, 30). Convido as pessoas que vão receber a Unção dos doentes durante esta Missa a abrirem-se a uma tal esperança.

O Concílio Vaticano II apresentou Maria como a figura na qual está compendiado todo o mistério da Igreja (cf. LG 63-65). A sua vida pessoal apresenta o perfil da Igreja, sendo esta convidada a estar atenta como Ela às pessoas que sofrem. Dirijo uma saudação afectuosa aos componentes do Serviço de Saúde e Enfermagem, bem como a todas as pessoas que por diversos títulos, nos hospitais e noutras instituições, contribuem para o cuidado dos doentes com competência e generosidade. De igual modo ao pessoal de acolhimento, aos maqueiros e aos acompanhantes que, originários de todas as dioceses de França e de mais longe ainda, se prodigalizam ao longo de todo o ano à volta dos doentes que vêm em peregrinação a Lourdes, quero dizer quão precioso é o seu serviço. Eles são os braços da Igreja, humilde serva. Desejo enfim encorajar aqueles que, em nome da sua fé, acolhem e visitam os doentes, de modo particular nas capelanias dos hospitais, nas paróquias ou, como aqui, nos santuários. Possais vós sentir sempre, nesta importante e delicada missão, o apoio eficaz e fraterno das vossas comunidades! E, neste sentido, saúdo e agradeço também de modo particular meus irmãos no episcopado, os bispos franceses, os bispos estrangeiros e os sacerdotes que, todos eles, são acompanhadores dos enfermos e dos homens marcados pelo sofrimento no mundo. Obrigado pelo vosso serviço junto ao Senhor que sofre.

O serviço de caridade que prestais é um serviço mariano. Maria confia-vos o seu sorriso, para que vós próprios vos torneis, na fidelidade a seu Filho, fontes de água viva. Aquilo que estais fazendo, fazeis-lo em nome da Igreja, de quem Maria é a imagem mais pura. Possais vós levar o seu sorriso a todos!

Ao concluir, desejo unir-me à oração dos peregrinos e dos doentes e retomar juntamente convosco um pedaço da oração a Maria feita para a celebração deste Jubileu:
“Porque Vós sois o sorriso de Deus, o reflexo da luz de Cristo,
porque Vós escolhestes Bernadete na sua miséria,
Vós que sois a estrela da manhã,
a porta do céu e a primeira criatura ressuscitada,
Nossa Senhora de Lourdes”,
com os nossos irmãos e as nossas irmãs cujos corações
e corpos estão a sofrer, nós Vos rezamos!
a habitação do Espírito Santo,
Página oficial da Santa Sé: AQUI.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

NOVENA DE SANTA EUFÉMIA | nono dia | 15 de setembro

domingo, 15 de setembro de 2013

Novena de Santa Eufémia - nono Dia

       "Uma espada de dor atravessará a tua alma".
       A frase profética do velho Simeão dita a Nossa Senhora durante a Apresentação do Menino Jesus no Templo, espelham as dores e os sofrimentos que atravessarão a vida da Mãe de Jesus, Mãe de Deus e nossa Mãe.
       Qualquer pessoa passa por momentos de grande felicidade, de encontro, de descoberta, de festa e de encanto. Mas a vida, na sua fragilidade e finitude, também é caracterizada por desencontros, desencantos, desilusões, perdas.
       Maria, criatura como nós, atravessa este "vale de lágrimas" confiante na bondade e misericórdia de Deus, experimentado momentos difíceis: na anunciação - não sabe como se vai realizar o mistério e também os momentos que pode passar se for desamparada pelo futuro esposo; na Apresentação, as palavras de Simeão deixam-n'A de atalaia sobre o que virá. Muitas serão as vezes que o seu coração se sobressalta com os perigos que acompanham a vida de Seu Filho, muitas vezes é chamada a encontrar-se com Ele para ver com os próprios olhos que nada de mal Lhe acontece. Mas a prisão de Jesus, o processo que O obriga a ser julgado em várias casas e praças, os açoites, a cruz aos ombros, a crucifixão, os momentos que antecedem a morte, a morte e a descida da Cruz, colocando-lhes nos braços o Filho morto, nos mesmos braços em que O acolheu com vida e O deu ao mundo, a espera até à ressurreição... quanta dor, quanta lágrima, quanta incerteza. Não é alheia a grande fé de Nossa Senhora, que confia, que ama, que espera, que une em oração os discípulos que entretanto dispersariam.
        Santa Eufémia é sujeita também a muitas dores, a muito sofrimento. Não é Mãe de Jesus, mas é por Jesus que ela sofre, suporta o peso das torturas e do escárnio, e enfrenta a "pena de morte" por ser cristã, por ser seguidora de Jesus Cristo. No amor maior por Jesus Cristo, tudo suporta porque muito ama. A confiança, como em Nossa Senhora, ultrapassa o medo e o sofrimento.
       Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!
       Santa Eufémia, rogai por nós!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Oração a Nossa Senhora das Dores

Oração a Nossa Senhora das DoresÓ Mãe das Dores. Rainha dos mártires, que tanto chorastes vosso Filho, morto para me salvar, alcançai-me uma verdadeira contrição dos meus pecados e uma sincera mudança de vida.
Mãe pela dor que experimentastes quando vosso divino Filho, no meio de tantos tormentos, inclinando a cabeça expirou a vossa vista sobre a cruz, eu vos suplico que me alcanceis uma boa morte. Por piedade, ó advogada dos pecadores, não deixeis de amparar a minha alma na aflição e no combate da terrível passagem desta vida a eternidade.
E, como é possível que, neste momento, a palavra e a voz me faltem para pronunciar o vosso nome e o de Jesus, rogo-vos, desde já, a vós e a vosso divino Filho, que me socorrais nessa hora extrema e assim direi: Jesus e Maria, entrego-Vos a minha alma.
Amém.

Com Santa Eufémia, fiéis a Jesus Cristo

       Em dia de Nossa Senhora da Dores, com Maria e com Santa Eufémia aprendamos a fidelidade a Jesus Cristo, pela vida inteira. Nos momentos mais favoráveis torna-se (mais ou menos) fácil seguir Jesus Cristo, mas nos reveses da vida, tudo se complica e mesmo a vivência da fé pode ser mais dura. Mas é na dureza que se prova a fibra da nossa fé...

Nossa Senhora das Dores

       "Estavam junto à cruz de Jesus sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cleófas, e Maria Madalena. Ao ver a sua Mãe e o discípulo predilecto, Jesus disse a sua Mãe: «Mulher, eis aí o teu filho». Depois disse ao discípulo: «Eis aí a tua Mãe». E a partir daquela hora, o discípulo recebeu-a em sua casa" (Jo 19, 25-27).
       A memória de Nossa Senhora das Dores mostra-nos o drama desta Mãe e de tantas mães que sofrem mais pelo que os filhos passam que pelas suas próprias dores. Maria acompanha o Seu Filho até à morte, prisão, acusação, mal tratos, crucifixão, escárnio. Jesus dá-nos Maria por Mãe, e confia-nos a Maria, como filhos.
       Depois de morto, colocam Jesus nos braços de Maria, sua Mãe. Os mesmos braços que O acariciaram ao nascer, O acolhem depois de morrer.

Oração de Colecta:
       Senhor, que, na vossa admirável providência, quisestes que, junto do vosso Filho, elevado sobre a cruz, estivesse sua Mãe, participando nos seus sofrimentos, concedei à vossa Igreja que, associada com Maria à paixão de Cristo, mereça ter parte na sua ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Nossa Senhora das Dores - 15 de Setembro

Neste dia, 15 de Setembro, a Igreja celebra a memória de Nossa Senhora das Dores. Maria participa da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, fica de pé diante da cruz de seu Filho. Esta memória foi introduzida pelo Papa Pio VII em 1814 e lembra as dificuldades de Maria.

A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que trespassaria (de dor) o Seu Coração Imaculado. Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora pelas dores, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, participou activamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim oblação de Si para uma Civilização do Amor.

As sete dores de Nossa Senhora são:

- As profecias de Simeão sobre Jesus (Lucas, 2, 34-35)
- A fuga da Sagrada Família para o Egipto (Mateus, 2, 13-21);
- O desaparecimento do Menino Jesus durante três dias (Lucas, 2, 41-51);
- O encontro de Maria e Jesus a caminho do Calvário (Lucas, 23, 27-31);
- Maria observando o sofrimento e morte de Jesus na Cruz (João, 19, 25-27);
- Maria recebe o corpo do filho tirado da Cruz (Mateus, 27, 55-61);
- Maria observa o corpo do filho a ser depositado no Sepulcro (Lucas, 23, 55-56).

(Postado por matrizsaojose)

Nossa Senhora das Dores - Oração

Nossa Senhora das Dores - Pietá


Nossa Senhora das Dores

"Estavam junto à cruz de Jesus sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cleófas, e Maria Madalena. Ao ver a sua Mãe e o discípulo predilecto, Jesus disse a sua Mãe: «Mulher, eis aí o teu filho». Depois disse ao discípulo: «Eis aí a tua Mãe». E a partir daquela hora, o discípulo recebeu-a em sua casa" (Jo 19, 25-27).

A memória de Nossa Senhora das Dores mostra-nos o drama desta Mãe e de tantas mães que sofrem mais pelo que os filhos passam que pelas suas próprias dores. Maria acompanha o Seu Filho até à morte, prisão, acusação, mal tratos, crucifixão, escárnio. Jesus dá-nos Maria por Mãe, e confia-nos a Maria, como filhos.
Depois de morto, colocam Jesus nos braços de Maria, sua Mãe. Os mesmos braços que O acariciaram ao nascer, O acolhem depois de morrer.

Santa Eufémia: fidelidade a Cristo, na vida e na morte

       O último dia da novena de Santa Eufémia permite-nos reflectir sobre duas nobres mulheres: Nossa Senhora, a Mãe das Dores, e sobre Santa Eufémia, Virgem e Mártir.
       Celebrámos, ontem, a Exaltação da Santa Cruz, e é diante da Cruz que Nossa Senhora melhor se identifica com as dores da humanidade.
       O velho Simeão, na Apresentação de Jesus no templo de Jerusalém, profetizou: "Uma espada trespassará a tua alma". Ao longo da vida Nossa Senhora experimentará a dor, não pelos seus sofrimentos, mas muito mais pelos sofrimentos do Filho, que é maltratado, perseguido, tido como louco, como revolucionário, como falso profeta, esbofeteado, açoitado, acossado, preso e crucificado. Quanta lágrima e quanto sofrimento desta Mãe! Até à Cruz.
       Uma das imagens sugestivas que surgiram ao longo da História da Igreja é a "pietá", Nossa Senhora com o seu Filho morto nos braços...
       É também de dor a história da vida de Santa Eufémia. Diríamos que mal teve tempo para ser criança, para poder brincar. Ainda muito jovem, 15/16 anos, é chamada a dar a vida por Jesus Cristo, pela fé que professa.
       E não foram poucos os flagelos que lhe infligiram: tortura, ameaças contra a vida e contra a pureza, até que no fim os leões, ou os leões e a espada, lhe terminam com todo o sofrimento.
       Maria e Eufémia suportam todo o sofrimento por amor a Jesus Cristo, Filho de Deus Salvador.