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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Errar é divino; perdoar é humano


"A experiência de perdoar é um exercício constante. E não apenas perdoar aos outros, temos de saber perdoar a nós mesmos, também. Normalmente, somos ainda mais injustos connosco do que com os demais. (...) Não é justo que você, hoje, olhe para a pessoa que foi ontem e se julgue por suas acções anteriores; pelo contrário, você deveria agradecer, pois é por causa dos erros cometidos no passado que pode ser o que é hoje."

domingo, 7 de março de 2010

Nobreza Humana!...


Possivelmente você já ouviu ao menos falar sobre os três tenores. O italiano Luciano Pavarotti, os espanhóis Plácido Domingo e José Carreras. É possível mesmo que os tenha assistido pela TV, abrilhantando eventos como a Copa do Mundo de futebol.
O que talvez você não saiba é que Plácido Domingo é madrileno e José Carreras é catalão.
E há uma grande rivalidade entre madrilenos e catalães. Plácido e Carreras não fugiram à regra. Em 1984, por questões políticas, tornaram-se inimigos. Sempre muito requisitados em todo o mundo, ambos faziam constar em seus contratos que só se apresentariam se o desafeto não fosse convidado.
Em 1987, Carreras ganhou um inimigo mais implacável que Plácido Domingo. Foi surpreendido por um terrível diagnóstico de leucemia. Submeteu-se a vários tratamentos, como auto- transplante de medula óssea e trocas de sangue. Por isso, era obrigado a viajar mensalmente aos Estados Unidos. Claro que sem condições para trabalhar, e com o alto custo das viagens e do tratamento, logo sua razoável fortuna acabou.
Sem condições financeiras para prosseguir o tratamento, Carreras tomou conhecimento de uma instituição em Madrid, denominada Fundación Hermosa. Fora criada com a finalidade única de apoiar a recuperação de leucêmicos. Graças ao apoio dessa fundação, ele venceu a doença.
E voltou a cantar. Tornando a receber altos cachês, tratou de se associar à fundação. Foi então que, lendo os estatutos, descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente era Plácido Domingo. Mais do que isso. Descobriu que a fundação fora criada, em princípio, para atender a ele, Carreras. E que Plácido se mantinha no anonimato para não o constranger por ter que aceitar auxílio de um inimigo.
Momento extraordinário, e muito comovente aconteceu durante uma apresentação de Plácido, em Madrid. De forma imprevista, Carreras interrompeu o evento e se ajoelhou a seus pés. Pediu-lhe desculpas. Depois, publicamente lhe agradeceu o benefício de seu restabelecimento.
Mais tarde, quando concedia uma entrevista na capital espanhola, uma repórter perguntou a Plácido Domingo por que ele criara a Fundación Hermosa. Afinal, além de beneficiar um inimigo, ele concedera a oportunidade de reviver a um dos poucos artistas que poderiam lhe fazer alguma concorrência. A resposta de Plácido Domingo foi curta e definitiva: "porque uma voz como essa não se podia perder." Fazer o bem sem ostentação é grande mérito.

"Que essa história não caia no esquecimento. E, tanto quanto possível, nos sirva de inspiração e exemplo".
Autor desconhecido