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sábado, 16 de setembro de 2017

São Cornélio, Papa, e São Cipriano, Bispo

São Cornélio:
       Foi papa de 251 a 253, eleito 14 meses depois do Papa São Fabião ter sido morto. As perseguições à Igreja era devastadoras.
       São Cipriano disse acerca de São Cornélio: “Depois de ter sido elevado à dignidade episcopal,... por vontade de Deus, ...quanta fé, quanta virtude e quanta resolução mostrou no valor com que tomou a cadeira episcopal, no tempo em que o tirano, inim igo dos bispos de Deus, sofreria de melhor vontade um competidor ao trono, do que um bispo de Roma…” 
       Padeceu diversos tormentos, mas confessou sempre a fé em Jesus Cristo. Cansou os juízes e os verdugos. Condenaram-no à morte, e foi morto a 14 de Setembro de 253.

São Cipriano
       É uma das figuras maiores da Igreja dos primeiros séculos. Foi bispo de Cartago de 249 a 258. Terá nascido em 210. Antes da conversão era professor. Foi baptizado cerca do ano 245 e desde então procurou levar uma vida santa. Pelo seu valor e virtude, tornou-se chefe dos cristãos de África, reunindo à sua volta cerca de 100 bispos.
       A perseguição ao cristianismo levou-o à morte. Foi condenado à espada. Chegou ao local da execução, tirou o manto, prostrou-se por terra e rezou… quando chegou o carrasco, Cipriano mandou que lhe dessem 25 moedas de ouro para o animarem. Os cristão presentes estenderam lençóis e toalhas em seu redor. Colocou ele mesmo a venda nos olhos e um sacerdote, Juliano, com um subdiácono, atou-lhe as mãos, a seu pedido, porque ele o não podia fazer. Assim foi morto à espada.

Oração de colecta:
       Senhor, que destes ao vosso povo, em São Cornélio e São Cipriano, pastores dedicados e mártires invencíveis, concedei-nos, por sua intercessão, que, fortalecidos pela fé, trabalhemos incansavelmente pela unidade da Igreja. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Das Cartas de São Cipriano, bispo e mártir

Fé generosa e firme

Cipriano a Cornélio, irmão no episcopado.
Tivemos conhecimento, irmão caríssimo, do glorioso testemunho da vossa fé e fortaleza, e a glória da vossa pública confissão de fé deu-nos tanta alegria que nos consideramos participantes e companheiros dos vossos méritos e louvores. De facto, se formamos todos uma só Igreja, se temos um só coração e uma só alma, qual é o sacerdote que não se congratula com a glória de outro sacerdote, como se fosse própria, e qual é o irmão que não se alegra com a felicidade dos seus irmãos?
Não se pode exprimir suficientemente a alegria e o contentamento que aqui se manifestaram, quando fomos informados da vossa vitória e fortaleza, quando soubemos que vós fostes um verdadeiro chefe dos irmãos na confissão da fé e que a mesma confissão de fé do chefe foi confirmada pela confissão dos irmãos. Deste modo, sendo o primeiro a caminhar para a glória, levastes muitos companheiros a participar da mesma glória; e sendo o primeiro a confessar a fé em nome de todos, persuadistes o povo à confissão da mesma fé. Não sabemos o que mais havemos de louvar em vós, se a vossa fé generosa e inquebrantável, se a inseparável caridade dos irmãos. Assim se manifestou publicamente a coragem do bispo à frente do seu povo e se afirmou claramente a fidelidade do povo em plena solidariedade com o seu bispo. Em vós toda a Igreja de Roma deu um magnífico testemunho, unida num só coração e numa só voz.
Brilhou em todo o seu esplendor, irmão caríssimo, a fé que o Apóstolo elogiava na vossa comunidade. Já então ele previa em espírito esta gloriosa coragem e fortaleza. Já então, anunciando o futuro, celebrava a glória dos vossos méritos e, exaltando os louvores dos pais, estimulava a coragem dos filhos. Com a vossa perfeita concórdia e com a vossa fortaleza, destes a todos os cristãos um magnífico exemplo de união e constância.
Irmão caríssimo, a providência do Senhor nos adverte que está iminente a hora do nosso combate. A bondade divina nos vai prevenindo, com salutares inspirações, de que se aproxima o dia da nossa prova. Por isso, em nome da caridade que nos une, ajudemo-nos uns aos outros, perseverando assiduamente com todo o povo nos jejuns, vigílias e orações. Estas são as nossas armas celestes que nos conservam firmes, fortes e perseverantes. Estes são os dardos espirituais e os baluartes divinos que nos protegem.
Lembremo-nos uns dos outros, em perfeita concórdia e unidade de espírito; oremos sempre e em toda a parte uns pelos outros; e procuremos aliviar esta hora de tribulação e angústia com a nossa mútua caridade.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Santos Cornélio e Cipriano


Unidos pela fé e sangue, encontramos como exemplo de amizade e santidade estas testemunhas de Cristo, que foram martirizados no mesmo dia, porém, com diferença de cinco anos.

São Cornélio

Cornélio tinha sido eleito Papa em 251, após um grande período de ausência do pastor por causa da terrível perseguição de Décio. Sua eleição foi contestada por Novaciano, que acusava o Papa de ser muito indulgente para com os que haviam renegado a fé (lapsos) e separaram-se da Igreja.
Por causa dos êxitos obtidos com sua pregação, foi processado e exilado para o lugar hoje chamado Civitavecchici, onde Cornélio morreu. Foi sepultado nas catacumbas de Calisto.


São Cipriano

Uma das grandes figuras do século III, Cipriano, de família rica de Cartago, capital romana na África do Norte. Quando pagão era um ótimo advogado e mestre de retórica, até que provocado pela constância e serenidade dos mártires cristãos, converteu-se entre 35 e 40 anos de idade.
Por causa de sua radical conversão muitos ficaram espantados já que era bem popular. Com pouco tempo foi ordenado sacerdote e depois sagrado Bispo num período difícil da Igreja africana.
Duas perseguições contra os cristãos ocorreram: a de Décio e Valeriano. Estas perseguições marcaram o começo e o fim de seu episcopado, além de uma terrível peste que assolou o norte da África, semeando mortes. Problemas doutrinários, por outro lado, agitavam a Igreja daquela região.
Diante da perseguição do imperador Décio em 249, Cipriano escolheu esconder-se para continuar prestando serviços à Igreja. No ano 258, o santo Bispo foi denunciado, preso e processado. Existem as atas do seu processo de martírio que relatam suas últimas palavras do saber da sua sentença à morte: "Graças a Deus!"

Santos Cornélio e Cipriano, rogai por nós!

São Cornélio, Papa, e São Cipriano, Bispo

Oração de colecta:
       Senhor, que destes ao vosso povo, em São Cornélio e São Cipriano, pastores dedicados e mártires invencíveis, concedei-nos, por sua intercessão, que, fortalecidos pela fé, trabalhemos incansavelmente pela unidade da Igreja. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

São Cornélio, Papa, e São Cipriano, Bispo

São CornélioFoi papa de 251 a 253, eleito 14 meses depois do Papa São Fabião ter sido morto. As perseguições à Igreja era devastadoras.
São Cipriano disse acerca de São Cornélio: “Depois de ter sido elevado à dignidade episcopal,... por vontade de Deus, ...quanta fé, quanta virtude e quanta resolução mostrou no valor com que tomou a cadeira episcopal, no tempo em que o tirano, inim
igo dos bispos de Deus, sofreria de melhor vontade um competidor ao trono, do que um bispo de Roma…”
Padeceu diversos tormentos, mas confessou sempre a fé em Jesus Cristo.
Cansou os juízes e os verdugos. Condenaram-no à morte, e foi morto a 14 de Setembro de 253.

São Cipriano
É uma das figuras maiores da Igreja dos primeiros séculos. Foi bispo de Cartago de 249 a 258. Terá nascido em 210. Antes da conversão era professor. Foi baptizado cerca do ano 245 e desde então procurou levar uma vida santa. Pelo seu valor e virtude, tornou-se chefe dos cristãos de África, reunindo à sua volta cerca de 100 bispos.
A perseguição ao cristianismo levou-o à morte. Foi co
ndenado à espada. Chegou ao local da execução, tirou o manto, prostrou-se por terra e rezou… quando chegou o carrasco, Cipriano mandou que lhe dessem 25 moedas de ouro para o animarem. Os cristão presentes estenderam lençóis e toalhas em seu redor. Colocou ele mesmo a venda nos olhos e um sacerdote, Juliano, com um subdiácono, atou-lhe as mãos, a seu pedido, porque ele o não podia fazer. Assim foi morto à espada.