A terceira Carta Encíclica de Bento XVI empresta o título a este blogue. A Caridade na Verdade. Agora permanecem a fé, a esperança e a caridade, mas só esta entra na eternidade com Deus. Espaço pastoral de Tabuaço, Távora, Pinheiros e Carrazedo, de portas abertas para a Igreja e para o mundo...
Mostrar mensagens com a etiqueta JMJ. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta JMJ. Mostrar todas as mensagens
quarta-feira, 20 de outubro de 2021
segunda-feira, 20 de junho de 2016
Cruz da Evangelização das JMJ em Tabuaço
Nas segundas Jornadas Mundiais da Juventude, em 1987, na Argentina do atual Papa, em Buenos Aires, o Papa João Paulo II entregou 5 Cruzes da Evangelização aos jovens, para que fossem levadas para os 5 continentes, com a mensagem: “Envio-vos! Jovens, evangelizai os jovens com esta cruz da evangelização”.
Existe a CRUZ que é conhecida como a "Cruz da Jornada Mundial da Juventude", fabricada 1983, para o Ano Santo da Redenção (25.03.1983 – 22.04.1984). Na abertura do Ano Santo, os jovens entraram com a Cruz na Basílica de São Pedro, onde permaneceu todo o Jubileu. Foi colocada junto ao sepulcro de São Pedro e estava presente nas celebrações acompanhando os grupos de peregrinos que visitavam o Vaticano. Representantes de movimentos de jovens, solicitaram ao Papa que lhes entregasse a Cruz. João Paulo II entregou-lhes a Cruz da Jornada Mundial no Domingo de Páscoa (1984), com a seguintes palavras: "Confio-vos o sinal deste ano Jubilar. A Cruz de Cristo! Levada pelo mundo como sinal do amor do Senhor à humanidade e anuncia que somente em Cristo morto e ressuscitado existe salvação e redenção".
No ano de 1987, na Jornada Mundial em Buenos Aires, a Cruz saiu pela primeira vez da Europa e já percorreu todos os continentes. Já esteve em Portugal, percorrendo as Dioceses portugueses, tendo estado também na Diocese de Lamego. Antes da JMJ em Madrid (2011) esteve em Portugal, entre 9 e 19 de agosto de 2010.
Desde 14 de abril de 2014, a Cruz e o ícone da Virgem Salus Populi Romani têm percorrido as dioceses da Polónia, onde se realizará a próxima Jornada Mundial, centrando-se sobretudo em Cracóvia. A Cruz anuncia e ajuda a preparar a Jornada Mundial.
A cruz da Europa foi entregue a Portugal. Esta cruz revela um simbolismo intenso por ser a cruz da primeira jornada fora de Roma e por ter sido entregue a Portugal. Essa cruz quando chegou a Portugal esteve em peregrinação por quase todas as dioceses do país, avançando para Espanha.Se a Cruz das Jornadas Mundiais percorre a Polónia, a Cruz da Evangelização, confiada ao continente europeu, está a percorrer as dioceses portuguesas. Entre 13 de 19 de junho, esteve na Diocese de Lamego.
A paróquia de Tabuaço recebeu-a no passado dia 17 de junho, durante a Eucaristia semanal, com a presença do Grupo de Jovens, promovendo, à noite, uma Vigília de Oração, coordenada pelo Anthony. A Cruz marcou presença ainda na Missa da tarde de sábado, 18 de junho, com o Grupo de Jovens a confiá-la à Paróquia de Almacave, onde participaram também na Eucaristia.
Algumas imagens:
Para outras fotos disponíveis, visitar a Paróquia de Tabuaço no Facebook.
domingo, 29 de setembro de 2013
Bento XVI - hora de Jesus, hora em que o amor vence
A hora de Jesus é a hora em que o amor vence. Por outras palavras: foi Deus que venceu, porque Ele é Amor. A hora de Jesus quer tornar-se a nossa hora e tornar-se-á a nossa hora se nós, mediante a celebração da Eucaristia, nos deixarmos envolver por aquele processo de transformações que o Senhor tem por finalidade. A Eucaristia deve tornar-se o centro da nossa vida. Não é positivismo ou ambição de poder, se a Igreja nos diz que a Eucaristia faz parte do domingo. Na manhã de Páscoa, primeiro as mulheres e depois os discípulos tiveram a graça de ver o Senhor. Daquele momento em diante eles souberam que agora o primeiro dia da semana, o domingo, teria sido o seu dia, o dia de Cristo. O dia do início da criação tornava-se o dia da renovação da criação. Criação e redenção caminham juntas. Por isso o domingo é tão importante.
É belo que hoje, em muitas culturas, o domingo seja um dia livre ou, juntamente com o sábado, constitua até o chamado "fim-de-semana" livre. Contudo, este tempo livre permanece vazio se nele não está Deus. Queridos amigos! Algumas vezes, num primeiro momento, pode parecer bastante incómodo ter que programar no domingo também a Missa. Mas se vos empenhardes, verificareis depois que é precisamente isto que dá o justo centro ao tempo livre. Não vos deixeis dissuadir de participar na Eucaristia dominical e de ajudar também os outros a descobri-la. Sem dúvida, para que dela emane a alegria da qual temos necessidade, devemos aprender a compreendê-la cada vez mais nas suas profundidades, devemos aprender a amá-la. Comprometámo-nos neste sentido vale a pena! Descubramos a profunda riqueza da liturgia da Igreja e a sua verdadeira grandeza: não somos nós que fazemos festa para nós, mas ao contrário é o próprio Deus vivo que nos prepara uma festa. Com o amor pela Eucaristia redescobrireis também o sacramento da Reconciliação, no qual a bondade misericordiosa de Deus permite sempre um novo início para a nossa vida.
Quem descobriu Cristo deve conduzir a Ele os outros. Uma grande alegria não se pode ter para si.
É belo que hoje, em muitas culturas, o domingo seja um dia livre ou, juntamente com o sábado, constitua até o chamado "fim-de-semana" livre. Contudo, este tempo livre permanece vazio se nele não está Deus. Queridos amigos! Algumas vezes, num primeiro momento, pode parecer bastante incómodo ter que programar no domingo também a Missa. Mas se vos empenhardes, verificareis depois que é precisamente isto que dá o justo centro ao tempo livre. Não vos deixeis dissuadir de participar na Eucaristia dominical e de ajudar também os outros a descobri-la. Sem dúvida, para que dela emane a alegria da qual temos necessidade, devemos aprender a compreendê-la cada vez mais nas suas profundidades, devemos aprender a amá-la. Comprometámo-nos neste sentido vale a pena! Descubramos a profunda riqueza da liturgia da Igreja e a sua verdadeira grandeza: não somos nós que fazemos festa para nós, mas ao contrário é o próprio Deus vivo que nos prepara uma festa. Com o amor pela Eucaristia redescobrireis também o sacramento da Reconciliação, no qual a bondade misericordiosa de Deus permite sempre um novo início para a nossa vida.
Quem descobriu Cristo deve conduzir a Ele os outros. Uma grande alegria não se pode ter para si.
FONTE. Homilia na Jornada Mundial da Juventude, na Alemanha em 2005: AQUI.
domingo, 4 de agosto de 2013
domingo, 28 de julho de 2013
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Papa Francisco - voltará a Aparecida em 2017
Uma mãe se esquece dos seus filhos? Não quer e não pode... Um favor, um jeitinho: rezem por mim, eu preciso... até 2017 que vou voltar!
Será interessante o Papa participar nas comemorações dos 300 anos de Aparecida e nos 100 anos das Aparições de Fátima...
NOTÍCIA: Agência Ecclesia.
Papa Francisco Oração a Nossa Senhora Aparecida
Oração do papa Francisco diante da imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, a proferir no início da missa a que vai presidir dentro de algumas horas no santuário homónimo.
«(…) Ó Mãe, como Vós,
eu abraço minha missão.
Em vossas mãos coloco minha vida
e vamos Vós-Mãe e Eu-Filho
caminhar juntos, crer juntos, lutar juntos,
vencer juntos como sempre juntos
caminhastes vosso Filho e Vós.
Mãe Aparecida,
um dia levastes vosso Filho
ao templo para O consagrar ao Pai,
para que fosse inteira disponibilidade
para a missão.
Levai-me hoje ao mesmo Pai,
consagrai-me a Ele com tudo
o que sou e com tudo o que tenho.
Mãe Aparecida,
ponho em vossas mãos,
e levai até o Pai a nossa e vossa juventude,
a Jornada Mundial da Juventude:
quanta força, quanta vida,
quanto dinamismo brotando e explodindo
e que podem estar a serviço da vida,
da humanidade.
Finalmente, ó Mãe, vos pedimos:
permanecei aqui,
sempre acolhendo vossos filhos
e filhas peregrinos,
mas também ide connosco,
estai sempre ao nosso lado
e acompanhai na missão
a grande família dos devotos,
principalmente quando
a cruz mais nos pesar,
sustentai nossa esperança e nossa fé.»
terça-feira, 23 de julho de 2013
Primeira intervenção do Papa FRANCISCO no Brasil
"Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi
dado: Jesus Cristo. Venho em Seu nome par alimentar a chama de amor
fraterno que arde em cada coração... Cristo abre espaço para eles porque sabe que energia alguma pode ser mais potente que aquela que se desprende do coração dos jovens quando conquistados pela experiência da Sua amizade. Cristo bota fé nos jovens e confia-lhes o futuro da sua própria causa, ide e fazei discípulos, ide para além das fronteiras do que é humanamente possível e criem um mundo de irmãos... também os jovens botam fé em Cristo... a juventude é a janela pela qual o futuro entra no mundo... os braços do Papa se alargam para abraçar a inteira nação brasileira..."
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Bento XVI aos jovens: para falar de Deus, falar com Deus
Na Mensagem para a Jornada Mundial da Juventude, a realizar em Julho, no
Rio de Janeiro, Brasil, diz-nos Bento XVI (n.º 6 da Mensagem):
A evangelização autêntica nasce sempre da oração e é sustentada por esta: para poder falar de Deus, devemos primeiro falar com Deus. E, na oração, confiamos ao Senhor as pessoas às quais somos enviados, suplicando-Lhe que toque o seu coração; pedimos ao Espírito Santo que nos torne seus instrumentos para a salvação dessas pessoas; pedimos a Cristo que coloque as palavras nos nossos lábios e faça de nós sinais do seu amor. E, de modo mais geral, rezamos pela missão de toda a Igreja, de acordo com a ordem explícita de Jesus: «Pedi, pois, ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!» (Mt 9,38). Sabei encontrar na Eucaristia a fonte da vossa vida de fé e do vosso testemunho cristão, participando com fidelidade na Missa ao domingo e sempre que possível também durante a semana. Recorrei frequentemente ao sacramento da Reconciliação: é um encontro precioso com a misericórdia de Deus que nos acolhe, perdoa e renova os nossos corações na caridade. E, se ainda não o recebestes, não hesiteis em receber o sacramento da Confirmação ou Crisma preparando-vos com cuidado e solicitude. Junto com a Eucaristia, esse é o sacramento da missão, porque nos dá a força e o amor do Espírito Santo para professar sem medo a fé. Encorajo-vos ainda à prática da adoração eucarística: permanecer à escuta e em diálogo com Jesus presente no Santíssimo Sacramento, torna-se ponto de partida para um renovado impulso missionário.
Se seguirdes este caminho, o próprio Cristo vos dará a capacidade de ser plenamente fiéis à sua Palavra e de testemunhá-Lo com lealdade e coragem. Algumas vezes sereis chamados a dar provas de perseverança, particularmente quando a Palavra de Deus suscitar reservas ou oposições. Em certas regiões do mundo, alguns de vós sofrem por não poder testemunhar publicamente a fé em Cristo, por falta de liberdade religiosa. E há quem já tenha pagado com a vida o preço da própria pertença à Igreja. Encorajo-vos a permanecer firmes na fé, certos de que Cristo está ao vosso lado em todas as provas. Ele vos repete: «Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus» (Mt 5,11-12).
Se seguirdes este caminho, o próprio Cristo vos dará a capacidade de ser plenamente fiéis à sua Palavra e de testemunhá-Lo com lealdade e coragem. Algumas vezes sereis chamados a dar provas de perseverança, particularmente quando a Palavra de Deus suscitar reservas ou oposições. Em certas regiões do mundo, alguns de vós sofrem por não poder testemunhar publicamente a fé em Cristo, por falta de liberdade religiosa. E há quem já tenha pagado com a vida o preço da própria pertença à Igreja. Encorajo-vos a permanecer firmes na fé, certos de que Cristo está ao vosso lado em todas as provas. Ele vos repete: «Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus» (Mt 5,11-12).
Bento XVI aos jovens: quem não dá Deus, dá muito pouco
Na Mensagem para a Jornada Mundial da Juventude, a realizar em Julho, no
Rio de Janeiro, Brasil, diz-nos Bento XVI (n.º 5 da Mensagem):
A ação de evangelizar nasce do amor que Cristo infundiu em nós; por isso, o nosso amor deve conformar-se sempre mais ao d’Ele. Como o bom Samaritano, devemos manter-nos solidários com quem encontramos, sabendo escutar, compreender e ajudar, para conduzir, quem procura a verdade e o sentido da vida, à casa de Deus que é a Igreja, onde há esperança e salvação (cf. Lc 10,29-37). Queridos amigos, nunca esqueçais que o primeiro ato de amor que podeis fazer ao próximo é partilhar a fonte da nossa esperança: quem não dá Deus, dá muito pouco. Aos seus apóstolos, Jesus ordena: «Fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei» (Mt 28,19-20). Os meios que temos para «fazer discípulos» são principalmente o Batismo e a catequese. Isto significa que devemos conduzir as pessoas que estamos a evangelizar ao encontro com Cristo vivo, particularmente na sua Palavra e nos Sacramentos: assim poderão crer n’Ele, conhecerão a Deus e viverão da sua graça. Gostaria que cada um de vós se perguntasse: Alguma vez tive a coragem de propor o Batismo a jovens que ainda não o receberam? Convidei alguém a seguir um caminho de descoberta da fé cristã? Queridos amigos, não tenhais medo de propor aos jovens da vossa idade o encontro com Cristo. Invocai o Espírito Santo: Ele vos guiará para entrardes sempre mais no conhecimento e no amor de Cristo, e vos tornará criativos na transmissão do Evangelho.
Bento XVI aos jovens - Alcançai todos os povos
Na Mensagem para a Jornada Mundial da Juventude, a realizar em Julho, no Rio de Janeiro, Brasil, diz-nos Bento XVI (n.º 4 da Mensagem):
Cristo ressuscitado enviou os seus discípulos para dar testemunho de sua presença salvífica a todos os povos, porque Deus, no seu amor superabundante, quer que todos sejam salvos e ninguém se perca. Com o sacrifício de amor na Cruz, Jesus abriu o caminho para que todo homem e toda mulher possa conhecer a Deus e entrar em comunhão de amor com Ele. E constituiu uma comunidade de discípulos para levar o anúncio salvífico do Evangelho até os confins da terra, a fim de alcançar os homens e as mulheres de todos os lugares e de todos os tempos. Façamos nosso esse desejo de Deus!
Queridos amigos, estendei o olhar e vede ao vosso redor: tantos jovens perderam o sentido da sua existência. Ide! Cristo precisa de também de vós. Deixai-vos envolver pelo seu amor, sede instrumentos desse amor imenso, para que alcance a todos, especialmente aos «afastados». Alguns encontram-se geograficamente distantes, enquanto outros estão longe porque a sua cultura não dá espaço para Deus; alguns ainda não acolheram o Evangelho pessoalmente, enquanto outros, apesar de o terem recebido, vivem como se Deus não existisse. A todos abramos a porta do nosso coração; procuremos entrar em diálogo com simplicidade e respeito: este diálogo, se vivido com uma amizade verdadeira, dará seus frutos. Os «povos», aos quais somos enviados, não são apenas os outros Países do mundo, mas também os diversos âmbitos de vida: as famílias, os bairros, os ambientes de estudo ou de trabalho, os grupos de amigos e os locais de lazer. O jubiloso anúncio do Evangelho se destina a todos os âmbitos da nossa vida, sem exceção.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Mensagem de Bento XVI para a JMJ 2012 (7)
Testemunhas da alegria
Queridos amigos, para concluir gostaria de vos exortar a ser
missionários da alegria. Não se pode ser felizes se os outros não o são:
por conseguinte, a alegria deve ser partilhada. Ide contar aos outros
jovens a vossa alegria por ter encontrado aquele tesouro precioso que é o
próprio Jesus. Não podemos ter para nós a alegria da fé: para que ela
possa permanecer connosco, devemos transmiti-la. São João afirma:
«Aquilo que ouvimos e vimos, nós vo-lo anunciamos, para que também vós
entreis em comunhão connosco... Escrevo-vos estas coisas, para que a
nossa alegria seja plena» (1 Jo 1, 3-4).
Por vezes é apresentada uma imagem do Cristianismo como de uma proposta
de vida que oprime a nossa liberdade, que vai contra o nosso desejo de
felicidade e de alegria. Mas isto não corresponde à verdade! Os cristãos
são homens e mulheres verdadeiramente felizes porque sabem que nunca
estão sozinhos, mas que são amparados sempre pelas mãos de Deus! Compete
sobretudo a vós, jovens discípulos de Cristo, mostrar ao mundo que a fé
confere uma felicidade e uma alegria verdadeira, plena e duradoura. E
se o modo de viver dos cristãos por vezes parece cansado e entediado,
sede os primeiros a testemunhar o rosto jubiloso e feliz da fé. O
Evangelho é a «boa nova» que Deus nos ama e que cada um de nós é
importante para Ele. Mostrai ao mundo que é precisamente assim!
Sede pois missionários entusiastas da nova evangelização! Levai a
quantos sofrem, a quantos estão em busca, a alegria que Jesus quer doar.
Levai-a às vossas famílias, às vossas escolas e universidades, aos
vossos lugares de trabalho e aos vossos grupos de amigos, onde quer que
vivais. Vereis que ela é contagiosa. E recebereis o cêntuplo: a alegria
da salvação para vós próprios, a alegria de ver a Misericórdia de Deus
agir nos corações. No dia do vosso encontro definitivo com o Senhor, Ele
poderá dizer-vos: «Servo bom e fiel, participa da alegria do teu
senhor!» (Mt 25, 21).
A Virgem Maria vos acompanhe neste caminho. Ela acolheu o Senhor dentro
de si e anunciou-o com um cântico de louvor e de alegria, o Magnificat:
«A minha alma glorifica ao Senhor e o meu espírito exulta em Deus, meu
salvador» (Lc 1, 46-47). Maria respondeu plenamente ao amor de Deus
dedicando a sua vida a Ele num serviço humilde e total. É chamada «causa
da nossa alegria» porque nos deu Jesus. Ela introduzir-vos-á naquela
alegria que ninguém vos poderá tirar!
Vaticano, 15 de Março de 2012.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Mensagem de Bento XVI para a JMJ 2012 (6)
A alegria nas provas (provações)
Mas no final, poderia permanecer no nosso coração a pergunta se é
possível verdadeiramente viver na alegria também no meio das muitas
provas da vida, especialmente das mais dolorosas e misteriosas, e se
deveras seguir o Senhor, ter confiança n'Ele dá sempre felicidade.
A resposta pode ser-nos dada por algumas experiências de jovens como vós
que encontraram precisamente em Cristo a luz capaz de dar força e
esperança, também face às situações mais difíceis. O beato Pier Giorgio
Frassati (1901-1925) experimentou tantas provas na sua existência, mesmo
se breve, entre as quais uma, relativa à sua vida sentimental, que o
tinha ferido de modo profundo. Precisamente nesta situação, escrevia à
irmã: «Tu perguntas-me se estou feliz; e como não poderia sê-lo?
Enquanto a fé me der força estarei sempre alegre! Cada católico só pode
sentir alegria... A finalidade para a qual fomos criados indica-nos o
caminho semeado mesmo se com muitos espinhos, mas não um caminho triste:
ele é alegria também através dos sofrimentos» (Carta à irmã Luciana,
Turim, 14 de Fevereiro de 1925). E o beato João Paulo II, apresentando-o
como modelo, dele dizia: «era um jovem de uma alegria arrebatadora, uma
alegria que superava tantas dificuldades da sua vida» (Discurso aos
jovens, Turim, 13 de abril de 1980).
Mais próxima de nós, a jovem Chiara Badano (1971-1990), recentemente
beatificada, experimentou como o sofrimento pode ser transfigurado pelo
amor e ser misteriosamente habitado pela alegria. Com 18 anos, num
momento no qual o cancro a fazia sofrer particularmente, Chiara rezou ao
Espírito Santo, intercedendo pelos jovens do seu Movimento. Além da
própria cura, tinha pedido a Deus que iluminasse com o seu Espírito
todos aqueles jovens, que lhes desse a sabedoria e a luz: «Foi
precisamente um momento de Deus: sofria muito fisicamente, mas a alma
cantava» (Carta a Chiara Lubich, Sassello, 20 de Dezembro de 1989). A
chave da sua paz e da sua alegria era a total confiança no Senhor e a
aceitação também da doença como expressão misteriosa da sua vontade para
o seu bem e para o bem de todos. Repetia com frequência: «Se tu o
queres, Jesus, também eu o quero».
São dois simples testemunhos entre muitos outros que mostram como o
cristão autêntico nunca está desesperado e triste, mesmo perante as
provas mais duras, e mostram que a alegria cristã não é uma fuga da
realidade, mas uma força sobrenatural para enfrentar e viver as
dificuldades quotidianas. Sabemos que Cristo crucificado e ressuscitado
está connosco, é o amigo sempre fiel. Quando participamos dos seus
sofrimentos, participamos também da sua glória. Com Ele e n'Ele, o
sofrimento transforma-se em amor. E nisto encontra-se a alegria (cf. Cl
1, 24).
Para ler a mensagem completa »» MENSAGEM DE BENTO XVI para a JMJ 2012
terça-feira, 15 de maio de 2012
Mensagem de Bento XVI para a JMJ 2012 (5)
A alegria da conversão
Queridos amigos, para viver a verdadeira alegria é necessário também
identificar as tentações que a afastam. A cultura actual com frequência
induz a procurar metas, realizações e prazeres imediatos, favorecendo
mais a inconstância do que a perseverança na fadiga e a fidelidade aos
compromissos. As mensagens que recebeis incentivam a entrar na lógica do
consumo, expondo felicidades artificiais. A experiência ensina que o
ter não coincide com a alegria: há tantas pessoas que, mesmo possuindo
bens materiais em abundância, com frequência sentem-se afligidas pelo
desespero, pela tristeza e sentem um vazio na vida. Para permanecer na
alegria, somos chamados a viver no amor e na verdade, a viver em Deus.
E a vontade de Deus é que sejamos felizes. Por isso nos deu indicações
concretas para o nosso caminho: os Mandamentos. Se os seguirmos,
encontramos o caminho da vida e da felicidade. Mesmo se à primeira vista
podem parecer um conjunto de proibições, quase um impedimento à
liberdade, se os meditarmos mais atentamente, à luz da Mensagem de
Cristo, eles são um conjunto de regras de vida essenciais e preciosas
que levam a uma existência feliz, realizada segundo o projecto de Deus.
Ao contrário, quantas vezes verificamos que construir ignorando Deus e a
sua vontade causa desilusão, tristeza, sentido de derrota. A
experiência do pecado como rejeição a segui-lo, como ofensa à sua
amizade, obscurece o nosso coração.
Mas se por vezes o caminho cristão não é fácil e o compromisso de
fidelidade ao amor do Senhor encontra obstáculos ou regista quedas,
Deus, na sua misericórdia, não nos abandona, mas oferece-nos sempre a
possibilidade de voltar para Ele, de nos reconciliar com Ele, de
experimentar a alegria do seu amor que perdoa e acolhe de novo.
Queridos jovens, recorrei com frequência ao Sacramento da Penitência e
da Reconciliação! Ele é o Sacramento da alegria reencontrada. Pedi ao
Espírito Santo a luz para saber reconhecer os vossos pecados e a
capacidade de pedir perdão a Deus aproximando-vos deste sacramento com
constância, serenidade e confiança. O Senhor abrir-vos-á sempre os seus
braços, purificar-vos-á e far-vos-á entrar na sua alegria: haverá jubilo
no céu até por um só pecador que se converte (cf. Lc 15, 7).
Para ler a mensagem completa »» MENSAGEM DE BENTO XVI para a JMJ 2012
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Mensagem de Bento XVI para a JMJ 2012 (4)
A alegria do amor
Queridos amigos, a alegria está intimamente ligada com o amor: são dois
frutos inseparáveis do Espírito Santo (cf. Gl 5, 23). O amor produz
alegria, e a alegria é uma forma de amor. A beata Madre Teresa de
Calcuta, fazendo eco às palavras de Jesus: «A felicidade está mais em
dar do que em receber!» (Act 20, 35), dizia: «A alegria é uma rede de
amor para capturar as almas. Deus ama quem dá com alegria. E quem dá com
alegria dá mais». E o Servo de Deus Paulo vi escrevia: «No próprio Deus
tudo é alegria porque tudo é dom» (Exort. ap. Gaudete in Domino, 9 de
Maio de 1975).
Pensando nos vários âmbitos da vossa vida, gostaria de vos dizer que
amar significa constância, fidelidade, ser fiel aos compromissos. E
isto, em primeiro lugar, nas amizades: os nossos amigos esperam que
sejamos sinceros, leais, fiéis, porque o verdadeiro amor é perseverante,
também e sobretudo nas dificuldades. E o mesmo é válido para o
trabalho, para os estudos e para os serviços que desempenhais. A
fidelidade e a perseverança no bem levam à alegria, mesmo se nem sempre
ela é imediata.
Para entrar na alegria do amor, somos chamados também a ser generosos, a
não nos contentarmos em dar o mínimo, mas a comprometer-nos
profundamente na vida, com uma atenção particular pelos mais
necessitados. O mundo tem necessidade de homens e mulheres competentes e
generosos, que se ponham ao serviço do bem comum. Comprometei-vos a
estudar com seriedade; cultivai os vossos talentos e ponde-os desde já
ao serviço do próximo. Procurai o modo de contribuir para construir uma
sociedade mais justa e humana, onde quer que vos encontreis. Toda a
vossa vida seja guiada pelo espírito de serviço, e não pela busca do
poder, do sucesso material e do dinheiro.
A propósito de generosidade, não posso deixar de mencionar uma alegria
especial: a que se sente quando se responde à vocação de entregar toda a
própria vida ao Senhor. Queridos jovens, não tenhais medo da chamada de
Cristo para a vida religiosa, monástica, missionária ou para o
sacerdócio. Estai certos de que Ele enche de alegria todos os que,
dedicando-lhe a vida nesta perspectiva, respondem ao seu convite a
deixar tudo para permanecer com Ele e dedicar-se com coração indiviso ao
serviço dos outros. Do mesmo modo, é grande a alegria que Ele destina
ao homem e à mulher que se doam totalmente um ao outro no matrimónio
para construir uma família e tornar-se sinal do amor de Cristo pela sua
Igreja.
Gostaria de
mencionar um terceiro elemento para entrar na alegria do amor: fazer
crescer na vossa vida e na vida das vossas comunidades a comunhão
fraterna. Há um vínculo estreito entre a comunhão e a alegria. Não é
ocasional que são Paulo escreva a sua exortação no plural: não se dirige
a cada um singularmente, mas afirma: «Alegrai-vos sempre no Senhor» (Fl
4, 4). Só juntos, vivendo a comunhão fraterna, podemos experimentar
esta alegria. O livro dos Actos dos Apóstolos descreve do seguinte modo a
primeira comunidade cristã: «Partiam o pão em suas casas e tomavam o
alimento com alegria e simplicidade de coração» (Act 2, 46).
Comprometei-vos vós também para que as comunidades cristãs possam ser
lugares privilegiados de partilha, de atenção e de cuidado uns dos
outros.
Para ler a mensagem completa »» MENSAGEM DE BENTO XVI para a JMJ 2012
Mensagem de Bento XVI para a JMJ 2012 (3)
Conservar no coração a alegria cristã
A este ponto perguntamo-nos: como receber e conservar este dom da alegria profunda, da alegria espiritual?
Um Salmo diz: «Põe no Senhor as tuas delícias; conceder-te-á os desejos
do teu coração» (Sl 37, 4). E Jesus explica que «o reino do céu é
semelhante a um tesouro escondido no campo; um homem encontra-o e
esconde-o; depois vai, cheio de alegria, vende todos os seus bens e
compra o campo» (Mt 13, 44). Encontrar e conservar a alegria espiritual
nasce do encontro com o Senhor, que pede para o seguir, para fazer a
escolha decidida de apostar tudo n'Ele. Queridos jovens, não tenhais
medo de pôr em jogo a vossa vida dando espaço a Jesus e ao seu
Evangelho; é o caminho para ter a paz e a verdadeira felicidade no nosso
íntimo, é o caminho para a verdadeira realização da nossa existência de
filhos de Deus, criados à sua imagem e semelhança.
Procurar a alegria no Senhor: a alegria é fruto da fé, é reconhecer
todos os dias a sua presença, a sua amizade: «O Senhor está próximo!»
(Fl 4, 5); é repor n'Ele toda a nossa confiança, é crescer no
conhecimento e no amor a Ele. O «Ano da fé», que daqui a poucos meses
iniciaremos, ser-nos-á de ajuda e de estímulo. Queridos amigos, aprendei
a ver como Deus age nas nossas vidas, descobri-o escondido no coração
dos acontecimentos do vosso dia a dia. Acreditai que Ele é sempre fiel à
aliança que estabeleceu convosco no dia do vosso Baptismo. Sabei que
nunca vos abandonará. Dirigi com frequência o vosso olhar para Ele. Na
cruz, ofereceu a sua vida porque vos ama. A contemplação de um amor tão
grande leva nos corações uma esperança e uma alegria que nada pode
derrubar. Um cristão nunca pode estar triste porque encontrou Cristo,
que deu a vida por ele.
Procurar o Senhor, encontrá-lo na vida significa também acolher a sua
Palavra, que é alegria para o coração. O profeta Jeremias escreve: «Eu
devoro as Vossas palavras, onde as encontro; a Vossa palavra é a minha
alegria, as delícias do meu coração» (Jr 15, 16). Aprendei a ler e a
meditar a Sagrada Escritura, nela encontrareis uma resposta às perguntas
mais profundas de verdade que se aninham no vosso coração e na vossa
mente. A Palavra de Deus faz descobrir as maravilhas que Deus realizou
na história do homem e, cheios de alegria, abre ao louvor e à adoração:
«Vinde, exultemos no Senhor... prostremo-nos, dobremos os joelhos diante
do Senhor nosso Criador!» (Sl 95, 1.6).
Depois, de modo particular, a Liturgia é o lugar por excelência no qual
se expressa a alegria que a Igreja recebe do Senhor e transmite ao
mundo. Todos os domingos, na Eucaristia, as comunidades cristãs celebram
o Mistério central da salvação: a morte e ressurreição de Cristo. Este é
um momento fundamental para o caminho de cada discípulo do Senhor, no
qual se torna presente o seu Sacrifício de amor; é o dia no qual
encontramos Cristo Ressuscitado, ouvimos a sua Palavra, nos alimentamos
do seu Corpo e do seu Sangue. Um Salmo afirma: «Este é o dia que o
Senhor fez, cantemos e alegremo-nos n'Ele!» (Sl 118, 24). E na noite de
Páscoa, a Igreja canta o Exultet, expressão de alegria pela vitória de
Jesus Cristo sobre o pecado e sobre a morte: «Exulte o coro dos anjos...
Rejubile a terra inundada por tão grande esplendor... e todo este
templo ressoe pelas aclamações do povo em festa!» A alegria cristã nasce
do saber que se é amados por um Deus que se fez homem, deu a sua vida
por nós e derrotou o mal e a morte; e é viver de amor por Ele. Santa
Teresa do Menino Jesus, jovem carmelita, escrevia: «Jesus, amar-te é a
minha alegria!» (p 45, 21, 21 de Janeiro de 1897, Op. Compl. p. 708).
Para ler a mensagem completa »» MENSAGEM DE BENTO XVI para a JMJ 2012
domingo, 13 de maio de 2012
Mensagem de Bento XVI para a JMJ 2012 (2)
Deus é a fonte da alegria verdadeira
Na realidade as alegrias autênticas, as que são pequenas do dia a dia
ou as grandes da vida, todas têm origem em Deus, mesmo se à primeira
vista não vem ao de cima, porque Deus é comunhão de amor eterno, é
alegria infinita que não permanece fechada em si mesma, mas que se
expande naqueles que Ele ama e que o amam. Deus criou-nos à sua imagem
por amor e para derramar sobre nós este seu amor, para nos colmar com a
sua presença e com a sua graça. Deus quer que participemos da sua
alegria, divina e eterna, fazendo-nos descobrir que o valor e o sentido
profundo da nossa vida consiste em ser aceite, ouvido e amado por Ele, e
não com um acolhimento frágil como pode ser o humano, mas com um
acolhimento incondicional, como é o divino: eu sou querido, tenho um
lugar no mundo e na história, sou amado pessoalmente por Deus. E se Deus
me aceita, ama-me e disto tenho a certeza, sei de maneira clara e certa
que é bom que eu esteja no mundo, que exista.
Este amor infinito de Deus por todos nós manifesta-se de modo pleno em
Jesus Cristo. Nele encontra-se a alegria que procuramos. No Evangelho
vemos como os acontecimentos que marcam o início da vida de Jesus se
caracterizam pela alegria. Quando o arcanjo Gabriel anuncia à Virgem
Maria que será mãe do Salvador, começa com esta palavra: «Alegra-te!»
(Lc 1, 28). Quando Jesus nasce, o Anjo do Senhor diz aos pastores: «Eis
que vos anuncio uma grande alegria, que será de todo o povo: hoje, na
cidade de David, nasceu para vós um Salvador, que é Cristo Senhor» (Lc
2, 11). E os Magos que procuravam o menino, «ao ver a estrela, sentiram
uma grande alegria» (Mt 2, 10). Por conseguinte, o motivo desta alegria é
a proximidade de Deus, que se fez um de nós. E é isto que são Paulo
queria significar quando escreveu aos cristãos de Filipos: «Alegrai-vos
sempre no Senhor, repito, alegrai-vos. Que a vossa mansidão seja notória
a todos os homens. O Senhor está perto» (Fl 4, 4-5). A primeira causa
da nossa alegria é a proximidade do Senhor, que me acolhe e me ama.
De facto, do encontro com Jesus nasce sempre uma grande alegria
interior. Podemos ver isto nos Evangelhos em muitos episódios.
Recordemos a visita de Jesus a Zaqueu, um cobrador de impostos
desonesto, um pecador público, ao qual Jesus diz: «Hoje tenho que ficar
em tua casa». E Zaqueu, refere são Lucas, «recebeu-o cheio de alegria»
(Lc 19, 5-6). É a alegria do encontro com o Senhor; é o sentir o amor de
Deus que pode transformar toda a existência e trazer salvação. E Zaqueu
decidiu mudar de vida e dar metade dos seus bens aos pobres.
Na hora da paixão de Jesus, este amor manifesta-se em toda a sua força.
Nos últimos momentos da sua vida terrena, na ceia com os seus amigos,
Ele diz: «Como o Pai Me amou, também Eu vos amei. Permanecei no meu
amor... Digo-vos isto para que a Minha alegria esteja em vós e o vosso
gozo seja completo» (Jo 15, 9.11). Jesus quer introduzir os seus
discípulos e cada um de nós na alegria plena, a mesma que Ele partilha
com o Pai, para que o amor com que o Pai o ama esteja em nós (cf. Jo 17,
26). A alegria cristã é abrir-se a este amor de Deus e pertencer-Lhe.
Narram os Evangelhos que Maria de Magdala e outras mulheres foram
visitar o túmulo onde Jesus tinha sido colocado depois da sua morte e
receberam de um Anjo um anúncio perturbador, o da sua ressurreição.
Então abandonaram à pressa o sepulcro, anota o Evangelista, «com receio e
grande alegria» e apressaram-se a levar a notícia aos discípulos. E
Jesus veio ao encontro deles e disse: «Deus vos salve» (Mt 28, 8-9). É a
alegria da salvação que lhes é oferecida: Cristo é o vivo, é Aquele que
venceu o mal, o pecado e a morte. Ele está presente no meio de nós como
o Ressuscitado, até ao fim do mundo (cf. Mt 28, 20). O mal não tem a
última palavra sobre a nossa vida, mas a fé em Cristo Salvador diz-nos
que o amor de Deus vence.
Esta alegria profunda é fruto do Espírito Santo que nos torna filhos de
Deus, capazes de viver e de apreciar a sua bondade, de nos dirigirmos a
Ele com a palavra «Abbà», Pai (cf. Rm 8, 15). A alegria é sinal da sua
presença e da sua acção em nós.
Para ler a mensagem completa »» MENSAGEM DE BENTO XVI para a JMJ 2012
Mensagem de Bento XVI para a JMJ 2012 (1)
O nosso coração é feito para a alegria
A aspiração pela alegria está impressa no íntimo do ser humano. Além
das satisfações imediatas e passageiras, o nosso coração procura a
alegria profunda, total e duradoura, que possa dar «sabor» à existência.
E isto é válido sobretudo para vós, porque a juventude é uma fase de
descoberta contínua da vida, do mundo, dos outros e de si mesmos. É um
tempo de abertura ao futuro, no qual se manifestam os grandes desejos de
felicidade, de amizade, de partilha, e de verdade, no qual somos
movidos por ideais e concebemos projectos.
E todos os dias são tantas as alegrias simples que o Senhor nos
oferece: a alegria de viver, a alegria face à beleza da natureza, a
alegria de um trabalho bem feito, a alegria do serviço, a alegria do
amor sincero e puro. E se olharmos com atenção, existem muitos outros
motivos de alegria: os bons momentos da vida familiar, a amizade
partilhada, a descoberta das próprias capacidades pessoais e a
consecução de bons resultados, o apreço da parte dos outros, a
possibilidade de se expressar e de se sentir compreendidos, a sensação
de ser úteis ao próximo. E depois a aquisição de novos conhecimentos
através dos estudos, a descoberta de novas dimensões através de viagens e
encontros, a possibilidade de fazer projectos para o futuro. Mas também
a experiência de ler uma obra literária, de admirar uma obra prima da
arte, de ouvir e tocar música ou de ver um filme podem causar em nós
alegrias verdadeiras.
Mas todos os dias nos confrontamos também com tantas dificuldades e no
coração existem preocupações em relação ao futuro, a ponto de que nos
podemos perguntar se a alegria plena e duradoura pela qual aspiramos não
seja talvez uma ilusão e uma fuga da realidade. São muitos os jovens
que se questionam: é deveras possível a alegria plena nos dias de hoje? E
esta busca percorre vários caminhos, alguns dos quais se revelam
errados, ou pelo menos perigosos. Mas como distinguir as alegrias
deveras duradouras dos prazeres imediatos e enganadores? De que modo
encontrar alegria na vida, aquela que dura e nunca nos abandona até nos
momentos difíceis?
Para ler a mensagem completa »» MENSAGEM DE BENTO XVI para a JMJ 2012
Mensagem de Bento XVI para a JMJ 2012
MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI
PARA A XXVII JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE 2012
«Alegrai-vos sempre no Senhor!» (Fl 4, 4)
Queridos jovens, sinto-me feliz por me dirigir de novo a vós, por ocasião da XXVII Jornada Mundial da Juventude. A recordação do encontro de Madrid, no passado mês de Agosto, permanece muito presente no meu coração. Foi um momento extraordinário de graça, durante o qual o Senhor abençoou os jovens presentes, vindos do mundo inteiro. Dou graças a Deus pelos tantos frutos que fez nascer naquelas jornadas e que no futuro não deixarão de se multiplicar para os jovens e para as comunidades às quais pertencem. Agora já estamos orientados para o próximo encontro no Rio de Janeiro em 2013, que terá como tema «Ide, fazei discípulos de todas as nações!» (cf. Mt 28, 19).
Este ano, o tema da Jornada Mundial da Juventude é-nos dado por uma exortação da Carta de são Paulo apóstolo aos Filipenses: «Alegrai-vos sempre no Senhor!» (4, 4). Com efeito, a alegria é um elemento central da experiência cristã. Também durante cada Jornada Mundial da Juventude fazemos a experiência de uma alegria intensa, a alegria da comunhão, a alegria de ser cristãos, a alegria da fé. É uma das características destes encontros. E vemos a grande força atractiva que ela tem: num mundo com muita frequência marcado por tristeza e preocupações, é um testemunho importante da beleza e da fiabilidade da fé cristã.
A Igreja tem a vocação de levar ao mundo a alegria, uma alegria autêntica e duradoura, aquela que os anjos anunciaram aos pastores de Belém na noite do nascimento de Jesus (cf. Lc 2, 10): Deus não se limitou a falar, não realizou só sinais prodigiosos na história da humanidade, Deus fez-se tão próximo a ponto de se tornar um de nós e de percorrer as etapas de toda a vida do homem. No difícil contexto actual, muitos jovens em vosso redor têm uma imensa necessidade de sentir que a mensagem cristã é uma mensagem de alegria e de esperança! Então, gostaria de reflectir convosco sobre esta alegria, sobre os caminhos para a encontrar, a fim de que possais vivê-la cada vez mais em profundidade e dela ser mensageiros entre quantos vos circundam.
Para ler a mensagem completa »» MENSAGEM DE BENTO XVI para a JMJ 2012
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Bento XVI já está na Alemanha
Pela terceira vez, como Papa, Bento XVI está na Alemanha, sua terra natal, desta vez em viagem oficial. A primeira, em 2005, na Jornada Mundial da Juventude; depois uma visita à terra/região onde nasceu, e agora em Visita de Estado.
Subscrever:
Mensagens (Atom)