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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Proibido dizer...

Em nome de todas as crianças sem pão
e de todas as crianças com pão a mais,
proibimos a palavra FOME.

Em nome de todos os pobres envergonhados
e de todos os ricos avarentos,
proibimos a palavra INJUSTIÇA.

Em nome de todas as palavras sem corpo
e de todas as almas sem rosto,
proibimos a palavra MENTIRA.

Em nome de todos os velhos sem luz
e de todos os jovens sem verdade,
proibimos a palavra IGNORÂNCIA.

Em nome de todos os pretos
e de todos os brancos,
proibimos a palavra RACISMO.

Em nome de todos os vencidos
e de todas as vitórias mal ganhas
proibimos a palavra VINGANÇA.

Em nome de todos os emigrantes sem voz
e de todos os oportunistas com sorte,
proibimos a palavra DISCRIMINAÇÃO.

Em nome de todos os doentes sem cura
e de todos os médicos sem escrúpulos,
proibimos a palavra INDIFERENÇA.

Em nome de todas as vítimas da violência
e de todos os que proíbem a paz,
proibimos a palavra GUERRA.

Em nome de todos os pais
e de todos os que amam a vida,
proibimos a palavra MORTE
(Frei Manuel Rito Dias, in CJovem)

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Remorso e arrependimento

Procuremos sempre usar da paciência e da tolerância,
em toda e qualquer situação com a qual nos defrontamos.
Se alguém nos ofende, fere ou agride, procuremos agir com calma,
não nos permitindo envolvermo-nos em sentimentos de vingança,
cólera e raiva.
Pensemos antes, que alguém que esteja nestas condições,
é um doente da alma, necessitando de tratamento e piedade.
Sempre que nos deixarmos levar pelo orgulho ferido,
fatalmente acabaremos agindo de forma igual,
ou pior que a do nosso agressor, pois a vingança,
e o revide são executados em maior proporção,
e os maiores prejudicados seremos sempre nós mesmos.
Mais tarde é certo que seremos visitados pelo remorso,
e em seguida pelo arrependimento,
sentimento esse que corrói a alma de quem o sente.
Lembremo-nos de que aquele que tem maior conhecimento,
e entendimento deve dar o primeiro passo,
a caminho da paz e da harmonia.
Confiemos em Deus nosso Pai, na sua providência e na sua Justiça.
Deixemos que o tempo esclareça os irmãos mais difíceis da jornada.
Não há nada melhor do que termos a nossa consciência tranqüila,
pelo dever cumprido e o bem proceder,
sem motivos para sentirmos remorso!

in Gotas de Paz

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Galopando a vida!

Quando estiveres em dúvida dá o próximo passo.
A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.
Não tens que vencer todos os argumentos:
Concorda para discordar.
Duas coisas indicam fraqueza:
O calar-se quando é preciso falar, e falar quando é preciso calar-se.

Exige muito de ti e espera pouco dos outros.
Muito sabe quem conhece a própria ignorância.
O que não te mata torna-te mais forte.
Inveja é perda de tempo: Já tens tudo o que precisas.
Envelhecer é melhor do que morrer jovem.
Aceita por completo a tua presença na Terra e escolhe,
a cada momento, a beleza, a bondade, a verdade e a vida,
lembrando-te sempre de que tudo isto e Deus é a mesma coisa.

Não te armes em vítima e não te comportes como um salvador.
Faz a paz com o teu passado, para que ele não estrague o teu presente.
O que os outros pensam de ti não é da tua conta.
O homem de bem exige tudo de si próprio; o homem medíocre espera tudo dos outros.

Põe definitivamente de parte o hábito de querer mudar os outros.
Mantém a cabeça sempre fria, o coração sempre quente e a mão sempre larga.
Comporta-te como um “curandeiro” que traz alegria e luz, em vez de críticas ou indiferença.

Deixa-te guiar pela intuição pessoal em vez de agires sob a pressão do medo.
A passagem do tempo deve ser uma conquista e não uma perda.
Quem não pode o que quer que queira o que pode.
É melhor morrer de pé do que viver de joelhos.
Viver é a única coisa que não dá para deixar para depois.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Perdão: a nossa maior vingança

       O tema do perdão tem feito e continuará a fazer correr muita tinta. Se, para uns, é valentia, superio­ridade moral, acto heróico por vezes, não falta quem julgue tratar-se de uma abdicação da personalidade, de inferioridade, de cobardia moral.
       Quando reflectíamos sobre este tema, caiu-nos debaixo dos olhos esta reflexão de um psicólogo moderno: - "Pessoas que não perdoam tendem a tornar-se iguais (ou piores) que aqueles que as magoaram até pelos sentimentos de vingança, que muitas vezes passam a actos"... E ainda, com uma pitada de ironia: - "Independentemente do nosso perdão, os outros seguem com a vida deles e nós é que ficamos mal, com a nossa amargura"...
       Assim sendo, afigura-se-nos que até humana­mente é errado e mesmo prejudicial negar o perdão a alguém.
       Lá da antiguidade pré-cristã, vem-nos a chamada "pena de talião": - "dente por dente, olho por olho". E não faltará quem se interrogue sobre quem teria sido esse férreo "talião': Pois não se trata de uma hipotética pessoa. É simplesmente a formulação da regra que proibia, em qualquer punição, exceder o equivalente à gravidade do crime que se intentava punir. Diríamos que é uma "lei de paridade", de igualdade, proibindo a aplicação de castigos incontrolados.
       O problema do perdão já um dia foi apresentado ao próprio Cristo. E Ele, além de ter ensinado a rezar "perdoai-nos as nossas ofensas como nós perdoa­mos"..., respondeu a pergunta de Pedro: - "Não te digo que(perdoes) até sete vezes, mas até setenta vezes sete", o que quer dizer ilimitadamente. E Ele próprio, condenado a morte injusta e infamante, perdoou aos seus algozes... E não pode haver crime maior do que tirar a vida a um ser humano. Para mais, no caso presente, ao inocente Filho de Deus. Contudo, Ele implora, do alto da cruz: " Pai, perdoa-lhes”…
       Mas nós vivemos numa época de confusões múltiplas. Por um lado, pseudo-intelectuais lutam de­sesperadamente intentando apagar da nossa cultura a indelével marca da Divindade. Em substituição de Deus, projectam e fabricam "super-homens" mas que não passam de criaturas "de pés de barro': Endeusa- se o homem, elevando-o à condição de ser superior, infalível, impiedoso, insensível, ao qual nada nem ninguém possa colocar barreiras nem jamais pedir contas. É um ser desumanizado. Por isso, perdoar é indigno dele.
       Resultado? Está bem a vista, estampado diaria­mente nas páginas da Comunicação Social: - o homem sem Deus cedo se transforma em "lobo do outro homem". Voltando ao pensamento inicial e concluindo: - no nosso modesto entender, quantos sinceramente se dispõem a conceder perdão ao seu semelhante afinal são uns valentes, porque conseguem sobrepor, ao natural instinto e desejo de vingança, a magnânima e cristã decisão de perdoar ofensas ou injúrias.
       E quantos transtornos psíquicos, dramas, crimes, guerras se evitariam, se reinasse, entre os homens, a tão nobre e reconfortante cultura do perdão! A começar pelo seio das famílias.
J. d’Oliveira, in JB, postado a partir de ASAS DA MONTANHA.
___________________
      
       A este propósito vale a pena recordar o que diz o ilustre psiquiatra brasileiro, Augusto Cury, na obra O Mestre dos Mestres, em que aborda a sabedoria de Jesus Cristo, e ao falar do perdão nos lembra algo evidente: quando ficamos ressentidos, magoados, aborrecidos com alguém, e não perdoamos (perdoar não é desculpar, isto é, o mal não passa a ser bem, mas aceitar que o outro, como eu, pode errar, mas que isso não interfere na minha vida), o que acontece é que passamos a viver constantemente com a pessoa que nos ofendeu: dormimos com ela, acordamos e levantamo-nos com ela, acompanha-nos dia e noite, senta-se à mesa connosco. Não fazemos nada sem que a pessoa a quem não perdoamos não esteja declaradamente presente, Perdoar é encontrar a paz e o equilíbrio no nosso coração, não deixando que o ofensor domine a nossa vida...