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quinta-feira, 8 de março de 2018

Segui o caminho do Senhor e sereis felizes!

       "Foi isto que ordenei ao meu povo: ‘Escutai a minha voz, e Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo. Segui sempre o caminho que vou indicar-vos e sereis felizes’. Mas eles não ouviram nem prestaram atenção: seguiram as más inclinações do seu coração obstinado, voltaram-Me as costas, em vez de caminharem para Mim" (Jer 7, 23-28).
       "Todo o reino dividido contra si mesmo, acaba em ruínas e cairá casa sobre casa. Se Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que Eu expulso os demónios. Ora, se Eu expulso os demónios por Belzebu, por quem os expulsam os vossos discípulos? Por isso eles mesmos serão os vossos juízes. Mas se Eu expulso os demónios pelo dedo de Deus, então quer dizer que o reino de Deus chegou até vós" (Lc 11, 14-23).

       O expulsar os espíritos impuros é uma característica de Alguém com poder divino, como perdoar os pecados. Desta forma, Jesus confirma que vem da parte de Deus, para instaurar um tempo novo, para nos introduzir nos caminhos de Deus, na certeza que vivendo de acordo com a Sua vontade nos realizamos como pessoas e como comunidade. Aliás, é essa também a mensagem comunicada através de Jeremias.
       O gesto de Jesus, contudo, provoca uma reacção negativa, o que indicia que doravante a sua situação não vai ser fácil. Uma crescente oposição à Sua palavra e à Sua postura hão-de conduzi-l'O ao Calvário, para testemunhar o amor de Deus para connosco.

sábado, 28 de março de 2015

Domingo de Ramos na Paixão do Senhor (B) - 29.março

       1 – A vida não é a preto e branco. Afirmação já muito batida. Melhor, que a vida não seja cinzenta! São diferentes as cores e as matizes dos nossos dias. Como o tempo, também na nossa vida, há dias de sol e dias nublosos, dias de chuva e dias preguiçosos.
       A celebração do Domingo de Ramos apresenta um quadro completo, fazendo-nos visualizar, através de momentos e de intervenientes variados, diversas faces da nossa existência.
       Há uma multidão de gente pobre e humilde, trabalhadora e cheia de fé, que acompanha Jesus, da Galileia para Jerusalém, do mundo para a cidade santa. A multidão gera alvoroço. Há um murmúrio que se eleva, aclamando e reconhecendo Jesus como o Messias, o Filho de David, o Rei de Israel, o Bendito que vem em Nome do Senhor.
       À Sua passagem depõem capas e ramos, para que o chão de Jesus seja macio e, sobretudo, como reconhecimento da Sua realeza. É um Rei sem coroa e sem exército, sem pompa nem circunstância. Não vem armado nem ostenta riqueza. Não vem no alto de um cavalo de combate, mas quase com os pés no chão, num jumentinho, filho de uma jumenta (cf. Mc 11, 1-10).
       A voz sobe de tom e o entusiasmo à volta de Jesus faz-nos olhar na Sua direção.
       Os discípulos estão misturados entre aquela multidão. Passam despercebidos. Seguem no mesmo passo ligeiro, empolgados com tão grande manifestação de afeto para com o Seu Mestre e Senhor. Jesus já os tinha precavido dos tempos que lá vinham. Mas, por alguns momentos, eles esquecem o anúncio da paixão e os sinais que evidenciam o perigo iminente.
       2 – Algumas horas depois, o empolgamento dará lugar ao desencanto, a festa cederá à tristeza, a confiança será substituída pela desilusão.
       Belíssimo o hino que Paulo recolhe na Epístola aos Filipenses e que resume, de forma sublime, todo o mistério da salvação, o abaixamento de Cristo por amor, a Sua filiação e identidade divina, a Sua identificação com a fragilidade e finitude humanas, a glorificação que se realiza através do mistério da entrega na Cruz, o Nome que é elevado acima de todos os nomes, sentando-Se à direita do Pai, de onde nos atrai com a Sua luz, com o Seu olhar: «Cristo Jesus, que era de condição divina, não Se valeu da sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a Si próprio... tornou-Se semelhante aos homens... humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus todos se ajoelhem no céu, na terra e nos abismos, e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai».
       3 – «Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?». Início do salmo que hoje cantamos e que encontramos nos lábios de Jesus, e no Seu coração, dirigindo o Seu clamor e a Sua confiança para Deus Pai. A oração continua: «Todos os que me vêem escarnecem de mim, / estendem os meus lábios e meneiam a cabeça: / Confiou no Senhor, Ele que o livre, / Ele que o salve, se é meu amigo. / Matilhas de cães me rodearam, / cercou-me um bando de malfeitores. / Trespassaram as minhas mãos e os meus pés, / posso contar todos os meus ossos. / Repartiram entre si as minhas vestes / e deitaram sortes sobre a minha túnica. / Mas Vós, Senhor, não Vos afasteis de mim, / sois a minha força, apressai-Vos a socorrer-me».
       «Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?». O final da vida de Jesus ou o início de um tempo novo? As palavras que soam mais alto são as que sugerem revolta, protesto, acusação! Quantas situações na nossa vida em que nos apetece gritar bem alto: Meu Deus, meu Deus, porquê, porquê a mim? Porquê logo neste momento da minha vida?
       O salmo inicia com uma pergunta que pouco a pouco dá lugar a uma súplica confiante: nestes momentos difíceis da minha vida, Senhor, não me abandoneis, pois sois a minha força. É a súplica de um filho a um pai ou a uma mãe. Mais que protesto é um pedido. O fim que se aproxima, aproxima-nos uns dos outros, aproxima-nos de Jesus. «Na verdade, este homem era Filho de Deus». Diz o centurião, mesmo que à procura do significado das palavras que acabou por dizer. No último suspiro, Jesus entrega-Se por nós, entrega-nos ao Pai.
       4 – Umas horas antes, os discípulos tomam consciência que o desenlace da vida de Jesus não vai ser como esperavam. Apercebem-se pela gravidade com que Jesus os olha e pela solenidade com que lhes fala. Há que deixar tudo em pratos limpos, que nada (de importante) fique por dizer, mesmo que só mais tarde, à luz da ressurreição, seja compreensível.
       Como judeus, Jesus e os discípulos vão celebrar a Páscoa, recordando a libertação da escravidão para a liberdade da terra prometida. O ambiente começa a agitar-se. Em Betânia, à mesa, nova oportunidade para Jesus assentar o estômago aos seus discípulos. "Veio uma mulher que trazia um vaso de alabastro com perfume de nardo puro de alto preço". Os discípulos percebem o desperdício mas não a abundância do arrependimento e do amor. Também não percebem, mas Jesus lembra-lhes, que aquela unção antecipa a unção de um corpo que daqui a algumas horas estará no sepulcro.
       Novo golpe. Ao cair da tarde, quando as trevas se adensam, diz-lhes Jesus: «Um de vós, que está comigo à mesa, há de entregar-Me». Como é possível num grupo de amigos, que se consideram irmãos, alguém possa sequer pensar em trair Jesus!
       Logo depois, Jesus antecipa a Sua morte e a Sua ressurreição. «Tomai: isto é o meu Corpo... Este é o meu Sangue, o Sangue da nova aliança, derramado pela multidão dos homens... Não voltarei a beber do fruto da videira, até ao dia em que beberei do vinho novo no reino de Deus».
       Mas antes desse DIA NOVO, a noite prolonga-se no abandono, na traição, na negação. «Todos vós Me abandonareis». Já no horto das Oliveiras, a oração intensa de Jesus. Os discípulos que dormem de cansaço e de medo. A prisão. O discípulo de confiança, Judas, que entrega o Mestre com um beijo. Os açoites, as injúrias e agressões, acusações e falsas testemunhas. Parece que vale tudo para condenar um homem. A negação de Pedro, a passagem de um a outro tribunal, uma outra multidão, cheia de si ou iludida por vãs promessas e por vis mentiras. No Sinédrio, e diante de Pilatos, que se deixa vencer pelo medo e pela ameaça, pois não se vê a perder o seu posto! O julgamento apressado e a fácil condenação à morte. A cruz pesada demais para um homem só, de tal que requisitam Simão de Cirene para ajudar. No alto da Cruz, Jesus olha para nós e puxa o nosso olhar para o Céu. Está rodeado de dois salteadores, como se fora um deles! E mesmo crucificado, a morrer, é insultado.
       Já desfalecido, solta forte grito e morre. A afirmação do Centurião mostra a estupefação diante da valentia com que aquele homem frágil enfrentou todos os que escarneciam d'Ele e a violência com que o faziam. O Seu corpo morto está uma lástima, está irreconhecível.
       Mas ainda há lugar para a generosidade. «José comprou um lençol, desceu o corpo de Jesus e envolveu-O no lençol; e rolou uma pedra para a entrada do sepulcro. Entretanto, Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde Jesus tinha sido depositado». Um último gesto de cuidado.
       5 – Isaías, o profeta do Advento e da Quaresma, dá-nos a chave de leitura para percebermos melhor a vida e a missão do Messias que vem de Deus, como o Emanuel, Deus connosco, Príncipe da Paz, para instaurar um reino de conciliação, de justiça e de paz.
       «O Senhor deu-me a graça de falar como um discípulo, para que eu saiba dizer uma palavra de alento aos que andam abatidos. Todas as manhãs Ele desperta os meus ouvidos, para eu escutar, como escutam os discípulos. Apresentei as costas àqueles que me batiam e a face aos que me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me insultavam e cuspiam».
       O Messias, qual Servo sofredor, cordeiro inocente levado ao matadouro, vem para trazer uma palavra de alento, não respondendo à violência com violência, mas com serviço e perdão. Aí está o retrato de Jesus, o retrato do Ungido (=Messias) de Deus.

Pe. Manuel Gonçalves


Textos para a Eucaristia (B): Is 50, 4-7; Sl 21 (22); Filip 2, 6-11;Mc 14, 1 - 15,47.

domingo, 1 de abril de 2012

O Cireneu ajuda Jesus a levar a CRUZ

       O tempo da Quaresma convida-nos a meditar na vida de Jesus como entrega permanente à humanidade, na Sua vida pública, mas sobretudo no mistério da Sua morte redentora. A CRUZ como expressão máxima do amor de Deus para connosco. A Via-sacra mostra-nos de forma eloquente os últimos momentos da vida de Jesus, com esforço, com sacrifício, sujeito às injúrias, às bofetadas, mas também a gestos de ternura como o das mulheres de Jerusalém.
      A Banda Jota oferece-nos esta magnífica canção sobre Simão de Cirene que ajuda Jesus a carregar a Cruz. Ouça, medite, envolva-se na caminhada de Jesus:
             O papa João Paulo II propôs novas estações para a Via-sacra, baseando-se nos Evangelhos. Não estranhemos, pois, que umas vezes ouçamos/meditemos na Via-sacra tradicional, que as nossas Igrejas têm representadas, e a Via-sacra bíblica. A proposta de João Paulo II para a Via-sacra:

1.º Estação: A oração de Jesus no Horto das Oliveiras
2.º Estação: A traição de Judas e a prisão de Jesus
3.º Estação: O Sinédrio condena Jesus
4.º Estação: Pedro nega Jesus por três vezes
5.º Estação: Pilatos julga Jesus
6.º Estação: Flagelação de Jesus e coroação de espinhos
7.º Estação: Jesus com a cruz às costas
8.º Estação: Simão de Cirene ajuda Jesus a levar a cruz
9.º Estação: As mulheres de Jerusalém
10.º Estação: Jesus é crucificado
11.º Estação: O ladrão arrependido e perdoado
12.º Estação: Maria ao pé da cruz
13.º Estação: A morte de Jesus
14.º Estação: Jesus é sepultado
       Habitualmente acrescenta-se uma 15.º Estação: a Ressurreição de Jesus. Esta última coloca-nos na celebração festiva da Páscoa de Jesus, é a passagem da Morte à Vida. Se ficássemos pela 14.º Estação a nossa fé seria inútil, o nosso Salvador seria um fracassado...

domingo, 22 de agosto de 2010

Festa de Carrazedo - Senhor do Calvário

       A comunidade paroquial de Carrazedo, lugar da Freguesia de Pinheiros, realiza a sua festa popular no terceiro Domingo de Agosto, em honra do Senhor do Calvário. No que ao momento religioso diz respeito a celebração da Santa Missa, junto à Capela do Senhor do Calvário, precedida e finalizada com a Proocissão, da Igreja Paroquial à Capela e vice-versa.
       Este ano, a Procissão contou com a animação dos "bombos de Barcos", ajudando a animar a festa também durante a tarde.

terça-feira, 2 de março de 2010

Via Sacra - Décima Quarta Estação

Jesus é sepultado
José, tomando o corpo de Jesus, envolveu-O num lençol limpo e colocou-O num túmulo novo, que mandou escavar na rocha. Em seguida, rolou uma grande pedra para fechar a entrada do túmulo e retirou-se. Maria Madalena e a outra Maria estavam ali sentadas, era frente do sepulcro (Mt 27,59-61).




Oração
Deus Pai,
Tu quisestes que fossemos
baptizados na morte do
Teu Filho Jesus,
nosso Salvador: concede-nos
um sincero arrependimento,
afim de que passando
com Ele na morte,
possamos renascer na
alegria para uma vida nova.
Isto Te pedimos por meio
D'Aquele que por nós
morreu foi sepultado e
ressuscitou, Jesus Cristo
Nosso Senhor.
Amém.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Via Sacra - Décima Terceira Estação

Jesus é descido da cruz
Estavam ali muitas mulheres, a olhar de longe; elas tinham seguido Jesus desde a Galileia para O servir... Ao entardecer, chegou um homem rico de Arimateia, chamado José, que também se tornara discípulo de Jesus. Ele dirigiu-se a Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. Então Pilatos ordenou que lhe fosse entregue (Mt 27,55.57-58).



Oração
Ó Mãe, faz com que,
diante de ti,
os nossos pensamentos
e os nossos corações,
se tornem cada vez mais
límpidos e luminosos!
Que os penetre a luz
da cruz de Cristo,
reflectida no teu
Coração Imaculado.
Amen.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Via Sacra - Décima Segunda Estação

Jesus morre na cruz
A Mãe de Jesus, a irmã de Sua Mãe, Maria de Cléofas e Maria Madalena estavam junto à cruz. Jesus, vendo a Sua Mãe e, perto dela, o discípulo a quem amava, disse à Mãe: "Mulher, eis o teu filho!". Depois disse ao discípulo: "Eis a tua Mãe!" (Jo 19,25-27).

Desde o meio-dia até às três horas da tarde fez-se escuridão em toda a terra. Pelas três horas, Jesus deu um grande grito: "Eli, Eli, lamá sabactâni?", que significa: "Meu Deus, meu Deus, por que Me abandonaste?"... E Jesus, dando um grande grito, entregou o espírito (Mt 27,45-46.50).

Oração
Senhor Jesus,
foi com o sofrimento
supremo da cruz,
que nos obtivestes a
suprema felicidade.
Concede-nos a
graça de compreender
que somos filhos
de Deus graças a Ti.
Amen.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Via Sacra - Décima Primeira Estação

Jesus é pregado na cruz
Depois de O crucificarem, fizeram um sorteio, repartindo entre si as suas vestes. E ficaram ali sentados a guardá-l'O. Acima da cabeça de Jesus puseram o motivo da sua condenação: "Este é Jesus, o Rei dos Judeus". Com Ele foram crucificados dois ladrões, um à direita, outro à esquerda. E os que passavam perto, injuriavam-n'O, meneando a cabeça e dizendo: "... Se Tu és o Filho de Deus, desce da cruz!".

Também os chefes dos sacerdotes, juntamente com os escribas e os anciãos caçoavam d'Ele: "Salvou os outros, e não pode salvar-Se a Si mesmo. Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz e acreditaremos n'Ele (Mt 27,35-42).

Oração
Senhor Jesus,
que, deste ao ladrão
no calvário a graça de
passar da cruz à glória
do Teu Reino.
Aceita a humilde confissão
dos nossos pecados,
e na hora da nossa
morte abre-nos também
as portas do paraíso.
Amen.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Via Sacra - Décima Estação

Jesus é despojado das suas vestes
Chegados a um lugar chamado Gólgota... deram-Lhe a beber vinho misturado com fel... (Mt 27,33-34)

Depois de crucificarem Jesus, os soldados dividiram em quatro as suas vestes, ficando cada um com a sua parte. Deixaram de lado a túnica. Era uma peça única e sem costura. Por isso disseram entre si: "Não a rasguemos, mas tiremo-la à sorte para ver com quem fica". Assim se cumpria a Escritura: "Repartiram entre si as minhas vestes e deitaram sortes sobre a minha túnica" (Jo 19,23-24).

Oração
Senhor Jesus,
que salvas os pecadores
e os chamas à Tua amizade,
olha para os nossos corações,
dá-nos o fervor do
Teu Espírito, afim de sermos
perseverantes na fé
e fervorosos na caridade.
Amém.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Via Sacra - Nona Estação

Jesus cai pela terceira vez
É bom que o homem carregue o seu jugo desde a juventude. Que esteja sozinho e fique calado, quando a desgraça cai sobre ele; que ponha a sua boca no pó; talvez haja esperança; que dê a cara a quem o fere até se fartar de insultos, porque o Senhor não o rejeitará para sempre... Embora castigue, também terá piedade segundo a Sua grande misericórdia (Lm 3,27-32) .

Vinde a Mim, vós todos que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração (Mt 11,28-29).

Oração
Senhor Jesus,
sustenta a nossa fraqueza
com a força da Tua misericórdia,
faz-nos humildes
para enfrentarmos com
coragem e ânimo as nossas
quedas e recomeçarmos
de novo o caminho que
Tu mesmo nos indicas.
Amém.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Via Sacra - Oitava Estação

Jesus encontra as mulheres de Jerusalém
Grita do teu coração ao Senhor, ó virgem, filha de Sião; faz derramar como torrente as tuas lágrimas... levanta para Ele as mãos pela vida dos teus amados filhos que morrem de fome em cada esquina da rua (Lm 2,18.19).

Grande multidão O seguia, e as mulheres batiam no peito e lamentavam-se por causa d'Ele. Jesus, porém, voltando-Se para as mulheres, disse: "Filhas de Jerusalém, não choreis sobre Mim, mas antes sobre vós mesmas e sobre os vossos filhos. Dias virão em que se dirá: Felizes as estéreis cujas entranhas nunca deram à luz e cujos seios nunca amamentaram. Pois se tratam assim o lenho verde, o que acontecerá com o seco?" (Lc 23,27-29.31).

Oração
Senhor Jesus,
que preferes a misericórdia
ao sacrifício, pedimos-Te
por todas as mulheres
da nossa sociedade, que são
tantas vezes despojadas da
sua dignidade
humana, e que vertem
tantas lágrimas
incompreendidas.
Amen.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Via Sacra - Sétima Estação

Jesus cai pela segunda vez
Eu sou o homem que conheceu a miséria sob a vara do seu furor. Ele me guiou e me fez andar nas trevas e não na luz... Murou os meus caminhos com pedras lavradas, obstruiu as minhas veredas... Ele quebrou os meus dentes com cascalho estendeu-me na cinza (Lm 3,1-2.9.16). Não temos um sumo sacerdote incapaz de se compadecer das nossas enfermidades, pois Ele mesmo foi provado em tudo como nós, excepto no pecado (Hb 4,15).

Oração
Senhor Jesus,
volta para nós o Teu olhar,
somos oprimidos com
o peso dos nossos pecados,
mas pela Tua grande
misericórdia perdoa-nos,
e concede-nos a graça
de Te servirmos com
liberdade de espírito.
Amen.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Via Sacra - Sexta Estação

Verónica enxuga o rosto de Jesus
Não tem aparência nem beleza para atrair o nosso olhar, nem simpatia que nos leve a apreciá-l'O. Desprezado e rejeitado por todos, homem das dores, familiarizado com o sofrimento; como alguém diante do qual se esconde o rosto... (Is 53,23).

Oiço o meu coração dizer:
"Procurai a Minha face"; a Tua face, Senhor, eu procuro. Não me escondas a Tua face! (SI 27,8-9) .

Oração
Senhor Jesus,
conforto dos aflitos,
sustento dos atribulados,
ouve o grito da Humanidade
que sofre,
afim de que todos se alegrem
por haverem recebido
o socorro da Tua misericórdia
nas suas necessidades.
Amen.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Via Sacra - Quarta Estação

Jesus encontra a sua mãe

Simeão disse a Maria, sua mãe: "Eis que este menino vai ser motivo de queda e elevação de muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição, para que se revelem os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada trespassará a tua alma". Sua mãe conservava todas estas coisas em seu coração (Lc 2,34-35.51).


Diz o Senhor:
"Cessem o teu pranto e as lágrimas dos teus olhos,
porque existe uma recompensa para as tuas penas" (Jr 31,16).

Oração
Ó Maria
a ti elevamos a nossa oração
por todas as mães
que sofrem pelos filhos
que um dia geraram;
e que hoje muitos deles
estão envolvidos na droga,
no sexo e na violência.
Amen.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Qual o peso da sua cruz?

Só há uma saída para os sofrimentos…Passar por eles,
Deus nunca te dá mais do que podes carregar.
Assim carrega tua cruz e aceita teu prémio.

Assim aprendamos a carregar nossa cruz e só peçamos força e fortaleza
para seguir adiante, triunfantes.

Seja qual for a cruz,
Seja qual for a dor,
Sempre há um resplendor depois da chuva …..

Poderás tropeçar,
Poderás cair…..
Mas Deus está sempre pronto
Para responder ao teu chamado ……

e te enviará um arco- íris,
depois da chuva..
"

Via Sacra - Segunda Estação

Jesus toma a cruz aos ombros

Então os soldados do governador, levando Jesus para o Pretório, reuniram toda a corte. Despiram-n'O e puseram-Lhe uma capa escarlate e, tecendo, uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça e uma cana na mão direita; e depois, enquanto se ajoelhavam diante d'Ele, faziam troça, dizendo: "Salve, rei dos judeus!". E cuspindo n'Ele, tiraram-Lhe a cana e batiam-Lhe com ela na cabeça. Depois, despiram-Lhe a capa escarlate, vestiram-n'O com as suas vestes e levaram-n'O para 0 crucificar (Mt 27,27-31).

Oração

Senhor Jesus,
que pela Tua grande bondade,
foste conduzido ao suplício
da cruz para a redenção
do mundo, pedimos-Te
que perdoes a nossa falta
de solidariedade para
com os sofrimentos
dos irmãos e a pouca aceitação
dos nossos limites.
Amen.