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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Tabuaço: Festa da Padroeira, Festa da Comunidade

       A festa mais importante para a comunidade paroquial é a Festa da Sua Padroeira, Nossa Senhora da Conceição. Na Paróquia de Tabuaço, a solenidade da Imaculada Conceição é precedida por uma novena preparatória. Desde o dia 29 de novembro, até à véspera do dia 8, um tempo de oração, de reflexão, de encontro, sob o olhar da Virgem Imaculada.
       O Pregador da Novena e da Festa foi o Pe. Dimantino Alvaíde, Pároco de Moimenta da Beira e de Cabaços. Ao longo dos dias foi-nos falando das Alegrias de Nossa Senhora: a alegria da chegada; a alegria da partida; a alegria do recebimento; a alegria do dar; a alegria do falar; a alegria do calar; a alegria de estarmos juntos; a alegria de estar sozinhos, e a alegria do perdão. No dia 5 de dezembro, sábado, dentro da Novena o Compromisso dos Acólitos e o início da Construção do Presépio.
       O momento mais importante, como não poderia deixar de ser, foi a celebração solene da Eucaristia, seguindo-se a Procissão por algumas das ruas da Vila/Paróquia de Tabuaço, com a paragem simbólica e expressiva frente ao Quartel dos Bombeiros Voluntários de Tabuaço, dos quais é a Madrinha.
       Durante a pregação, o Pe. Diamantino Alvaíde, na dinâmica que nos trouxe durante a novena, encerrou com a maior Alegria de Nossa Senhora: dar-nos todas as alegrias. dar-nos Jesus. O seu sim, a Sua vida por inteiro, é acolher Jesus e dá-lo ao mundo inteiro. Essa ha de ser também a maior das nossas alegrias, receber de Maria o Seu Filho e dá-l'O a todos os que encontramos. A quantos mais levarmos Jesus melhor. Numa corrida (de bicicleta), o que chegar primeiro ganha. Como cristãos, a nossa corrida é ao inverso, corremos para que outros cheguem primeiro, vamos a empurrá-los. Quantos mais melhor. É a nossa missão. Empurramo-los para que depois eles nos puxem.
        Na Eucaristia foi distribuído o Boletim com a proposta de Reflexão do Pe. Dimantino, assumindo os dias da Novena: O dever de ser alegre como Nossa Senhora.
       Algumas imagens deste dia:
Outras imagens que temos disponíveis: Paróquia de Tabuaço no Facebook.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

O dever de ser alegre, como Nossa Senhora

Reflexão preparada e distribuída na Solenidade da Imaculada Conceição 2015:

A sabedoria de quantos – e são tantos – os que souberam fazer das batalhas da vida um trampolim maior para alcançar uma felicidade profunda e duradoura advém, em grande parte, das pequenas alegrias que souberam semear e colher, nas e das diversas situações do seu quotidiano. Um dos exemplos mais evidentes disso mesmo é o da mãe de Jesus, a quem tão carinhosamente invocamos como Senhora da Conceição.

Precisamente desde o momento da conceção de Cristo, no seu seio, que conhecemos a sua vida como um contínuo e constante hino à alegria. A mulher que, de entre todas as do seu tempo, tenha sido talvez a mais incompreendida, a mais criticada e a mais desprezada, tornou-se para uma multidão de pessoas e um sem número de gerações a mulher mais admirada, mais seguida e mais amada. Tudo isto pela força inaudita de uma alegria inesgotável que transcorre do seu sentir e que transparece no seu agir.

Em Maria conseguimos ver refletido o contentamento inédito que nos podem trazer as mais simples realidades do dia-a-dia, que também esteve presente na vida d’Ela, em muito semelhante à quotidianidade da nossa própria vida. Por isso pudemos, até hoje, e podemos, a partir de agora, compreender a incomensurável alegria de chegar a diferentes lugares, ou a tantos corações que precisam da nossa presença, como outrora foi necessária a chegada de Maria à vida de tanta gente, e como hoje continua a ser desejada a Sua visita à vida de cada um de nós. De igual modo, experimenta Ela a alegria de partir, e ensina-nos a fazer o mesmo, e impele-nos a partir para destinos humanos, e desafia-nos a ir, mesmo que o caminho seja de calvário. 

A existência alegre de Maria denota-se também na sua felicidade em receber, tanto aquilo que vem de Deus, e que por Ela toda a humanidade recebeu, como o muito que o mundo e as vicissitudes da sua vida terrena lhe puderam oferecer. É esta alegria que ela nos ensina também a experimentar. E para que muitos recebam é indispensável que outros tantos tenham alegria de dar. Quanto a isso, também Nossa Senhora, com a doação gratuita e generosa de si mesma, nos ensina a maneira quanta felicidade nos chega quando damos e nos damos. 

Também o modo de atuar da Mãe do Céu nos testemunha a necessidade alegre de falar, sobretudo quando se fala de Deus e as nossas palavras respiram Evangelho e exalam o perfume da paz e do amor, do respeito e da compreensão. Esta é a mesma alegria que cada um é convidado a experimentar quando se torna oportuno e necessário calar, porque as palavras não conseguem dizer mais que o silêncio, ou simplesmente porque se impõe o dever e a necessidade de escutar, como tão bem soube fazer Maria de Nazaré.

É ainda Ela, que nos faz interiorizar a alegria de estarmos juntos. É importante que por Ela estejamos reunidos. Mas é sobretudo urgente que através d’Ela estejamos também muito unidos. Esta união, porem, depende substancialmente da alegria de estarmos sozinhos, numa intimidade muito estreita com Deus e numa sintonia bastante perfeita com aquela que nos ensina o valor do recolhimento, da oração e do encontro fecundo com Deus. 

No limiar do jubileu da misericórdia, não conseguimos deixar de olhar para Nossa Senhora como aquela de muito perto experimenta a alegria do perdão. Não porque precisasse de ser perdoada, mas porque nos dá lições de como é grande a alegria e inextinguível a felicidade de quem sabe perdoar sempre e para sempre.

Pe. Diamantino Duarte
Pregador da Novena e da Festa de Nossa Senhora da Conceição, 2015

NOVENA DA IMACULADA CONCEIÇÃO - 9.º Dia

A Alegria do Perdão.
       Um dos momentos mais extraordinários e de maior provação na vida de Virgem Imaculada é o do processo condenatório do Seu Filho Jesus. O próprio Jesus perdoa àqueles que O condenam e O conduzem à Cruz: Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem. Se Jesus perdoa, também Maria os perdoa pelo que fizeram ao Filho.
       Perdoar de todo o coração e não com reservas. Se perdoamos, mas logo acrescentamos, mas não esqueço o que me fizeste, até ao dia em que temos oportunidade para lho atirar à cara, então ficamos presos, ao passado, em casa.
       Se não perdoámos, temos medo de sair à rua e encontrarmos com aquele com quem nos zangámos. Se foi no trabalho, levantamo-nos a pensar como vai ser encontrar aquela pessoa no local de trabalho, ou como vamos encontrar-nos ao pequeno almoço com o pai, a mãe, com o avô. Se não perdoamos, ficámos presos.
       O perdão liberta-nos. É um passo para a liberdade. Sentimo-nos livres, podemos sair, encontrar as pessoas. O perdão abre para a caridade, para a comunhão. Quem não perdoa não está em comunhão consigo mesmo, nem com Deus, nem com os outros. Não perdoar é quebrar essas ligações ou colocá-las em suspenso. Quem não perdoa, quebra a comunhão com Deus que primeiramente nos perdoou.
        Maria sente-se livre. A espada de dor atravessa a sua alma, mas não se insurge, não se revolta contra ninguém, nem contra Deus, nem contra os outros. É livre para amar, para acolher, para continuar a viver.
       Saibamos perdoar, para que Deus nos perdoe.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

NOVENA DA IMACULADA CONCEIÇÃO - 8.º Dia

A Alegria de estar sozinho.
       O Evangelho deste segundo domingo do Advento falava de João Batista que se retira para o deserto.
       Jesus em muitas situações se afasta para rezar, para estar a sós conSigo só. Quando rezamos é para falarmos com Deus. Se Jesus é Deus, Ele fala e encontra-Se consigo só. É bom estarmos juntos, mas também é bom estarmos sós, sós connosco. Quantas vezes não nos acontece queremos estar longe de nós mesmos. O silêncio, o estarmos sozinhos, o encontro connosco, o encontro com Deus.
       Maria, desde o início, aparece sozinha. Quando o Anjo Lhe aparece ela está sozinha. Talvez em oração, como em muitas ocasiões, em diálogo consigo, com Deus. E em tantos momentos. Jesus e José na carpintaria, a trabalhar. Maria, mais por casa, em muito trabalho doméstico, a falar com os seus botões, a rezar enquanto trabalho.
       A alegria de estarmos sozinhos, a sós connosco, a sós para nos encontrarmos com Deus, para deixarmos que Ele nos fale.

domingo, 6 de dezembro de 2015

NOVENA DA IMACULADA CONCEIÇÃO - 7.º Dia

A alegria de estarmos juntos.
       Com o sábado, com a presença da catequese, com os seus diversos anos, no dia do compromisso dos acólitos e do início do Presépio, o Pe. Diamantino Alvaíde, Padre Pregador, começou por sublinhar que neste dia de novena estávamos muitos mais. E que é bom estarmos juntos.
       Jesus não andava sozinho. Chamou os seus discípulos, apóstolos, os seus amigos. E gostava de estar com eles. E com as multidões.
       Maria não estava sozinha. Vivia numa cidade, Nazaré, onde havia muitas pessoas, tinha pais, tios, avós, primos, vizinhos. Era convidada para festas, ia às festas da Páscoa, e festas familiares. Todos nos lembramos das Bodas de Caná. Maria estava lá, Jesus e os discípulos também.
       Todos gostamos de estar juntos. Faz-nos bem sentirmos que não estamos sós. Contamos uns com os outros. Deus não nos salva sozinhos, mas em povo, em família.
       Vivermos bem juntos, uns com os outros, para que juntos possamos um dia ser recebidos na Glória de Deus.

sábado, 5 de dezembro de 2015

NOVENA DA IMACULADA CONCEIÇÃO - 6.º Dia

A alegria no calar.
       No evangelho hoje proclamado Jesus manda calar, ainda que surta o efeito contrário: "Jesus advertiu-os, dizendo: «Tende cuidado, para que ninguém o saiba». Mas eles, quando saíram, divulgaram a fama de Jesus por toda aquela terra" (Mt 9, 27-31). A preocupação de Jesus ao pedir discrição sobre o milagre é para evitar qualquer corrida a um fazedor de milagre, um milagreiro que tudo resolva sem esforço, anulando todas as dificuldades da vida. Jesus vem anunciar a salvação, pelo perdão e pela misericórdia, pelo compromisso com os mais pequeninos e pelo esforço na justiça e na paz. Nada se fará sem esforço e dedicação. Um mundo transformado não cai do céu, mas nasce do esforço de cada um, do contributo de todos.
       Há muitas situações da vida que as palavras não conseguem exprimir tudo o que nos vai na alma. Ficam aquém do que queremos dizer. Outras vezes as palavras dizem mais do que realmente deveríamos ter dito. Dizemos e logo percebemos que já não as podemos recolher. A alegria no calar, no fazer silêncio, por vezes é a melhor maneira de demonstrarmos o que sentimos.
       Por outro lado, salientou o Padre Pregador, Pe. Diamantino Alvaíde, quem só fala, corre o sério risco de não dizer nada, pois não escuta, não procura entender o que os outros dizem. Falar só por falar, sem calar, sem fazer silêncio, sem escutar, é contraproducente.
       Maria é a Mulher da escuta. Nela se visualiza a grande alegria em calar, em silenciar. Poucas palavras aparecem no Evangelho. Diz pouco, diz o essencial. Perante o mistério de Deus, silencia, guarda tudo no coração. predispõe-se sobretudo a escutar Deus e a Sua vontade. Por isso nos pode dizer muito. Por isso pode transparecer a Misericórdia de Deus.
       Aprender a silenciar, a escutar, para que depois possamos testemunhar.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

NOVENA DA IMACULADA CONCEIÇÃO - 5.º Dia

A alegria no falar.
       Dia em que se comemora São Francisco Xavier (3 de dezembro), Missionário e Padroeiro das Missões, o Pe. Diamantino propôs-se e propôs-nos a alegria do falar. Quando Jesus está para subir para o Pai fala com os discípulos e diz-lhe para irem por todo o mundo e falarem do Evangelho. Anunciar, falar, levar a Boa Nova. Não se pode conhecer o que não se conhece, e para se conhecer é preciso que alguém fale, dê testemunho.
       É o que fazem os discípulos de Jesus. Vão por todo o mundo para falarem com alegria do que viram e ouvirem. Também Maria. No dia do Pentecostes, também está lá com os discípulos, não se esquiva, recebe o mesmo mandato para falar de Jesus.
       Maria fala o essencial. Não se conhecem muitas falas de Maria que os Evangelhos nos tenham comunicado. Fala o necessário. Na anunciação, não se põe a arranjar desculpas, justificações, faz uma pergunta: como será isso que não conheço homem? E responde: faça-se em Mim segundo a Sua Palavra. Nas Bodas de Caná da Galeileia, diz o que precisa de ser dito - não têm vinho... fazei o que Ele vos disser...
       Para falar temos que saber do que falamos. Devemos falar, mas se não sabemos do que falamos ou não conhecemos, melhor é calar, porque senão sermos como latas de salsichas vazias a rolarem pela rua, só fazem barulho. Se falamos do que desconhecemos, se falamos por falar, como papagaios, é melhor não falar. É bom falar, com todos, de quem gostamos e de quem não gostamos tanto, mas que falemos do que nos aproxima, do que nos faz bem.
       Para falar de Deus, precisamos de O conhecer. Para isso teremos que falar com Ele. Para falarmos d'Ele temos de falar com Ele. É o que faz Jesus, fala com o Pai para falar do Pai. Como Maria, pode falar de Deus, porque fala com Deus. Como os discípulos, como São Francisco Xavier. Como connosco. Falemos com Deus, na oração, para falarmos de Deus àqueles e àquelas que dormem. São Francisco Xavier foi para terras distantes para falar de Deus e fazer novos discípulos para Cristo. Nós precisamos de falar de Jesus aos cristãos que adormeceram na fé, levar-lhes a alegria da Boa Nova da salvação.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

NOVENA DA IMACULADA CONCEIÇÃO - 4.º Dia

A Alegria em dar.
       O Evangelho deste dia (Mt 15, 29-37) mostra bem a alegria em dar. Todos dão alguma coisa e dão sem puderem retribuir. A multidão dá o que tem, pouco ou muito, dá coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros, para que Jesus os cure. A fama de Jesus já se espalhara e eles confiam que Jesus fará algo por eles. Lançam-lhe as pessoas como se atirassem moedas. Jesus dá o que ninguém Lhe pode retribuir: cura-os. Os coxos andam, os cegos veem, os mudos falam. E, depois dá alimento à multidão. Da multidão, 7 pães e alguns peixes pequenos. Mas o que é pouco, em Cristo torna-se suficiente, e mais que suficiente. Jesus mandam que se distribuam os pães e os peixes, chega para todos e ainda sobra.
       Também os apóstolos dão, distribuindo os pães que Jesus multiplica.
       Há mais alegria em dar do que em receber. A maior das satisfações é quando se dá a quem não tem como retribuir. Maria ensina-nos esta alegria de dar. Dá o seu SIM que parece pouco, mas é muito. Mal poderia ter imaginado que o seu sim, pequeno, nos daria o Salvador do mundo. Dá o seu seio, o seu ventre, a sua vida por inteiro. Com Deus tudo Se torna imensamente grandioso. A alegria de Nossa Senhora em dar e em dar-Se. 
       É esta alegria em dar, pouco ou muito, o que temos, que nos redime. Imitando Maria, demos, demo-nos, sobretudo a quem não nos pode retribuir, pois esse será o maior agradecimento.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

NOVENA DA IMACULADA CONCEIÇÃO - 3.º Dia

A alegria do recebimento.
       Ao terceiro dia da Novena, o Pe. Diamantino focou a nossa atenção na alegria do recebimento. Saber receber, dispor-se a receber bem e com a alegria. No Evangelho hoje proposto (Lc 10, 21-24), a oração com que Jesus louva o Pai por revelar as verdades aos pequeninos, começa por se dizer que Jesus exultou de alegria. É a alegria por receber do Pai os pequeninos para o reino.
       Nossa Senhora experimenta, muitas ocasiões em que recebe. Recebe o Anjo e o anúncio que Lhe traz da parte de Deus. Com assombro, talvez temor, mas ainda assim acolhe o Anjo e responde-lhe. Dispõe-se a receber no seu ventre o Filho de Deus. É recebida, com alegria, em casa de Isabel e no regresso a sua casa. Recebe Jesus nos seus braços. Em duas ocasiões, recebe-O quando o dá à luz, do ventre para os braços, e recebe-O já morto, descido da Cruz.
       Maria recebe os que vêm da parte de Jesus, os seus amigos, os discípulos e também é recebida por eles. É recebida no Egito e em Nazaré, e em Belém. Recebe Jesus Ressuscitado e depois será recebido por Jesus no Reino da Glória, junto do Pai.
       Que também nós saibamos e queiramos receber bem e ser recebidos. Agora, junto de todos, especialmente junto dos mais pequeninos, para que um dia a Virgem Mãe nos receber no Céu como recebeu Jesus nos Seus braços e nos possa conduzir ao Reino da Glória.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Novena da Imaculada Conceição - 2.º Dia

A Alegria da Partida.
       Muitas as partidas. As nossas, as de Maria, as de Jesus.
       Neste segundo dia de Novena, a Festa de Santo André, Apóstolo. Primeiro motivo para a reflexão. Jesus parte. Está sempre a partir, ora a subir a montanha, ora a descer. Parte de uma para outra cidade, de uma para outra aldeia. Convida aqueles que serão seus discípulos, a sair para O Seguir. André e os outros Apóstolos saem das suas vidas, para novas vidas, seguindo-O. Depois da Sua morte e ressurreição, sairão a pregar o Evangelho por toda a parte.
       Também Maria está em partida constante, desprendida. Com o anúncio do Anjo, sai da vida anterior para uma nova vida. Uma nova Maria. Parte de Nazaré para uma cidade da Galileia, para casa de Isabel, e leva-lhe alegria. Parte de casa de Isabel e volta a Nazaré e logo partirá de Nazaré para Belém, onde dará à luz Jesus. Parte para o Egito quando existe a ameaça sobre e Jesus. E parte do Egipto de volta a Israel. Parte muitas vezes, sai de casa, da sua comodidade e do seu espaço, para Jerusalém, pela Páscoa. Meditámos o mistério da perda e encontro de Jesus no Templo, precisamente por ocasião da Páscoa. Há de partir muitas vezes ao encontro de Jesus. Parte para o Calvário do Seu Filho. E depois de Jesus estar morto, Maria parte para testemunhar a ressurreição. Parte para o Céu, de onde nos atrai, intercedendo por nós junto do Pai.
       A partida há de caracterizar a nossa vida como cristãos. O Papa terminou hoje a visita a África. Saiu do Seu Estado, da Sua casa, para levar uma mensagem de paz e de esperança, para levar Jesus. E como costuma dizer, também nós deveremos sair do nosso espaço e da nossa comodidade, e ir às periferias existenciais, ao encontro dos mais pobres, dos que estão marginalizados. Hoje, em dia de nevoeiro e de frio saímos de casa para virmos rezar, para virmos à Igreja. Como Maria, partamos, fisicamente, mas sobretudo espiritualmente para irmos ao encontro dos que mais precisam.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Novena da Imaculada Conceição - 1.º Dia

A Alegria da Chegada.
       Numa dinâmica dialógica (ou dicotómica), o Pe. Diamantino Alvaíde, o Pregador deste ano, no primeiro dia da Novena em honra da Imaculada Conceição e coincidindo com o primeiro domingo de Advento, propôs-se abordar a Alegria da Chegada, para no segundo dia abordar a alegria da partida. As alegrias de Nossa Senhora, concretizáveis em diferentes momentos e e oportunidades diversas.
       Nossa Senhora, como todos nós, experimentou a alegria de muitas chegadas e com a Sua chegada provocou muitas alegrias. Chegadas previstas e chegadas surpreendentes. De um amigo, de um familiar, de uma pessoa que não contávamos. A nossa chegada junto de alguém, anunciada ou de surpresa. Assim na vida de Nossa Senhora, muitos chegaram e por Ela foram acolhidos com alegria, sem hesitações. Chegou junto de muitos e a muitos levou alegria, júbilo, sentido e esperança. Alegria na chegada a casa da Sua prima Isabel; acolhimento alegre na chegada dos Pastores; chegada junto à Cruz, e chegada de Cristo morto aos seus braços; chegada surpreendente do Anjo e chegada do Deus-Menino aos seus braços de Mãe.
       Relembrando o Evangelho do primeiro domingo do Advento e dos Sinais na Lua, no Sol e nas estrelas, e os sinais que poderemos ser para levar a outros a Alegria da chegada de Jesus, a alegria do Natal. Poderemos ser opacos e obstaculizar que outros vejam e sintam a alegria da chegada de Jesus Cristo. Mas como cristãos, e imitando Maria, temos a obrigação de ser Sinais desta chegada, sinais da presença de Deus no mundo. Maria deu Jesus com Alegria. Que também nós, na alegria desta chegada, cheguemos a outros e lhe levemos esta Mensagem de esperança e de alegria...

sábado, 28 de novembro de 2015

Escola da Fé - Obras de Misericórdia - 27 de novembro

       "Sepultar os mortos e reza a Deus pelos vivos e pelos mortos".
       No dia 23 de outubro iniciámos as sessões da Escola da Fé para este ano pastoral de 2015-2016.
Com a proximidade do Ano Santo Extraordinário - Jubileu da Misericórdia -, convocado pelo Papa Francisco, para iniciar a 8 de dezembro, do corrrente ano, solenidade da Imaculada Conceição e encerrar no dia 20 de novembro de 2016, solenidade de Cristo Rei, a misericórdia de Deus para connosco, e com a qual deveremos contagiar todos os que se cruzam connosco, estará sempre como referência à reflexão e à vivência cristã, comprometidos com o mundo atual. Desta feita, e com conformidade com a Bula "O Rosto da Misericórdia", as Obras de Misericórdia corporais e espirituais serão um desafio que nos envolve e nos desafia. Igualmente o juízo Final segundo São Mateus (25, 31-46): "Quantas vezes o fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes".
       Nesta segunda sessão da Escola da Fé, a proposta era refletir sobre uma obra de misericórdia corporal e uma espiritual: "SEPULTAR OS MORTOS E REZAR A DEUS POR VIVOS E DEFUNTOS". Este connosco o Pe. Diamantino Alvaíde, Pároco de Moimenta da Beira e de Cabaços, e que será o pregador da Novena da Imaculada Conceição.
       O Pe. Diamantino partiu do texto de São Lucas (9, 57, 60), sobre as exigências do seguimento. "Segue-me... deixa que primeiro vá sepultar o meu Pai... (resposta de Jesus:) Deixa que os mortos sepultem os seus mortos..." É uma expressão que, à primeira vista, pode suscitar espanto. Afinal Jesus conhece a Sagrada Escritura e sabe o respeito com que os mortos devem ser tratados... O antigo Testamento tem várias passagens em que lembra a justiça e a justeza de sepultar os mortos e igualmente de rezar, intercedendo, pelos vivos e pelos defuntos.
       Parte do tempo, o Pe. Diamantino dedicou à reflexão sobre o luto, nas suas formas, motivos, tempos; a resposta dada e a dar pela Igreja. Houve oportunidade para troca de impressões, tornando mais viva mais esta escola da fé.
       Algumas imagens:
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domingo, 8 de novembro de 2015

Paróquia de Tabuaço: Festa do Acolhimento | 2015

       Sábado, 7 de novembro, cerca de um mês depois do início da catequese paroquial, a Festa do Acolhimento.
       Esta é a primeira festa da catequese. Visa ACOLHER aqueles que entram pela primeira vez para a catequese. A preocupação que os meninos se sintam acolhidos pelos mais velhos e pela comunidade paroquial. Uma festa simples, mas uma excelente oportunidade para os nossos mais pequeninos saberem que são muito importantes e que a comunidade se alegra com a sua presença, com o seu sorriso, com a vida que trazem à celebração.
       É um momento também essencial para a família das crianças se integrar e se envolver ainda mais na visa da comunidade paroquial.

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