A terceira Carta Encíclica de Bento XVI empresta o título a este blogue. A Caridade na Verdade. Agora permanecem a fé, a esperança e a caridade, mas só esta entra na eternidade com Deus. Espaço pastoral de Tabuaço, Távora, Pinheiros e Carrazedo, de portas abertas para a Igreja e para o mundo...
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quinta-feira, 22 de maio de 2025
sábado, 4 de maio de 2024
sábado, 15 de julho de 2017
São Boaventura, Bispo e doutor da Igreja
Nota biográfica:
Nasceu aproximadamente no ano 1218 em Bagnoregio, na Etrúria; estudou filosofia e teologia em Paris e a seguir ensinou as mesmas disciplinas, com grande aproveitamento, aos seus irmãos da Ordem dos Frades Menores. Foi eleito Ministro Geral da sua Ordem, cargo que exerceu com prudência e sabedoria. Foi nomeado cardeal bispo de Albano e morreu em Lião no ano 1274. Escreveu muitas obras filosóficas e teológicas.
Concedei-nos, Deus todo-poderoso, que, celebrando hoje a memória de São Boaventura, aproveitemos a riqueza dos seus ensinamentos e imitemos a sua ardente caridade. Por Nosso Senhor...
«Certa vez, Frei Egídio (um dos companheiros mais queridos de S. Francisco), homem muito simples e piedoso, falou assim ao Ministro General, Frei Boaventura (+ 1274), um dos maiores teólogos da Igreja.
A MAIOR DAS CAPACIDADES: AMAR
«Certa vez, Frei Egídio (um dos companheiros mais queridos de S. Francisco), homem muito simples e piedoso, falou assim ao Ministro General, Frei Boaventura (+ 1274), um dos maiores teólogos da Igreja.
- Meu Pai, Deus deu-lhe muitos dotes. Eu, pessoalmente, não recebi grandes talentos. O que devemos nós, ignorantes e tolos, fazer para sermos salvos?
O douto e santo Frei Boaventura elucidou-o dizendo:
- Se Deus não desse ao homem nenhuma outra capacidade senão a de amar, isto lhe bastaria para se salvar.
- Quer dizer que um ignorante, pode amar a Deus tanto como um sábio?, perguntou Frei Egídio, tentando entender.
- Mesmo uma velhinha muito ignorante, disse-lhe com ternura o grande teólogo, pode amar mais a Deus do que um professor de Teologia.
Dando pulos de alegria, Frei Egídio correu para a sacada do convento e começou a gritar:
- Ó velhinha ignorante e rude, tu que amas a Deus Nosso Senhor, podes amá-l`O mais do que o grande teólogo Frei Boaventura.
E, comovido, ficou ali, imóvel, durante três horas.»
(Pe. Neylor J. Tonin, em "Histórias de Sabedoria"), in Abrigo dos Sábios.
São Boaventura, bispo: «Itinerário da alma para Deus»À sabedoria mística revelada pelo Espírito Santo
Cristo é o caminho e a porta. Cristo é a escada e o veículo; o propiciatório colocado sobre a arca de Deus e o sacramento escondido desde os séculos. Quem olha para este propiciatório, de rosto plenamente voltado para ele, contemplando-o suspenso na cruz, com fé, esperança e caridade, com devoção, admiração e alegria, com veneração, louvor e júbilo, realiza com Ele a Páscoa, isto é, a passagem. E assim, por meio da vara da cruz atravessa o Mar Vermelho, saindo do Egipto e entrando no deserto, onde saboreia o maná escondido. Descansa também no túmulo com Cristo, parecendo exteriormente morto, mas sentindo, quanto lhe é possível no estado de viador, aquilo que na cruz foi dito ao ladrão que aderiu a Cristo: Hoje estarás comigo no paraíso.
Nesta passagem, se for perfeita, é necessário que se deixem todas as operações intelectivas e que o ápice mais sublime do amor seja transferido e transformado totalmente em Deus. Isto porém é uma realidade mística e ocultíssima, que ninguém conhece a não ser quem recebe, nem ninguém recebe senão quem deseja, nem deseja senão aquele que é inflamado, até à medula da alma, pelo fogo do Espírito Santo, que Cristo enviou à terra. Por isso diz o Apóstolo que esta sabedoria mística é revelada pelo Espírito Santo.
Se pretendes saber como isto sucede, interroga a graça e não a ciência, a aspiração profunda e não a inteligência, o gemido da oração e não o estudo dos livros, o esposo e não o professor, Deus e não o homem, a nuvem e não a claridade. Não interrogues a luz, mas o fogo que tudo inflama e transfere para Deus, com unção suavíssima e ardentíssimos afectos. Esse fogo é Deus; a sua fornalha está em Jerusalém. Cristo acendeu-o na chama da sua ardentíssima paixão. Só verdadeiramente o recebe quem diz: A minha alma preferia o estrangulamento, e os meus ossos a morte. Quem ama esta morte pode ver a Deus, porque é indubitavelmente verdade que nenhum homem poderá ver-Me e continuar a viver.
Morramos, pois, e entremos nessa nuvem; imponhamos silêncio às preocupações terrenas, paixões e imaginações; passemos, com Cristo crucificado, deste mundo para o Pai, a fim de que, ao manifestar-se-nos o Pai, digamos com o apóstolo Filipe: Isto nos basta; e ouçamos com São Paulo: Basta-te a minha graça; e exultemos com David, exclamando: Desfalece a minha carne e o meu coração: Deus é o meu refúgio e a minha herança para sempre. Bendito seja o Senhor para sempre. E todo o povo diga: Amen. Amen.
domingo, 8 de junho de 2014
Desperta para amar - XI Festival Diocesano da Canção
ENSAIO com o prof Abel Rodrigues, ainda sem alguns elementos e instrumentos. Mas um belíssima amostra da Canção:
Desperta para Amar
Em cada despertar, a história chama por mim
Tanta vida para amar, tanta luta a travar
Um mundo inteiro: sofrimentos sem fim
E eu quase a desistir, quase a vacilar
Jesus me diz, a serenar, não receies, não receies amar
Eu venci o mundo! Não se cansem os braços teus
Olha para o Céu, muito tempo para lá chegar
Agora vai, contigo estarei a semear e a louvar a Deus
Em cada olhar, uma prece, uma súplica
Tantos corações magoados, cansados de amar
Um mundo inteiro e tanta injustiça
Que me desanimam antes de começar.
Em cada nuvem carregada, de lágrimas a verter
Tanto a transformar, não sei p’ra onde me virar
Um mundo inteiro: com problemas a crescer
Tem sentido, a favor dos outros, a minha vida gastar
terça-feira, 1 de março de 2011
Oração da Alegria

Procura amar em vez de odiar,
rir em vez de chorar.
Criar em vez de destruir,
perseverar em vez de renunciar.
Louvar em vez de criticar,
procura curar em vez de ferir.
Procura dar em vez de roubar,
actuar em vez de adiar.
Crescer em vez de amesquinhar,
abençoar em vez de maldizer.
Viver em vez de morrer.
(autor Ir. Maria dos Anjos, p. m.)
quinta-feira, 8 de julho de 2010
A maior das capacidades: AMAR
«Certa vez, Frei Egídio (um dos companheiros mais queridos de S. Francisco), homem muito simples e piedoso, falou assim ao Ministro General, Frei Boaventura (+ 1274), um dos maiores teólogos da Igreja.
- Meu Pai, Deus deu-lhe muitos dotes. Eu, pessoalmente, não recebi grandes talentos. O que devemos nós, ignorantes e tolos, fazer para sermos salvos?
O douto e santo Frei Boaventura elucidou-o dizendo:
- Se Deus não desse ao homem nenhuma outra capacidade senão a de amar, isto lhe bastaria para se salvar.
- Quer dizer que um ignorante, pode amar a Deus tanto como um sábio?, perguntou Frei Egídio, tentando entender.
- Mesmo uma velhinha muito ignorante, disse-lhe com ternura o grande teólogo, pode amar mais a Deus do que um professor de Teologia.
Dando pulos de alegria, Frei Egídio correu para a sacada do convento e começou a gritar:
- Ó velhinha ignorante e rude, tu que amas a Deus Nosso Senhor, podes amá-l`O mais do que o grande teólogo Frei Boaventura.
E, comovido, ficou ali, imóvel, durante três horas.»
(Pe. Neylor J. Tonin, em "Histórias de Sabedoria"), in Abrigo dos Sábios.
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