
A terceira Carta Encíclica de Bento XVI empresta o título a este blogue. A Caridade na Verdade. Agora permanecem a fé, a esperança e a caridade, mas só esta entra na eternidade com Deus. Espaço pastoral de Tabuaço, Távora, Pinheiros e Carrazedo, de portas abertas para a Igreja e para o mundo...
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Só nos resta a inteligência

terça-feira, 5 de outubro de 2010
Centenário da República Portuguesa
Bento XVI

na AGÊNCIA ECCLESIA.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
O Hino Nacional (outro símbolo nacional)
Contudo, a aprovação da versão oficial só se viria a dar em 1957, através da resolução do Conselho de Ministros publicada no Diário do Governo, 1ª série, nº 199, de 4-9-1957. Em consequência, foi elaborada a versão para grande orquestra sinfónica, da autoria de Frederico de Freitas, e, a partir desta, a versão para grande banda marcial, pelo major Lourenço Alves Ribeiro, inspector das bandas militares.
A Portuguesa
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
A Bandeira Nacional
No dia 5 de Outubro de 1910, da varanda da Câmara Municipal de Lisboa, proclamou-se a República. Saíram milhares de pessoas para a rua a festejar, a notícia espalhou-se rapidamente pelo país e a mudança tornou-se um facto consumado.
Uma mudança tão profunda justificava que se escolhesse outra bandeira nacional. Mas que cores se deviam usar? E que símbolos?
O governo não perdeu tempo e logo a 15 de Outubro reuniu um grupo de gente com grande prestígio para que elaborasse um projecto de bandeira. Desse grupo faziam parte: o pintor Columbano Bordalo Pinheiro; o jornalista João Chagas; o escritor Abel Acácio de Almeida Botelho; o capitão de artilharia José Afonso Pala e o primeiro-tenente da Marinha António Ladislau Parreira. Naturalmente inspiraram-se nas bandeiras dos centros republicanos e das sociedades secretas que tinham contribuído para o êxito da revolução.
Primeira proposta apresentada pelo grupo
Fonte: Museu da Presidência da República (http://www.museu.presidencia.pt/)
Para justificar os motivos da escolha (a bandeira actual) elaboraram um relatório. Os motivos apresentados, em resumo, baseavam-se no seguinte: o vermelho "cor combativa e quente, é a cor da conquista e do riso. Uma cor cantante, ardente, alegre. Lembra o sangue e incita à vitória"; o verde "cor da esperança e do relâmpago, significa uma mudança representativa na vida do país"; a esfera armilar é o símbolo dos Descobrimentos Portugueses, a fase mais brilhante da nossa História, portanto deve aparecer na bandeira; o escudo com as quinas deve continuar na bandeira como homenagem à bravura e aos feitos dos portugueses que lutaram pela independência; a faixa com sete castelos também deve permanecer porque representa a independência nacional.
O Governo aceitou a proposta mas fez algumas alterações. A nova Bandeira Nacional foi aprovada pelo Governo a 29 de Novembro de 1910 e homologada pela Assembleia Constituinte a 11 de Junho de 1911.
Bandeira Nacional
Outras propostas
A aprovação da Bandeira Nacional provocou grandes discussões e houve gente que imaginou outros modelos. Muitos desses modelos foram publicados em jornais, revistas, postais e num almanaque da época.
Guerra Junqueiro, por exemplo, apresentou uma proposta tendo como cores o azul e o branco. Dizia que não eram as cores do rei mas sim as cores da "alma nacional" e portanto não deviam ser abolidas.
Proposta apresentada por Guerra Junqueiro
Fonte: Museu da Presidência da República (http://www.museu.presidencia.pt/)
Outro proponente foi Joaquim Augusto Fernandes que apresentou um modelo justificando a escolha dos elementos muito detalhadamente. "Sobre fundo de candura (o branco) cinco traços de heroísmo e esperança (vermelho e verde). Em cima, junto à haste, o céu estrelado da nossa fantasia. A lua ostenta um sonho dourado, já realizado - a História de Portugal representada pela esfera armilar e pelo escudo. As dez estrelas mais pequenas são os dez cantos dos "Lusíadas". As quatro estrelas maiores representam a obra dos portugueses em África, na Ásia, na América e na Oceânia".
Proposta apresentada por Joaquim Augusto Fernandes
Fonte: Museu da Presidência da República (http://www.museu.presidencia.pt/)
Além destas houve muitas outras foram propostas...
Proposta apresentada por António Arroio
Fonte: Museu da Presidência da República (http://www.museu.presidencia.pt/)
Proposta apresentada por Jacinto Rosiers
Fonte: Museu da Presidência da República (http://www.museu.presidencia.pt/)
Proposta apresentada por António M. de Sousa
Fonte: Museu da Presidência da República (http://www.museu.presidencia.pt/)