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quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Pe. Diamantino Alvaíde - A presença de Deus nos caminhos dos Homens

DIAMANTINO ALVAÍDE (2021). A presença de Deus nos caminhos dos Homens. Uma proposta de pastoral integrada. Lisboa: Universidade Católica Editora. 296 páginas.


O Pe. Diamantino Alvaíde, autor deste trabalho, é o Coordenador da Pastoral da Diocese de Lamego, Pároco de Moimenta da Beira, de Cabaços e de Sendim. O livro dado à estampa resulta da tese de doutoramento, realizado na Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma, sob o título: “O envelhecimento da população como desafio á renovação pastoral diocesana de Lamego. Um projeto de pastoral integrada”.
Para propor ou sugerir um projeto é necessário conhecer as raízes, o contexto, as dificuldades e potencialidades, os aspetos facilitadores e os possíveis entraves. Com este propósito, o Pe. Diamantino estudou os dados sociológicos, a densidade populacional das 223 paróquias que constituem a Diocese, a evolução demográfica ao longo dos anos, relacionamento com as dioceses vizinhas, com Portugal, inserido na Europa. Desde logo uma constatação imediata: envelhecimento da população e desertificação do interior, que afeta as nossas terras.
À análise sociológica e antropológica, sucede a reflexão e fundamentação bíblica e teológica, na certeza de que o Evangelho se destina a todos e todos, os cristãos, são responsáveis por viver, testemunhar e anunciar a Boa Nova da salvação, independentemente da idade, do contexto, as circunstâncias.
Como o título sugere, propõe-se uma pastoral integrada, isto é, dando prioridade à comunidade no seu conjunto, envolvendo todos em todas as iniciativas. Há acentuações que se fazem, setores que se privilegiam, da juventude ou da catequese, mas perante o quadro estudado da realidade diocesana, há de prevalecer a pastoral de conjunto, promovendo a pastoral familiar, que envolve os mais novos e os mais idosos, os netos, filhos, pais e avós. O Pe. Diamantino sugere, por exemplo, que nas festas da catequese os avós tenham uma intervenção ativa (e visível).


Mas vejamos a apresentação do livro (in Voz de Lamego, ano 91/35, n.º 4617, 14 de julho de 2021) nas palavras do Pe. Diamantino:

A obra que se desdobra nas páginas desta publicação oferece uma proposta pastoral denominada «integrada», que abandona a dinâmica dos setores e a lógica do tria munera, para abrir caminho a uma ação eclesial mais integrada e integradora do que compartimentada e setorial, mais personalizada e personalizadora do que organizativa e institucional.
A pastoral integrada surge como urgente, dadas as múltiplas e aceleradas transformações em todos os quadrantes da vida social e do tecido eclesial. Mais urgente se torna, quando nos encontramos num contexto demográfico como o da diocese de Lamego (e de todo o interior de Portugal), onde o envelhecimento das populações prolifera de forma assustadora e a desertificação do território cavalga desmedidamente.
São essencialmente estes dois fenómenos que alavancam a redação deste trabalho, que reforça a urgência de colocar a antropologia no centro e como centro de toda a ação eclesial e, ao mesmo tempo, o desenvolvimento exaustivo de uma consistente eclesiologia de comunhão. Como bem explica D. António Couto, no prefácio do livro, o autor “optou por deixar de lado os rumos estreitos da chamada pastoral setorial, obviamente sem os excluir, e se aventurou no caminho mais largo da chamada Pastoral Integrada, que privilegia a pessoa humana concreta, e a sua envolvência numa Igreja de comunhão, onde todos se sintam envolvidos numa dinâmica permanente de vivência e transmissão da fé, saber Jesus e evangelizar Jesus, que tem de permanecer sempre no meio do nosso círculo, que nunca se pode fechar, mas deve alargar-se cada vez mais, obedecendo à dinâmica do redemoinho do Pentecostes”.
Sem perder de vista que a Igreja só acontece se for sinodal, a proposta que sobressai deste livro é de uma contínua e constante conversão pastoral, com redobrada atenção a todas as pessoas. Desde o mais velho ao mais novo, desde o mais afastado ao mais incluído. A intergeracionalidade e o trabalho em rede, entre pessoas e estruturas pastorais são, talvez, a urgência mais gritante da nossa realidade eclesial.
Para garantir esta sinodalidade, a pastoral integrada propõe uma verificação permanente e um discernimento ininterrupto para acolher os sinais de Deus no tempo e recolher os sinais do tempo de Deus.

Padre DIAMANTINO ALVAÍDE
Diamantino José Alvaíde Duarte, nascido em 1979, em Sarzedo, concelho de Moimenta da Beira, da diocese de Lamego. Entrou para o Seminário de Lamego em 1998. Licenciou-se em Teologia no Instituto Superior de Teologia – Beiras e Douro, da UCP. Foi ordenado presbítero a 30 julho de 2005. De 2005 a 2010 foi pároco em diversas paróquias dos concelhos de Vila Nova de Foz Côa e Mêda. De 2010 a 2015 fez estudos de especialização em Teologia Pastoral, na Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma. De 2015 até então, é pároco de Moimenta da Beira, Cabaços e Sendim. De 2016 a 2018 foi presidente da Comissão para a Missão e Nova Evangelização. Desde 2018 é o Coordenador Diocesano da Pastoral.

domingo, 22 de agosto de 2021

Pe. Justino Lopes - Estrelas no meu caminho

JUSTINO JOSÉ LOPES (2020). Estrelas no meu caminho. Lamego.


“Pe. Justino, tu és jovem, trazes contigo o sonho, o entusiasmo, o espírito de aventura. Nós temos a experiência de muitos anos de trabalho. Se nós aceitarmos o teu entusiasmo jovem e tua aceitares a nossa experiência, podemos fazer um bom trabalho pastoral nesta zona”. Palavras do Padre José Augusto Neto ao Pe. Justino por ocasião da sua entrada em Nespereira como pároco. 
Fazer pontes entre os novos e os anciãos. É uma das insistências do Papa Francisco. Valorizar o sonho e a memória, um futuro com raízes e sabedoria. É uma das perspetivas desde livro, do Padre Justino, colaborador amigo da Voz de Lamego: fazer memória… memória agradecida, mas também desafio às novas gerações de sacerdotes. Os que aqui apresenta estão mais ligados ao Touro, Alhais, Vila Nova de Paiva, Vila Cova à Coelheira, Queiriga, naturais dessas terras ou entranhados nelas como párocos, além de outros padres amigos e, claro, dos Bispos, a começar por D. Alberto Cosme do Amaral, natural do Touro, e continuando com D. Américo Henriques, Bispo Mariano, Bispo Mártir, Bispo Missionário; D. António Castro Xavier Monteiro; D. António José Rafael… O livro termina com as Bodas de Ouro sacerdotais do Padre Justino com uma breve autobiografia, que é também um testamento sacerdotal. 
Muitos dos textos foram publicados na Voz de Lamego. É um trabalho meritório que recolhe apontamentos sobre sacerdotes que brilharam como estrelas sem darem pontapés na lua (cf. Prefácio). Creio que numa próxima Assembleia do Clero ou Jornadas de Formação o livro será devidamente apresentado. Pode ser um incentivo a que se faça o mesmo para outras zonas pastorais da Diocese, recuperando a memória dos pastores que nos precederam e como, em circunstâncias adversas, souberam viver e testemunhar Jesus Cristo e deixar marcas profundas de adesão ao Evangelho. Há outras coletâneas interessantes como “Seminário e Seminaristas”, do Pe. Manuel Gonçalves da Costa, e também dele as Paróquias Beiraltinas (Penude e Magueija), ou recentemente “Religiosos e Sacerdotes de Magueija (Biografias do séc. XX )”, de Paulo Jorge de Almeida Ribeiro ou livros sobre um padre específico, mas há espaço para que outras paróquias possam reavivar a memória dos seus padres e dos seus párocos. 
Para nós sacerdotes, mas também para os leigos, será uma forma de conhecermos melhor aqueles que nos precederam e como as paróquias/freguesias evoluíram com umo contributo inegável dos seus párocos. 
Uma das dimensões que o Pe. Justino ressalta é a dimensão missionária da Igreja, com sacerdotes que dedicaram a sua vida às “missões” ou que, mais tarde, deixaram a vida paroquial para concretizarem o sonho de serem missionários. 
Inicialmente, a sugestão do livro era para se centrar num antigo Diretor da Voz de Lamego, mas quando a pena começa a deslizar nunca se sabe onde vai parar. Já o sugerimos, logo no início do confinamento… com um texto de Louro de Carvalho, apenso ao próprio livro, e posteriormente na resenha do reverendo Pe. Joaquim Correia Duarte… e daí o sublinhado que gostaríamos de fazer, sendo, como dizíamos, que muitos textos foram publicados no nosso Jornal Diocesano.

Notas: D. António Rafael, administrador da Voz de Lamego… articulistas na Voz de Lamego, como o Pe. Ilídio Fernandes ou o já citado Pe. Neto… Diretor: Pe. Manuel Alves da Fonseca Pinto da Gama, natural dos Alhais, com intervenções em diversos jornais… em 1921, “foi-lhe entregue o ‘Boletim da Diocese’ e, depois, a Voz de Lamego, onde assinava com o pseudónimo de Mininimus”, enfim, um jornalista brilhante!

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Visita Pastoral de D. António a Tabuaço - 2019

Visita Pastoral de D. António Couto à Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Tabuaço, entre 9 e 19 de maio de 2019.
Seleção de fotos dos diferentes dias: visita aos doentes, Lar da Santa Casa, Creche, Centro de Dia, Agrupamento de escolas, encontro com os grupos paroquiais, com a Câmara e instituições ligadas à Câmara, celebrações, encerramento da Visita Pastoral. Fotos disponíveis na página da paróquia no Facebook: @tbcparoquia 
Créditos das fotos: Paróquia de Tabuaço (vários jovens e adultos); Rui de Carvalho; Centro de Dia; Irmão Joaquim.

quinta-feira, 29 de março de 2018

Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura

       O espírito do Senhor está sobre mim, porque o Senhor me ungiu e me enviou a anunciar a boa nova aos infelizes, a curar os corações atribulados, a proclamar a redenção aos cativos e a liberdade aos prisioneiros, a proclamar o ano da graça do Senhor e o dia da acção justiceira do nosso Deus; a consolar todos os aflitos, a levar aos aflitos de Sião uma coroa em vez de cinza, o óleo da alegria em vez do trajo de luto, cânticos de louvor em vez de um espírito abatido. Vós sereis chamados «Sacerdotes do Senhor» e tereis o nome de «Ministros do nosso Deus» (Is 61, 1-3a.6a.8b-9).

       Entregaram-Lhe o livro do profeta Isaías e, ao abrir o livro, encontrou a passagem em que estava escrito: «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres. Ele me enviou a proclamar a redenção aos cativos e a vista aos cegos, a restituir a liberdade aos oprimidos, a proclamar o ano da graça do Senhor». Depois enrolou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-Se. Estavam fixos em Jesus os olhos de toda a sinagoga. Começou então a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir» ( Lc 4, 16-21).
       O profeta Isaías anuncia a unção para a missão. Com o Ungido, o anúncio da salvação, o ano da graça, a liberdade aos prisioneiros, a cura dos corações atribulados, a redenção dos cativos, a consolação dos filhos de Israel.
       Jesus vai a Nazaré, entra na Sinagoga, como habitualmente fazia ao Sábado, entregam-Lhe o livro de Isaías e proclama a passagem que hoje nos é também apresentada na primeira leitura. Terminada a leitura, chega o momento da reflexão, de meditar sobre a palavra proferida e Jesus sem mais delongas declara que o tempo anunciado pelo profeta chegou: Cumpriu-se hoje mesmo este passo da Escritura.
       Em Quinta-feira Santa, a Liturgia inicia-se com a Missa Crismal, com o presbitério reunido à volta do Seu Bispo, sucessor dos Apóstolos, em que são benzidos os Óleos santos, a usar nos diversos Sacramentos, do Baptismo, da Unção dos Enfermos, do Crisma, da Ordenação: Óleo dos Catecúmenos, Óleo dos Enfermos, Óleo do Crisma....

terça-feira, 20 de março de 2018

VL – Vai, e faz tu também do mesmo modo.

Lema proposto por D. António Couto para o novo ano pastoral, cuja abertura ocorreu no passado sábado, a 30 de setembro, no Seminário Maior de Lamego. A Carta Pastoral de D. António Couto para 2017-2018 fundamenta e dá forma ao Plano Pastoral da Diocese: Vai, e faz do mesmo modo. O proceder de Jesus há de ser o proceder de cada cristão. Seguir Jesus é proceder do mesmo modo, na proximidade e no cuidado aos irmãos em situação mais frágil. É uma acentuação, que deve traduzir uma vivência permanente, na imitação do divino Mestre. 

D. António Couto parte, antes de mais, do Amor precedente de Deus que nos ama e por amor nos chama à vida e nos mantém vivos. Amar-nos uns aos outros deriva do amor que Deus é e nos tem. E será amando-nos como Ele nos ama que seremos reconhecidos como discípulos de Jesus. 

O quadro referencial é a parábola do Bom Samaritano (Lc 10, 25-37), com que Jesus responde a um Doutor da Lei que queria armar-lhe uma cilada. É também uma resposta para nós e um desafio. Identifica o Seu agir, o Seu modo de acolher, de Se aproximar, de tratar as feridas, de curar e chamar outros para cuidarem, para tratarem as feridas de todo o homem caído à beira do caminho ou à porta de nossa casa. Em alguns momentos podemos assumir o modo de agir do Sacerdote e do Levita que passaram, viram e se afastaram, para não se incomodarem e não terem chatices. Eles são tocados pelo preconceito. Cabe-nos olhar e imitar o Bom Samaritano, aproximar-nos, usar de misericórdia, cuidar, e agregando outros para ajudar. A indiferença em relação a quem sofre pode ser uma tentação que nos bate à porta, nos entra pelo coração a dentro e nos desirmana dos outros. 

Vai, e faz também tu do mesmo modo. É o desafio lançado por Jesus àquele doutor da Lei e a nós quando o saber não nos conduz ao fazer. É a interpelação de D. António Couto a toda a Diocese de Lamego e destina-se a todos, pessoas, paróquias e movimentos, serviços e departamentos, mais velhos e mais novos, homens e mulheres. A pertença a Cristo compromete-nos com o Seu MODO de pensar, falar e de atuar. O Bom Samaritano espelha bem o AGIR de Jesus que Se aproxima dos mais frágeis e tudo faz para os curar, reabilitar, devolver à vida. 

Respirar Jesus, viver Jesus, testemunhar Jesus e fazer, cada um de nós, do mesmo modo.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

CEP - Normas para Jejum e a abstinência

Jejum e abstinência
       3. O jejum é a forma de penitência que consiste na privação de alimentos. Na disciplina tradicional da Igreja, a concretização do jejum fazia-se limitando a alimentação diária a uma refeição, embora não se excluísse que se pudesse tomar alimentos ligeiros às horas das outras refeições.
       Ainda que convenha manter-se esta forma tradicional de jejuar, contudo os fiéis poderão cumprir o preceito do jejum privando-se de uma quantidade ou qualidade de alimentos ou bebidas que constituam verdadeira privação ou penitência.
       4. A abstinência, por sua vez, consiste na escolha de uma alimentação simples e pobre. A sua concretização na disciplina tradicional da Igreja era a abstenção de carne. Será muito aconselhável manter-se esta forma de abstinência, particularmente nas sextas-feiras da Quaresma. Mas poderá ser substituída pela privação de outros alimentos e bebidas, sobretudo mais requintados e dispendiosos ou da especial preferência de cada um.
       Contudo, devido à evolução das condições sociais e do género de alimentação, aquela concretização pode não bastar para praticar a abstinência como acto penitencial. Lembrem-se os fiéis de que o essencial do espírito de abstinência é o que dizemos acima, ou seja, a escolha de uma alimentação simples e pobre e a renúncia ao luxo e ao esbanjamento. Só assim a abstinência será privação e se revestirá de carácter penitencial.

Determinações relativas ao jejum e à abstinência
       5. O jejum e a abstinência são obrigatórios em Quarta-feira de Cinzas e em Sexta-feira Santa.

       6. A abstinência é obrigatória, no decurso do ano, em todas as sextas-feiras que não coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades. Esta forma de penitência reveste-se, no entanto, de significado especial nas sextas-feiras da Quaresma.

       7. O preceito da abstinência obriga os fiéis a partir dos 14 anos completos.
       O preceito do jejum obriga os fiéis que tenham feito 18 anos até terem completado os 59.
       Aos que tiverem menos de 14 anos, deverão os pastores de almas e os pais procurar atentamente formá-los no verdadeiro sentido da penitência, sugerindo-lhes outros modos de a exprimirem. 
       8. As presentes determinações sobre o jejum e a abstinência apenas se aplicam em condições normais de saúde, estando os doentes, por conseguinte, dispensados da sua observância.

Determinações relativas a outras penitências
       9. Nas sextas-feiras poderão os fiéis cumprir o preceito penitencial, quer fazendo penitência como acima ficou dito, quer escolhendo formas de penitência reconhecidas pela tradição, tais como a oração e a esmola, ou mesmo optar por outras formas, de escolha pessoal, como, por exemplo, privar-se de fumar, de algum espectáculo, etc.

       13. Os cristãos depositarão o seu contributo penitencial em lugar devidamente identificado em cada igreja ou capela, ou através da Cúria diocesana. Na Quaresma, todavia, em vez desta modalidade ou concomitantemente com ela, o contributo poderá ser entregue no ofertório da Missa dominical, em dia para o efeito fixado. 

N.B. - RENÚNCIA QUARESMAL 2018

(Da Mensagem de D. António Couto)

Vamos destinar uma parte da esmola da nossa Caridade quaresmal para as obras em curso no nosso Seminário de Lamego, para podermos acolher mais e mais irmãos e irmãs, e a todos oferecer, em condições dignas, mais tempos de formação, oração, bem-estar e convívio.
Vamos destinar outra parte da esmola da nossa Caridade para levar um pequeno gesto de carinho e um pequeno bálsamo aos nossos irmãos e irmãs da África, mais concretamente da República Democrática do Congo, Diocese de Beni-Butembo, região do Kivu-Norte. Trata-se de populações massacradas desde 1996 por toda a espécie de guerras e violências….
Este caminho da nossa Caridade Quaresmal será anunciado, como de costume, em todas as Igrejas da nossa Diocese no Domingo I da Quaresma, realizando-se a Coleta no Domingo de Ramos na Paixão do Senhor.

CONFERÊNCIA EPISCOPAL PORTUGUESA. Normas para o Jejum e a Abstinência. (publicadas com a data 28 de Janeiro de 1985).

sábado, 20 de janeiro de 2018

São Sebastião - Testemunha fiel de Cristo

       Celebrámos, neste dia 20 de janeiro, na nossa Diocese de Lamego, a solenidade do Padroeiro principal, mártir São Sebastião, o bom soldado de Cristo. O patrono escolhido deverá ser uma referência que inspire a viver o Evangelho na identificação com Jesus Cristo, morto e ressuscitado.
       Quando uma terra e/ou uma comunidade escolhe um patrono isso deve-se ao seu carisma e à vontade de seguir a sua determinação e o exemplo da sua vida. Os santos mártires ganharam uma enorme projeção nas comunidades cristãs dos primeiros séculos e pelos séculos seguintes.
       É nesta perspetiva que São Sebastião, Santa Eufémia, Santa Inês, Santa Luzia, São Vicente, diácono, Santa Bárbara, se impõem por todo o mundo cristão, pelo testemunho de fidelidade ao Evangelho, a Jesus Cristo, arriscando a própria vida. Foi também uma forma de catequizar as comunidades, pregar através de exemplos concretos.
       A vida de São Sebastião, naquilo que a tradição assimilou e transmitiu, é um exemplo como a fé ajuda a ultrapassar os obstáculos da vida e como o cristão se pode santificar nas mais diversas profissões e/ou ocupações. Mais forte que tudo é o amor a Deus.
       Descendente de uma família nobre, terá nascido em Narbona, sul de França, em meados do século III. Segundo a maioria dos estudiosos, os seus pais eram de Milão, onde cresceu até se mudar para Roma. Mas também há quem defenda que o pai era natural de Narbona e Sebastião tenha nascido em Milão.
       Em nome da religião enveredou por uma carreira militar, para desse modo defender os cristãos que sofriam uma terrível perseguição. As suas qualidades são amplamente elogiadas: figura imponente, prudência, bondade, bravura, era estimado pela nobreza e respeitado por todos.
       De Milão, o jovem soldado deslocou-se para Roma, onde a perseguição era mais intensa e feroz, para testemunhar a fé e defender os cristãos.
       O imperador Diocleciano, reconhecendo nele a valentia e desconhecendo a sua religião, nomeou-o capitão general da Guarda Pretoriana. Animava os condenados para que se mantivessem firmes e fiéis a Jesus Cristo.
       Primeiro cai nas graças do imperador, logo a defesa da fé cristã e a intercessão pelos cristãos perseguidos desencadeiam a sua morte. Cada novo mártir que surgia tornava-se um alento e um desafio para Sebastião. Foi denunciado por Fabiano, então Governador Romano. Diocleciano acusou-o de ingratidão. Foi cravado por flechas, até o julgarem morto.
       A iconografia é muito plástica a seu respeito, inconfundível. São Sebastião é representado com o corpo pejado com várias setas, e surge preso a um tronco de árvore.
       Entretanto uma jovem, de nome Irene (santa Irene?) passou e verificou que ainda estava vivo. Levou-o para casa e curou-lhe as feridas. Ainda não completamente restabelecido, mas já com algumas forças e persistência voltou junto do imperador para defender os cristãos, condenando-lhe a impiedade e injustiça.
       Diocleciano mandou que fosse chicoteado até à morte e depois deitado à Cloaca Máxima, o lugar mais imundo de Roma. O corpo foi recuperado e sepultado nas catacumbas da Via Ápia. Faleceu a 20 de janeiro de 288, ou 300.
       Logo após o seu martírio começou a ser venerado como santo.
       Testemunhou a fé, com coragem e alegria, a partir da sua vida, como jovem soldado, cristão. Daqui se conclui que a santidade é possível em qualquer trabalho, em qualquer vocação, em qualquer compromisso humano.
       O tempo e o ambiente em que vivemos não é de perseguição declarada aos cristãos, mas a nossa tarefa não é mais fácil que a de São Sebastião. A sua fé confrontou-se com a perseguição, ajudando aqueles que estavam próximos de desanimar.
       Quantas vezes nos deixamos contagiar por um contexto, por valores e leis contrários à fé que professamos? Quantas oportunidades para nos afirmarmos cristãos? Quantas formas de perseguição aos valores que defendemos? Quantos cristãos precisam que os animemos na sua fé, na sua caminhada espiritual?!

       Vale a pena ler e meditar um texto de SANTO AMBRÓSIO sobre o Salmo 118, apresentando São Sebastião como testemunha fiel de Cristo, e que é hoje apresentado na Liturgia das Horas:

Testemunha fiel de Cristo

É necessário passar por muitas tribulações para entrar no reino de Deus. As muitas perseguições correspondem muitas provações: onde há muitas coroas de vitória tem de ter havido muitos combates. É bom para ti que haja muitos perseguidores, pois entre tantas perseguições mais facilmente encontrarás o modo de ser coroado.
Consideremos o exemplo do mártir Sebastião, que hoje celebramos.
Nasceu em Milão. Talvez o perseguidor já se tivesse afastado, ou talvez ainda não tivesse vindo a este lugar, ou seria mais condescendente. De qualquer modo, Sebastião compreendeu que aqui, ou não haveria luta, ou ela seria insignificante.
Partiu para Roma, onde grassavam severas perseguições por causa da fé; aí foi martirizado, isto é, aí foi coroado. Deste modo, ali onde tinha chegado como hóspede, encontrou a morada da imortalidade eterna. Se não houvesse mais que um perseguidor, talvez este mártir não tivesse sido coroado.
Mas o pior é que os perseguidores não são só aqueles que se veem: há também os que não se veem, e estes são muito mais numerosos.
Assim como um único rei perseguidor emitia muitos decretos de perseguição, e desse modo havia diversos perseguidores em cada uma das cidades ou das províncias, também o diabo envia muitos servos seus a mover perseguições, não apenas no exterior, mas dentro da alma de cada um.
Destas perseguições foi dito: Todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus sofrem perseguição. E disse ‘todos’, não excluiu nenhum. Quem poderia na verdade ser excetuado, quando o próprio Senhor suportou os tormentos das perseguições?
Quantos há que, em segredo, todos os dias são mártires de Cristo e dão testemunho do Senhor Jesus! Conheceu esse martírio aquele apóstolo e testemunha fiel de Cristo, que disse: Esta é a nossa glória e o testemunho da nossa consciência.

FONTES:
J. H. BARROS DE OLIVEIRA (2003). Santos de todos os Tempos, Apelação: Paulus Editora
Publicado originalmente na página da Diocese de Lamego.

terça-feira, 18 de abril de 2017

Aniversário natalício de D. António Couto, nosso Bispo

       D. António José da Rocha Couto:
Data Nascimento: 18 de Abril de 1952. Naturalidade: Vila Boa do Bispo, Marco de Canaveses, Porto Ordenação Sacerdotal: 3 de Dezembro de 1980, em Cucujães. Nomeação episcopal: 6 de Julho de 2007, para Bispo Auxiliar de Braga.Ordenação Episcopal: 23 de Setembro de 2007, no Seminário das Missões, Cucujães, Oliveira de Azeméis.
Nomeação para Bispo de Lamego: 19 de Novembro de 2011.

       Foi nomeado pelo Papa Bento XVI como Bispo titular da Diocese de Lamego, sucedendo a D. Jacinto Botelho.
       A 2 de Outubro de 1963 entrou no Seminário de Tomar, da Sociedade Portuguesa das Missões Ultramarinas, hoje Sociedade Missionária da Boa Nova.
       Recebeu a ordenação sacerdotal em Cucujães, em 3 de Dezembro de 1980.
       Os primeiros anos de sacerdócio foram vividos no Seminário de Tomar, acompanhando os alunos do 11.º e 12.º anos. No ano lectivo de 1981-1982 foi Professor de Educação Moral e Religiosa Católica na Escola de Santa Maria do Olival, em Tomar.
       Em 1982 fez o curso de Capelães Militares, na Academia Militar, e foi nomeado capelão militar do Batalhão de Serviço de Material, do Entroncamento, e, pouco depois, também da Escola Prática de Engenharia, de Tancos.
       Transferiu-se depois para Roma, para a Pontifícia Universidade Urbaniana, onde, em 1986, obteve a licenciatura canónica em Teologia Bíblica. Na mesma Universidade obteve, em 1989, o respectivo Doutoramento, depois da permanência de cerca de um ano em Jerusalém, no Studium Biblicum Franciscanum.


       No ano lectivo de 1989-1990 foi professor de Sagrada Escritura no Seminário Maior de Luanda.
       Regressou então a Portugal, e foi colocado no Seminário da Boa Nova, de Valadares, com o encargo da formação dos estudantes de teologia.
       É professor da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, núcleo do Porto, desde o ano lectivo de 1990-1991. De 1996 a 2002 foi Reitor do Seminário do Seminário da Boa Nova, de Valadares. Foi também Vigário Geral da Sociedade Missionária da Boa Nova (SMBN) de 1999 a 2002, ano em que foi eleito Superior Geral da mesma Sociedade Missionária da Boa Nova, cargo que ocupou até à data da sua Ordenação Episcopal, em 23 de Setembro de 2007.
       A SMBN é composta por sacerdotes diocesanos e leigos que se consagram à evangelização. Surgida em Portugal em 1930, dedica-se à evangelização ad gentes em Moçambique (desde 1937), Angola (desde 1970), Brasil (desde 1970), Zâmbia (desde 1980) e Japão (desde 1998).
       Em 2004, João Paulo II nomeou-o membro da Congregação para a Evangelização dos Povos.
       D. António Couto é colaborador do Programa ECCLESIA (RTP2), da Igreja Católica, tendo colaborado regularmente desde 2003, na sua qualidade de biblista.


     É autor dos seguintes livros: Até um dia (poemas) 1987; Raízes histórico-culturais da Vila Boa do Bispo (1988); A Aliança do Sinai como núcleo lógico-teológico central do Antigo Testamento (tese de doutoramento), 1990; Como uma dádiva. Caminhos de antropologia bíblica, 2002 (2.ª edição revista em 2005); Pentateuco. Caminho da vida agraciada, 2003 (2.ª edição revista, 2005); Estação de Natal (2012); Vejo um ramo de amendoeira (2012); O livro do Génesis (2013); A nossa Páscoa (2013); Quando Ele nos abre as Escrituras. Domingo após Domingo. Ano A (2013); Introdução ao Evangelho de São Mateus (2014). Quando Ele nos abre as Escrituras. Domingo após Domingo. Ano B (2014). Os desafios da Nova Evangelização (2014). Introdução ao Evangelho segundo São Marcos (2015). Quando Ele nos abre as Escrituras. Domingo após Domingo. Ano C (2015). O Livro dos Salmos (2015).  E também autor de inúmeros artigos em enciclopédias, colectâneas e revistas.
       É também presença habitual na Internet. Exemplo disso é o concorrido blogue MESA DE PALAVRAS: aqui, onde propõe as diversas reflexões dominicais.

sábado, 12 de novembro de 2016

Paróquia de Tabuaço: calendarização pastoral 2016-17

       D. António Couto, Bispo da mui e nobre Diocese de Lamego, a que pertencemos, tem insistido numa dinâmica missionária da Igreja diocesana, correspondendo ao mandato de Jesus, "IDE E ANUNCIAI O EVANGELHO A TODA A CRIATURA" (Mc 16, 15), à sensibilidade do Papa Francisco que deseja uma Igreja em saída, em busca da ovelha perdida, ou melhor, em busca das 99 ovelhas que estão fora, preferindo uma Igreja acidentada por sair que uma Igreja doente por estar centrada em si mesma.
       Ao longo dos anos, o envio missionário: IDE. O IR liberta-nos da autorreferecialidade, para nos centrarmos em Jesus Cristo. O discípulo é simultaneamente missionário. Na intuição da Teologia da Libertação ou Teologia da Salvação, compromisso refletido e assumido na América Latina, de onde é originário o Papa Francisco, a evangelização há de ser uma constante, de todo o cristão, de todas as comunidades, em todo o tempo. Foi o proceder de Jesus: vamos a outras povoações anunciar o Evangelho, foi para isto que Eu vim (cf. Mc 1, 38). São Paulo, que no dizer de Bento XVI é "modelo de cada evangelizador", rearfirma a cada passo a necessidade de evangelizar: "Ai de mim se não evangelizar" (1 Cor 9,16).
       Jesus vem da parte de Deus, vem da eternidade, faz-Se um de nós, um connosco. Traz-nos Deus. traz-nos o Céu. Traz-nos a Palavra de Deus. Melhor, Ele é a Palavra que Se faz carne. N'Ele a Palavra tem substância, consistência, tem Corpo, tem vida. Ele é a Palavra, a Sabedoria, o Rosto de Deus no meio dos homens.
       Desde o início do Seu pontificado que o Papa Francisco tem insistido na necessidade de ir às periferias não apenas geográficas mas também existenciais, como Jesus, ir ao encontro dos mais frágeis, dos pobres, dos excluídos, das comunidades e dos povos em maior dificuldade, distantes dos bens da criação, da cultura, da educação, do acesso aos cuidados de saúde. Quem está no centro e vive na comodidade corre o risco de se esquecer dos sofrimentos dos outros e das suas dificuldades. Daí a insistência reiterada no proceder de Jesus, em ser seus discípulos, imitando-O na preferência pelos mais desfavorecidos.
       Com efeito, Jesus fez-Se pobre para nos enriquecer com a Sua pobreza. Para fundamentar a Teologia da Libertação e para que esta não corresse o risco de se converter em mais uma ideologia ao lado de outras, o então Cardeal Joseph Ratzinger, Prefeito da Congregação da Doutrina da Fé, durante a maior parte do pontificado de João Paulo II, apontou Jesus Cristo como a referência fundante da opção preferencial pelos pobres. Na verdade, Jesus Cristo encarnou, assumiu as dores da humanidade, as suas limitações. Como rezará Maria, no Magnificat, esse é o proceder de Deus, levantar os caídos, restituir a vida e a dignidade aos pobres, exaltar os humildes. O proceder de Jesus há de ser o nosso proceder. Somos Seus discípulos. Aprendamos d'Ele e com Ele. Convém que não nos coloquemos à Sua frente, escondendo-O atrás de nós ou pela opacidade da nossa vida, para que O transpareçamos, sejamos Suas testemunhas, como alerta o nosso Bispo na Carta Pastoral para este ano de 2016-2017.
       Os discípulos são missionários. Não à vez. Mas em simultâneo. O discípulo de Jesus Cristo, transparece-O, é missionário, é apóstolo. Também esta terminologia é muito latino-americana, visualizável sobretudo na Assembleia do Episcopado Latino Americano e Caribenho, em Aparecida, em 2007. Em Aparecida, estavam os dois últimos Papas, isto é, Bento XVI e o então Cardeal Jorge Mario Bergoglio, atual Papa Francisco. Bento XVI no discurso de Aparecida sanciona em definitivo a opção preferencial pelos mais pobres e o compromisso do discípulo missionário, mostrando que quanto mais próximo de Jesus for o discípulo tanto mais motivado para ser missionário. Não se compreende que existam discípulos que não sejam missionários, mas também não é possível missionários que não sejam (sempre) discípulos, aprendizes de Jesus e do Seu Evangelho de serviço, de perdão, de amor. O Cardeal Bergoglio foi o Relator Presidente desta Assembleia, com a sensibilidade latino-americana de acolher o contributo de todos e de promover uma evangelização, não a partir do exterior ou a partir de cima, mas a partir das bases. A libertação-salvação deve envolver todos, a começar por aqueles e aquelas que se encontram fragilizados, excluídos, à margem. Serão também agentes e atores do seus destino e não apenas destinatários ou espetadores.
       A Diocese de Lamego, sob o pontificado de D. António Couto, vive em dinâmica missionária, com a incidência em mais oração, mais formação, mais encontros, mais proximidade, escolas de vivência da fé, encontro com Jesus, tempos de reflexão e de confraternização. Uma Igreja de portas abertas, para quem sai ao encontro dos outros, para quem entra e para quem quer regressar. Igreja, Casa e Escola da Fé e do Evangelho, onde se constrói com mais amor a família de Deus, INDO e anunciando a todos, em todo o tempo, o Evangelho da Caridade e da Misericórdia.
       A Paróquia de Tabuaço, inserida nesta Diocese de São Sebastião de Lamego e no Arciprestado que engloba as Zonas Pastorais (concelhos) de Moimenta da Beira, Sernancelhe e Tabuaço, procurará responder aos desafios do nosso Bispo a toda a Diocese, comprometendo-nos todos com todos, INDO a toda a parte, anunciando o Evangelho sempre, em todas as circunstâncias. Comprometidos com a nossa identidade batismal, procuraremos valorizar os tempos de oração, continuar a aprofundar a vivência da fé, através de momentos de reflexão e de formação como as escolas da fé. No nosso Arciprestado, além da CAMINHADA DO ADVENTO E NATAL e da CAMINHADA DA QUARESMA E DA PÁSCOA, a iniciativa "UM SANTO MISSIONÁRIO POR MÊS", com a proposta de em cada mês apresentar um santo missionário, entregar uma pagela com o santo do mês, divulgar a sua biografia através das folhas dominicais, centrando as escolas da fé no testemunho do santo missionário do mês, deixando-se motivar e envolver, imitando os santos, ou melhor, imitando Jesus que transparece na santidade destes cristãos de todos os tempos.
       A comunidade paroquial, no seu tempo, é o primeiro agente de pastoral e de evangelização. É agente e destinatária. Depois cada batizado, cada grupo, catequese e catequistas, zeladoras da Igreja, associados do Apostolado de Oração, Conselhos Pastoral e para os Assuntos Económicos, Grupos corais, Grupo de Jovens e Grupo de Acólitos, Movimento da Mensagem de Fátima, Mordomas de Nossa Senhora da Conceição, Guias e Escuteiros da Europa, Ministros Extraordinários da Comunhão, Pároco, Seminarista. Através de diferentes meios e oportunidades, do Boletim Paroquial, do Boletim Dominical, páginas da Internet, celebrações, tempos de formação e/ou de oração, festas da Catequese, ano litúrgico no seu conjunto, coração a coração, passar a mensagem e a alegria do evangelho a quem encontramos, na família, na vizinhança, no local de trabalho, convidando, informando, desafiando, entregado a reflexão dominical, ou alertando para um convívio ou um festa. Tendo no Lar da Santa Casa um lugar de encontro para visitar e partilhar a vida da comunidade paroquial, a vivência da fé, o anúncio da alegria e da paz do Evangelho.
       Um dos momentos aglutinadores para a comunidade é e continuará a ser a Festa da Padroeira, Nossa Senhora da Conceição, a 8 de dezembro, com a NOVENA que a precede, em retiro aberto, este ano terá como pregador o Pe. Joaquim Proença Dionísio, Diretor da Voz de Lamego e Reitor do Seminário Maior de Lamego, mobilizando os grupos eclesiais, Bombeiros Voluntários e as autoridades autárquicas, a GNR...
       Para se envolver, participando, a CALENDARIZAÇÃO PASTORAL, com algumas datas, celebrações, momentos, já definidos. Tendo acesso à Internet, procure/a estar atento à página oficial (www.tbcparoquia.com) ou à página da Paróquia no Facebook (@tbcparoquia), ou inscrevendo-se no Grupo facebokkiano "Paroquianos". Indo à Missa, esteja/está atenta/o ao Boletim Dominical. Não indo, peça/pede que lho/to tragam.

Paróquia de Tabuaço: calendarização pastoral 2016-17

       D. António Couto, Bispo da mui e nobre Diocese de Lamego, a que pertencemos, tem insistido numa dinâmica missionária da Igreja diocesana, correspondendo ao mandato de Jesus, "IDE E ANUNCIAI O EVANGELHO A TODA A CRIATURA" (Mc 16, 15), à sensibilidade do Papa Francisco que deseja uma Igreja em saída, em busca da ovelha perdida, ou melhor, em busca das 99 ovelhas que estão fora, preferindo uma Igreja acidentada por sair que uma Igreja doente por estar centrada em si mesma.
       Ao longo dos anos, o envio missionário: IDE. O IR liberta-nos da autorreferecialidade, para nos centrarmos em Jesus Cristo. O discípulo é simultaneamente missionário. Na intuição da Teologia da Libertação ou Teologia da Salvação, compromisso refletido e assumido na América Latina, de onde é originário o Papa Francisco, a evangelização há de ser uma constante, de todo o cristão, de todas as comunidades, em todo o tempo. Foi o proceder de Jesus: vamos a outras povoações anunciar o Evangelho, foi para isto que Eu vim (cf. Mc 1, 38). São Paulo, que no dizer de Bento XVI é "modelo de cada evangelizador", rearfirma a cada passo a necessidade de evangelizar: "Ai de mim se não evangelizar" (1 Cor 9,16).
       Jesus vem da parte de Deus, vem da eternidade, faz-Se um de nós, um connosco. Traz-nos Deus. traz-nos o Céu. Traz-nos a Palavra de Deus. Melhor, Ele é a Palavra que Se faz carne. N'Ele a Palavra tem substância, consistência, tem Corpo, tem vida. Ele é a Palavra, a Sabedoria, o Rosto de Deus no meio dos homens.
       Desde o início do Seu pontificado que o Papa Francisco tem insistido na necessidade de ir às periferias não apenas geográficas mas também existenciais, como Jesus, ir ao encontro dos mais frágeis, dos pobres, dos excluídos, das comunidades e dos povos em maior dificuldade, distantes dos bens da criação, da cultura, da educação, do acesso aos cuidados de saúde. Quem está no centro e vive na comodidade corre o risco de se esquecer dos sofrimentos dos outros e das suas dificuldades. Daí a insistência reiterada no proceder de Jesus, em ser seus discípulos, imitando-O na preferência pelos mais desfavorecidos.
       Com efeito, Jesus fez-Se pobre para nos enriquecer com a Sua pobreza. Para fundamentar a Teologia da Libertação e para que esta não corresse o risco de se converter em mais uma ideologia ao lado de outras, o então Cardeal Joseph Ratzinger, Prefeito da Congregação da Doutrina da Fé, durante a maior parte do pontificado de João Paulo II, apontou Jesus Cristo como a referência fundante da opção preferencial pelos pobres. Na verdade, Jesus Cristo encarnou, assumiu as dores da humanidade, as suas limitações. Como rezará Maria, no Magnificat, esse é o proceder de Deus, levantar os caídos, restituir a vida e a dignidade aos pobres, exaltar os humildes. O proceder de Jesus há de ser o nosso proceder. Somos Seus discípulos. Aprendamos d'Ele e com Ele. Convém que não nos coloquemos à Sua frente, escondendo-O atrás de nós ou pela opacidade da nossa vida, para que O transpareçamos, sejamos Suas testemunhas, como alerta o nosso Bispo na Carta Pastoral para este ano de 2016-2017.
       Os discípulos são missionários. Não à vez. Mas em simultâneo. O discípulo de Jesus Cristo, transparece-O, é missionário, é apóstolo. Também esta terminologia é muito latino-americana, visualizável sobretudo na Assembleia do Episcopado Latino Americano e Caribenho, em Aparecida, em 2007. Em Aparecida, estavam os dois últimos Papas, isto é, Bento XVI e o então Cardeal Jorge Mario Bergoglio, atual Papa Francisco. Bento XVI no discurso de Aparecida sanciona em definitivo a opção preferencial pelos mais pobres e o compromisso do discípulo missionário, mostrando que quanto mais próximo de Jesus for o discípulo tanto mais motivado para ser missionário. Não se compreende que existam discípulos que não sejam missionários, mas também não é possível missionários que não sejam (sempre) discípulos, aprendizes de Jesus e do Seu Evangelho de serviço, de perdão, de amor. O Cardeal Bergoglio foi o Relator Presidente desta Assembleia, com a sensibilidade latino-americana de acolher o contributo de todos e de promover uma evangelização, não a partir do exterior ou a partir de cima, mas a partir das bases. A libertação-salvação deve envolver todos, a começar por aqueles e aquelas que se encontram fragilizados, excluídos, à margem. Serão também agentes e atores do seus destino e não apenas destinatários ou espetadores.
       A Diocese de Lamego, sob o pontificado de D. António Couto, vive em dinâmica missionária, com a incidência em mais oração, mais formação, mais encontros, mais proximidade, escolas de vivência da fé, encontro com Jesus, tempos de reflexão e de confraternização. Uma Igreja de portas abertas, para quem sai ao encontro dos outros, para quem entra e para quem quer regressar. Igreja, Casa e Escola da Fé e do Evangelho, onde se constrói com mais amor a família de Deus, INDO e anunciando a todos, em todo o tempo, o Evangelho da Caridade e da Misericórdia.
       A Paróquia de Tabuaço, inserida nesta Diocese de São Sebastião de Lamego e no Arciprestado que engloba as Zonas Pastorais (concelhos) de Moimenta da Beira, Sernancelhe e Tabuaço, procurará responder aos desafios do nosso Bispo a toda a Diocese, comprometendo-nos todos com todos, INDO a toda a parte, anunciando o Evangelho sempre, em todas as circunstâncias. Comprometidos com a nossa identidade batismal, procuraremos valorizar os tempos de oração, continuar a aprofundar a vivência da fé, através de momentos de reflexão e de formação como as escolas da fé. No nosso Arciprestado, além da CAMINHADA DO ADVENTO E NATAL e da CAMINHADA DA QUARESMA E DA PÁSCOA, a iniciativa "UM SANTO MISSIONÁRIO POR MÊS", com a proposta de em cada mês apresentar um santo missionário, entregar uma pagela com o santo do mês, divulgar a sua biografia através das folhas dominicais, centrando as escolas da fé no testemunho do santo missionário do mês, deixando-se motivar e envolver, imitando os santos, ou melhor, imitando Jesus que transparece na santidade destes cristãos de todos os tempos.
       A comunidade paroquial, no seu tempo, é o primeiro agente de pastoral e de evangelização. É agente e destinatária. Depois cada batizado, cada grupo, catequese e catequistas, zeladoras da Igreja, associados do Apostolado de Oração, Conselhos Pastoral e para os Assuntos Económicos, Grupos corais, Grupo de Jovens e Grupo de Acólitos, Movimento da Mensagem de Fátima, Mordomas de Nossa Senhora da Conceição, Guias e Escuteiros da Europa, Ministros Extraordinários da Comunhão, Pároco, Seminarista. Através de diferentes meios e oportunidades, do Boletim Paroquial, do Boletim Dominical, páginas da Internet, celebrações, tempos de formação e/ou de oração, festas da Catequese, ano litúrgico no seu conjunto, coração a coração, passar a mensagem e a alegria do evangelho a quem encontramos, na família, na vizinhança, no local de trabalho, convidando, informando, desafiando, entregado a reflexão dominical, ou alertando para um convívio ou um festa. Tendo no Lar da Santa Casa um lugar de encontro para visitar e partilhar a vida da comunidade paroquial, a vivência da fé, o anúncio da alegria e da paz do Evangelho.
       Um dos momentos aglutinadores para a comunidade é e continuará a ser a Festa da Padroeira, Nossa Senhora da Conceição, a 8 de dezembro, com a NOVENA que a precede, em retiro aberto, este ano terá como pregador o Pe. Joaquim Proença Dionísio, Diretor da Voz de Lamego e Reitor do Seminário Maior de Lamego, mobilizando os grupos eclesiais, Bombeiros Voluntários e as autoridades autárquicas, a GNR...
       Para se envolver, participando, a CALENDARIZAÇÃO PASTORAL, com algumas datas, celebrações, momentos, já definidos. Tendo acesso à Internet, procure/a estar atento à página oficial (www.tbcparoquia.com) ou à página da Paróquia no Facebook (@tbcparoquia), ou inscrevendo-se no Grupo facebokkiano "Paroquianos". Indo à Missa, esteja/está atenta/o ao Boletim Dominical. Não indo, peça/pede que lho/to tragam.

sábado, 27 de agosto de 2016

Domingo XXII do Tempo Comum - ano C - 28 de agosto

       1 – Para o banquete nupcial, o Senhor Jesus escancara as portas, para que todos possam entrar, pois todos são convidados. O reino de Deus não é um privilégio, nem para pobres nem para ricos, é para todos. No Evangelho de hoje, a opção preferencial pelos pobres é visível nas palavras de Jesus. Nós selecionamos. Deus não seleciona. É Pai. Todos são filhos. Porém, a primazia neste reino novo são os que não tem lugar à mesa dos reinos deste mundo, excluídos, pobres, doentes, pecadores, publicanos, mulheres, crianças, estrangeiros.
       “Quando ofereceres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos nem os teus irmãos, nem os teus parentes nem os teus vizinhos ricos, não seja que eles por sua vez te convidem e assim serás retribuído. Mas quando ofereceres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos; e serás feliz por eles não terem com que retribuir-te: ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos”.
       Optar não é excluir. Nem discriminar. Deus não faz aceção de pessoas. Jesus mostra-o bem com a postura que assume. Foi convidado por um fariseu reconhecido e aceitou o convite. Naquele tempo, só alguns, poucos, podiam oferecer um banquete. Sendo convidado, Jesus não Se faz rogado, nem pergunta pelo bilhete de identidade. Se é Sua a iniciativa aproxima-se dos mais frágeis.
       Falando de convidar e de convidados. Convidamos as pessoas de quem gostamos, familiares, amigos, sabendo à partida que nos retribuirão, ou convidamos já a retribuir outro convite anterior. É claro que também convidaremos pessoas de quem gostamos e que não nos poderão retribuir.
       Jesus não retribui. Os convites que Lhe são feitos tem diversas motivações: amizade, agradecimento, mas também pela fama de que desfruta. Jesus não tem meios económicos para retribuir. Nem Ele nem os discípulos. Vivem da boa vontade alheia, do apoio de algumas mulheres bem colocadas, dos amigos e das famílias dos discípulos.
       Jesus retribui. Não do mesmo jeito, mas de um jeito maior. O banquete de Jesus é para sempre. Abre-nos as portas da eternidade. Não para compensar os banquetes para os quais foi convidado, mas por infinito Amor, porque sim, porque assim é o Ser e o Agir do Pai. Assim é o Ser e o Agir de Jesus. O convite é para todos, a começar pelos pequeninos. Condições: amar e servir!
       2 – Numa festa mais formal, hoje em dia, há lugares marcados. Previamente, os noivos, os pais da criança batizada, o protocolo, distribuem os convidados por diferentes mesas e espaços. Para não haver situações de embaraço na hora de sentar, os lugares são previamente marcados, pelo que basta consultar a respetiva lista de distribuição. Facilmente imaginaremos, uma pessoa a ter que sair do lugar para aquela família ficar junta, ou para se sentar aquele amigo, pois nas outras mesas não é conhecido de ninguém. Se o ambiente for familiar, será fácil resolver estas minudências.
       A presença de Jesus faz-se notar. É um personagem "excêntrico", diferente. Um profeta ou um mendigo? Veste como galileu. Roupas simples. E simples é o Seu olhar e a Sua postura. Observam-n'O. Deixa-Se ver, deixa-Se tocar, está no meio do povo! Não está à margem, não tem um grupo de guardas a protegê-l'O. A Sua proteção é o Pai e a ligação de amor que com Ele mantém em permanência. Espera pela Sua vez. Vê que os convidados procuram o melhor lugar.
       Aproveita a situação e conta-lhes uma parábola: «Quando fores convidado para um banquete nupcial, não tomes o primeiro lugar. Pode acontecer que tenha sido convidado alguém mais importante do que tu; então, aquele que vos convidou a ambos, terá que te dizer: ‘Dá o lugar a este’; e ficarás depois envergonhado, se tiveres de ocupar o último lugar. Por isso, quando fores convidado, vai sentar-te no último lugar; e quando vier aquele que te convidou, dirá: ‘Amigo, sobe mais para cima’; ficarás então honrado aos olhos dos outros convidados. Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado».
       De novo a opção pela humildade. No reino de Deus, preconizado por Jesus, não há disputas de lugares, mas de serviço. Entre vós, quem quiser ser o maior, seja o servidor de todos. Quem quiser ser o primeiro, seja o último, seja aquele que serve. A disputa é ao nível do serviço e do amor.
       3 – A recomendação de Ben Sirá, o sábio de Israel, vem no mesmo sentido: «Filho, em todas as tuas obras procede com humildade e serás mais estimado do que o homem generoso. Quanto mais importante fores, mais deves humilhar-te e encontrarás graça diante do Senhor. Porque é grande o poder do Senhor e os humildes cantam a sua glória. A desgraça do soberbo não tem cura, porque a árvore da maldade criou nele raízes. O coração do sábio compreende as máximas do sábio e o ouvido atento alegra-se com a sabedoria».
       A humildade e a sabedoria são irmãs. A ignorância e a arrogância são irmãs. A humildade abre-nos aos outros e leva-nos a procurar melhorar, aprender, corrigir. A prepotência e a soberba encerram-nos no nosso egoísmo e orgulho, levando-nos a pensar que somos melhores do que todos e, se não precisamos de ninguém, acabaremos por ser engolidos pelo cinismo e pela burrice!
       Refira-se que a humildade não visa o reconhecimento, pois se me faço humilde para que os outros me aplaudam, chamem-lhe outra coisa, mas certamente não é humildade. A humildade assume-se numa atitude de natural generosidade, benevolência, ao serviço dos outros. Ben Sirá incentiva aqueles que têm mais poder (humano) a serem ainda mais humildes. O lugar que ocupam não os deve ensoberbecer, pelo contrário, deve levá-los a usar o poder e a sabedoria para melhor servirem os demais. Isto agrada ao Senhor. É mandamento divino que nos torna mais humanos.
       4 – A grandeza e o poder Jesus Cristo, Rei do universo, Filho de Deus, manifestam-se na Encarnação, no abaixamento, esvaziando-Se de Si, para nos dar Deus, para nos dar o Céu, a eternidade do Pai. No Seu imenso amor, assume-Se frágil, pequeno, pobre, faz-Se pecado por nós, para nos engrandecer, para nos redimir, para nos elevar à estatura de filhos amados de Deus.
       Ele é tão grande, que Se faz tão pequenino. Deixa-Se pegar ao colo e deixa-Se matar!
       Na Epístola aos Hebreus o autor sagrado lembra-nos como nos aproximamos do mistério de Deus, já não em imagem, mas na realidade da salvação presente em Jesus Cristo e que Ele nos concedeu em abundância, pela Sua morte e ressurreição, agrafando-nos à glória do Pai.
       «Vós aproximastes-vos do monte Sião, da cidade do Deus vivo, a Jerusalém celeste, de muitos milhares de Anjos em reunião festiva, de uma assembleia de primogénitos inscritos no Céu, de Deus, juiz do universo, dos espíritos dos justos que atingiram a perfeição e de Jesus, mediador da nova aliança»
       Próximos de Deus, na mediação plena e amorosa de Jesus, não cessemos de implorar a bênção e a misericórdia do Pai. «Deus do universo, de quem procede todo o dom perfeito, infundi em nossos corações o amor do vosso nome e, estreitando a nossa união convosco, dai vida ao que em nós é bom e protegei com solicitude esta vida nova» (Coleta).
       Que a obra de Deus em nós começada, pelo batismo, pela água e pelo Espírito, seja por Ele em nós fortalecida. Que a nossa vida e as nossas escolhas não impeçam a graça de Deus, não sejamos opacos, mas transpareçamos o Evangelho da Alegria e da Caridade.

       5 – Em Santo Agostinho – cuja memória se celebra hoje, Padroeiro secundário da Diocese de Lamego – podemos encontrar um testemunho de vida, cuja conversão clarifica a abertura a Deus e a humildade, reconhecendo as suas imperfeições, a sua pequenez diante da misericórdia de Deus. Na juventude distanciou-se da fé e vivência cristã da sua Mãe, Santa Mónica, para, depois, se deixar converter a Jesus e ao Seu Evangelho, fazendo-Se pequeno.
       Para Santo Agostinho, a salvação é dom que necessita do nosso aval. Deus criou-nos sem nós mas não nos salva sem nós, sem o nosso assentimento, a nossa adesão à Sua misericórdia. O único bloqueio à misericórdia de Deus não é o nosso pecado ou a nossa fragilidade humana, é o nosso fechamento e recusa em acolher Deus. Basta que abramos uma brecha e Deus atua, salvando-nos.

Pe. Manuel Gonçalves


Textos para a Eucaristia (C): Sir 3, 19-21. 30-31; Sl 67 (68); Hebr 12, 18-19. 22-24a; Lc 14, 1. 7-14.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Dia da Família Diocesana - Santuário da Lapa - 2016

       A segunda edição do Dia da Família Diocesana, realizou-se a 25 de junho de 2016, no Santuário de Nossa Senhora da Lapa, em ambiente de Peregrinação, de Festa, de encontro, de celebração, de partilha da fé e da vida.
       A Diocese de Lamego é constituída por 223 paróquias e diversos movimentos. Uns e outros estiveram presentes em grande número. Deste espaço pastoral que me está confiado - Carrazedo, Pinheiros, Tabuaço, Távora - perto de meia centena de pessoas. Os acólitos tiveram um destaque especial, e também deste espaço se fizeram representar.


       O Grupo Coral da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição teve a responsabilidade de preparar e orientar os cânticos na Missa, presidida pelo nosso Bispo, D. António Couto, e contou com a presença de D. Jacinto Botelho, Bispo Emérito de Lamego, dos senhores Vigário e Pró Vigário Gerais, do reverendo reitor do Santuário e de uma vintena de sacerdotes.
       Foi uma dia preenchido. Pela manhã, a Peregrinação diocesana à Porta Santa da Lapa. As paróquias e os movimentos eclesiais, com as suas bandeiras e estandartes, com os seus acólitos, com os seus párocos, dirigiu-se a cantar e a rezar até à Porta Santa da Misericórdia, em oração presidida por D. António Couto.
       Seguiu-se um momento de oração com os Acólitos, com a exposição, adoração e bênção do Santíssimo Sacramento, seguindo-se outro momento de adoração do Santíssimo para os outros fiéis.        Durante este tempo, a celebração de Confissões.
       Pelas 13h00, o tempo do almoço e de convívio informal.
       O cortejo para a Eucaristia, iniciou-se pelas 15h00, a partir da Igreja para o recinto das Missas campais.
       Foram ainda destacado dois momentos: o ofertório, com produtos ou símbolos dos arciprestados/ zonas pastorais, e no momento de ação de graças, a encenação do Hino da Misericórdia, pela Paróquia da Meda.
       Algumas fotos deste dia:

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segunda-feira, 23 de maio de 2016

Grupo de Jovens na Jornada da Juventude

       A Jornada Diocesana da Juventude é um ponto alto das atividades pastorais propostas para os jovens, no caso concreto, da Diocese de Lamego. Alterna de Arciprestado para Arciprestado, e atualmente por zonas pastorais, potenciando o trabalhos de jovens, grupos, paróquias que se envolvem e comprometem com a preparação da Jornada.
       Este ano coube à Zona Pastoral de Tarouca acolher o repto do Secretariado Diocesano da Juventude (SDPJ de Lamego) para realizar a Jornada. O lugar escolhido foi Santa Helena da Cruz, em Tarouca, no dia 20 de maio de 2016. Uma manhã preenchida por diferentes propostas, caminhada, confissões, workshops, relacionando a oração e a misericórdia, seguindo a temática do Jubileu da Misericórdia e do Plano Pastoral da Diocese de Lamego.
       O Grupo de Jovens de Tabuaço marcou presença, integrando jovens da Paróquia de Carrazedo.
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