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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

VL – O amor afasta o temor (Santa Faustina)

       Imaginemos um pai severo, com muitas regras e castigos. Tão distante dos filhos que se faz respeitar pelo medo. Basta um olhar! E se for preciso desapertar a fivela do cinto...
       Imaginemos um pai compreensivo, dialogante, carinhoso com os filhos, estabelece regras explica-as, negoceia fronteiras e limites...
       Passados 30 anos, quais os filhos estarão mais próximos dos pais?
       Há pessoas que se atêm à religião mais pelo medo, pela presença demoníaca, pela escrupulosidade do pecado, que pelo convite acolhedor de Jesus e do Seu Evangelho de Paixão e de Misericórdia.
       O Ano Jubilar acentuou a dinâmica do amor de Deus para com a humanidade, assumido e plenizado na vida de Jesus, na Sua morte e ressurreição, e o desafio à Igreja para ser Casa da Misericórdia, assomando a beleza e a alegria da Boa Nova da redenção. 
       Há um caminho importante a fazer. O caminho de cada um – lembrando as palavras do então cardeal Ratzinger: há tantos caminhos quantas as pessoas – há de aproximar-nos de Jesus, Caminho, Verdade e Vida. Com Ele experimentamos libertação, docilidade, prontidão, serviço. Não ameaça, atemorização. Jesus não olha para o inferno mas para o Céu, para o Pai.
       Ao longo dos séculos, muitos círculos eclesiais acentuaram o medo e à ameaça. As descrições do inferno pareciam ser testemunhos de quem lá tinha estado. O inferno era garantia da nossa vida. Era preciso fazer tudo para ganhar o céu, pelo sacrifício, pela mortificação, anulando-se como pessoas e colocando-se em atitude de subserviência, à espera que à custa de tantos sofrimentos Deus pudesse compadecer-se. É o contrário, o Céu é garantia e a vida eterna está aí como dom que nos responsabiliza com os outros.
       A vida, a pregação e a oração dos cristãos há de estar preenchida com ternura e o amor de Deus. Nãos se trata de negar a doutrina da Igreja, assente nas palavras e nos gestos de Jesus. Porém, seguindo-O, veremos a bondade e a filiação amistosa com o Pai. O inferno é uma possibilidade real. Deus leva-nos a sério, respeita a nossa liberdade e o nosso não. Mas como cristãos e como Igreja vivemos do amor de Deus. Jesus procura libertar, elevar, envolver. A Cruz é a assunção do amor levado até à última gota de sangue. Com a Sua ressurreição, Jesus coloca a nossa natureza humana na glória do Pai, de onde nos atrai e desafia.

Publicado na Voz de Lamego, n.º 4380, de 27 de setembro de 2016

segunda-feira, 23 de julho de 2012

O Milagre... por um dólar e onze cêntimos!

       Um menino tinha um tumor no cérebro. Os pais eram pobres mas fizeram tudo por tudo para o salvar.
       Um dia, o pai disse à mãe em lágrimas:
       - Não há mais nada a fazer. Só um milagre o pode salvar.
       A irmãzinha, a um canto, escutava tudo. Sem nada dizer, correu imediatamente para a farmácia e esperou a sua vez para ser atendida. O farmacêutico perguntou-lhe:
       - Que desejas, menina?
       - Tenho um irmão que está muito doente e venho comprar um milagre.
       - Que dizes?
       - Chama-se André e tem uma coisa que lhe cresce na cabeça. Dizem que só um milagre o pode salvar. Tenho aqui todo o meu dinheiro para comprar um milagre.
       - Minha menina, aqui não vendemos milagres.
       Estava na farmácia um homem alto e elegante, que parecia interessado na conversa. Aproximou-se da menina e perguntou-lhe:
       - Por que choras?
       - Precisava de um milagre para o meu irmãozinho. Tenho aqui o dinheiro para o pagar.
       - Quanto tens?
       - Um dólar e onze cêntimos.
       - É precisamente o que custa o milagre para o teu irmãozinho. Leva-me a tua casa que eu quero vê-lo, e também aos teus pais.
       Esse homem era o professor doutor Carlton Armstrong, um dos grandes neurologistas mundiais. Levou o menino para o hospital, operou-o e, passado algum tempo, estava curado.
       A mãe disse:
       - Esta operação foi um verdadeiro milagre. Deve ter custado muito! Quanto custou, senhor doutor?
       - Já está paga!
       A menina sorriu sem nada dizer. Tinha custado um dólar e onze cêntimos e, naturalmente, a bondade desse grande neurologista.

in Revista Juvenil, n.º 546. Maio 2011.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Julgamento

Não julgues...

Habitas num recanto mínimo desta terra.
Os teus olhos chegam
Até onde alcançam muito pouco...
Ao pouco que ouves
Acrescentas a tua própria voz.
Mantém o bem e o mal, o branco e o negro,
Cuidadosamente separados.
Em vão traças uma linha
Para estabelecer um limite.

Se houver uma melodia escondida no teu interior,
Desperta-a quando percorreres o caminho.
Na canção não há argumento,
Nem o apelo do trabalho...
A quem lhe agradar responderá,
A quem lhe agradar não ficará impassível.

Que importa que uns homens sejam bons
E outros não o sejam?
São viajantes do mesmo caminho.

Não julgues,
Ah, o tempo voa
E toda a discussão é inútil.
Olha, as flores florescem à beira do bosque,
Trazendo uma mensagem do céu,
Porque é um amigo da terra;
Com as chuvas de Julho
A erva inunda a terra de verde,
e enche a sua taça até à borda.
Esquecendo a identidade,
Enche o teu coração de simples alegria.
Viajante,
Disperso ao longo do caminho,
O tesouro amontoa-se à medida que caminhas.

Rabindranath Tagore, Abrigo dos Sábios.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O sacerdote que salvou Hitler... antes de o serem!

       É uma daquelas histórias bonitas - até certo ponto, porém -, boa de contar mesmo quando é antiga. Estranhamente, o jornal popular inglês Daily Mail chamou-lhe: "Talvez o mais terrível ato de generosidade da História." Outros jornais europeus pegaram no assunto e as caixas de comentários têm fervilhado. Vamos à história.
        Num dia de janeiro de 1894, em Passau, cidade da Baixa Baviera, uma criança de quatro anos caiu ao gelado rio Inn e estava a afogar-se quando um rapaz o salvou. Por esses dias, um jornal local, o Donauzeitung-Danube - Passau é "a cidade dos três rios", juntam-se lá o Inn, o Ilz e o Danúbio -, narrou o ato abnegado, não dando nome aos intervenientes mas, porque a sua linha editorial era de esquerda, chamou "camarada corajoso" ao salvador. Este, Johann Kuehberger, tornou-se padre e, muitas décadas depois, passou a paróquia ao padre Max Tremmel, que foi famoso organista, na catedral de Passau. O padre Tremmel na década de 80 revelou que o seu antecessor lhe dera a identidade do rapazito salvo. Uma escritora, Anna Elisabeth Rosmus, em 2004, contou o episódio num livro sobre Passau. E, agora, com a descoberta da notícia original do Donauzeitung-Danube, dando credibilidade ao que se contava sobre o antigo salvamento, os jornais de todo o mundo puseram-se a contar a história. Daí ter-se aberto a discussão: não valia mais que o futuro padre Kuehberger não tivesse salvado o pequenito Adolfo Hitler?
In POVO

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Sê bondoso para contigo!

Ser bondoso para contigo significa
olhares para ti com humanidade.
Ser bondoso significa sentires-te bem contigo próprio.
É reconhecer a criança ferida que existe em ti
e usares de misericórdia para com ela;
olhar para as próprias feridas
com o olhar compassivo do coração
e agir com uma dedicação sincera.
Não deves enfurecer-te com as tuas próprias fraquezas,
mas sim olhá-las com amor e aceitá-las.
Só um olhar carinhoso pode fazer com que as nossas fraquezas se transformem.

Não dificultes a tua vida
ao levar demasiado a sério aquilo que não te agrada em ti
e o que te aborrece nos outros.
Vive e deixa viver.
Vê para lá das coisas.

Sê criativo na forma como levas alegria
à vida das pessoas que vais encontrando.
As rosas que fazes florescer para os outros
não perfumam apenas a vida delas.
Também inebriam a tua.
Também enchem o teu coração de amor e alegria.
Sempre que te aproximas dos outros,
há algo em ti que se agita, que te faz sentir livre e expansivo.

Anselm Grün, em "Em cada dia... um caminho para a felicidade", a partir de ABRIGO dos SÁBIOS 

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Bem-aventuranças: a história do pacificador!

O sorriso
       Ele é o cartão de visitas das pessoas saudáveis. Distribua-o gentilmente.

O diálogo
       Ele é a ponte que liga as duas margens, o céu e a terra, nós e os outros. Passe diariamente por esta ponte da amizade.

A bondade
       Ela é a flor mais atraente do jardim de um coração bem cultivado. Plante flores.

A alegria
       Ela é o perfume gratificante, fruto do dever cumprido. Esbanje-o. O mundo precisa dele.

A paz da consciência
       Ela é o melhor travesseiro para o sono da tranquilidade. Viva em paz consigo mesmo, com os outros e com Deus.

A fé
       Ela é a bússola certa para os navios errantes, incertos, buscando as praias da eternidade. Que nunca lhe falte.

A esperança
       Ela é o vento bom enfunando as velas do nosso barco. Chame-o para dentro do seu quotidiano.

O amor
       Ele é a melhor música na partitura da vida. Sem ele, será um eterno desafinado (Roque Schneider).

in PEDROSA FERREIRA, As Bem-aventuranças, Hoje.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Não há maior invento que o Amor!


O amor a tudo conduz: o que cega e o que luz…
Não há maior invento, nem maior sedução.
É livre e libertador, dignifica, e magnifica,
semeia e multiplica a vida e a beleza, a bondade e o riso…
O amor recria-se e multiplica-se,
é criador, inovador, simples e humilde

(autro Ir. Maria dos Anjos, p. m.)

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Papa João XXIII: Os dez Mandamentos da Serenidade

  1. Só por hoje tratarei de viver exclusivamente este meu dia, sem querer resolver o problema da minha vida, todo de uma vez;
  2. Só por hoje terei o máximo cuidado com o meu modo de tratar os outros: delicado nas minhas maneiras; não criticar ninguém, não pretenderei melhorar ou disciplinar ninguém senão a mim;
  3. Só por hoje me sentirei feliz com a certeza de ter sido criado para ser feliz não só no outro mundo, mas também neste;
  4. Só por hoje me adaptarei às circunstâncias, sem pretender que as circunstâncias se adaptem todas aos meus desejos;
  5. Só por hoje dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, lembrando-me que assim como é preciso comer para sustentar meu corpo, assim também a leitura é necessária para alimentar a vida da minha alma;
  6. Só por hoje praticarei uma boa ação sem contá-la a ninguém;
  7. Só por hoje farei uma coisa de que não gosto e se for ofendido nos meus sentimentos procurarei que ninguém o saiba;
  8. Só por hoje farei um programa bem completo do meu dia. Talvez não o execute perfeitamente, mas em todo o caso, vou fazê-lo. E me guardarei bem de duas calamidades: a pressa e a indecisão;
  9. Só por hoje ficarei bem firme na fé de que a Divina Providência se ocupa de mim, mesmo se existisse só eu no mundo – ainda que as circunstâncias manifestem o contrário;
  10. Só por hoje não terei medo de nada. Em particular, não terei medo de gozar do que é belo e não terei medo de crer na bondade.
Papa João XXIII (postado a partir de 33 católico)

domingo, 21 de novembro de 2010

Amizade...

" Plante sementes de bondade e de amor, mas não se preocupe com os resultados futuros.Se não obteve o bem que esperava, ou a gratidão desejada , não se aborreça .Ajude, passe adiante! Lance as sementes ao solo, e deixe que cresçam e frutifiquem segundo as possibilidades do terreno.Mas, por enquanto,plante as sementes da bondade e do amor ,por onde quer que passe."(C.T.P.) (Dylma)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Algo a mais

Um crente sincero na bondade de Deus, desejando aprender como colaborar na construção do reino de Deus, certo dia pediu ao Senhor a permissão para compreender os propósitos divinos e saiu a campo.

De início, encontrou-se com o vento que cantava e o vento lhe disse: Deus mandou que eu ajudasse as sementeiras e varresse os caminhos, mas eu gosto também de cantar, embalando os doentes e as criancinhas.

Em seguida, o devoto surpreendeu uma flor que inundava o ar de perfume, e a flor lhe contou: minha missão é preparar o fruto; entretanto, produzo também o aroma que perfuma até mesmo os lugares mais impuros.

Logo após, o homem parou ao pé de grande árvore que protegia um poço de água, cheio de rãs, e a árvore lhe contou: confiou-me o Senhor a tarefa de auxiliar o homem; contudo, creio que devo amparar igualmente as fontes, os pássaros e os animais.

O visitante olhou os feios batráquios e fez um gesto de repulsa, mas a árvore continuou: estas rãs são boas amigas. Hoje posso ajudá-las, mas depois serei ajudada por elas, na defesa de minhas próprias raízes contra os vermes da destruição e da morte.

O aprendiz compreendeu o ensinamento e seguiu adiante, chegando numa grande cerâmica.

Acariciou o barro que estava sobre a mesa e o barro lhe disse: meu trabalho é o de garantir o solo firme, mas obedeço ao oleiro e procuro ajudar na residência do homem, dando forma a tijolos, telhas e vasos.

Então, o devoto regressou ao lar e compreendeu que para servir na edificação do reino de Deus é preciso ajudar aos outros, sempre mais, e realizar cada dia algo a mais.

Temos que convir que, se cada um fizesse somente a sua obrigação, a humanidade não teria saído das cavernas.

O progresso só se realiza porque há pessoas que fazem algo mais que sua obrigação pura e simples.

O esforço que cada criatura faz em prol do bem comum, é o que propicia a realização das conquistas maiores.

Se os homens de gênio tivessem apenas cumprido seu tempo justo de trabalho, não desfrutaríamos hoje das grandes descobertas.

Se Pasteur, Tomas Edison, Pierre e Marie Curie, Grahan Bell, e outros tantos cientistas não tivessem feito algo mais que a sua obrigação, a humanidade não teria atingido tamanho progresso.

Nós, por nossa vez, também podemos e devemos fazer algo a mais para conquistar uma sociedade justa e feliz.

Além das oito horas diárias de trabalho, podemos dedicar alguns minutos para tirar alguém do analfabetismo.

Para ensinar um serviçal a utilizar corretamente os produtos e equipamentos de trabalho.

Para socorrer um ancião desvalido, uma criança desamparada, um animal ferido, um enfermo sem esperanças.

Aprendamos, com o devoto da fábula, que para a construção de um reino feliz, Deus espera que cada um de nós façamos algo a mais.

(autor desconhecido)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

AMA - ME

Ama-me por amor somente.
Não digas: " Amo-a pelo seu olhar,
o seu sorriso, ou modo de falar
honesto e brando.
Amo-a porque se sente minh'alma em
comunhão constantemente com a sua"
Porque pode mudar isso tudo, em si
mesmo, ao perpassar do tempo,
ou para ti unicamente.
Nem me ames pelo pranto que a
bondade de tuas mãos enxuga,
pois se em mim secar, por teu
conforto esta vontade de chorar,
teu amor pode ter fim!
Ama-me por amor do amor,
E assim me hás de querer por
toda a eternidade.

(Madre Teresa de Calcutá)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Uma caixa de presente













Recebi uma caixa em papel de seda e um laço dourado
Ao abri-la um feixe de luz iluminou meu ser extasiado
Fiquei curiosa e em estado de graça,em aprazer
Por tão lindo e misterioso presente receber.

Tal entusiasmo me fez embevecer, em asas adjar
Resolvi examinar o que ali tinha de tão espetacular.
Aproximei-me e delicadamente me pus a olhar.
Tão grande assombro, espanto de extasiar.

Continha naquela caixa pacotinhos de luz e escuridão,
Beleza, feiúra, medo, dor, desespero, esperança, solidão
Comoção, alegria, coragem, amor, saudade e compaixão,
Também tinha pacotinhos de tristeza, altruísmo e razão,

Tinha também embrulhadinhos ódio, bondade, paixão
Gratidão, amizade, inimizade, carinho, incompreensão,
Ali encontrei todo tipo de sentimento, emoção e sensação.
Nenhum presente me seria mais completo em perfeição

Junto ao presente tinha um cartão de solicitação:
-Experimente tudo da caixa, tudo com sofreguidão
-Experimente com entusiasmo. Essa era a recomendação
-Use e abuse, mas encontre o meio termo, o enlevo do coração
-Crie sua historia singular, mas que seja plena
E empolgante para você. Encontrei na caixa serena,
Pinceis tintas e uma branca tela, todas as cores luminosas e sombrias.
Bem no fundinho da caixa, encontrei embrulhadinhos os sonhos e poesias.
Resolvi pintar em tela minha historia de vida, em lindos matizes coloridos.
Em minha livre vontade, não quero pintar o antagônico, prefiro o paraíso.
Alguns poucos pontos negros pintei, e no centro da tela, iluminei o presente.
Que me foi oferecido, à bela caixa de seda branca e seu imenso laço dourado reluzente.
E a felicidade?...Ah essa encontrei ao abrir a caixa e no enlevo resolvi entrelaçar os sentimentos.

Lufague

As três peneiras...

       António foi promovido. No primeiro dia, para agradar ao chefe, saiu-se com esta:
       - Chefe, nem imagina o que me contaram sobre o Luís. Disseram-me que ele...
       O Chefe interrompeu-o, não o deixando sequer terminar a frase:
       - Espere um pouco António, você já confirmou essas informações? Usou as três peneiras?
       - Três peneiras?
       - A primeira, António, é a verdade. Tem a certeza de que o que me ia dizer é absolutamente verdade?
       - Só sei o que me contaram...
       - Então a história não passou pela primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira que é a bondade. Você gostaria que os outros também dissessem de si o que me quer contar?
       - Claro que não, nem pensar...
       - Então a sua história também não passou pela segunda peneira!
       - Vamos lá ver então a terceira peneira que é a necessidade. Acha mesmo necessário contar-me esse facto ou é melhor esquecê-lo?
       - Não, chefe... passando por essas peneiras é mesmo melhor esquecer o assunto - assegura António envergonhado.
       - Pois é António já viu que as pessoas seriam mais felizes se usassem as três peneiras? Então da próxima vez pense antes de falar porque:

Pessoas inteligentes falam sobre ideias;
Pessoas comuns falam sobre coisas;
Pessoas medíocres falam sobre pessoas.

Postado a partir de Asas da Montanha.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Um caixa preta, outra dourada!

       Tenho em minhas mãos duas caixas que Deus me deu para guardar.
       Ele disse: - Coloque todas as suas tristezas na preta e todas as suas alegrias na dourada.
       Eu atendi as Suas Palavras e guardei nas duas caixas tanto as minhas alegrias quanto as minhas tristezas.
       Mas, embora a dourada ficasse cada dia mais pesada, a preta era tão leve quanto antes.
       Curioso, abri a preta. Eu queria descobrir porquê, e vi na base da caixa, um buraco pelo qual minhas tristezas saíam. Mostrei o buraco a Deus, e pensei alto: - Gostaria de saber onde minhas tristezas podem estar.
       Ele sorriu gentilmente para mim: - Meu filho, elas estão aqui comigo.
       Então perguntei-Lhe: - Deus, por que dar-me as caixas, por que a dourada e a preta com o buraco?
       - Meu filho, a dourada é para você contar suas bênçãos, a preta é para você deixar ir embora suas tristezas.

domingo, 4 de julho de 2010

O sentido humano da vida...

O sentido da nossa vida é muito simples:
devemos orientar cada pensamento
e cada gesto de modo a que ela se torne
uma fonte de alento para os outros.

Sê justo para com os que se cruzam contigo.
Justo é aquele que deixa que os outros sejam iguais a si próprios,
que aceita as suas diferenças
e que ajuda os que precisam do seu auxílio.
Sê humano, com os outros e contigo.
A humanidade dos outros só é benéfica
para ti quando eles a têm para com eles próprios.
Só assim, a humanidade é recíproca
e pode ser um bálsamo para todos.

Sê bondoso para com as pessoas que cruzam o teu caminho.
Quem olha para si e para os outros com benevolência e tolerância
não se deixa tolher pelos seus próprios erros.
Agarra-se ao bem e acredita nele,
mesmo que sofra muitas desilusões.
A fé na bondade de cada um atrai o melhor que há nas pessoas,
pois reconhece o bem que há em todos.

Anselm Grün, em "Em cada dia... um caminho para a felicidade", in Abrigo dos Sábios.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Um Princípe e um Mendigo

       Um príncipe, saindo um dia a passeio, passou bem perto de um mendigo que lhe pediu uma esmola dizendo:- Faça a caridade a um pobre irmão.
       O príncipe parou, olhou o pobre e disse: - Eu não tenho irmãos pobres.
       O mendigo replicou: - Nós somos todos irmãos em Jesus Cristo.
       O príncipe lhe deu uma moeda de ouro. E assim fez por dez dias seguidos.
       No décimo primeiro dia, o príncipe resolveu disfarçar-se de mendigo e passando perto do outro lhe disse: - Faça a caridade a um pobre irmão.
       O verdadeiro mendigo respondeu com raiva: - Eu não tenho irmãos.
       Então o príncipe se revelou como tal e respondeu:
       - Entendi: você é irmão só de príncipes. E pegou de volta as dez moedas.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

A difícil arte de ser bom

"Ser bom é bom, mas nem sempre é muito fácil. E a maioria das vezes também não é muito agradável: nem sempre aqueles a quem beneficiamos nos respeitam. Muitíssimas vezes os inescrupulosos tiram proveito de quem lhes deseja fazer algum bem. E exactamente por saberem que quem é bom joga sempre com as mãos limpas, os maus são cheios de truques e crueldades. E essa é, talvez, a razão por que o mundo está cheio de pessoas que concordam em ser boas até certo ponto. Ser bom demais quase ninguém quer, porque ser bom demais é sinónimo de ser tolo. A isso chegamos (...)
O elogio verdadeiro é acto de amor. Quem é bom sabe elogiar. Quem é mau sempre acha o que criticar (...)
Viver é a arte de recomeçar tantas vezes quantas for preciso. Nunca porém, da estaca zero. Somos como aquele que cai, enquanto sobe, correndo, uma escada. Cai para cima e recomeça mais acima. É assim a vida de quem sabe porque vive!"

(in "A difícil arte de ser bom" de Oliveira, José Fernandes de)

sábado, 6 de fevereiro de 2010

O melhor milho da região

Conta-se a história de um agricultor que, há vários anos, tinha a melhor plantação de milho da região.
Na altura da entrega de um prémio, um jornalista ali presente perguntou-lhe qual era o seu segredo.
– Eu partilho sempre a semente do meu milho com os meus vizinhos.
Perante o ar de admiração do repórter ele continuou:
– O vento leva o pólen do milho maduro de campo para campo. Se os meus vizinhos cultivarem milho inferior, a polinização degradará a qualidade do meu milho. Por isso, para eu poder ter milho bom, tenho de ajudar os meus vizinhos a cultivarem milho bom também.
O mesmo se passa com outras dimensões da vida...
Se queres ser feliz tens de ajudar os outros a encontrarem a felicidade. O bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos! (VJ, Setembro 2002).

Mónica Aleixo, Voz Jovem, Janeiro 2010.

domingo, 10 de janeiro de 2010

5 Minutos com Deus

O mundo é de Deus, mas aluga-se aos fortes. Deus fez o mundo, mas quis pô-lo nas mãos dos homens para o aperfeiçoarem e desenvolverem. É preciso que os homens tomem consciência desta sua responsabilidade. Deus não fará por si o que determinou fazer pelos homens. Enche-te de coragem, pois; imerge no teu tempo, forma-te como apóstolo. Talvez não possas contribuir para o mundo se desenvolver e aperfeiçoar no campo da medicina ou da electrónica, mas podes contribuir, sim, no campo da justiça, da verdade, da bondade. Torna-te apóstolo e abrir-se-ão caminhos para o teu apostolado; chegará a paz com o seu sorriso e o amor difundir-se-á para todos, como um rio de imensas margens. Haverá um mundo melhor, mais perfeito, mais justo, e terás colaborado com Deus na sua obra criadora.

(MILAGRO, Alfonso - Os cinco minutos de Deus. Cucujães: Editorial Missões, 2005).

domingo, 18 de outubro de 2009

Muita Fé...

Crer em Deus, mas sem Lhe atribuir
aquilo que nos compete.
Cultivar a fé, mas sem abdicar da razão.
Caminhar com equilíbrio, eis o nosso maior desafio.
Sem equilíbrio, tombamos sempre ......
Para um lado... ... ou para outro.
Amor… Sabedoria
Bondade… Justiça
Sentimento… Razão
Harmonia.
E acima de tudo muita fé
na presença de Deus em nossas vidas!