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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Pinheiros - Apresentação de Jesus - 2014

       No dia 2 de fevereiro, conhecido como o Dia das Candeias, a Igreja celebra a Apresentação de Jesus. Também na Paróquia de Santa Eufémia de Pinheiros se assinalou este dia, na forma habitual de benzer as Velas,gesto que nos relembra do Batismo, iniciando com este rito a Eucaristia. O Evangelho do dia foi ilustrado pelas crianças e jovens adolescentes. Ficam algumas imagens deste momento de festa.
Para ver todas as fotos disponíveis visitar:

Tabuaço - Apresentação de Jesus - 2014

       Festa da Apresentação de Jesus no Templo, conhecido também como o dia das Candeias, e por isso a bênção das velas, que recorda o batismo, cuja LUZ é Jesus Cristo, dia dedicado especialmente às crianças, e como Ele no templo assim a bênção das crianças. Ao templo era levadas as primícias da família e da terra. O primeiro filho varão é de Deus e assim também os primeiros frutos da terra. Neste sentido, a bênção do pão (e nalgumas localidades a bênção dos campos), que nos alimenta e nos deve comprometer com a partilha solidária. Ficam imagens desta celebração, com a encenação do Evangelho da Apresentação de Jesus.
Para ver todas as fotos disponíveis visitar:

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Festa da Apresentação de Jesus - Festa das Crianças

       No passado dia 2 de fevereiro, tradicionalmente o Dia das Candeias, a Igreja celebra a festa da Apresentação de Jesus no Templo (mas algumas terras continuam a clebrar em honra de Nossa Senhora das Candeias).
       Como em outras paróquias, também na de Nossa Senhora da Conceição, oportunidade para envolver as ciranças da catequese, acentuando a LUZ, a BÊNÇÃO, as primícias. A clebração da Eucaristia iniciou com a bênção das velas, recordando o nosso batismo: à LUZ que é Cristo Jesus vamos buscar luz para as nossas vidas.
       O Evangelho (que disponibilizámos), foi encenado por crianças e adolescentes da catequese, e com um bébé. No momento de ação de graças, a bênção e distribuição do pão, símbolo da primícias da terra, como oferenda a Deus, pedindo que nos dê fartura de pão e sobretudo de sentido para a nossa vida. No final a bênção de todas as crianças da catequese, renovando o desafio da fé para nos tornarmos bênção uns para os outros.
Para outras fotos visitar a página da Paróquia de Tabuaço no facebook.

domingo, 26 de agosto de 2012

Na Eucaristia: o pão é para mim e também para o outro

       A Eucaristia é o alimento destinado àqueles que no Baptismo foram libertados da escravidão e se tornaram filhos; é o alimento que ampara no longo caminho do êxodo através do deserto da existência humana. Como o maná para o povo de Israel, assim para cada geração cristã a Eucaristia é alimento indispensável que ampara enquanto atravessa o deserto deste mundo, ressequido por sistemas ideológicos e económicos que não promovem a vida, mas ao contrário a mortificam; um mundo no qual domina a lógica do poder e do ter em vez da do serviço e do amor; um mundo no qual com frequência triunfa a cultura da violência e da morte. Mas Jesus vem ao nosso encontro e infunde-nos segurança: Ele mesmo é "o pão da vida" (Jo 6, 35.48).

Bento XVI (Celebração do Corpo de Deus, 7 de junho de 2007)
       Ninguém pode tornar-se cristão por si próprio. Tornar-se cristão é um processo passivo. Somente podemos tornar-nos cristãos por meio de outro. E este "outro" que nos faz cristãos, que nos oferece o dom da fé, é em primeiro lugar a comunidade dos fiéis, a Igreja. Da Igreja recebemos a fé, o Baptismo. Sem nos deixarmos formar por esta comunidade, não nos tornamos cristãos. Um cristianismo autónomo, autoproduzido, é uma contradição em si. Em primeiro lugar, este outro é a comunidade dos fiéis, a Igreja, mas em segundo lugar também esta comunidade não age sozinha, segundo as próprias ideias e aspirações. Também a comunidade vive no mesmo processo passivo: somente Cristo pode constituir a Igreja. Cristo é o verdadeiro doador dos Sacramentos. Este é o primeiro ponto: ninguém se baptiza a si mesmo, e ninguém se torna cristão por si próprio. Nós tornamo-nos cristãos...
       Cristo une-se pessoalmente a cada um de nós, mas é o próprio Cristo que se une também ao homem e à mulher que estão ao meu lado. E o pão é para mim e também para o outro. Assim Cristo une todos nós a si mesmo e une-nos todos uns aos outros. Na comunhão recebemos Cristo. Mas Cristo une-se de igual modo ao meu próximo: Cristo e o próximo são inseparáveis na Eucaristia. E assim todos nós somos um só pão, um só corpo. Uma Eucaristia sem solidariedade com os outros é uma Eucaristia abusada...
       Na Eucaristia, Cristo entrega-nos o seu corpo, doa-se a si mesmo no seu corpo e assim faz-nos seu corpo, une-nos ao seu corpo ressuscitado. Se o homem come o pão normal, este pão no processo da digestão torna-se parte do seu corpo, transformado em substância de vida humana. Mas na sagrada Comunhão realiza-se o processo oposto. Cristo, o Senhor, assimila-nos a si, introduz-nos no seu Corpo glorioso e assim todos juntos nos tornamos seu Corpo...

BENTO XVI, Audiência Geral, 10 de dezembro de 2010

sábado, 18 de agosto de 2012

XX Domingo do Tempo Comum - B - 19 de agosto

       1 – O maior DOM de Deus à humanidade é JESUS CRISTO. Deus faz-Se homem no seio da Virgem Imaculada, pela graça do Espírito Santo, e assume a nossa humanidade, no tempo e prepara-nos para a eternidade.
       Ele é o pão que desce do Céu. E o pão que Ele nos dá é a Sua carne, o Seu Corpo, a Sua vida por inteiro. Retomando o Salmo 40, a epístola aos Hebreus ilumina o DOM que é o Corpo de Jesus. “Tu não quiseste sacrifício nem oferenda, mas preparaste-me um corpo. Não te agradaram holocaustos nem sacrifícios pelos pecados. Então, Eu disse: Eis que venho... para fazer, ó Deus, a tua vontade... Suprime, assim, o primeiro culto, para instaurar o segundo. E foi por essa vontade que nós fomos santificados, pela oferta do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez para sempre” (Heb 10, 1-10).
       O cordeiro pascal agora é Jesus Cristo, que Se sacrifica pela humanidade inteira e de uma vez para sempre. Não mais holocaustos ou sacrifícios de animais, mas CRISTO.
       Adensa-se o clima.
“Os judeus discutiam entre si: «Como pode ele dar-nos a sua carne a comer?»… «Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós… A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim e eu nele... Este é o pão que desceu do Céu; não é como o dos vossos pais, que o comeram e morreram: quem comer deste pão viverá eternamente»”.
       Ele dá-nos o Seu corpo, a Sua vida, para nossa salvação, para que tenhamos a vida em abundância, até à vida eterna.

       2 – A primeira leitura convida ao alimento, que é corporal, mas que aponta para o mundo espiritual, um pão que sacia a fome e que anima o espírito para caminhar.
“A Sabedoria edificou a sua casa e levantou sete colunas. Abateu os seus animais, preparou o vinho e pôs a mesa. Enviou as suas servas a proclamar nos pontos mais altos da cidade: «Quem é inexperiente venha por aqui». E aos insensatos ela diz: «Vinde comer do meu pão e beber do vinho que vos preparei. Deixai a insensatez e vivereis; segui o caminho da prudência»”.
       Atente-se na clareza do texto: o pão (e o vinho), símbolo de todo o alimento, não é apenas pão, é mais que pão. Releia-se: Vinde comer... deixai a insensatez e vivereis, segui o caminho da prudência!
       O alimento que Deus nos dá há de orientar-nos para o bem, dando sentido às nossas escolhas, fundamentando a nossa esperança, cuidando do nosso peregrinar.
       Nos domingos anteriores, as primeiras leituras, retiradas do Antigo Testamento, apresentavam o alimento como dom de Deus, que dá o pão e o ânimo (alma). Eliseu, reza sobre os pães e distribuiu-os pelos presentes, e do pouco pão se multiplica para muitos, relembrando a passagem do Evangelho da multiplicação dos pães. O povo que caminha pelo deserto é atendido nas suas murmurações, e Deus dá-lhe alimento, o maná e as codornizes, o pão descido do céu. O povo, na certeza que Deus o escuta, caminha doravante mais confiante. Elias, que vagueia pelo deserto, desanimado, pedindo a morte a Deus, é surpreendido pela presença do Anjo do Senhor, que o desperta, lhe oferece o alimento e o desafia a caminhar.

       3 – Nestes domingos que temos vindo a escutar o quarto evangelho, Jesus apresenta-Se despudoradamente como o PÃO da VIDA, o verdadeiro alimento que vem de Deus. É a água que sacia. É o Pastor que guarda, protege e guia. É o pão descido do Céu. E o pão que nos dá é a Sua carne, o Seu sangue, o Seu corpo, a Sua vida por inteiro.
       E se verdadeiramente O acolhemos como alimento, todo o nosso ser se abrirá à Sua graça infinita. Não estamos sós. Nunca mais. Ele está connosco. Do nosso lado. Veio para ficar. Deixa-nos o Seu corpo, a Sua vida. Não Se divide em dois, nem no tempo nem na eternidade. Não se reparte em metades, uma junto de Deus e outra junto de nós. Ele está realmente nos Sacramentos e especialmente no Sacramento da Caridade, na Eucaristia, neste memorial de vida eterna.
       Uma comparação entre a presença de Cristo na cruz e na Eucaristia, que nos foi relembrada numa recente pregação, pode ajudar-nos a compreender o grande mistério do Pão que se nos dá como Corpo de Cristo. Nos crucifixos vemos Jesus Cristo mas Ele não está (o crucifixo é apenas uma imagem). Na Eucaristia não Se vê mas Ele está realmente presente, como o está nos outros Sacramentos, pela força do Espírito Santo.

       4 – Se verdadeiramente acolhemos Jesus Cristo como o verdadeiro Pão que Deus nos dá, ALIMENTO de salvação, então a nossa vida muda. Muda como quando gostamos de alguém e queremos ser-lhe agradáveis, fazendo muitas vezes não o que mais gostamos e nos é mais fácil, mas o que sabemos ser do agrado da pessoa amada, que queremos fazer feliz. É isso que define e autentica o amor. Não amo o outro para ele me fazer feliz, mas quando amo o outro tudo faço para que ele seja feliz.
       A Palavra de Deus faz-nos passar rapidamente do alimento para o compromisso. Comemos para trabalhar. Alimentamo-nos para vivermos, para caminharmos. Em sentido espiritual, o alimento que é Cristo há de levar-nos a agir como Ele agiu, a amar como Ele amou, a sermos parte do Seu Corpo, a darmo-nos como Ele Se nos deu.
       “Guarda do mal a tua língua e da mentira os teus lábios. Evita o mal e faz o bem, procura a paz e segue os seus passos”. Como no Salmo, saboreamos a presença de Deus em nós e, por conseguinte, evitamos todo o mal e perseguimos todo o bem.
       Do mesmo jeito, o apóstolo São Paulo, mostra-nos como nos configurarmos ao Corpo de Cristo, que é a Igreja e do qual somos membros:
“Não vivais como insensatos, mas como pessoas inteligentes. Aproveitai bem o tempo, porque os dias que correm são maus… procurai compreender qual é a vontade do Senhor. Não vos embriagueis… mas enchei-vos do Espírito Santo,… dando graças, por tudo e em todo o tempo, a Deus Pai, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo”.
       O alimento corporal é essencial, mas essencial é também a vida, a graça de Deus, a sabedoria, a companhia, a beleza, a presença dos irmãos, sentirmo-nos parte de algo maior e mais duradouro. Como é bom e belo e agradável sermos Corpo de Cristo.

Textos para a Eucaristia (ano B): Prov 9,1-6; Sl 33 (34); Ef 5,15-20; Jo 6,51-58.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Quinta-feira da Ascensão - Dia da Espiga

Quinta-feira da Ascensão é também, tradicionalmente, o Dia da Espiga. Um ritual cristão que celebra os primeiros frutos. O ramo, composto por uma espiga que celebra o pão, um ramo de oliveira, a paz e papoilas que representam o amor e alegria, deve ser mantido de ano para outro. Em tempos, fazia-se uma romaria aos campos para apanhar o ramo de espiga. Hoje, em Lisboa, vendem-se à porta das estações do metro e dos comboios. É uma tradição que se vai mantendo viva nos lisboetas, na sua grande maioria, com origens em outras regiões rurais do país.

sábado, 13 de março de 2010

O pão dos outros

       Remi está a conversar com a avó.
       Gosta de a ouvir falar dos seus tempos de menina.
       – Na minha aldeia, na Provença, pelo Ano Novo, no primeiro dia de Janeiro, toda a gente oferecia uma prenda a toda a gente. Vê lá se és capaz de adivinhar o que seria.
       Remi lança palpites:
       – Comprar prendas para a aldeia inteira… É preciso muito dinheiro. Quer dizer que as pessoas eram ricas?
       A avó riu-se:
       – Oh, não! Naquele tempo, tinha-se muito pouco dinheiro e ninguém na aldeia comprava prendas. Nem sequer havia lojas como há hoje.
       – Então faziam as prendas?
       – Não propriamente!
       – Então como é que faziam?
       – Era muito simples. Ora ouve…
       Antigamente, cada família fazia o seu pão. Não havia água corrente nas casas. Então íamos buscá-la à fonte, no largo da aldeia.
       E, no dia um de Janeiro, de manhã muito cedo, a primeira pessoa que saía de casa, colocava um pão fresco no bordo da fonte, enquanto enchia a bilha de água. Quem chegava a seguir pegava no pão e punha outro no mesmo lugar para a pessoa seguinte, e assim por diante…
       Desta forma, em todas as casas, se comia um pão fresco oferecido por outra pessoa. Nem sempre se sabia por quem, mas garanto-te que o pão nos parecia muito bom porque era como se fosse um presente de amizade.
       As pessoas que estavam zangadas pensavam que talvez estivessem a comer o pão do seu inimigo e isso era uma espécie de reconciliação…
       Durante alguns dias, esta história andou a martelar na cabeça de Remi.
       Uma manhã, teve uma ideia.
       Meteu no bolso uma fatia de pão de lavrador. É o pão que se come na casa de Remi.
       E na escola, um pouco antes do recreio, Remi pousou o pão bem à vista, em cima da carteira de Filipe, o seu vizinho.
       Filipe está sempre com fome e repete sem cessar a Remi:
       – Oh! Que fome, que fome eu tenho! Bem comia agora qualquer coisa!
       Quando Filipe viu a fatia de pão, que rica surpresa! Sabia muito bem quem lha tinha dado, mas fingiu que não sabia.
       No recreio, todo contente, comeu o pão sem dizer nada a Remi, mas…
       No dia seguinte, sabem o que é que Remi encontrou em cima da carteira, mesmo antes do recreio? … Um pedaço de cacete!
       Um grande pedaço bem estaladiço! Um verdadeiro regalo!
       Filipe ria-se.
       E assim continuaram a dar um ao outro presentes de pão.
       Na aula, a Carlota e a Sílvia estão sentadas logo atrás de Filipe e de Remi. Rapidamente souberam da história do pão e quiseram também participar nas surpresas.
       No dia seguinte, Sílvia levou uma fatia de cacetinhoe Carlota uma fatia de pão centeio.
       Outras crianças quiseram participar nas prendas de pão.
       Apareceu pão grosseiro, pão de noz, pão de sêmea, pão sem côdea, pão caseiro, pão fino, pão russo, negro e um pouco ácido, que Vladimir levou, pedaços de pão árabe, que a mãe de Ahmed cozera no forno, e ainda muitos outros tipos de pão.
       Desta forma, quase toda a turma se pôs a trocar pedaços de pão durante o recreio.
       A professora apercebeu-se das trocas e perguntou:
       – Mas o que é que vocês estão aí a fazer?
       Carlota e Remi contaram-lhe toda a história do pão dos outros.
       E logo após o recreio, o que é que estava em cima da secretária da professora? …um pedaço de pão!
       Toda a classe tinha os olhos postos na professora. Ela sorriu e comeu o pão.
       E, no domingo seguinte, quando Remi viu a avó, era ele que tinha uma história para lhe contar:
       – Sabes, avó? Olha, na minha turma…

Michèle Lochak, Le pain des autres Paris, Flammarion, 1980. In Contadores de Histórias.

sábado, 6 de março de 2010

Símbolos Pascais

Círio Pascal - É uma vela grande e grossa, que deve ser acesa todos os anos, pela primeira vez, no Sábado Santo, no início da celebração da Vigília Pascal. Faz-se, se a inscrição dos quatros algarismos do ano em curso; depois se cravam cinco cravos, que lembram as cinco chagas de Jesus, além de duas letras gregas “Alfa” e “Ómega” as primeiras e últimas letras do alfabeto grego. O alfa representa o princípio e o ómega, o fim. O círio, simbolizando Cristo vivo, ressuscitado, é a luz que ilumina e guia a vida do cristão; pois o próprio Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo!” ”Eu sou o princípio e o fim”.
Cordeiro Pascal - Representa Cristo, o verdadeiro Cordeiro de Deus. Assim, o cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, relembra o sacrifício realizado pelos israelitas no primeiro dia da Páscoa, como símbolo da libertação do Egipto. No Novo Testamento, o Cristo é o Cordeiro de Deus, que se sacrificou pela salvação de toda a humanidade. “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Óleos Santos - É na Quinta-feira Santa que se celebra a missa do Crisma, na catedral, onde os óleos sacramentais usados no Baptismo, Crisma e Unção dos Enfermos são abençoados pelo bispo e os sacerdotes. O óleo simboliza o Espírito Santo, aquele que nos dá força para vivermos o evangelho de Jesus Cristo.
O Fogo - No início da cerimónia da Vigília Pascal, na noite do Sábado Santo, a celebração é iniciada com a bênção do fogo, chamado de “fogo novo”.O fogo é também símbolo da vida nova, da realidade da criação renovada pela morte e ressurreição de Jesus.
A Água - No Sábado Santo, durante a celebração da Vigília Pascal, o sacerdote faz a bênção da água baptismal que será utilizada nos baptismos durante o ano, mergulhando o círio pascal na água, invocando a força do Espírito Santo, havendo ou não baptismos. A aspersão do povo com a água benta, se realiza a renovação das promessas baptismais. A água simboliza pureza, purificação e renovação.
Coelhinho - Por sua fecundidade a coelhinha simboliza a Igreja. É o símbolo da fertilidade, são animais que reproduzem com facilidade e em quantidade. Representa, portanto, a capacidade da Igreja produzir novos discípulos e espalhar pelo mundo a mensagem de Cristo.
Ovos de Páscoa - assim como o ovo, aparentemente morto, contém em si uma vida nova, assim o sepulcro de Cristo escondia uma Vida Nova. Simboliza uma nova vida. Vida que está para nascer. Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. A ressurreição de Jesus também indica o princípio de uma nova vida.
Pão e Vinho - São os símbolos da Eucaristia. Foi na última ceia (Quinta-feira Santa), Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, que foram oferecidos aos seus discípulos para celebrar a vida eterna. O pão pode ser reapresentado por espigas de trigo e o vinho por cacho de uvas.
A Cruz - Jesus que morreu na cruz para nos salvar, deu à humanidade mais uma lição de humildade: sendo Filho de Deus, que tudo pode, ele morreu da forma mais humilhante que havia em seu tempo. A cruz nos recorda o sofrimento e a ressurreição de Jesus Cristo. No Concílio de Nicéia, em 325 d,C., Constantino declarou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Temos não somente um símbolo da Páscoa, mas um símbolo da fé católica, o sinal do cristão.
Retirado de "Canção Nova"- Autor: saojosedoscampos