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sábado, 22 de dezembro de 2018

A minha alma glorifica o Senhor

       Maria disse:
       «A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. Porque pôs os olhos na humildade da sua serva: de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-poderoso fez em mim maravilhas, Santo é o seu nome. A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem. Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre».
       Maria ficou junto de Isabel cerca de três meses e depois regressou a sua casa (Lc 1, 46-56).
       No encontro de Nossa Senhora com a sua prima Isabel, a quem fora ajudar prontamente, quando soube que esta se encontrava grávida há seis meses, às palavras de alegria de Isabel, manifestando o próprio júbilo e o do filho (João Batista) que carrega no seio, Maria responde com esta belíssima oração.
       Maria expressa a grandeza de Deus, que ao longo do tempo realizou maravilhas em favor do Seu povo, na promoção dos mais frágeis, dos desprotegidos da sociedade e da religião, protegendo o Seu povo. A misericórdia divina está presente em todos os momentos, favoráveis e desfavoráveis, do povo da primeira aliança.
       Por outro lado, Maria reconhece, de novo, a sua pequenez, a humildade que Lhe permite escutar Deus, acolher o Seu mistério e dizer "sim" para toda a vida. Só a humildade nos salva. Só com humildade perscrutamos Deus na nossa vida, só a humildade nos abre ao mistério...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

NOVENA DA IMACULADA CONCEIÇÃO | 4.º dia

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Assunção da Virgem Santa Maria ao Céu - 15 de agosto

       1 – A meditação do Rosário conclui-se com dois mistérios referentes a Nossa Senhora, a Sua Assunção ao Céu, em corpo e alma, e a Sua Coração como Rainha do Céu e da Terra, dos Homens e dos Anjos. É esta dimensão da vida de Nossa Senhora que celebramos neste dia 15 de agosto, que por vontade expressa e manifesta de muitos portugueses se manteve feriado civil para melhor acentuar o DIA SANTO, para que os cristãos portugueses, emigrantes incluídos, pudessem aproveitar para celebrar a fé, honrando a Virgem Santa Maria, Mãe de Deus e Mãe nossa, o que acontece em diversas comunidades com as suas festas populares agendadas para esta data.
       O sensus fidei tornou-se crucial para esta tomada de decisão. Nas negociações com o governo português para a suspensão ou supressão de dois feriados religiosos, o dia 15 de agosto seria um dos sacrificados. Os Bispos portugueses receberam muitos pedidos para que este feriado se mantivesse. De alguma forma o mesmo sucedeu com o próprio dogma, primeiro acolhido pela fé do povo de Deus, desde sempre, e só em 1950 sancionado pelo Papa Pio XII. As comunidades cristãs entendiam que se Maria foi preservada de toda a mácula, também tinha que ser preservada da corrupção do túmulo, envolvida desde o primeiro instante com o mistério da morte e ressurreição de Jesus.
       Ela foi o Sacrário vivo para Jesus. Deus é Sacrário onde Se encontra Maria, junto de Jesus. Assumpta em Corpo e Alma, isto é, por inteiro, pois inteiramente Se entregou à vontade de Deus.
       2 – A ressurreição é o milagre maior da nossa fé, no qual se inscrevem todos os outros, desde a Imaculada Conceição da Virgem Mãe à Sua Assunção ao Céu, a Encarnação de Deus na história dos homens, e todos os prodígios realizados por Jesus ou pelos Seus discípulos.
       Toda a vida de Jesus traduz, transluz, concretiza a vontade do Pai, num projeto de reconciliação dos homens entre si e com Deus. Vem na plenitude dos tempos para nos trazer a plenitude do Amor paterno. A Sua vida, corpo e alma e sangue, é dádiva. A Cruz é sinal eloquente deste Amor que vai até ao fim, assumindo-nos totalmente para nos salvar por inteiro, também da morte. A Ressurreição coroa este projeto de vida nova no Espírito. Jesus assume e vive a vontade do Pai. Deus Pai assume o Filho e o Seu amor, para no-lo devolver no Espírito Santo.
       A liturgia da Palavra proposta para esta solenidade, é garantia desta promessa que se realiza em Jesus: “Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram. Uma vez que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos; porque, do mesmo modo que em Adão todos morreram, assim também em Cristo serão todos restituídos à vida. Cada qual, porém, na sua ordem: primeiro, Cristo, como primícias; a seguir, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda”.
        O Apóstolo apresenta a ressurreição de Jesus como primícias. Ele é o primeiro, é a PORTA que se abre para nós, garantindo-nos a morada eterna junto de Deus. Nossa Senhora, por privilégio da graça divina, é elevada ao Céu, Ela que Se deu toda a Deus, Deus assume-A totalmente desde a concepção à ressurreição. Ela é «Sinal» de esperança e de alegria para todo o Povo de Deus, que peregrina pela terra em luta com o pecado e a morte, no meio dos perigos e dificuldades da vida. Com efeito, a Mãe de Jesus, «glorificada já em corpo e alma, é imagem e início da Igreja que se há de consumar no século futuro» (LG. 68).

       3 – Ela é coroada como Rainha. Uma Rainha que é Mãe da Igreja, da humanidade. No alto da Cruz Jesus no-l'A entregou por Mãe para que A levássemos connosco, para nossa casa, para a nossa vida, como discípulos amados.
       Com a morte de Jesus, Ela torna-se a guardiã da memória, da fé e da esperança congregando os discípulos, a Igreja, em espera orante. Chegada a sua hora, Deus eleva-A para que junto do Filho possa continuar a exercer o seu ministério de amor e intercessão.
“Apareceu no Céu um sinal grandioso: uma mulher revestida de sol, com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça. Estava para ser mãe e gritava com as dores e ânsias da maternidade. Ela teve um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. O filho foi levado para junto de Deus e do seu trono e a mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar. E ouvi uma voz poderosa que clamava no Céu: «Agora chegou a salvação, o poder e a realeza do nosso Deus e o domínio do seu Ungido».
       Deus sempre nos socorre. A mulher sob a ameaça do dragão, que é símbolo de Maria e da Igreja. Deus vale-nos ainda que o mal pareça aniquilar-nos. Deus é mais forte, e não deixa que o mal nos devore.

       4 – Maria, no seu SIM traz-nos Deus feito Homem. Um sim que se concretiza na procura constante por realizar a vontade de Deus.
       “Enquanto Jesus falava à multidão, uma mulher levantou a voz no meio da multidão e disse: «Feliz Aquela que Te trouxe no seu ventre e Te amamentou ao seu peito». Mas Jesus respondeu: «Mais felizes são os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática» (Lc 11, 27-28). No evangelho, proposto para a Missa da vigília, acentua-se a prioridade para a escuta da Palavra de Deus e o seu consequente cumprimento. Maria é feliz, bem-aventurada, porque acreditou, é feliz porque dessa forma Se torna Mãe de Deus, é feliz porque ousa responder ao amor de Deus com a pressa em ir ao encontro dos outros para auxiliar (Visitação), intercedendo (Bodas de Canã), mantendo a Igreja em vigilância (depois da morte de Jesus) à espera do que há de vir (o Ressuscitado). Agora junto de Deus, aos pés de Jesus, Seu amado Filho, Ela assume a mesma missão de intercessão, de desafio – fazei tudo o que Ele vos disser –, de medianeira das graças divinas, de Mãe que nos acolhe, nos protege e no Seu olhar nos assume como filhos e nos embala no tempo de dor. 
       “A Igreja – palavras do Papa Francisco no Santuário de Nossa Senhora da Aparecida, no Brasil – quando busca Cristo, bate sempre à casa da Mãe e pede: «Mostrai-nos Jesus». É de Maria que se aprende o verdadeiro discipulado".

        5 – Com os olhos postos no Alto, com a firmeza do peregrinar nesta terra, neste mundo e neste tempo, com a missão de sermos portadores da Salvação que nos é trazida em plenitude por Jesus, procurando imitar a Virgem Santa Maria, com a disponibilidade para escutar, para louvar, para nos integrarmos no Povo de Deus.
       Ela é herdeira desta história da salvação. Herança que, juntamente com São José, deposita em Jesus Cristo. A Sua oração coloca-a no coração do Povo de Deus, dando continuidade à profecia no Seu próprio Corpo, no Seu SIM:
«A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da sua serva: de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: Santo é o seu nome. A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem. Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre».
       A oração integra o serviço, como facilmente se deduz do Evangelho. Maria vai apressadamente para ajudar a Sua prima Isabel, sem calculismos do tempo despendido, dos perigos do caminho, ou dos gastos a efetuar. Vai simplesmente. Por vocação. Por amor. Para servir. Para ser prestável. Leva com Ela o fruto do Seu ventre, Jesus, e começa a espalhar a alegria a todos os que Dela se aproximam. A oração fá-la permanecer junto de Isabel para a ajudar nos momentos mais difíceis da gravidez.
       Maria acolhe do Céu a Graça que n'Ela Se faz carne, mas rapidamente se põe a caminho da montanha, a uma cidade que pode também ser a nossa, para levar ajuda e a melhor ajuda é a PRESENÇA de Jesus.
       Como em vida, também agora como ressuscitada em Cristo Jesus, continua zelosamente a interceder por nós, a olhar para nós, a dar-nos Jesus, a elevar o nosso coração para Deus mostrando-nos o caminho através do serviço aos irmãos. Ela seguiu Jesus em vida e logo depois para a eternidade. Agora nós, sigamos Jesus Cristo para depois n’Ele sermos herdeiros da bem-aventurança eterna.

Textos para a Eucaristia: Ap 11, 19a; 12, 1-6a.10ab; 1 Cor 15, 20-27; Lc 1, 39-56.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Bento XVI: Verbum Domini - sublinhados

       Decorreu há um ano, entre os dias 13 e 18, na paróquia de Tabuaço, a Semana de Formação Bíblica. Um dos dias centrou-se na releitura da Exortação Apostólica Pós-sinodal do Papa Bento XVI sobre a Palavra de Deus. Uma exortação muito rica. Aqui deixamos apenas alguns sublinhados, mas vale a pena ler e reflectir todo o documento. Os sublinhados de cada um serão diferentes...

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Somos herdeiros e transmissores de vida...

       Nenhum homem é uma ilha, diz-nos o Magnificat. A vocação de cada mulher e de cada homem ligam-se à memória e à atualidade da missão do Povo de Deus. Todos nós somos herdeiros e transmissores de vida. Maria ajuda-nos a ver com em cada um confluem todas as promessas de Deus, todos os sonhos, todas as misericórdias. Deus criou o Ser Humano para te poder criar a ti. Deus abençoou a criação inteira para que tu, em cada nascer do Sol e em cada poente, te sentisses abençoado. Deus escutou os lamentos e as lágrimas do seu povo no Egito, para poder escutar hoje a tua aflição e o teu grito. Deus inspirou os profetas para que hoje não te faltassem as palavras de consolação e de esperança de que precisas. Deus fez nascer Homem o seu Filho, para que hoje pudesse nascer mais perto de Deus.

Pe. José Tolentino de Mendonça, o Tesouro escondido.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Deixemos Deus amar a nossa pequenez

       A Senhora do Magnificat ensina-nos que não nos falta nada, não falta nada a cada um de nós para se deixar incendiar e transformar pela Graça de Deus. Deus ama-nos sem porquê, amam-nos porque nos ama. A fraqueza que achamos dentro de nós não é um obstáculo ao seu amor, ao contrário do que pensamos. Deixemos Deus amar a nossa pequenez, insignificância, escassez, o nosso nada. Porque só isso permitirá que abramos realmente as portas do nosso coração a Deus e aí Ele possa dizer que a nossa vocação, qualquer que ela seja, será Amor.

Pe. José Tolentino de Mendonça, o Tesouro escondido.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A oração cristã é ser e estar diante de Deus...

       A oração cristã é ser e estar diante de Deus, colocar-se por inteiro e continuamente diante da sua presença, com uma atenção vigilante Àquele que nos convida a um diálogo sem cesuras. Não é oferecer a Deus alguns pensamentos, mas entregar-lhes todos os pensamentos, tudo o que somos e experimentamos.
       A oração é uma conversão de atitude, porque a verdadeira oração cristã descentra-nos de nós mesmos - das nossas preocupações e afanos, dos nossos desejos egóticos e pouco purificados - e orienta-nos para Deus, de modo que tudo o que passamos a desejar é a vontade de Deus, o dom do seu olhar que, como dizia Santo Agostinho, é »mais íntimo a nós que nós próprios»...
       A oração não pode ser um compartimento do meu dia, um pequeno nicho que eu encho de pensamentos e fórmulas piedosas. A oração cristã é aquela que se desenvolve seguindo os passos de Jesus e, aí, rezar é viver, com todas as nossas forças e com toda a nossa realidade, na presença de Deus.

Pe. José Tolentino de Mendonça, o Tesouro escondido.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Abeiramos-nos de Deus, porque Deus se abeira de nós

       O homem só é capaz de desejar Deus, só é capaz de Deus, porque Deus se inclina benevolentemente para ele. É nessa confiança que os crentes se colocam diante de Deus, e não, assegurados pelos seus méritos ou possibilidades...
       Abeiramos-nos de Deus, porque Deus se abeira de nós. E Deus é pai e mãe, pastor e rei, Deus é forte e misterioso como o sopro ligeiro da brisa, Deus habita o recôndito do templo ou vem abraçar-se a nós na fronteira noturna...

Pe. José Tolentino de Mendonça, o Tesouro escondido.

A fé desinstala-nos para a dependência de Deus

       A Fé desinstala-nos para vivermos na dependência de Deus. Não há parques de estacionamento espirituais.. Há sim a chamada ininterrupta a experimentar a itinerância de uma Promessa que é maior que nós...
       A Fé é quer-nos assim, o crente é assim: um peregrino com as mãos pobres e vazias e os olhos cheios.
Pe. José Tolentino de Mendonça, o Tesouro escondido.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A nossa vida é uma paisagem onde Deus se vê

       De facto, a nossa vida é uma paisagem onde Deus se vê. Como cada vida é única, há algo único que cada um de nós pode testemunhar sobre Deus. Os santos fazem-no maravilhosamente. Quem olhe de fora para a nossa vida talvez não se aperceba mas, nós, que a vivemos com Deus, detectamos nela a sua marca, a sua passagem, as suas ternuras. O amor de Deus é um amor providente, é um amor que, de forma indizível, nos embala. Explicava São João da Cruz: «Deus é como um sol suspenso sobre as almas, pronto a comunicar-se»...
       A Providência não anula a condição da liberdade humana. Surge antes como expressão da fidelidade de Deus à aliança. Deus é fiel. Na nossa história e na história do mundo, a Providência manifesta-se como Aliança de amor, no qual podemos realmente confiar.

Pe. José Tolentino de Mendonça, o Tesouro escondido.

Da solidão para a verdade...

       Os sofrimentos e combates que enfrentaremos na solidão tornam-se progressivamente uma estrada para a esperança, pois encaminha-nos para a fonte de esperança que é a presença de Deus na nossa vida. Na solidão, nós somos conduzidos à verdade e compreendemos que somos o que Deus nos faz ser.

Pe. José Tolentino de Mendonça, o Tesouro escondido.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Quando vivemos para sermos vistos, falseamos a verdade

       "Quando vivemos para sermos vistos, falseamos a verdade profunda para a qual a nossa vida deve tender. Quando vivemos só de ação e de resultados tornamo-nos possessivos e com menos capacidade de acolher e partilhar. Na solidão, porém, entramos «nesse quarto mais secreto e fechamos a porta», podemos desmascarar, lentamente, a ilusão da posse e do domínio e descobri no fundo de nós mesmos que a vida espiritual não se trata de uma conquista a defender, mas de um dom a repartir. É precisamente quando estamos mais sós, quando somos mais nós próprios, sem subterfúgios nem evasões, que Deus Se manifesta mas perto de nós.

Pe. José Tolentino de Mendonça, o Tesouro escondido.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A confiança é um caminho...

       A confiança é um caminho. E, na maior parte das vezes, um caminho que não é isento de interrogações, incertezas e angústias. É verdade que brotam do nosso coração... Mas a travessia de algumas estações da nossa vida fazem um explícito apelo ao mistério da cruz do Senhor. Podem ser tantos os motivos: um luto, uma doença, uma incompreensão, um conflito mal resolvido...

Pe. José Tolentino de Mendonça, o Tesouro escondido.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Maria sente-Se em casa na Palavra de Deus

       «O Magnificat – um retrato, por assim dizer, da sua alma – é inteiramente tecido de fi os da Sagrada Escritura, com fios tirados da Palavra de Deus. Desta maneira se manifesta que Ela Se sente verdadeiramente em casa na Palavra de Deus, dela sai e a ela volta com naturalidade. Fala e pensa com a Palavra de Deus; esta torna-se Palavra d’Ela, e a sua palavra nasce da Palavra de Deus. Além disso, fica assim patente que os seus pensamentos estão em sintonia com os de Deus, que o d’Ela é um querer juntamente com Deus. Vivendo intimamente permeada pela Palavra de Deus, Ela pôde tornar-Se mãe da Palavra encarnada».
       "...se há uma só Mãe de Cristo segundo a carne, segundo a fé, porém, Cristo é o fruto de todos. Portanto, o que aconteceu em Maria pode voltar a acontecer em cada um de nós diariamente na escuta da Palavra e na celebração dos Sacramentos".

Bento XVI, Verbum Domini, n.º 28.