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terça-feira, 11 de setembro de 2018

Aniversário de D. Jacinto, Bispo Emérito de Lamego

       D. Jacinto Tomaz de Carvalho Botelho, natural de Moimenta da Beira (Prados de Cima - Vila da Rua), nasceu em 11 de Setembro de 1935.
       Entrou para o Seminário de Resende em 1946 e foi ordenado, no dia 15 de agosto de 1958, ano em que morreu o Papa Pio XII. Celebrou os 50 anos de Sacerdócio no dia 15 de agosto de 2008. Depois da Ordenação foi estudar para Roma.
       Concluídos os estudos em História da Igreja, regressou à Diocese de Lamego, concretamente ao Seminário Maior, sendo professor e integrando-se na Equipa Formadora, vindo a assumir a responsabilidade do Seminário. Entretanto, assumiu outras missões, como Vigário Geral Adjunto e Vigário Geral da Diocese. Durante algum tempo foi pároco de Sande (Lamego).
       Foi nomeado Bispo Auxiliar de Braga e a sua ordenação Episcopal, na Sé Catedral de Lamego, foi no dia 20 de janeiro de 1996, dia de S. Sebastião, Padroeiro de Lamego.
       Depois da morte de D. Américo Couto de Oliveira, Bispo antecessor, viria a assumir a responsabilidade da Diocese, tomando posse no dia 19 de março de 2000. No dia 8 de julho de 2000, seria ordenado o primeiro padre, na Diocese, pelas suas mãos, e que é o Pároco de Tabuaço, Pe. Manuel Gonçalves.
       Parabéns D. Jacinto e que a Senhora dos Remédios, a Senhora da Lapa, a Senhora da Conceição, a Senhora da Assunção, a Mãe de Jesus Cristo, continue a velar pelo seu ministério sacerdotal e episcopal.
       Atualmente a residir na cidade de Lamego, é Bispo Emérito deste nossa Diocese, desde o dia 29 de janeiro de 2012, dia da tomada de posse de D. António Couto, como Bispo de Lamego.

sábado, 11 de novembro de 2017

São Martinho de Tours, de soldado a bispo

       São Martinho de Tours nasceu em 316, na cidade de Sabaria, Panónima, e era filho de um tribuno romano. Entretanto acompanha o pai para Pavia e logo que atinge a idade de recrutamento, com quinze anos, entra para a armada romana, incorporado a guarda pessoal do imperador.
       O regimento de Martinho desloca-se para a Gália, para Amiens, cenário da lenda da capa. Um inverno rigoroso. Num dia em que transpunha o portão da cidade, deparou com um pobre mendigo esfarrapado. Vendo que ninguém o acudia, ele mesmo, com a espada, rasgou a sua capa militar e deu metade ao pobre mendigo. A capa militar pertencia ao exército, pelo que não podia ser vendida ou dada. O cortá-la a meio foi uma forma de dar conservando a posse militar. Os colegas de armas fizeram troça dele. Nessa noite, teve uma visão em que via Jesus Cristo com a metade da capa vestida. Concluiu que foi com Cristo que dividiu a capa.
       No dia seguinte, em nova visão, ouviu uma voz que lhe disse: "Cada vez que fizeres o bem ao mais pequeno dos meus irmãos é a mim que o fazes". Doravante passou a ver os cristãos com outros olhos.
       Entretanto converteu-se ao cristianismo, fez-se catecúmeno, recebendo depois o baptismo. Apresentou-se ao seu general para lhe dizer que passava a servir a Jesus Cristo. Pouco depois foi liberto do serviço militar.
       Viajou para Poitiers e engrossou o grupo dos discípulos de Santo Hilário, sábio e santo bispo. Para visitar os pais, voltou à Lombardia e pelo percurso terá sido assaltado, tendo conseguido que um dos ladrões se convertesse ao cristianismo.
       Em 361, depois de um exílio forçado de São Hilário, para Oriente, junta-se-lhe em Poitiers. Isolou-se arrastando consigo diversos monges, formando a Abadia Beneditina de Ligugé, mas o isolamento não o impediu de uma pregação constante pela Gália (França). Em 371/372, o segundo bispo de Tours, São Lidório, morreu, quiseram elegê-lo para Bispo, mas manteve-se surdo. Então um certo Rústico, rico cidadão, suplicou-lhe que viesse visitar a esposa gravemente doente. Sem suspeitar de nada entrou na cidade, a aclamação popular forçou-o a aceitar ser bispo de Tours, ainda que com a relutância de alguns dignitários eclesiásticos. Consolidou a fé e diante dos imperadores defendeu sempre a Igreja.
       Em 27 anos de bispo ganhou o carinho de todo o seu povo.
       Numa última visita a Roma, foi a Candes, um dos centros religiosos da diocese de Tours, foi atacado pela doença e aí viria a falecer. Pediu para ser levado ao presbitério da Igreja, morrendo em 397, com 81 anos de idade. O seu corpo foi levado para a cidade de Tours onde chegou a 11 de Novembro.

Oração de coleta:
       Senhor, que fostes glorificado pela vida e pela morte do bispo São Martinho, renovai em nossos corações as maravilhas da vossa graça, de modo que nem a morte nem a vida nos possam separar do vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Sulpício Severo (século V)

Martinho, pobre e humilde


Martinho soube com muita antecedência o dia da sua morte e comunicou a seus irmãos que a separação do seu corpo estava iminente. Entretanto, viu-se obrigado a visitar a diocese de Candes. Tinham surgido, com efeito, desavenças entre os clérigos desta igreja e Martinho desejava restaurar a paz. Apesar de não ignorar o fim próximo dos seus dias, não recusou partir perante motivo desta natureza, por considerar como bom termo da sua atividade deixar a paz restabelecida nessa igreja.
Permaneceu algum tempo nessa povoação ou comunidade para onde se dirigia. Depois de feita a paz entre os clérigos, pensou em regressar ao mosteiro. Mas de repente sentiu que lhe faltavam as forças do corpo. Reuniu os irmãos e participou-lhes que ia morrer. Então começou o pranto, a consternação e o lamento unânime de todos: «Pai, porque nos abandonas? A quem nos confias na nossa orfandade? Lobos ferozes assaltam o teu rebanho; quem nos defenderá das suas mordeduras, se nos falta o pastor? Sabemos sem dúvida que suspiras por Cristo, mas a tua recompensa está assegurada e não será diminuída se for adiada. Antes de mais, compadece te de nós, que nos deixas abandonados».
Então, comovido por estes lamentos e transbordando da terna compaixão que sempre sentia no Senhor, diz-se que Martinho se associou ao seu pranto e, voltando se para o Senhor, assim falou diante daqueles que choravam: «Senhor, se ainda sou necessário ao vosso povo, não me recuso a trabalhar; seja feita a vossa vontade».
Oh homem extraordinário, que não fora vencido pelo trabalho nem o haveria de ser pela morte e que, igualmente disposto a uma ou outra coisa, nem teve medo de morrer nem se furtou a viver! Entretanto, com as mãos e os olhos sempre elevados para o céu, o seu espírito invencível não abandonava a oração. Quando os presbíteros, que se tinham reunido à sua volta, lhe pediram para aliviar o seu pobre corpo mudando de posição, disse: «Deixa-me, irmãos, deixai-me olhar antes para o céu do que para a terra, para que a minha alma, ao iniciar a sua marcha para Deus, siga bem o seu caminho». Ao dizer isto, reparou que o diabo se encontrava perto. «Porque estás aqui, disse, besta sanguinária? Nada encontrarás em mim, maldito; o seio de Abraão me recebe».
Depois de pronunciar estas palavras, entregou o seu espírito ao Céu. Martinho, cheio de alegria, foi acolhido no seio de Abraão. Martinho, pobre e humilde, entrou rico no Céu.
BENTO XVI, na Festa de São Martinho, 11 de novembro de 2007
ANGELUS - DOMINGO

Queridos irmãos e irmãs!

A Igreja recorda hoje, 11 de novembro, São Martinho, Bispo de Tours, um dos santos mais célebres e venerados da Europa. Tendo nascido numa família pagã na Panónia, atual Hungria, por volta de 316, foi orientado pelo pai para a carreira militar. Ainda adolescente, Martinho encontrou o Cristianismo e, superando muitas dificuldades, inscreveu-se entre os catecúmenos para se preparar para o Batismo. Recebeu o Sacramento por volta dos vinte anos, mas teve que permanecer ainda por muito tempo no exército, onde deu testemunho do seu novo género de vida: respeitador e compreensivo para com todos, tratava o seu criado como um irmão, e evitava as diversões vulgares. Tendo-se despedido do serviço militar, foi a Poitiers, na França, junto do santo Bispo Hilário. Por ele ordenado diácono e presbítero, escolheu a vida monástica e deu origem, com alguns discípulos, ao mais antigo mosteiro conhecido na Europa, em Ligugé. Cerca de dez anos mais tarde, os cristãos de Tours, tendo ficado sem Pastor, aclamaram-no seu Bispo. Desde então Martinho dedicou-se com zelo fervoroso à evangelização no campo e à formação do clero.
Mesmo sendo-lhe atribuídos muitos milagres, são Martinho é famoso sobretudo por um ato de caridade fraterna. Quando era ainda jovem soldado, encontrou na estrada um pobre entorpecido e trémulo de frio. Pegou no seu manto e, cortando-o em dois com a espada, deu metade àquele homem. Nessa noite apareceu-lhe Jesus em sonho, sorridente, envolvido naquele mesmo manto.
Queridos irmãos e irmãs, o gesto caritativo de São Martinho inscreve-se na mesma lógica que levou Jesus a multiplicar os pães para as multidões famintas, mas sobretudo a deixar-se a si mesmo como alimento para a humanidade na Eucaristia, Sinal supremo do amor de Deus, Sacramentum caritatis. É a lógica da partilha, com a qual se expressa de modo autêntico o amor ao próximo. Ajude-nos São Martinho a compreender que só através de um compromisso comum de partilha, é possível responder ao grande desafio do nosso tempo: isto é, de construir um mundo de paz e de justiça, no qual cada homem possa viver com dignidade. Isto pode acontecer se prevalece um modelo mundial de autêntica solidariedade, capaz de garantir a todos os habitantes do planeta o alimento, as curas médicas necessárias, mas também o trabalho e os recursos energéticos, assim como os bens culturais, o saber científico e tecnológico.
Dirijamo-nos agora à Virgem Maria, para que ajude todos os cristãos a ser, como São Martinho, testemunhas generosas do Evangelho da caridade e incansáveis construtores de partilha solidária.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Aniversário da Ordenação Episcopal de D. Jacinto

       D. Jacinto Tomaz de Carvalho Botelho, natural de Moimenta da Beira (Prados de Cima - Vila da Rua), nasceu em 11 de Setembro de 1935.
       Entrou para o Seminário de Resende em 1946 e foi ordenado, no dia 15 de agosto de 1958, ano em que morreu o Papa Pio XII. Celebrou os 50 anos de Sacerdócio no dia 15 de agosto de 2008. Depois da Ordenação foi estudar para Roma.
       Concluídos os estudos em História da Igreja, regressou à Diocese de Lamego, concretamente ao Seminário Maior, sendo professor e integrando-se na Equipa Formadora, vindo a assumir a responsabilidade do Seminário. Entretanto, assumiu outras missões, como Vigário Geral Adjunto e Vigário Geral da Diocese. Durante algum tempo foi pároco de Sande (Lamego).
       Foi nomeado Bispo Auxiliar de Braga e a sua ordenação Episcopal, na Sé Catedral de Lamego, foi no dia 20 de janeiro de 1996, dia de São Sebastião, Padroeiro de Lamego.
       Depois da morte de D. Américo Couto de Oliveira, Bispo antecessor, viria a assumir a responsabilidade da Diocese, tomando posse no dia 19 de março de 2000. No dia 8 de julho de 2000, seria ordenado o primeiro padre, na Diocese, pelas suas mãos, e que é o Pároco de Tabuaço, Pe. Manuel Gonçalves.
       Atualmente a residir na cidade de Lamego, é Bispo Emérito deste nossa Diocese, desde o dia 29 de janeiro de 012, dia da tomada de posse de D. António Couto, como Bispo de Lamego.
       Parabéns D. Jacinto e que a Senhora dos Remédios, a Senhora da Lapa, a Senhora da Conceição, a Senhora da Assunção, a Mãe de Jesus Cristo, continue a velar pelo seu ministério sacerdotal e episcopal.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

São Sebastião, Padroeiro da Diocese de Lamego

       Padroeiro da Diocese de Lamego.
       Juntamente com Santa Bárbara é dos mártires com mais popularidade no Concelho e na Diocese. Muitas das paróquias têm imagens de São Sebastião e algumas têm capelas em sua honra.
       Terá nascido em Narbona, sul de França, de uma família nobre, em meados do século III. Os seus pais seriam de Milão, onde cresceu até se mudar para Roma.
       Em nome da religião enveredou por uma carreira militar. O imperador Diocleciano, desconhecendo a sua religião, nomeou-o capitão general da Guarda Pretoriana. Ajudava a que os condenados se mantivessem fiéis a Jesus Cristo. Cada mártir que surgia era um alento para Sebastião. Foi denunciado por Fabiano, então Governador Romano. Diocleciano acusou-o de ingratidão. Foi cravado por flechas, até o julgarem morto. Santa Irene encontrou-o e tratou-o. Depois de restabelecido voltou junto do imperador. Este mandou que fosse chicoteado até à morte e depois deitado à Cloaca Máxima, o lugar mais imundo de Roma. O corpo foi recuperado e sepultado nas catacumbas da Via Ápia.
       Faleceu a 20 de Janeiro de 288.

Oração:
       Concedei-nos, Senhor, o espírito de fortaleza, para que, a exemplo do vosso mártir São Sebastião, aprendamos a obedecer antes a Vós que aos homens. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

D. Jacinto Botelho: gratidão em final de missão

       Prestes a terminar a missão episcopal na diocese de Lamego, os sentimentos que me apraz expressar são tão-somente de gratidão. Em primeiro lugar Ação de Graças a Deus, uno e trino, que me cumulou das Suas Bênçãos, ressalvando fraquezas pessoais e suprindo insuficiências.
       Mas o meu reconhecimento vai também para todas e todos os diocesanos que tantas vezes e de tão variados e expressivos modos testemunharam a sua comunhão para comigo, grande estímulo para a minha fidelidade.
       Sem nomear individualmente pessoas, não posso deixar de referir os mais próximos colaboradores, na reflexão sobre os problemas da Diocese e necessárias soluções, ou nos serviços dos vários departamentos da Cúria, designadamente o Conselho Episcopal, o Cabido, o Conselho de Arciprestes, o Conselho de Presbíteros, os responsáveis nas várias equipas de formação dos nossos seminários, ao longo destes 12 anos, os Assistentes eclesiásticos dos vários movimentos e associações da Diocese, todos os sacerdotes, dos quais sempre me senti próximo e irmão, e que nas paróquias ou em qualquer outro setor da pastoral, foram generosamente dedicados e dóceis.
       Uma palavra de profundo e reconhecido apreço para os religiosos, religiosas contemplativas ou de vida ativa, e Institutos Seculares e Sociedades de Vida Apostólica, cuja oração e trabalho, modelarmente inseridos nos programas pastorais da Diocese, são indiscutível fator de êxito apostólico. Não posso deixar de referenciar as Irmãs da Congregação da Divina Providência e Sagrada Família, que na Casa Episcopal garantem um verdadeiro espírito de família.
       Aos nossos leigos, nos movimentos e associações e nos serviços das comunidades paroquiais, num testemunho nunca suficientemente salientado de voluntariado, um sincero obrigado pela amizade que nos aproximou e por todos os projetos e iniciativas de formação, a torná-los responsavelmente fermento e sal nos ambientes que são os seus. Lembrando os leigos, destacaria os nossos jovens, esperança e certeza do futuro, com o seu entusiasmo e ousadia, que me enriqueceram e comunicaram juventude para nunca desfalecer. Aqui incluo também os nossos seminaristas, por quem agradecido não deixarei de rezar, para que sejam, depois de uma serena caminhada de discernimento e de empenhada e exigente formação, os padres de que Lamego precisa.
       O Senhor D. António Couto é a escolha providencial que trará à nossa querida diocese o dinamismo pastoral que merece. Que o manto da Mãe do Céu continue a ser para todos a tenda do encontro na nossa peregrinação para o Pai.

Lamego, 24 de janeiro, memória de S. Francisco de Sales, de 2012
D. Jacinto Tomaz de Carvalho Botelho, Administrador Apostólico de Lamego

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Bispos de Portugal, tenho uma coisa para vos dizer!

D. António Couto escreve aos bispos de Portugal pedindo mais empenho na dimensão missionária 16-Jun-2010 Bispos de Portugal, tenho uma coisa para vos dizer!
       1. No espaço de dois anos e meio, o Papa Bento XVI fez aos Bispos de Portugal dois interessantíssimos discursos: o primeiro, em Roma, em 10 de Novembro de 2007, durante a Visita ad Limina; o segundo, em Fátima, em 14 de Maio de 2010, durante a Visita Apostólica a Portugal.

       2. No discurso de 2007, o Papa trouxe para primeiro plano a construção de uma Igreja de comunhão e participação, em que os seus membros não fiquem perdidos e entretidos nas pregas do tempo e da vaidade a discutir quem é o primeiro, mas se ocupem verdadeiramente nas coisas de Deus e no testemunho de Cristo, começando por apostar numa nova e fecunda iniciação cristã, que não vá deixando pelo caminho cada vez mais crianças e jovens. Mais do que os discursos e as ideias, é o encontro testemunhado com a Pessoa de Cristo que é determinante. Era este o caminho, o método.

       3. No discurso de 2010, Bento XVI, serenamente feliz, começou por apresentar o Papa como alguém que vive, não para si mesmo, mas para a presença de Deus no mundo, coram Deo e coram hominibus. Esta atitude faz toda a diferença. Por isso, insistiu que os Pastores não podem ser apenas pessoas que ocupam um cargo, mas têm de sentir-se responsáveis pela abertura da Igreja à acção do Espírito, como a harpa de David exposta ao vento do Espírito, de onde saem sempre as mais belas melodias.
       Sentinelas atentas, portanto, aos novos movimentos e novas formas eclesiais, que o Espírito vai despertando, e que vão transformando o «inverno da Igreja» em nova primavera.

       4. Coram Deo e coram hominibus. Difícil postura, sem equilibrismos, ao mesmo tempo contemplativa e profética. Testemunhal sempre. E Bento XVI voltou a lembrar que os discursos e apelos aos princípios e valores cristãos, ainda que necessários e indispensáveis, não chegam ao mais fundo do coração da pessoa, não tocam a sua liberdade, não mudam a vida. Aquilo que fascina, referiu, é sobretudo o encontro com pessoas crentes que, pela sua fé, atraem para a graça de Cristo, dando testemunho d’Ele.

       5. Por isso e para isso, Bento XVI lembrou aos Bispos o caminho pastoral que se propuseram fazer: oferecer a todos os fiéis uma iniciação cristã exigente e atractiva, radicada no Evangelho, e que venha a ter reflexos na vida pública. Por isso e para isso, lembrou ainda o Papa, é necessário um novo vigor missionário de todos os cristãos, chamados a formar um laicado maduro, empenhado na Igreja e solidário no coração do mundo, onde devem ser verdadeiras testemunhas de Jesus Cristo, sobretudo nos meios humanos onde o silêncio da fé é mais amplo e profundo, e referiu a propósito, os meios políticos, intelectuais e dos profissionais da comunicação.

       6. Mas também é fundamental o testemunho da alegria, da caridade e da esperança no mundo deste tempo, com tantas e tão acentuadas carências sociais, com tantas pobrezas, onde sobressai a falta do sentido da vida.

       7. Enfim, os Bispos de Portugal devem ser mestres e testemunhas, mestres porque testemunhas, exercendo sempre a sua paternidade episcopal, antes de mais com os sacerdotes, mas também com todos os fiéis, não descurando a denúncia profética e o seu papel de sentinelas que velam pelo rebanho e conduzem o rebanho, sem esquecer a atenção de privilégio que devem sempre saber dar à ovelha perdida. Isto porque, a grande referência para o Papa, para os Bispos e para todos os cristãos é Jesus Cristo. Sem Ele, disse em jeito de desabafo o Papa na Homilia da Santa Missa celebrada no Porto, no dia 14 de Maio: quanto tempo perdido, quanto trabalho adiado!

       8. Glosando o título deste breve texto, retirado das palavras certeiras de Jesus que dissolvem os pensamentos tortuosos insidiados no coração do fariseu Simão (Lc 7,36-50), os Bispos de Portugal foram desafiados a verem, para além das muitas acções que vão realizando neste país e neste tempo (a mulher do Evangelho acima citado realiza seis!), a sétima, que é a grande acção da Graça de Deus que há-de ser sempre o fio condutor da sua vida de Pastores, de bons Pastores. Portanto, só estando verdadeiramente e sem subterfúgios e sem intervalos coram Deo, se pode estar também verdadeiramente coram hominibus, prestando a esta humanidade sofrida e desalentada um verdadeiro serviço de qualidade.

       9. Para lá dos conteúdos dos discursos com que nos brindou, o maior realce tem de ser posto, todavia, também para que os discursos sejam verdadeiros, no facto de Bento XVI ter sido no meio de nós testemunha qualificada da acção da Graça de Deus em acção no nosso mundo.

D. António Couto, Bispo Auxiliar de Braga/novo Bispo de Lamego, in Agência Ecclesia.

sábado, 11 de setembro de 2010

Aniversário natalício de D. Jacinto

       D. Jacinto Tomaz de Carvalho Botelho, natural de Vila da Rua, em Sernancelhe, Bispo de Lamego, completa hoje mais um aniversário natalício, 75 anos de vida, a maioria dos quais ao serviço da Igreja. Parabéns ao nosso Prelado e votos de saúde, paz, e a continuação de bom trabalho nesta porção do Povo de Deus.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Sacerdotes de Lamego in Rio Douro

       Aproximadamente meia centena de sacerdotes da Diocese de Lamego, incluído meia dúzia de seminaristas maiores, encontraram-se em convívio sacerdotal no RIO DOURO, apreciando o que Miguel Torga classificou com "Excesso de Beleza". A organização esteve a cargo do Seminário Maior de Lamego. O primeiro ajuntamento, no Seminário Maior, para depois todos se encontrarem no Pinhão. Daqui partimos em Barco até ao Pocinho, e do Pocinho ao Pinhão regressámos de comboio. Ficam algumas imagens e pequenos vídeos, deste convívio sacerdotal, que contou também com a presença do Sr. Bispo, D. Jacinto, do Sr. Vigário Geral.
       Imagens dos sacerdotes e da paisagem deslumbrante das margens do Rio Douro:

       Pequenos vídeos:

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Faleceu o Pe. Delfim Silva Pedro

       Na manhã de hoje, faleceu o Pe. Delfim Silva Pedro, Missionário da Congregação do Espírito Santo, natural de Vila Nova de Paiva. Os seus restos mortais encontram-se na Capela de S. Francisco, em Vila Nova de Paiva. O seu funeral realiza-se na Igreja Matriz de Vila Nova de Paiva amanhã, sábado, pelas 16h00, e será presidido pelo Sr. D. Jacinto Botelho, Bispo da Diocese.

Nota biográfica:
       O Pe. Delfim Silva Pedro nasceu no seio de uma família profundamente católica, em Vila Nova de Paiva, Diocese de Lamego, a 04.09.1919. Entrou para a Congregação dos Missionários do Espírito Santo (Espiritanos) e recebeu a ordenação sacerdotal a 19.12.1942. Tendo sido enviado para Angola, dedicou-se às missões durante vários anos, até ter sido nomeado Administrador Apostólico de Nova Lisboa (actual Huambo). Regressado à sua terra natal em 1972, foi, desde essa data, colaborador assíduo em várias actividades pastorais da Diocese de Lamego, auxiliando vários sacerdotes no desempenho das suas funções. Faleceu na manhã do dia 09 de Julho de 2010, em sua casa.
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Gabinete de Imprensa | Diocese de Lamego

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Ordenações Sacerdotais - Diocese de Lamego

       A Diocese desde ontem conta com 4 novos sacerdotes: André Pereira, António Giroto, Bernardo Magalhães e José Filipe. A Celebração, presidida pelo Sr. Bispo D. Jacinto Botelho, contou com a presença de mais dois Bispos, D. António José Rafael, Bispo emérito de Bragança-Miranda, e D. Manuel António dos Santos, Bispo de S. Tomé e Príncipe, tio de André Pereira, e cerca de 100 sacedotes das dioceses de Lamego, Viseu, Bragança, Porto.
       Neste vídeo, do Gabinete de Impressa da Diocese de Lamego, podem visualizar-se algumas imagens da celebração de ordenação. Outros vídeos podem ser consultados no Canal da Diocese de Lamego no Youtube, ou no Blogue da Diocese.

sábado, 19 de junho de 2010

Ordenação de 4 novos sacerdotes

       O Ano Sacerdotal, para o qual o Santo Padre Bento XVI convocou toda a Igreja, terá a sua conclusão assinalada, na Diocese de Lamego, com a ordenação de quatro novos sacerdotes e com a reunião do Conselho de Presbíteros, a realizar na próxima Sexta-feira, 25 de Junho.
       Mas como corolário deste ano as ordenações sacerdotais que serão no próximo Domingo, 20 de Junho, com início pelas 16h na Sé de Lamego, e serão presididas pelo Bispo da Diocese, D. Jacinto Botelho que, nos 10 anos que leva à frente dos destinos da Diocese, ordenou, até agora, 20 sacerdotes.
(António Giroto; José Filipe; Bernardo Maria; André Pereira)

       Os novos 4 sacerdotes da Diocese de Lamego serão: André Filipe Mendes Pereira, da paróquia de S. Joaninho, concelho de Castro Daire; António Jorge Gomes Giroto, de Mós, Paróquia de Parada de Ester, concelho de Castro Daire; Bernardo Maria Furtado de Mendonça Gago de Magalhães, da Paróquia de Carvalhido, concelho do Porto; José Filipe Mendes Pereira, da Paróquia de Nespereira, concelho de Cinfães.
       Todos eles esceveram um breve testemunho, que pode ser lido no blogue da Diocese.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Nas Tuas mãos, ó Cristo, eu me perco e me encontras!

       No próximo Domingo, 20 de Junho, a Diocese de Lamego vai ordenar 4 novos sacerdotes: André Pereira e António Giroto, de Castro Daire (São Joaninho e Parada de Ester, respctivamente), Bernardo Magalhães, de Paços de Ferreira, e José Filipe Pereira, de Cinfães.
       O testemunho dos 4, encontra-se no blogue da Diocese de Lamego. Transcrevemos o do André Pereira, por o conhecermos melhor: quando precisamos de pautas de cânticos litúrgicos, recorremos a ele, e no passado dia 5 de Junho tivemos a oportunidade de estar no Seminário de Resende, onde faz o seu estágio pastoral, com a catequese. Leia o belíssimo testemunho:

       Não há nada de mais belo do que viver segundo a vontade de Deus e entregarmo-nos completamente aquele que sabemos que nos ama. Ser padre, para mim, é realizar e aceitar, em primeiro lugar, esse convite que Jesus faz aos seus Discípulos: Vem e segue-me! Aceitando esse convite, nós vamos descobrindo alguém extraordinário, que é verdadeiramente nosso amigo, e que nós vamos descobrindo, mais cedo ou mais tarde, que vale mesmo apena uma entrega radical a Ele, sendo seu discípulos e apóstolo. Aliás, Ele não vale apena; vale a vida!
       É esta a grande certeza que descobri ao longo destes anos de caminhada em Seminário. E é com esta convicção que, ao abraçar a mensagem de amor, esperança e salvação de Deus e ir anunciá-la àqueles que mais precisam, que darei mais um passo, o grande passo, para uma entrega total a Ele.
       Que ao longo da minha vida poderei concretizar tudo aquilo que Deus espera de mim, com as minhas qualidades e defeitos. Que nos momentos de desconfiança, Ele transforme-os em momentos de confiança. Que nos tempos de medo, Ele transforme-os em momentos de coragem.
       É nas Tuas mãos, ó Cristo, mão de amor, mãos de ternura, mãos que transformam tudo o que tocam, eu consiga perder-me, neste gesto de entrega e abnegação radicais, acolhendo a tua mensagem e transmitindo-a aos irmãos mais necessitados. Faz, Senhor, que tudo aquilo que fizer em teu nome seja realmente feito para Tua memória.
       Nas Tuas mãos, ó Cristo, eu me perco e me encontras! - Este é o lema que me irá guiar na minha caminhada no sacerdócio, porque tenho a certeza que, quanto maior é a entrega maior é a perdição (de nós mesmos) e maior é a alegria do encontro (que Tu realizas e provocas).
       Assim Deus me ajude!

Diác. André Pereira

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

D. Jacinto sobre a tragédia do Haiti



Veja outros vídeos sobre D. Jacinto a partir do blogue da Diocese de Lamego. Leia a homilia completa de D. Jacinto, no dia do Padroeiro da Diocese, São Sebastião, no dia 20 de Janeiro, na página da Diocese.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Aniversário da Ordenação Episcopal de D. Jacinto


No dia 20 de Janeiro, Festa de São Sebastião, Padroeiro da Diocese de Lamego, o senhor Bispo D. Jacinto completou 14 anos da sua ordenação Espíscopal, tendo sido nomeado Bispo Auxiliar de Braga, e 10 anos do anúncio que seria Bispo de Lamego. Renovámos a nossa comunhão com o nosso Bispo, rezando por ele e desejando um trabalho pastoral profícuo.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

São Sebastião, Padroeiro de Lamego

       Padroeiro da Diocese de Lamego. Juntamente com Santa Bárbara é dos mártires com mais popularidade no Concelho e na Diocese. Muitas das paróquias têm imagens de São Sebastião e algumas têm capelas em sua honra.
       Terá nascido em Narbona, sul de França, de uma família nobre, em meados do século III. Os seus pais seriam de Milão, onde cresceu até se mudar para Roma.
       Em nome da religião enveredou por uma carreira militar. O imperador Diocleciano, desconhecendo a sua religião, nomeou-o capitão general da Guarda Pretoriana. Ajudava a que os condenados se mantivessem fiéis a Jesus Cristo. Cada mártir que surgia era um alento para Sebastião. Foi denunciado por Fabiano, então Governador Romano. Diocleciano acusou-o de ingratidão. Foi cravado por flechas, até o julgarem morto. Santa Irene encontrou-o e tratou-o. Depois de restabelecido voltou junto do imperador. Este mandou que fosse chicoteado até à morte e depois deitado à Cloaca Máxima, o lugar mais imundo de Roma. O corpo foi recuperado e sepultado nas catacumbas da Via Ápia.
       Faleceu a 20 de Janeiro de 288.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Mensagem de Natal de D. Jacinto Botelho

A mensagem de Natal do Bispo da nossa Diocese de Lamego, D. Jacinto Tomaz de Carvalho Botelho, está disponível na Internet, nomeadamente no Youtube. Aqui fica a mensagem num apelo à vivência do Natal ao jeito de ser cristão, com os símbolos que nos caracterizam, o Presépio, as Velas da Paz...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Pe. Victor na RTP 1, hoje

Hoje, o Pe. Victor Silva "Cujó", vai estar na RTP 1, no programa "30 Minutos", logo depois do Telejornal.
Sacerdote da nossa Diocese, tem-se dedicado ultimamente à música. Dois temas da banda sonora da novela "Sentimentos" da TVI são da sua lavra. Aprecie a música "Palavras", um desses temas, e veja a reportagem na RTP 1, pelas 21 horas.



Pode visitar a página do Padre Victor no MySpace.

domingo, 22 de novembro de 2009

Dia da Igreja Diocesana - Lamego

À volta do nosso Bispo, D. Jacinto Botelho, reunimo-nos para o Solene Pontifical, celebrando a festa de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo (Cristo Rei), e o Dia da Igreja Diocesana de Lamego. O dia 20 de Novembro é o dia do aniversário da Dedicação da Sé Ctedral, mas celebra-se no Domingo seguinte.
No final da Eucaristia, e como no ano anterior, a oração de compromisso de toda a comunidade celebrante. Deixamo-vos com a Oração de Compromisso:

DIA DA IGREJA DIOCESANA
(22.11.2009)

Oração de Compromisso
       Senhor, aqui estamos para Vos servir. Somos a Igreja de Lamego, congregada à volta do nosso Bispo, agradecida pelo dom dos seus cinquenta anos de vida sacerdotal. Aqui vivemos e é aqui que Vós viveis, e quereis continuar a viver, em comunhão connosco, na comunhão de uns com os outros.
       Aqui estamos dispostos a ajudar as nossas paróquias a tornarem-se comunidades cristãs mais conscientes e amadurecidas no Teu Amor. Somos a Tua Igreja, com uma missão no mundo: ser testemunhas da Boa Nova da Salvação oferecida a toda a Humanidade.
       Sentimos que um dia nos chamastes a participar da Tua Felicidade e nos escolhestes para trabalhar no Teu Reino. Obrigado! Queremos ser fiéis à confiança que depositas em nós. Queremos corresponder ao Teu amor.
       Queremos, ao longo deste ano, tomar consciência do lugar e missão dos sacramentos da Ordem e do Matrimónio na Igreja e na Sociedade.
       Ajudai-nos a caminhar na esperança e na alegria, a sentir o gosto em Vos servir, e a saber caminharem Igreja, Povo de Deus, à Luz da Vossa Palavra, com a ajuda e intercessão de São Sebastião e Santo Agostinho, nossos Padroeiros, e de Maria, Mãe da Igreja.
       Somos a Vossa Igreja, Senhor, alimentados na Eucaristia do Vosso Amor!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

São Martinho, de soldado a bispo

       São Martinho de Tours nasceu em 316, na cidade de Sabaria, Panónima, e era filho de um tribuno romano. Entretanto acompanha o pai para Pavia e logo que atinge a idade de recrutamento, com quinze anos, entra para a armada romana, incorporado a guarda pessoal do imperador.
       O regimento de Martinho desloca-se para a Gália, para Amiens, cenário da lenda da capa. Um inverno rigoroso. Num dia em que transpunha o portão da cidade, deparou com um pobre mendigo esfarrapado. Vendo que ninguém o acudia, ele mesmo, com a espada, rasgou a sua capa militar e deu metade ao pobre mendigo. A capa militar pertencia ao exército, pelo que não podia ser vendida ou dada. O cortá-la a meio foi uma forma de dar conservando a posse militar. Os colegas de armas fizeram troça dele. Nessa noite, teve uma visão em que via Jesus Cristo com a metade da capa vestida. Concluiu que foi com Cristo que dividiu a capa.
       No dia seguinte, em nova visão, ouviu uma voz que lhe disse: "Cada vez que fizeres o bem ao mais pequeno dos meus irmãos é a mim que o fazes". Doravante passou a ver os cristãos com outros olhos.
       Entretanto converteu-se ao cristianismo, fez-se catecúmeno, recebendo depois o baptismo. Apresentou-se ao seu general para lhe dizer que passava a servir a Jesus Cristo. Pouco depois foi liberto do serviço militar.
       Viajou para Poitiers e engrossou o grupo dos discípulos de São Hilário, sábio e santo bispo. Para visitar os pais, voltou à Lombardia e pelo percurso terá sido assaltado, tendo conseguido que um dos ladrões se convertesse ao cristianismo.
       Em 361, depois de um exílio forçado de São Hilário, para Oriente, junta-se-lhe em Poitiers. Isoulou-se arrastando consigo diversos monges, formando a Abadia Beneditina de Ligugé, mas o isolamento não o impediu de uma pregação constante pela Gália (França). Em 371/372, o segundo bispo de Tours, São Lidório, morreu, quiseram elegê-lo para Bispo, mas manteve surdo. Então um certo Rústico, rico cidadão, suplicou-lhe que viesse visitar a esposa gravemente doente. Sem suspeitar de nada entrou na cidade, a aclamação popular forçou-o a aceitar ser bispo de Tours, ainda que com a relutância de alguns dignitários eclesiásticos. Consolidou a fé e diante dos imperadores defendeu sempre a Igreja.
       Em 27 anos de bispo ganhou o carinho de todo o seu povo.
       Numa última visita a Roma, foi a Candes, um dos centros religiosos da diocese de Tours, foi atacado pela doença e aí viria a falecer. Pediu para ser levado ao presbitério da Igreja, morrendo em 397, com 81 anos de idade. O seu corpo foi levado para a cidade de Tours onde chegou a 11 de Novembro.