Terá nascido pelo ano 331. Foi criada/educada com uma escrava, o que significa que deveria ser filha de nobres, recebendo uma educação rígida, também ao nível religioso.
Não se sabe muito da sua infância ou juventude. Casou-se com Patrício, aos 17 ou 18 anos. Tinha um certo estatuto social mas parece que Santa Mónica não se sentia feliz, tendo que suportar as infidelidades do marido e um temperamento violento. Conseguiu que o marido se convertesse ao cristianismo. Morrendo o marido, ela dedicou-se por inteiro aos filhos.
Para Santo Agostinho, e segundo ele próprio, ela foi o alicerce que o conduziu à fé verdadeira, convertendo-o ao cristianismo. Mónica rezava constantemente, com lágrimas, pela conversão do filho.
Deu sempre uma grande testemunho de boa esposa e boa mãe, procurando educar os seus três filhos, Agostinho, Navigius e Perpétua, na grandeza do cristianismo.
Santo Agostinho olha para a mãe como santificadora, mas salientando o fardo feminino que carrega. A dimensão positiva do sexo feminino era representada por Maria, Mãe de Deus, e a parte negativa, que se entrega à tentação, por Eva. Assim foi vista santa Mónica por seu filho e pela Igreja Católica.
Morreu com 56 anos, pelo ano de 387, em Ostia, o ano da conversão do seu filho. O seu corpo foi descoberto no ano de 1430 e trasladado para Roma. Foi reconhecida pela Igreja como Santa, não por ter realizado milagres, mas por ter conseguido a conversão de Santo Agostinho, ensinando-lhe os ideais cristãos.
É padroeira das mães.
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