São Bartolomeu, que hoje celebramos, é um dos 12 Apóstolos e, tradicionalmente, é tido como Natanael. O nome Bartolomeu aponta para a sua filiação, filho de Talmay (Bar Talmay), e Natanael, que significa "Deus deu", será o seu nome próprio.
É conhecida a passagem do Evangelho de São João quando Filipe vai ter com Natanael e lhe diz: "Encontramos o Messias", ao que Natanael responde: "De Nazaré pode vir alguma coisa boa?". Mas quando se encontra com Jesus é reconhecido por Ele: "Aqui está um verdadeiro israelita, em quem não há fingimento". Ao conhecimento que Jesus mostra sobre Natanael, este responde com a sua profissão de fé: "Rabi, tu és filho de Deus, Tu és o Rei de Israel".
Segundo fontes histórias, Bartolomeu/Natanael teria pregado o Evangelho até à Índia, e segundo a tradição terá sido morto por esfolamento. Veja-se a imagem da Capela Sistina, em que São Bartolomeu aparece com a sua pele na mão.
Vale a pena ler a meditação do Papa Bento XVI sobre Bartolomeu:
"para concluir, podemos dizer que a figura de São Bartolomeu, mesmo sendo escassas as informações acerca dele, permanece contudo diante de nós para nos dizer que a adesão a Jesus pode ser vivida e testemunhada também sem cumprir obras sensacionais. Extraordinário é e permanece o próprio Jesus, ao qual cada um de nós é chamado a consagrar a própria vida e a própria morte".
São Bartolomeu é o padroeiro de Santa Leocádia,
que celebra hoje a sua festa.
Durante alguns meses o Papa, na Audiência Geral
das quartas-feiras, falou dos Apóstolos e dos primeiros discípulos.
Esses textos estão reunidos em livro:
Bento XVI, Os Apóstolos e os Primeiros Discípulos de Cristo. As origens da Igreja. Editorial Franciscana. Braga: 2008.
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