Qualquer acontecimento importante na nossa vida deve valer por si mesmo, pelo envolvimento que nos atrai e pelas sequelas que desencadeia. Assim também a Viagem Apostólica de Sua Santidade o Papa Bento XVI a Portugal, nos dias 11 a 14 de maio de 2010, passando por Lisboa, Fátima e Porto.
Vale por si mesmo, como festa, como celebração, como encontro com o Sucessor de Pedro, que nos confirma na fé, nos conforta na esperança e nos desafia à caridade. Aliás, o Bispo de Roma, é Bispo com os demais Bispos da Igreja, sucessores dos Apóstolos, mas, como a Igreja de Roma, o Seu Bispo preside na caridade ao colégio episcopal e, consequentemente, a toda a Igreja.
O encontro entre os portugueses e Bento XVI vale como festa, como partilha e celebração da mesma fé, como testemunho de vivência cristã, na fidelidade a Cristo e à Igreja, como compromisso na transformação do mundo em que vivemos e no tempo que atravessamos. A festa deveria ser uma constante na vida do cristão, na certeza de que Ele está connosco, mesmo no meio da adversidade.
Vale pelos preparativos, sobretudo espirituais. As grandes comunidades de Lisboa, de Fátima, para onde peregrinam comunidades de todo o país e de várias partes do mundo, e do Porto, que já há muito se encaminham para este encontro e para esta festa de fé e de partilha espiritual. Jovens, crianças, adultos, idosos, entidades públicas e privadas, grupos, associações, movimentos eclesiais, comunicação social, são às centenas de milhar as pessoas que desde Outubro se mobilizavam para estes dias.
Vale pela renovação que se opera (ou pode operar) em pessoas, em comunidades. Pessoas que se deixam tocar pelo testemunho. Algum "clique" que funciona como alavanca para a conversão de vida. Compromisso de grupos e comunidades que se reuniram, envidaram esforços, quiseram participar no encontro com o Sucessor de Pedro e que voltarão a juntar-se para avaliar, para conviver, para aprofundar amizades, para propor e assumir novos momentos de oração, de celebração e de festa.
É óbvio que pelo meio haverá alguns para quem estes dias foram apenas de folia, para terem uma folga, para faltarem às aulas, para estarem onde outros estavam, mas em todo o caso, mudará a vida de muitas pessoas, a maneira de verem o Papa, de viverem a fé - de uma fé/religião de normas para uma fé de alegria, de encontro, de partilha, de festa - de saborearem a pertença a uma comunidade crente...
Dois anos passaram, que marcas terá deixado Bento XVI em Portugal?!
Vale pela renovação que se opera (ou pode operar) em pessoas, em comunidades. Pessoas que se deixam tocar pelo testemunho. Algum "clique" que funciona como alavanca para a conversão de vida. Compromisso de grupos e comunidades que se reuniram, envidaram esforços, quiseram participar no encontro com o Sucessor de Pedro e que voltarão a juntar-se para avaliar, para conviver, para aprofundar amizades, para propor e assumir novos momentos de oração, de celebração e de festa.
É óbvio que pelo meio haverá alguns para quem estes dias foram apenas de folia, para terem uma folga, para faltarem às aulas, para estarem onde outros estavam, mas em todo o caso, mudará a vida de muitas pessoas, a maneira de verem o Papa, de viverem a fé - de uma fé/religião de normas para uma fé de alegria, de encontro, de partilha, de festa - de saborearem a pertença a uma comunidade crente...
Dois anos passaram, que marcas terá deixado Bento XVI em Portugal?!
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