SHERYL SANDBERG e ADAM GRANT (2018). Opção B. Enfrentar a adversidade, construir a resiliência e encontrar a alegria. Lisboa: Planeta. 270 páginas.
Sheryl Sandberg é a número 2 do Facebook. Ainda há pouco, na remodelação dos quadros da empresa, ela e o criador e o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, foram dos poucos que se mantiveram. Porém, não é sobre o Facebook que a autora nos fala neste livro, claro que as experiências profissionais também contam, até porque as políticas da própria empresa promovem o "espaço" para as pessoas expressarem os seus sentimentos, dificuldades, não se tornando obstáculo mas ajuda nos momentos de fragilidade.
O marido, Dave, morre de repente. Em férias, ele vai ao ginásio e encontram-no caído, a roxear, sobre uma poça de sangue, acaba por morrer já no hospital. Começa aí a opção B, já que a opção A era viver com o marido e com os dois filhos.
Vai ter de lidar com a morte do marido, o luto, vai ter que confortar os filhos, vai ter que ir a festas, vai ter que viver sem a presença física do marido, vai ter de lidar com a vida, com a felicidade, com os medos, com a confiança.
Contacta um psicólogo e professor em Wharton, Adam Grant, depois de receber uma carta que lhe destruiu a esperança de que a dor se desvanecesse um dia. "Este livro é minha tentativa, e a do Adam, de partilhar o que aprendemos acerca de resiliência... Não fingimos que a esperança vencerá todos os dias. Não vencerá. Não pretendemos ter sentido, nós mesmos, todo o tipo possível de perdas e de retrocessos. Não sentimos. Não há um modo acertado ou adequado de fazer o luto ou de enfrentar os desafios, por isso, não temos respostas perfeitas. Não existem respostas perfeitas. Também sabemos que nem todas as histórias têm um final feliz".
"A vida nunca é perfeita. Todos vivemos uma qualquer espécie de Opção B. Este livro serve para nos ajudar a todos por essa opção".
A vida continua, mas a presença daqueles que partem permanece. Há que reconhecer que nem sempre é fácil, permitindo e permitindo-se chorar e fazer o luto, mas também sorrir e tocar a vida para a frente. Pelo meio há de haver momentos de medo, de insegurança, de trevas, há de haver momentos de culpabilização por se ser feliz apesar de quem morreu, mas também a capacidade de lutar pela felicidade.
A autora é uma mulher de fé e a fé, a oração, a pertença à comunidade (judaica) ajudou-a a enquadrar a dor e a perda, a confiar em Deus e no futuro, a entregar a Deus os momentos de dúvida e de luto...
Sheryl Sandberg publicou um primeiro livro - Faça acontecer - sobre a igualdade de homens e de mulheres a começar nas lideranças... Vale a pena ver a conferência TED da autora
A vida continua, mas a presença daqueles que partem permanece. Há que reconhecer que nem sempre é fácil, permitindo e permitindo-se chorar e fazer o luto, mas também sorrir e tocar a vida para a frente. Pelo meio há de haver momentos de medo, de insegurança, de trevas, há de haver momentos de culpabilização por se ser feliz apesar de quem morreu, mas também a capacidade de lutar pela felicidade.
A autora é uma mulher de fé e a fé, a oração, a pertença à comunidade (judaica) ajudou-a a enquadrar a dor e a perda, a confiar em Deus e no futuro, a entregar a Deus os momentos de dúvida e de luto...
Sheryl Sandberg publicou um primeiro livro - Faça acontecer - sobre a igualdade de homens e de mulheres a começar nas lideranças... Vale a pena ver a conferência TED da autora
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