Disse Jesus aos seus discípulos: «O Filho do homem tem de sofrer muito,
 ser rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos 
escribas; tem de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia». E, 
dirigindo-Se a todos, disse: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si 
mesmo, tome a sua cruz todos os dias e siga-Me. Pois quem quiser salvar a
 sua vida, tem de perdê-la; mas quem perder a vida por minha causa 
salvá-la-á. Na verdade, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, 
se vier a perder-se ou arruinar-se a si próprio?» (                   Lc 9, 22-25).
       Jesus clarifica as condições do 
seguimento. Para O seguimos é 
necessário que não nos centremos em nós, no nosso umbigo, mas nos 
centremos em Deus e nos outros. Na volta, se todos seguirmos nesta perspetiva, seremos compensados, na partilha solidária, na 
comunhão, na vivência da mesma fé. O mal da sociedade, ou a origem de 
todos os males é precisamente o egoísmo, cada um pensar apenas em si 
mesmo, ou cada empresa pensar apenas no lucros dos gerentes e/ou 
proprietários, ou o partido só defender e promover os seus à custa da 
maioria dos cidadãos... e depois vêm as crises!
       De que adianta ganharmos o mundo inteiro, termos todos os bens e mais alguns, se depois viermos a perder-nos? Temos muitas coisas, e o lugar para a família, para estar e conviver com os familiares? E o espaço que dedicamos aos amigos? Quando olhamos à volta vemos coisas, ou vemos pessoas que nos querem bem e a quem queremos bem?

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