A qualidade das experiências que tivemos na infância determina as características que teremos quando adultos, tais como descontracção, segurança, sensibilidade, ansiedade. Podemos não ter consciência das misérias do nosso passado, mas elas infectam o nosso presente. Também podemos não ter consciência dos prazeres que tivemos, mas eles irrigam a nossa capacidade de ser e de pensar.
Se tivemos uma infância regada de alegria, brincadeiras, criatividade e com alto grau de socialização, certamente temos grandes possibilidades de ter uma personalidade tranquila, que contempla o belo e que aprecia o convívio social. Se, pelo contrário, tivemos uma infância saturada de experiências punitivas, sem afectividade, desprovida de apoio, carente de elogios e restrita de amigos, então, temos grandes possibilidades de ter uma personalidade rígida, pouco sociável, insatisfeita, com baixa auto-estima e com humor relativamente triste.
Augusto Cury, Liberte-se da prisão das emoções.
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