segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

As cidades da perdição

A patir de Gn 18,16 – 19,26:

       Quando os visitantes partiram novamente, Abraão acompanhou-os para lhes mostrar o caminho. “Vamos visitar Sodoma, próxima de Gomorra – disseram eles –, precisamos de descobrir se estas cidades são de tanta perdição quanto as pessoas dizem. Se o forem, então serão destruídas”.
       Abraão suplicou a Deus: “Não podeis destruir pessoas inocentes que por acaso vivam entre pessoas maldosas – argumentou –, e se lá existirem cinquenta pessoas?”
       “Então não irei destruí-las” – concordou Deus.
       Abraão continuou a suplicar: “E se existirem quarenta e cinco? Ou quarenta? Ou talvez apenas trinta?”
       “Então não irei destruir as cidades” – disse Deus.
       “Salvaríeis apenas vinte? E se apenas existirem dez homens bons?”
       “Em atenção a esses dez homens não irei destruir as cidades” – disse Deus.
       Dois dos viajantes entraram em Sodoma. Descobriram que existia apenas um homem bom: o sobrinho de Abraão, Lot. Ele recebeu-os em sua casa e manteve-os em segurança.
       “Lot – avisaram os visitantes – correis um grande perigo aqui. A cidade onde viveis e a sua vizinha Gomorra vão ser destruídas. Reuni os vossos familiares e fugi para um local seguro”.
       De madrugada, os dois visitantes ficaram ainda mais ansiosos: “Temos de fugir todos… e, neste momento, não há realmente tempo a perder”.
       “Ainda não estou completamente certo” – começou Lot, mas os visitantes pegaram nele, na esposa e em duas filhas e, literalmente, arrastaram-nos para o campo. Enquanto corriam, uma tempestade de enxofre ardente abateu-se sobre ambas as cidades.
       A esposa de Lot ficou desalentada. Voltou-se para olhar para as ruínas da sua casa. Assim que o fez, uma saraivada de sal caiu sobre ela e cobriu-a por completo.

“Querido Deus por favor cuida das pessoas boas num mundo cruel”

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