Diziam os judeus àquele que tinha sido curado: «Hoje é sábado: não podes levar a tua enxerga». Mas ele respondeu-lhes: «Aquele que me curou disse-me: ‘Toma a tua enxerga e anda’». Perguntaram-lhe então: «Quem é que te disse: ‘Toma a tua enxerga e anda’». Mas o homem que tinha sido curado não sabia quem era, porque Jesus tinha-Se afastado da multidão que estava naquele local. Mais tarde, Jesus encontrou-o no templo e disse-lhe: «Agora estás são. Não voltes a pecar, para que não te suceda coisa pior». O homem foi então dizer aos judeus que era Jesus quem o tinha curado. Desde então os judeus começaram a perseguir Jesus, por fazer isto num dia de sábado (Jo 5, 1-3a.5-16).
O simbolismo da água está claramente presente na Liturgia da Palavra. Na primeira leitura, o Senhor faz uma experiência com o profeta Ezequiel. A água que sai do templo será generosa e salubre, por onde passar criar nova vida e novo alento. Uma imagem perfeita do baptismo, pelo qual Deus nos cria como novas criaturas.
No Evangelho, a descida às águas da piscina de Betsatá cura as pessoas da sua enfermidade. Jesus é a água que nos cura. Jesus, vendo ali um homem enfermo, junto à piscina, há 38 anos, por não ter ninguém que o ajudasse, Jesus fá-lo levantar-se e andar. Jesus "substitui" a água da piscina pela palavra e pela fé.
Obviamente, que o gesto de Jesus provoca altercação por parte de alguns judeus, não por ter curado, mas por o fazer a um Sábado. Para Jesus, fazer o bem não tem dia nem hora marcada, todos os dias e todas as horas são boas para praticar o bem.
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