Quando Isaac era ainda um jovem, a sua mãe Sara morreu. Abraão fez-lhe um enterro com grande respeito. Então, começou a pensar no futuro. O que iria acontecer a toda a sua riqueza? O que iria ser de Isaac?
Chamou um servo: “Vinde aqui! Quero que façais uma promessa solene com o Senhor como nossa testemunha. Ide ter com os meus familiares na minha terra natal e procurai entre eles uma moça para esposa de Isaac. Trazei-a de volta para aqui, para Canaã.
O servo, obediente, concordou, mas, enquanto ele e a caravana de camelos avançavam pelas estradas poeirentas, começou a preocupar-se com a promessa que havia feito. “Ó Senhor” – rezou – “ajudai-me a cumprir esta tarefa”.
Quando chegou à cidade à qual tinha sido enviado, tinha delineado um plano. “Ó Senhor – disse ele – aqui me tendes no poço, onde as jovens virão buscar água. Pedirei a uma delas para beber. Se ela disser que trará água para os meus camelos, tomarei isto como sinal de que é a moça certa para Isaac”.
Antes de terminar a sua oração, uma jovem chegou com o seu cântaro. Ele aguardou até que ela o enchesse e depois pediu-lhe para beber.
“Claro que sim – respondeu ela –, depois, irei buscar água para os vossos camelos”.
Tudo tinha corrido de modo perfeito. Depois de cumprir a sua tarefa, o servo trouxe jóias de ouro. “Este é um presente para vós – disse ele –, mas tenho mais perguntas a fazer-vos. Qual é o nome do vosso pai? Existe espaço na sua casa para me receber como hóspede?”
A moça deu a sua resposta, e esta foi exactamente aquilo que o servo queria ouvir: a família da moça era constituída por parentes do próprio Abraão e o servo foi bem acolhido junto deles.
Mónica Aleixo, in Boletim Voz Jovem, Junho 2011.
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