Na reflexão de ontem, uma das referências foi a nobreza do Centurião que vai ao encontro de Jesus, enviando emissários, e a nobreza de Santa Eufémia.
O Centurião, sendo chefe de cem soldados, humildemente intercede junto de Jesus por um seu criado. O lugar que ocupa não o inibe de ser um homem bom, um homem de fé. Santa Eufémia, pertence à nobreza, situação que lhe dava privilégios que podiam libertá-la da tortura e da morte. Ainda assim a nobreza de Santa Eufémia assenta na verdade, na fé, no amor a Jesus Cristo.
Hoje, meditando no Evangelho (Lc 7, 11-17), contemplamos a compaixão de Jesus para com a viúva de Naim cujo filho único vai a sepultar. Jesus usa do seu poder em favor daquela mulher. Sublinhe-se, uma vez mais, que Jesus não usa os seus talentos em benefício próprio. Quando chegar a hora ele será preso, maltratado e morto. Por ora Ele mostra-Se como Senhor da Vida e da Morte.
Santa Eufémia não teme a tortura e a morte. O seu redentor é Jesus Cristo, só Ele é a Ressurreição e a Vida. Podem tirar a vida biológica, mas não a VIDA que nela germina como dádiva e como compromisso até à eternidade. Eufémia não cessa de incentivar os outros cristãos para que não cedam e intercede por eles, para que seja sacrificada em sua vez. E, por outro lado, a fé inabalável que a morte não é o fim mas a oportunidade de se encontrar face a face com Jesus Cristo.
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