«O coração inquieto é o coração que, em última análise, não se satisfaz com nada menos do que Deus, e é precisamente assim que se torna um coração que ama. O nosso coração vive inquieto por Deus, e não pode ser de outro modo, embora hoje se procure, com "narcóticos" muito eficazes, libertar o homem desta inquietação. Mas não somos só nós, seres humanos, que vivemos inquietos relativamente a Deus. Também o coração de Deus vive inquieto relativamente ao homem. Deus espera-nos. Anda à nossa procura. Também Ele não descansa enquanto não nos tiver encontrado. O coração de Deus vive inquieto e foi por isso que Se pôs a caminho até junto de nós - até Belém, até ao Calvário, de Jerusalém até à Galileia e aos confins do muno. Deus vive inquieto connosco, anda à procura de pessoas que se deixam contagiar por esta sua inquietação, pela sua paixão por nós; pessoas que vivem a busca que habita no seu coração e, ao mesmo tempo, se deixam tocar nos coração pela busca de Deus a nossa respeito»
Bento XVI, Aprender a Acreditar.
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